A atriz Regina Duarte participou de dezenas de novelas, filmes e peças teatrais, ficou conhecida como a Namoradinha do Brasil" em decorrência da sua participação na telenovela "Minha Doce Namorada", em 1971.
Realmente, naquela época considerávamos a nossa namorada. Era uma típica mulher brasileira, bonita, com um olhar angelical e vencedora das agruras da vida.
Teve uma participação marcante nas novelas Irmãos Coragem, Selva de Pedra, Roque Santeiro, Sétimo Sentido, Vale Tudo, O Astro, Rainha da Sucata e muitas outras.
Algumas pessoas achavam que ela era filha do consagrado ator Lima Duarte, nada a ver, pois o seu pai era uma militar cearense e a sua mãe uma gaucha. O seu nome completo é Regina Blois Duarte.
Na altura dos seus 73 anos já estava esquecida do seu grande público quando entrou em cena mais uma vez. Foi chamada para comandar a Secretária da Cultura do governo Bolsonaro.
Deixou para trás um salário de 120 mil reais na Globo, seus amigos e o teatro, para entrar num covil de cobras em Brasília. Esse papel foi o seu grande erro.
Foi curta a sua participação, apenas dois meses e meio, o suficiente para surtar, minimizar a tortura e ser fritada e queimada dentro do próprio governo.
Por sua declarações foi mal interpretada pelos próprios colegas artistas. Entrou numa novela de quinta categoria, numa barca furada, onde quase joga por terra toda a sua trajetória artística conseguida ao longo de décadas.
Após sair do governo voltou a cidade de São Paulo, para comandar a Cinemateca, um órgão que guarda a memória cinematográfica nacional. Um prêmio de consolo do governo federal.
Foi até bom ter pulado fora do barco, pois em pouco tempo iria mudar de namoradinha para odiadinha do Brasil.
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