domingo, 29 de setembro de 2013

É POR ESSAS E POR OUTRAS QUE O MEU VOTO SERÁ NULO EM 2014




Uma das promessas da Presidenta Dilma, em Manaus, foi estender os benefícios da Zona Franca de Manaus para a Região Metropolitana de Manaus (Iranduba, Novo Airão, Careiro de Várzea, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Manacapuru), o projeto está bastante tempo engavetado no Congresso Nacional e, por um “cochilo” da bancada do Amazonas, o Dep. Federal João Magalhães (PMDB-MG) deu parecer contrário ao PL no. 2.633/2011, depois da mancada, os nossos parlamentares entraram com um recurso junto à Mesa Diretora para que o Plenário da Câmara reveja a decisão. Pois é, dormiram, novamente, no ponto.

A PEC da música (no. 123/2011) foi aprovada no Senado, contando com o apoio de toda a região Norte (exceção do Amazonas, é claro!) – esta votação prejudica as indústrias do PIM e beneficiam as de São Paulo e do Rio de Janeiro – os senadores dos Estados do Norte, mesmo tendo os benefícios da SUFRAMA, foram contra o nosso Estado. Sabe por quê? Grana! Isso mesmo, toda a arrecadação da SUFRAMA está contingenciada, ou seja, vai para a União e não pode ser investida nos Estados. Quando esta autarquia tinha poder, todos os governadores e Senadores ficavam babando pela grana e votavam sempre a favor do nosso modelo de desenvolvimento.

O Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, comprou uma mansão por dois milhões de reais, porém, ela vale três milhões (presume-se que um milhão foi pago por baixo dos panos) – ele deu uma boa entrada e financiou o restante (será que no "MInha Casa, Minha Vida?). Está sendo investigado pelo MPF por não ter renda adequada a essa patrimônio.

O Subsecretário de Educação do Município de Manaus, o Deuzamir, declarou que existe um esquema nos alugueis de prédios escolares (vinte e nove milhões de reais), foi uma declaração para o bem das finanças do nosso município, mas, foi exonerado. Existe uma CPI em formação na CMM para investigar tudo isso - não sei vai passar, pois a maioria é a favor do que o Prefeito quer e do que é determinado. 

O fundo de aposentadoria dos servidores municipais foi manipulado na administração do Sr. Amazonino Mendes – as aplicações financeiras provocaram prejuízos de cinqüenta e cinco milhões de reais.

O vice-governador, o José Melo, justificou a sua saída do PMDB por justa causa: “O PMDB é uma dinastia, fazem parte do partido no Amazonas a esposa, filha, sobrinhos e fiéis amigos do Senador Eduardo Braga. Ele decide as candidaturas, todos estão sob o seu domínio. Ele me tratou com a arrogância que lhe é peculiar”. E agora, Melo?

O Desembargador Sabino Marques sugeriu que a Arena da Amazônia sirva de centro de triagem de detentos. Sabe por quê? Presos não dão voto, isso mesmo, o governo prefere construir obras de milhões e milhões de reais do que investir em presídios decentes.

O Deputado cassado Antônio Cordeiro, foi condenado a 36 anos de prisão – segundo o seu primo, o Altamir Barroso Cordeiro “Ele foi usado pelos políticos, não de forma ingênua, mas foi usado e, quando percebeu, estava só. Quero que ele viva para contar a história. Existem, verdades para serem ditas. É muita culpa para uma pessoa só”. Um amigo do Cordeirinho deu a seguinte declaração: “O ex-deputado pagou um preço alto por causa da personalidade, vivia muito bem, mas sempre foi uma pessoa muita extrovertida, falante, e apresentava ter muito mais do que tinha, isso foi um erro grave na vida dele – hoje, vive uma vida franciscana”. Para quem não sabe, foi 500 milhões o valor das licitações fraudadas pelos envolvidos na Operação Albatroz da PF. Muitos ricaços que estão ai numa boa, rindo da nossa cara - comeram muita grana e estão soltos. O Cordeirinho serviu de bode expiatório!

Fonte: Jornal "A Crítica"

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

PAULO MAMULENGO, O VENTRÍLOQUO DE PARICATUBA

Ventríloquo é aquela pessoa que treina a sua voz, manipulando-a, dando fala a um boneco, sem mexer a boca, havendo um diálogo entre o artista e a peça inanimada – o Paulo Mamulengo é um deles, criou e manipula o boneco “Negão”, fazendo a festa da petizada na Vila de Paricatuba (Iranduba) e nos bares de Manaus ,aprontando todas.

O Paulo de Tarso é natural de Capina Grande, na Paraíba, mas, faz muito tempo adotou a Vila de Paracatuba, em Iranduba, no Estado do Amazonas, como a sua terra para viver até a sua morte – ele é polivalente: bonequeiro (fez os bonecos da Banda da BICA, do Cinco Estrelas e da Malhação de Judas do Bar Cipriano), repentista (com um bandeiro não tem igual), poeta (escreveu um poema para o meu pai “A Gaveta do Luthier”), filósofo (formado na UFAM), líder comunitário, membro do grupo Mamulengo, ecologista e ventríloquo (criador do boneco Negão).

Foi escolhido por uma equipe de filmagem para o papel principal do filme “O Conde Stradelli”, um barão italiano que trocou toda a riqueza da sua terra natal, para viver na Amazônia, foi acometido da hanseníase, morreu pobre, sendo sepultado em Paricatuba – depois das filmagens, o Paulão ficou conhecido como o “Dom Paulo de Las Picas, o Conde de Paricatuba”, um título prá lá de nobiliárquico!

Pois bem, o Negão foi idealizado e parido na oficina do Paulão, na Praça da Ponta Branca – aprendendo desde cedo a falar somente putaria, um desbocado da melhor qualidade, querido e amado por muitos e, odiado por alguns, principalmente dos prefeitos e vereadores de Iranduba.

Certa vez, estive em Parituba, para prestigiar o relançamento do Instituto Afonso Pena (Presidente do Brasil que esteve por lá em 1906), foi um ideia de um dos filhos saudoso governador Gilberto Mestrinho – o Paulo e o Negão foram animar a festa nas ruínas de Paricatuba.

A época o prefeito de Iranduba era o Muniz – foi até o evento para puxar o saco do filho do ex-governador e, o Paulão aproveitou para largar o pau no alcaide.

Antes da autoridade chegar, o Paulo fez um show para a petizada de Paricatuba:

- Negão, dá um bom dia para a gurizada.
- Bom dia molecada! Escreveu não leu, o pau comeu!
- Negão, nada de palavrão, vamos respeitar! Vamos falar sobre coisa séria e que possa ser útil para a garotada.
- Na hora!
- Em quantas partes se dividem o corpo humano?
- Depende da porrada!
- Mas, negão, como se chama 24 em inglês?
- Twenty four.
- Muito bem! E em português?
- É viado mesmo!
- E 99 em japonês? Agora eu quero ver!
- kuazi xein!
- Negão, olha quem acaba de chegar!
- Quem é o filho de rapariga que está chegando atrasado?
- Deixe disso, Negão, o cara é o Muniz, o Prefeito da cidade.
- Aquele que rouba o dinheiro da merenda da escola das criancinhas de Paricatuba?
- Negão, deixe disso, o homem rouba, mas faz!
- Ele tá cheio de processo nas costas.
- Negão, assim você me ferra - sou merendeiro da escola e ele pode suspender o meu pagamento!
- Não tô nem ai!
- Negão, sou teu patrão, se eu ficar desempregado, estaremos na pior!
- Eu é que sou o teu padrão, sem o meu trabalho, não roda o chapéu, nem com nojo!
- É por falar em chapéu, vou passar agora, será que o prefeito vai dar uma nota de cemzinho?
- Esse miserável ai só dá grana para negas dele!

Pois bem, o prefeito saiu do local cuspindo fogo, depois, mandou suspender o pagamento do Paulo. O Paulão e o Negão aprontaram com outro prefeito, o Nonato - teve que fazer greve de fome juntamente com o Negão, na Praça dos Poderes, em Iranduba, para poder receber os seus últimos seis salários.


O Paulão e o Negão já estão envelhecendo, mas, continuam aprontando, vez e outra se apresentam no Bar do Armando, no centro antigo de Manaus. È isso ai.

DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO: CADELA DAHA

 
 Eu e a minha cadela “Daha”, num ronco federal. A encontrei abandonada na ladeira da Rua Tapajós, centro de Manaus, ela deveria ter uns três meses, foi um belo presente para os meus filhos – Não sabemos qual a sua raça, algumas pessoas falavam que ela era de origem portuguesa, o “Cão D´Água Português”. Deu três crias, um dos seus filhotes foi o “Champanhe”, um cão que foi o xodó do casal Conceição e Afonso Toscano. Era a única fêmea do pedaço e os poodles faziam a festa, tivemos que fazer uma cirurgiã para não emprenhar mais, pois era muito doloroso doar ou vender os seus filhotes de tão bonitos que eram. Gostava de passear de carro, adorava uma janela e, aos domingos corria nas areias da “Prainha (Ponta Negra) e tomava banho no Rio Negro. Ela me adotou como o seu dono, por ter um faro impressionante, ela balançava o rabo quando eu ainda estava chegando a nossa casa e reconhecia o meu assobio de longe. Ficou conosco por onze anos, está enterrada numa área do Conjunto dos Jornalistas. É isso ai Daha. Valeu!


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

FOTOS PARA O BLOGDOROCHA


Muro de arrimo do Rodoway (Porto de Manaus) - Aqui tem história, pois a casa que aparece ao fundo foi onde foi instalado o Forte de São José da Barra, onde começou a cidade de Manaus e, por detrás desse muro deve ter muita coisa enterrada daquele tempo.

Aqui também é Brasil! Cidade Flutuante na orla do Cacau Pirêra - um distrito brasileiro pertencente ao município de Iranduba, localizado no estado do Amazonas. Sua população, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, era de 11 019 habitantes. Está situada a 2 quilômetros de Manaus, capital do estado.

Fotos: Rocha

sábado, 21 de setembro de 2013

BLOGDOROCHA: KÁTIA MARIA

BLOGDOROCHA: KÁTIA MARIA: A cantora amazonense Kátia Maria passou um ano se recuperando de um AVC – graças ao nosso bom Deus, ela não ficou com nenhuma sequela e...

RUA DO PEIXE





É o seguinte, dois pontos, existem algumas coisas engraçadas na cidade de Manaus. Olhe bem a fotografia, o local é uma rua que passa ao lado do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, na realidade, é uma passagem de nível, onde os automóveis que fazem descargas de mercadorias para um porto improvisado da “Manaus Moderna”.

Pois bem, o nível de descida do Rio Negro está muito lento, levando em consideração  os anos anteriores e, como os veículos ainda estão impedidos de circularem em decorrência da natureza, os vendedores de peixes puxam a sua canos abarrotadas de peixes, deixando-as estacionadas no asfalto. 

Já vi muitos barcos encalhadas ao lado Mercado Ver-o-Peso, na cidade de Belém, porém, naquela cidade o rio sofre a influência do mar, provocando a maré, na baixa, os barcos que comercializam produtos regionais, ficam totalmente no chão.

Quem não é de Manaus, deve achar aquilo tudo muito estranho, pois já devem ter visto muitas coisas engraçadas, mas, uma Rua de Peixes, onde não circulam carros, mas, canoas - somente na nossa cidade!  

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A CACHAÇA É NOSSA!


A cachaça é brasileira, o resto é aguardente – é isso mesmo, um produto genuinamente criado na terra Brasilis, obtido de cana e, o nome pode ter vindo de Portugal “cachaza”, ou seja, vinho de borra (inferior) ou de “cachaça, a porca, feminino de porco”, em decorrência dos porcos selvagens encontrados no Nordeste (os caititus) terem a carne muito dura e, a cachaça era usada para amolecê-la – a aguardente (água de fogo) já era conhecida pelos antigos egípcios, gregos e alquimistas, mas, eram obtidas de diversas frutas, sendo na China e no Japão feitas de arroz (Saquê), porém, foram os árabes que descobriram os equipamentos de destilação, assimilados pelos portugueses, onde produziam a “bagaceira”, obtidas do bagaço da uva.

Segundo os historiadores, quem descobriu a cachaça foram os paulistas e, o nome era dado a primeira espuma do caldo de cana (era descartado e dados aos animais), a segunda era consumida pelos escravos, depois, passou pelo processo de destilação e, era  adquirida por pessoas de baixa renda.

A cachaça possui uma grande importância cultural, social e econômica para o nosso país, pois está relacionada ao início de colonização do Brasil, a atividade açucareira e a implantação de estabelecimentos cachaceiros.

Os engenhos produtores de açúcar e os alambiques de cachaça eram conhecidos como “casa de cozer méis” – daí a gíria “vou tomar, hoje, bastante mé”.

Com o aparecimento de ouro em Minas Gerais, se dirigem para lá pessoas de todos os cantos do país e, construíram cidades sobre as montanhas frias da Serra do Espinhaço, entrando a cachaça para amenizar a temperatura – isso incomodou a Corte e, proíbe a sua produção, alegando que o seu consumo prejudica a retirada de ouro, sem resultados, resolveram taxar, sendo um tributo que mais contribuíram para a reconstrução de Lisboa, destruída no grande terremoto de 1755 – além de ajudar na manutenção das faculdades da Corte.

Com o passar do tempo, a cachaça cai no gosto de todos, sendo consumida em banquetes palacianos, era misturado com o gengibre e outros ingredientes, utilizados nas festas religiosas portuguesas – era o famoso quentão.

Com o reconhecimento internacional da nossa caipirinha, contribuiu de fato para acabar de vez com o alto índice de rejeição dos próprios brasileiros a nossa cachaça, tornando-se sinônimo de bebida chique e requintada.

Na Manaus de décadas passadas, a cachaça tinha o seu valor, a preferida pelos “biriteiros” era a Cocal, fabricada no Estado do Pará, ele vinha em garrafas protegidas por palhas de palmeiras, depois, entrou em ação a Tatuzinho, Pitú, Velho Barreiro, Cachaça 51, Cachaça 61, Ypióca, Caninha da Roça e a popular Corote – todas industrializadas.

A cachaça recebeu os mais diversos apelidos: abençoada, abrideira, água que passarinho não bebe, amnésia, birita, conhaque brasileiro, da boa, danada, divina, espevitada, espírito, fava de cheiro, fia do sinhô de engenho, gasolina de garrafa, geribita, imaculada, januária, lambida, levanta velho, lisa, malta, mandureba, Maria branca, mé, néctar dos deuses, paratí, pitú, preciosa, queima goela, refrigério da philosophia, rum brasileiro, salinas, semente de arenga, suor de alambique, terebintina, tinguaça, uca, uma que matou o guarda, vinho de cana, vocação e por ai vai - seus sinônimos passam de 2.000!

Alguns gozadores de plantão dizem que o município amazonense de Humaitá (no Rio Madeira, próximo a Porto Velho/RO), foi assim chamado em decorrência da cachaça: um dos primeiros habitantes abriu um boteco de palha e, os forasteiros que chegavam, pediam logo a primeira marvada, depois, a segunda: - Uma, mai, tá? Para Humaitá foi um pulo!

Sobre a cachaça, o portal G1 de Minas Gerais, preparou os 10 Mitos, vamos lá:

Cachaça, pinga e aguardente são a mesma bebida - Mentira. Pinga e cachaça são a mesma bebida. Pinga é a cachaça artesanal. Cachaça é o destilado do caldo da cana-de-açúcar, de 38% a 48% de teor alcoólico, e pode ser industrial.  De 49% a 54% é aguardente.
Cachaça com mel faz bem no combate à gripe - Meia verdade. A caipirinha era uma espécie de remédio caseiro usado no século XIX. Cachaça com mel pode aumentar o metabolismo e ajudar na cura da gripe
A cachaça pode ser produzida a partir de qualquer fruta - Mentira. A cachaça só pode ser produzida da garapa da cana-de-açúcar. O resto é aguardente, que pode ser feita de qualquer fruta.
A cachaça teve origem em Minas Gerais - Mentira. A cachaça foi criada no século XVI, em 1534, em São Vicente, no estado de São Paulo.
A cachaça de boa qualidade deve ser bebida em pequenos goles - Verdade. Deve ser bebida homeopaticamente, em pequenos goles. Ela deve descansar no ‘chão da boca’ para que todos os gases voláteis sejam sentidos pelo paladar.
Uma dose de cachaça abre o apetite - Verdade. O álcool e o gosto da cana, normalmente, abrem o apetite. É o contrário de quem gosta de beber cerveja: perde o apetite.
Existem cachaças que são boas demais para fazer caipirinha - Mentira. Quanto melhor a cachaça, melhor a caipirinha.
A cachaça nasceu dentro de uma senzala - Mentira. A bebida foi criada nos engenhos de açúcar São Jorge, Santa Maria e São João dos Erasmos, em São Vicente (SP), em 1534. 
A cachaça combina com tira-gosto - Verdade. A cachaça harmoniza com salaminho, carnes bem fritas, assadas e frutos do mar. Cachaça não combina com massas, pães e biscoitos, por exemplo.
A cachaça deve ser bebida em copo de vidro - Verdade. Porque o vidro é um recipiente mais limpo, que não deixa resíduo. De preferência, beba a cachaça em copos mínimos, transparentes, para que a bebida seja apreciada antes da degustação.

Nos tempos atuais, as cachaças artesanais ficaram em evidência, elas possuem algumas características: o descanso ou maturação vai de três a seis meses, onde são eliminados o odor forte - durante o envelhecimento pode ocorrer a interação entre a bebida e a madeira da qual é feita o recipiente - alteração da cor e aromas agradáveis.

Sobre a cachaça:
1.   Possui a sua denominação por lei: De acordo com o Decreto nº 4.851, de 2003, o artigo 92 diz o seguinte sobre a cachaça: Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de trinta e oito a quarenta e oito por cento em volume, a vinte graus Celsius (°C), obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até seis gramas por litro, expressos em sacarose;
2.   Dia Nacional da Cachaça - Em junho de 2009, no 12º Expocachaça, o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) oficializou o dia 13 de Setembro como o Dia Nacional da Cachaça. Posteriormente, no mesmo ano, a data foi oficializada pela lei 5.428/2009;
3.   Degustação - Degustação é uma avaliação que se faz da cachaça para estipular se ela é boa ou ruim. Consiste em exame visual da cachaça na garrafa e no copo, seguido do exame olfativo e depois pelo gustativo da bebida;
4.   Exame da garrafaa garrafa deve apresentar rótulo contendo dados sobre o produtor, graduação alcoólica, selo de produção e data do envasamento. Ela deve ser agitada levemente para que seja observada a formação de colar (círculo de pequenas bolhas) no gargalo.
5. Exame do copo - no copo o líquido deve apresentar limpidez, ou seja, ser transparente e sem partículas. Deve apresentar brilho vivo e não opaco. O brilho pode ser brilhante, límpido, velado, opaco ou turvo. A cor pode ser amarela, dourada, âmbar ou branca, quando a cachaça não é envelhecida ou o é em tonéis que não alteram a coloração da bebida.

Uma das empresas que mais investiu na “branquinha” é a Cachaçaria e Empório do Dedé, possuindo várias filiais, inclusive nos principais shopping da cidade – possuem mais mil e quinhentos rótulos de cachaça, com destaque para a Anísio Santiago (envelhecida oito anos em bálsamo, ao preço de R$ 300,00 a garrafa), Germana (envelhecida por dois anos e armazenada em barril de carvalho), Canarina, Vale Verde e Seleta. A novidade é uma cachaça feita no Pará, obtida a folha do jambu (utilizado no tacacá), a dose é servida com a folha e um camarão.

O Bar Caldeira, situado no centro antigo de Manaus, o seu proprietário, o Carbajal Gomes, está investimento na aquisição de vários rótulos de cachaça artesanal, todas vindas de Minas Gerais – vende também uma cachacinha armazenada em um pequeno barril, ao preço de R$ 3,00 uma dose – o bar é pequeno, mas, pensa em ampliar os seus negócios no futuro próximo.

É isso ai. Vai uma dose de cachaça brasileira, ai?




Fontes:
Wikipédia

Caderno Elenco do jornal Amazonas Em Tempo

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

BLOGDOROCHA: A HISTÓRIA DO FUTEBOL AMAZONENSE

BLOGDOROCHA: A HISTÓRIA DO FUTEBOL AMAZONENSE: Segundo os historiadores, o futebol amazonense teve início no final do século dezenove, era jogado basicamente pelos ingleses, depois, foi d...

domingo, 15 de setembro de 2013

PASSEIO AO LAGO JANAUARI NO JUMBO DA SELVATUR


Na minha juventude, tive o privilégio de conhecer o Lago Januari, onde existia um espetacular complexo turístico de selva, pertencente a empresa Selva Turismo Ltda. - SELVATUR, conhecido como “Januarilândia” - o significado da palavra Janauari tem origem indígena e foi composta a partir das palavras Jauari (árvore da região) e Jauaná (tribo indígena) - fui uma vez à noite e outras tantas durante o dia, sempre nos finais de semana, a ida e volta era feita no barco JUMBO – o local é composto de uma área de 9 mil hectares de matas de terra firme, várzeas e igapós (floresta inundada), no rio Negro a uma hora de barco de Manaus.


O barco tinha capacidade para 500 pessoas, tipo catamarã (com dois cascos)  - a procura era tão grande que, tinha saídas diárias as 08:00 e 11:00 da manhã – era dotado de todo o conforto possível, com bar, fonia, música ambiente e guia bilíngue  com um preço um pouco salgado para os pobres mortais, na época, ficava na faixa de Cz$ 130,00 (cento e trinta cruzados), incluso a alimentação.

Na viagem, o barco parava no Encontro das Águas, um local mágico e, no lago, os turistas passeavam de barcos pequenos (motor de popa) pelos igapós e visitava as nossas maravilhosas Vitórias Régias – o almoço sempre era servido em um flutuante, com um cardápio regional da melhor qualidade.

Nas sextas e sábados, o barco saía às oito da noite, com direito a jantar e boate, ao preço de Cr$ 40,00 (quarenta cruzados) por pessoa – esses preços são da época da inauguração do complexo - os casais enamorados e os jovens de classe média alta gostavam de ir em peso todos os finais de semana.

Existia também a disponibilização para o pernoite, com alojamento no flutuante, onde existiam 26 apartamentos duplos, com ar condicionado, banheiro privativo, tudo acarpetado, além de piscina natural (com tela de proteção) e restaurante, ao preço de Cr$ 125,00 (cento e vinte e cinco cruzados) por pessoa - o primeiro hotel de selva (flutuante) da Amazônia.

A administração da firma SELVATUR ficava no Hotel Amazonas, pois os donos eram os mesmos, tinha também uma filial na Rua Guilherme Moreira.

Atualmente, o Hotel Amazonas está com as suas portas fechadas, deu lugar a um condomínio de apartamentos e lojas comerciais; as antigas lojas da SELVATUR não existem mais, pois os donos entraram em falência, levando para o fundo do Rio Negro também o navio JUMBO.



Restou somente o Parque Ecológico do Lago Januari, onde várias empresas de turismo continuam operando, com passeios fluviais diários, saídas pela manhã e regresso no final da tarde - geralmente, as agências faz pacotes que incluem almoço regional em restaurante típico, visita ao Encontro das Águas e um tour de canoas pelos lagos e riachos da região – tudo como era antigamente, no entanto, sinto saudades dos antigos passeios no Lago Januari no JUMBO da SELVATUR. É isso ai.

Fotos:
Em preto e branco (Manaus Magazine);
Colorida: Rocha, Eveline e Lucimar (Enfermeiras da primeira turma da Fundação SESP, depois encorporada a UFAM).

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

12 DE SETEMBRO DE 1974





Hoje, 12 de Setembro de 1974, o nosso poetinha está chegando a Manaus, pegará um avião no aeroporto do Galeão, no bonito Rio de Janeiro, vai ficar hospedado no Hotel Amazonas, depois, tomará alguns whiskyzinhos para descontrair, passeará de barco no nosso belo Rio Negro, conhecerá o Encontro das Águas e saboreará um “Tambaqui na Brasa”, procurará uma caboquinha para namorar numa rede gostosa e, no dia seguinte, 13 de Setembro de 1973, visitará a cidade, vai conhecer o Teatro Amazonas e a Praça de São Sebastião e, irá parar no bar mais tradicional de Manaus, o Bar Caldeira, se reunirá com os políticos, empresários, estudantes, poetas, jornalistas, comerciários, enfim, os boêmios da nossa cidade sorriso – ele deixará para a posterioridade um bilhete “Declaro, proclamo e assino que nesta sexta-feira, 13 de mês de Setembro de 1974 estive no “Caldeira”, na boa e carinhosa companhia dos maiores boêmios de Manaus. E adorei. Vinicius de Moraes, 13.9.74”. Depois de longos anos, o Bar Caldeira irá reverenciá-lo, será colocando uma grande fotografia no interior do bar, ficará conhecido como “O Bar do Vinícius de Moraes em Manaus” e, em todos os anos, nessa data, será feita uma grande festa em homenagem ao visitante mais ilustre, ficando o seu nome registrado na calçada da fama, juntamente com o Jairzinho, Silvio Caldas e Jamelão. E assim será!

BLOGDOROCHA: O ANIVERSÁRIO DOS DEZOITO ANOS DO ZÉ MUNDÃO

BLOGDOROCHA: O ANIVERSÁRIO DOS DEZOITO ANOS DO ZÉ MUNDÃO:     O Zé estava revirando o seu velho baú, parou para dar uma olhada numa velha foto tirada com uma máquina descartável “Love”, era a festa ...

terça-feira, 10 de setembro de 2013

UM PÔR DE SOL EM MANAUS


Fotografia tirada há poucos minutos atrás, mais um pôr do Sol, mais um dia que se vai, a cada dia ficamos mais velhos - é a vida! Lembrei daquela frase latina que está no Relógio Municipal de Manaus: Vulnerant omnes, ultima necat (Todas ferem, a última mata) – alusiva às horas, significando que a cada hora fere a nossa vida até que a derradeira a roube. Foto: Rocha

OS BANGALÔS DOS DESPACHANTES ADUANEIROS DE MANAUS

Décadas passadas, existia em Manaus, uma classe forte de prestadores de serviços, conhecidos como Despachantes Aduaneiros, eles executavam as liberações de mercadorias nacionais, denominado de cabotagem e, estrangeiras (importação), junto a Alfândega de Manaus (Aduana) – era um grupo restrito, apesar de terem passando em concurso público, tocados por familiares, que fatura muito alto e, desfrutavam de todas as benesses que o dinheiro podia oferecer, tanto que construiu um conjunto de casas (bangalôs) na Avenida Constantino Nery, próximo a entrada do bairro de São Jorge, era conhecida como “A Vila dos Despachantes”.

Como sabemos, o termo bangalô significa “bengali” (casa no estilo de Bengala [Índia]), designa um tipo de casa de somente um andar, com uma varanda, em oposição às casas de apartamentos – ficou muito popular entre os norte-americanos, porém, com todo o requinte - dando um símbolo de status para os seus moradores.

O local escolhido tomava toda uma quadra da Avenida Constantino Nery (conhecida até meados da década de 70 como Avenida João Coelho), entre o início da Avenida São Jorge (Drogaria Nazaré) e Travessa Arthur Bernardes (Posto de gasolina), um local privilegiado do Bairro de São Geraldo.

Na realidade, eles imitaram as casas construídas nas proximidades da Ponte Presidente Dutra (Estrada do São Raimundo, atual Avenida Kako Caminha), pois eram amplas e confortáveis e era um orgulho para os moradores daquele bairro.

Os Despachantes Aduaneiros formaram uma associação denominada “Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Despachantes do Estado do Amazonas”, tinha a seguinte diretoria: Presidente: Ícaro de Carvalho – 1º Secretário: Geraldo Dantas – 2º Secretário: Thomaz Amazonino Aguiar – Tesoureiro: Carlos Gonçalves Filho.

A Associação possuía recursos próprios para tal empreitada e, financiou a construção, com a cobrança de prestações mensais com módicos juros, num prazo de 10 (dez) anos.


Na foto antiga (acima), aparece a casa do presidente da C.P.A.D.E.A, o despachante Ícaro de Carvalho, fora construída pela Construtora Antônio Goios & Cia.


Na outra foto (acima) aparece a do despachante Edílio R. Farias, construída também pela mesma construtora acima citada.


Na terceira fotografia, temos o bangalô do despachante Carlos Gonçalves.

Conheci na década de oitenta o interior do bangalô que pertencia ao despachante Diniz.

Em 1992, houve, por parte da Receita Federal, a regulamentação da profissão de Despachante Aduaneiro, na qual bastava um profissional passar dois anos como Ajudante para requerer o título de Despachante, além de permitir as empresas fazerem o seu próprio Despacho Aduaneiro, surgindo também várias Comissárias de Despachos, isso enfraqueceu a categoria e o poderio econômico de um seleto grupo, dessa forma, a Vila dos Despachantes entrou em declínio e, muitos deles venderam ou alugaram os seus imóveis, indo morar em outros lugares da cidade.

Com a duplicação da Avenida Constantino Nery, em 2004, ocorrida na Administração Municipal do Alfredo Nascimento e terminada no mandato tampão do Luiz Alberto Carijó, os proprietários da Vila dos Despachantes foram indenizados – os tratores passaram por cima e destruíram tudo, colocando abaixo os bonitos bangalôs.


Hoje, quem passa pelo local, ver apenas um matagal, onde se escondem marginais e usuários de drogas – o Prefeito Arthur Neto bem que poderia fazer benfeitorias no local, quem sabe um logradouro público - sugiro que faça a “Praça dos Despachantes Aduaneiros” ou a “Praça dos Bangalôs”, fica a dica. É isso ai.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

FOTOGRAFIAS





FOTOS:  LAMPIÃO DO LARGO DE SÃO SEBASTIÃO - OBRA DO ARTÍSTICA PLÁSTICO PALHETA - CURUMINS NA PRAÇA DE SÃO SEBASTIÃO.  ROCHA

PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHECK EM VISITA A MANAUS E NOVA OLINDA

Estamos em Setembro, o mês do meu aniversário, por sinal, nasci no mesmo dia e mês do presidente Juscelino – por algum tempo fui chamado por esse nome, mas, por ser filho de cearense, o meu pai me registrou como José, fazer o quê – para homenagear esse inesquecível mandatário maior do nosso país, pelo meu aniversário, pela Semana da Pátria e também pelo aniversário da minha pequena Duda (ela nasceu no dia da Independência do Brasil) -, faço essa postagem relatando um pouco sobre a presença dele em nossa cidade e em Nova Olinda.


No ano de 1956, o então Presidente da República, o Juscelino Kubitschek, fez uma memorável visita a Manaus e ao município de Nova Olinda - a empresa PETROBRÁS havia encontrado petróleo em Nova Olinda e, a presença do presidente foi para comemorar esse achado, bem como, presenciar o jorro do poço NO-1-AZ.


A cidade de Manaus vibrou com a presença do Presidente, chegando no dia 18 de abril de 1956 – ele foi recepcionado no Aeroporto de Ponta Pelada pelo Governador, autoridades civis e militares, representantes das classes conservadoras e do povo em geral. Passou revista as tropas do 27 BC e da Polícia Militar. Houve desfiles de tropas em continência do Presidente da República. Ele veio com uma comitiva de 35 pessoas e ficou alojado no Hotel Amazonas, onde houve uma recepção por parte dos escolares de Manaus, depois, desfilou em carro aberto entre as alas dos estudantes. Fez uma visita a Assembléia Legislativa e a Refinaria de Manaus.


A equipe de jornalistas do Amazonas, Pará e Rio de Janeiro, atendendo a programação do Coronel Janari Nunes, foram até o local no Navio “Lobo D´Almada, da frota da SNAPP. O presidente foi direto ao Rio Abacaxis, num avião da Força Aérea Brasileira - as obras foram todas paralisadas, para que os operários pudessem participar dos festejos. Retornou junto com os jornalistas no barco “Lobo D´Almada e, viajou de volta ao Rio de Janeiro no dia 20.


O presidente fez um eloquente discurso no Ideal Clube – “... a Amazônia é um grande tesouro que se acha encoberto, estando diante da terra enigmática à espera da energia humana que a subjugue, discipline e dela faça um fator de enriquecimento do país e da sua consolidação da independência econômica. No Palácio do Catete, sempre me vem ao espírito este mundo abandonado, que uns poucos heróis sustentam, sabe lá Deus com que esforço, com que sacrifício, com que tenacidade. É a lembrança do muito que há a fazer, de tudo o que é preciso construir para a configuração deste desmesurado território, me assalta a consciência, me fere e me inquieta. A Amazônia não pode ser apenas um tema literário, um assunto internacional, um paraíso de historias exóticas. A Amazônia é um problema de governo que deve ser colocado com grandeza e exatidão.  É mais do que um problema de governo, é na verdade um problema de consciência da nacionalidade. Que Deus permita que esta região se transforme e desenvolva. É o destino do Brasil e não apenas o vosso que o exige...”

Parabéns a todos! É isso ai.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e1961.
Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX. Foi o último político mineiro eleito para a presidência da república pelo voto direto, antes de Dilma Rousseff. Casado com Sarah Kubitschek, com quem teve a filha Márcia Kubitschek de Oliveira e adotaram a Maria Estela Kubitschek2 , foi o responsável pela construção de uma nova capital federal, Brasília, executando, assim, um antigo projeto, já previsto em três constituições brasileiras, da mudança da capital federal do Brasil para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país.
Durante todo o seu mandato como presidente da República (1956-1961), o Brasil viveu um período de notável desenvolvimento econômico e relativa estabilidade política. Com um estilo de governo inovador na política brasileira, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
Segundo seu adversário José Sarney, Juscelino foi o melhor presidente que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.3

No ano de 2001, Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito o "Brasileiro do Século" em uma eleição que foi publicada pela revista Isto É.