Eu e a minha cadela “Daha”, num ronco federal. A encontrei abandonada na ladeira da Rua Tapajós, centro de Manaus, ela deveria ter uns três meses, foi um belo presente para os meus filhos – Não sabemos qual a sua raça, algumas pessoas falavam que ela era de origem portuguesa, o “Cão D´Água Português”. Deu três crias, um dos seus filhotes foi o “Champanhe”, um cão que foi o xodó do casal Conceição e Afonso Toscano. Era a única fêmea do pedaço e os poodles faziam a festa, tivemos que fazer uma cirurgiã para não emprenhar mais, pois era muito doloroso doar ou vender os seus filhotes de tão bonitos que eram. Gostava de passear de carro, adorava uma janela e, aos domingos corria nas areias da “Prainha (Ponta Negra) e tomava banho no Rio Negro. Ela me adotou como o seu dono, por ter um faro impressionante, ela balançava o rabo quando eu ainda estava chegando a nossa casa e reconhecia o meu assobio de longe. Ficou conosco por onze anos, está enterrada numa área do Conjunto dos Jornalistas. É isso ai Daha. Valeu!
Nenhum comentário:
Postar um comentário