A VEZ DOS CABOQUINHOS
Estou farto de ser representando por
paulista, paraense, cearense, catarinense e potiguar – chegou a hora de mudar!
A hora e a vez será dos caboquinhos do nosso Amazonas! Todos são brasileiros,
mas, estou “até o tucupi” de pára-quedista que aporta por aqui com “uma mão
atrás da outra”, faz carreira política na escola da roubalheira, fica rico e
chega a ser Governador e Senador!
NÃO CONFUNDIR
Eu estava sentado aguardando a minha vez
numa fila, quando se sentou ao meu lado uma jovem aparentando os seus trinta e
poucos anos, dei uma olhada no seu estado físico e, disse-lhe que a fila
preferencial ficava ao lado. Ela falou que estava na fila certa. Que mancada,
meu! Acho que as mulheres gordinhas, não gostam nem um pouco de serem
confundidas com grávidas!
PALMADADINHA NÃO FAZ MAL!
Cara, quando era curumim nunca ouvi falar ou
peguei uma "palmada" dos meus pais, mas, levei muita surra, peia,
palmatória, cinturãozada, sapatada, chinelada e tudo os mais por parte deles.
Se naqueles tempos, tivesse lei contra isso, acho que eles teriam pegado prisão
perpétua! Uma palmadinha não faz mal!
PÃO FRANCÊS E AMAZONÊS
Hoje, inaugurou mais uma padaria aqui no meu bairro.
Chegando lá, perguntei ao proprietário:
- Tem pão francês?
Ele respondeu:
-
Não, somente pão amazonês!
– É esse que eu quero! – respondi, sorrindo.
Na realidade, o pão francês é brasileiro! Pois é, segundo os
historiadores, os burgueses do inicio século XX adotaram a cultura francesa da
“Belle Époque”. As padarias foram obrigadas a imitar um pãozinho francês que
era alongado com o miolo muito branco e uma crosta dourada. O nosso pão não
chegou nem perto do consumido na Franca, porém, fez o maior sucesso e ficou
conhecido como “Pão Francês” e em outros países como “Pão Brasileiro” e, em
Manaus, na New City, como “Pão Amazonês”!
HAJA FULEIRAGEM - FAZ CINCO ANOS
O Deputado Estadual Wanderley Dallas (PMDB) apresentou um
projeto para votação na ALE-AM, reconhecendo as festas do Peão Boiadeiro e do
Tucunaré, como patrimônio cultural e imaterial para o Amazonas.
Ai começou a fuleiragem. Os deputados falaram o seguinte:
-Parintins, por exemplo, não pode ser incluído nisso, porque
lá temos boi e bodó
- Vou apresentar o projeto tutti-frutti.
– Tem um colega aqui que apresentou um projeto da festa do
repolho, do maxixe e do quiabo.
O autor do projeto, muito puto da vida, deu o troco:
- Muitas pessoas vêm aqui para fazer gracinha, mas são esses
mesmos que depois vão para o interior pedir votos do caboclo.
Na Comissão de Mudanças Climáticas do Senado Federal, o
Senador Ronaldo Caiado (DEM), estava bravo com o processo de venda da CELG
(Centrais Elétricas de Goiás) e começou a questionar o Ministro das Minas
Energias, o paraense Eduardo Braga. Este falou:
- Vossa Excelência é um desequilibrado.
O outro deu o troco:
- Bandido! Safado!
O Dudu:
- Respeite-me! Vossa Excelência é que é bandido e safado!
Caiado:
- Se ele quiser se retratar do desequilibrado, vou me
retratar do restante.
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO
Na Zona Leste, um cara escreveu no muro, o seguinte:
“Aumento de 38,8% na tarifa da energia elétrica é um roubo.
Sendo assim, vou fazer um “gato” lá em casa, pois roubar de quem está roubando
a agente não é crime”.
MAGAIVER X JOÃO CANA BRAVA
Eu tinha dois amigos que moraram na Rua Tapajós (eles já se
foram para o andar de cima), o Mcgyver (Magaiver) e o João Cana Brava. Eles
gostavam de uma pinga "veludo no gogó".
Certa vez, tomaram todas e resolveram ir até o Cemitério São
João Batista, para limpar a sepultura do pai do Magaiver, pois estava próximo
ao Dia dos Finados.
Tiraram todo o mato, tamparam um formigueiro, pitaram,
refizeram um banquinho e tudo o mais.
Ai o Magaiver começou a chorar alto, foi quando apareceu uma
senhora e perguntou:
- Por que você está chorando?
- Pelo meu pai que está ai enterrado!
- Teu pai? Essa ai é a sepultura do meu marido, era um negão
de dois metros de comprimento, enquanto você é um baixinho, branco e dos olhos
azuis!
Um olhou para o outro e falaram:
- Erramos de sepultura!
O que estava chorando, disse:
- Vamos procurar a certa e começar tudo de novo!
O outro:
- E se a gente errar novamente? Tu és leso, abestalhado!
Vamos tomar outra que é bem melhor!
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