terça-feira, 23 de julho de 2019

CONSTRUÇÃO DE CALÇADAS PARA ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM ÁREAS CONSIDERADAS DE ATRAÇÃO TURÍSTICA



O Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), executa obras de mobilidade urbana em espaços públicos situados no Centro Histórico de Manaus, tendo como o objetivo proporcionar acessibilidade e inclusão social de pessoas com deficiência em áreas consideradas atração turística ou de interesse público, conforme acordo com o que preceitua a Lei n.º 13.146/15, a Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

Os serviços englobam adaptações das calçadas com a construção de rampas e de pisos apropriados e antiderrapantes para facilitar a locomoção de pessoas que precisam usar cadeiras de rodas e deficientes visuais.

As obras estão ocorrendo em áreas próximas a pontos turísticos de Manaus: Centro Cultural Palácio Rio Negro, Centro de Artes Chaminé, Museu Casa Eduardo Ribeiro, Palácio da Justiça e o Teatro Amazonas.

Percorri todos os lugares para ver os trabalhos feitos – a intenção foi das melhores possíveis, realmente, todas as calçadas ficaram niveladas, sem entraves de acesso aos pontos turísticos para os deficientes físicos, porem, pecou na qualidade do material.

Consta que o projeto foi aprovado pela Secretaria de Cultura (SEC) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com a fiscalização da Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA), para que a empresa que executa o projeto faça de acordo com a ABNT NBR 9050/2015.

Como em todas as obras públicas, o preço é elevado, apesar de ter passado por uma concorrência pública, utilizando material de péssima qualidade e pessoal sem qualificação.

Na obra da Rua Dez de Julho, entregue recentemente, o material está um pouco desnivelado, além de muitos deles já apresentam RACHADURAS! O trabalho da Avenida Sete de Setembro está inacabado – não sei se já receberam pelo serviço não realizado.

A intenção é das melhores, mas, daqui um ano os cadeirantes terão a maior dificuldade para andar, em decorrência dos ladrilhos serem de péssima qualidade.

É isso ai.

Fonte: Em Tempo

quinta-feira, 18 de julho de 2019

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sábado, 13 de julho de 2019

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

NADADOR PAULO RABELLO "PEIXE" - 50 ANOS DA PRIMEIRA TRAVESSIA DO RIO


Hoje, conversei com o meu amigo Paulo Rabello, o famoso nadador profissional conhecido no meio esportivo manauara, como "Peixe".

Ele possui um Mercadinho/Residência na ladeira da Rua Ferreira Pena.

Em novembro vindouro, completará 50 anos da Primeira Travessia do Rio Negro, foi em 1969, promovido pelo Atlético Rio Negro Clube.

Em 2016, o Paulo Rabello, fez uma declaração a impressa,  destacando a importância da prova e relembrou a época das braçadas no Rio Negro. “Eu tinha 20 anos quando participei da Almirante e hoje tenho 66 anos. Participei, ao todo, de 18 travessias e lembro que naquela época só havia a caixa d’água do Hotel Tropical para guiar e atualmente existe todo um aparato. Fico muito feliz pelo retorno desta competição, que faz parte da minha vida”

Chegou em primeiro lugar, possui a medalha e um certificado. 

Ainda teve mais um ano promovido pelo Rio Negro Clube, depois, a Marinha assumiu, com a Travessia Almirante Tamandaré.

O Paulinho é formado em Educação Física, pela antiga Universidade do Amazonas-UFAM, em 1983. Foi a terceira turma em se formar naquela instituição. 

Chegou a ser Presidente do Conselho Federal de Educação Física. 

Já atravessou o Rio Negro dezenove vezes, e está se preparando na Piscina do Olímpico Clube, para a 20ª competição, aos 68 anos de idade!

Tive acesso a um saco contendo umas trezentas medalhas e um álbum com dezenas de títulos, canudos e certificados de sua participação em competições. 

Segundo o Paulinho, como é conhecido pelos amigos, ele nasceu no Bairro do Céu, sendo o único nadador profissional do Amazonas que veio do céu!

Ele é contemporâneo dos meus amigos da família Sampaio, daquele bairro. 

Foi nadador de igarapé, quando entrou numa piscina para competir, foi graça para o atleta. Nadou com o Kako Caminha e o Botinho.

De todos os atletas que fizeram a atravessia, em 1969, restam poucos vivos. Ele quer reuni- los para uma grande festa. 

O conheci lá no ETBar, nas antigas sextas dançantes, em tempos passados. Ele era um tremendo "pé de valsa" sendo disputado a tapas pelas senhoras e senhoritas do pedaço!

O seu filho fez parte do time amazonense de Polo Aquático. 

Tem tanta história e títulos na natação que é digno de ser homenageando no Museu da Cidade. Irei escrever e mandar para a PMM.

Ele merece.

UM OLHAR SOBRE A NOSSA MANAUS - DETALHES DA PRAÇA DO CONGRESSO.


Tirei essa foto, recentemente, da Praça do Congresso, como é conhecida pelos manauaras. O Eduardo Ribeiro tentou construir o Palácio do Governo, onde é hoje o IEA, a praça seria o Jardim do Palácio.


Permaneceu um descampado por vários anos, e teve vários nomes, porém, o nome não oficial foi o que vingou Praça do Congresso, em decorrência de um congresso católico ocorrido em 1942, em Manaus.


Observem como tudo foi, milimetricamente, feito: a Praça divide-se ao meio, desde a Avenida Eduardo Ribeiro até o portão de entrada do IEA (onde seria o Palácio do Governo, iniciado pelo Pensador e destruído pelo seu sucessor).

A placa em homenagem ao Eduardo Ribeiro, um banco, um poste com luminárias, a placa sobre o Antônio Bittencourt, o mastro da Bandeira do Brasil, outro banco, o altar da Nossa Senhora da Conceição, a escadaria e o portão do IEA, tudo dividido ao meio.

Não aparecem na foto: a Avenida; uma peça da época em que Manaus tinha iluminação a gás (no início do século passado) e uma tampa do bueiro feito pelos ingleses, quando Manaus era grafado Manaós e o busto do Pensador - tudo colocado bem no meio, milimetricamente.

Antigamente, tudo era bem pensado, planejado e executado com esmero, permanecendo por mais de um século para as novas gerações admirar e usufruir.

Não sou maçom, mas, creio que essa praça contenha símbolos maçônicos - o governador Eduardo Ribeiro, segundo historiadores, era maçom, assim como muitos outros que contribuíram com o seu trabalho nos governos seguintes, para chegar ao desenho atual.

Temos que ter um olhar diferente para com a nossa cidade e registrar esses momentos.

É isso ai.