domingo, 31 de agosto de 2014

CIDADE DE COARI E FOTOGRAFIAS ANTIGAS

Coari é um município brasileiro, situado no Estado do Amazonas, com uma população estimada em oitenta mil pessoas, conhecida nacionalmente como “A Terra do Gás” – o seu nome foi dado em decorrência do Lago de Coari – de origem tupi “Coaya Cory”, significando o “Rio do Ouro”.

Foi elevada a categoria de Lugar, em 1759, com o nome de Alvelos, de origem portuguesa. Em 1854, por força da Lei no. 37, a sede muda para a foz do Lago de Coari. Em 1874, para condição de Vila e, em 1932, passando para Município.

O seu nome “Rio do Ouro” dado pelos povos indígenas, vingou nos dias atuais, pois foi encontrada uma imensidão de Petróleo, o “Ouro Preto”, com a Petrobrás instalando uma plataforma em Urucu, extraindo também o Gás, canalizado através do Gasoduto Coari-Manaus.

Fotos antigas: Foram publicadas em página inteira, no Jornal “A Tarde”, edição de 1942, pelo Alexandre Montoril (foi prefeito três vezes,  de 1932-1939 e 1960-1963), no período de intervenção da ditadura do Estado Novo.

                                                                    
                         Grupo Escolar Lopes Braga – 1936;  



                                              Ponte Dr. Álvaro Maia – 1938;



                                      Maternidade de Coari, em construção – 1940;

     

                                                        Obelisco – 1940;

     

                                            Trapiche do Porto – 1939;

     

                                                      Coreto da Música – 1937;



                                             Praça Presidente Vargas – 1942;


                                                Usina de Luz -1932;

        

     
                                                  Olaria – 1941.




sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O SONHO DE UM ARTISTA


Certa vez, conversando com a minha amiga Kátia Maria, no Bar Caldeira, centro antigo de Manaus – fui convidado pela “Rainha do Rádio Amazonense” para uma feijoada beneficente no Parque do Idoso, para angariar recursos financeiros para o tratamento de saúde do grande cantor Roberto Makassa – ela falou que estava louca para realizar um show especial, em homenagem ao artista, em decorrência de um sonho que ele ansiava realizar durante muitos anos: cantar no Teatro Amazonas!

A nossa Kátia foi à luta – procurou a Secretaria de Cultura do Amazonas, ao qual deu todo o apoio estrutural e liberação do nosso majestoso Teatro Amazonas. Depois, partiu na cara e na coragem, para conseguir patrocinadores para  o mega evento, tudo para satisfazer o seu colega profissão, na realização do seu grande sonho.

Para quem não conheceu o cantor Roberto Makassa, ele nasceu em Garanhuns, no agreste pernambucano, ficou famoso na década de 80, participou de vários programas de calouros, incluindo o “Clube do Bolinha”, na TV Bandeirantes – fez shows na Argentina, Venezuela, Colômbia, Paraguai, Europa e Japão - tornou-se um “amazonense de coração”, trouxe a família para Manaus, onde viveu por mais de trinta anos.

A Kátia Maria, começou a ficar reconhecida pelas autoridades ligadas à cultura do Amazonas, quando recebeu várias homenagens, como Rainha do Rádio e, em 2002 foi homenageada no espetáculo Mulheres do Brasil, realizado no Teatro da Instalação, com a participação das cantoras Lucilene Castro, Lucinha Cabral, Márcia Siqueira, Fátima Silva, Sinara Nery e Cristina de Oliveira - recebeu da Rádio Difusora do Amazonas o Microfone de Ouro, em comemoração aos 60 anos da referida rádio.

O DVD foi gravado no Teatro Amazonas, no dia 15 de Setembro de 2012, com o apoio do Governo do Estado do Amazonas, através da Secretária de Estado de Cultura (SEC) – com a produção e direção geral do músico Manoel Passos e, filmado e editado pela Preview Produções.

O nosso Roberto Makassa era diabético, ficou sem visão e, teve câncer de próstata, vindo a falecer em fevereiro de 2013 – não teve a oportunidade de ver o seu DVD “Sonho do Artista”, o seu último show, exatamente onde sonhava cantar, no Teatro Amazonas.

Em homenagem a guerreira Kátia Maria e ao nosso saudoso Roberto Makassa, estou assistindo, hoje, o DVD  “Sonho do Artista”. É isso ai.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

MANAUS 1942


Recentemente, fui até a Biblioteca Pública do Estado do Amazonas (BPA), para pesquisar em jornais antigos sobre as obras da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, que começaram em 1914 e tiveram o remate (conclusão) em 1942, porém, nada encontrei nesse ano a respeito daquele templo católico – tive a oportunidade de fazer uma leitura rápida do periódico “A Tarde”, edições de janeiro a dezembro, o que me permitiu ter uma vaga ideia como era a nossa Manaus em 1942.

Foi ano de muita turbulência, pois estávamos vivendo dois momentos marcantes:

Primeiro, com a implantação do Estado Novo (1937 – 1945), pelo governo ditatorial do presidente Getúlio Vargas, com o fechamento do Congresso Nacional, extinção dos partidos políticos, suspensão de eleições, proibição de greves e o fim do federalismo.

Segundo, estávamos em plena Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), com o Brasil rompendo com o Eixo (Alemanha, Japão e Itália), em decorrência das pressões por parte dos Estados Unidos da América, bem como, com o afundamento de navios brasileiros, supostamente praticados pelos submarinos alemães.

Os jornais, diariamente, comentavam sobre esses dois assuntos - mostrando a crueldade do Adolpho Hitler e de suas tropas alemãs e, por outro lado, endeusavam a figura do presidente Getúlio Vargas, o qual veio fazer uma visita a nossa cidade.

Como não havia eleições, os governadores eram nomeados pelo presidente, eles eram chamados de Interventores – o escolhido foi o Álvaro Botelho Maia (1893-1969), um político muito querido pela população, ele foi governador e interventor por duas vezes cada uma, sendo a última de 1937 a 1945.

O prefeito da nossa cidade era o Adhemar de Andrade Thury, ele governou de 1941 a 1942, em substituição ao irmão do interventor Álvaro Maia, o Antônio Botelho Maria (1936 até 1941).

As fotografias mostram o seguinte:


Abrigo Municipal, aparecendo um bonde e um guarda de trânsito e, ao fundo, uma belíssima praça (destruída) e a Booth Line (destruída também, deixaram somente a fachada);


Álvaro Botelho Maia, um politico que nasceu em Humaitá, no Sítio Goiabal - foi jornalista, servidor público, professor, poeta e escritor. Mesmo tendo galgado o ápice da carreira política em nosso Estado, ele morreu pobre, em 1969,  num apartamento do Hospital da Santa Casa de Misericórdia;


Bar e Restaurante Americano, um lugar sofisticado que ficava na esquina da Avenida Sete de Setembro com a Avenida Eduardo Ribeiro (atual C&A) – ele sempre é lembrado pelo pessoal da antiga;


Fábrica Rosas, ficava na Avenida Sete de Setembro e num prédio na Rua Henrique Martins – era voltada para o fabrico de bombons, torração e moagem de café, confeitaria, perfumes a base do pau rosa, bolachas e macarrão – pertencia ao mega empresário português Joaquim Gonçalves de Araújo;


Serviço de calçamento da Avenida Joaquim Nabuco, aparecendo ao fundo o Hospital Beneficente Portuguesa;


Prédio do Lyceu Industrial está localizado na Avenida Sete de Setembro - ficou conhecida como Escola Técnica Federal do Amazonas e, atualmente, chama-se Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM);


Palácio do Comércio, na Rua Marcílio Dias, ainda estava com os tapumes, servindo como sede da Associação Comercial do Amazonas.



Manaus 1942 - É isso ai.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SECOS & MOLHADOS

COISAS DA POLÍTICA - Bem cedinho da manhã, liguei o auto rádio, sintonizei uma emissora que só toca “flash-back”, tomei um susto, pois estava falando uma tal de Socorro, uma deputada que gosta de apresentar um programa de miséria na televisão - foi quando senti na pele que tinha voltado o “horário gratuito” dos políticos, tendo em vista as eleições gerais! Desliguei na hora e, esperei um tempo até passar aquela coisa feia. Depois de encarar por um tremendo engarrafamento, liguei novamente o rádio, estava falando um monte de baboseiras um tal de Miki, um vereador manjado que paga esse programa para sempre ser reeleito. Desliguei novamente! Quase que vomitei, pois o meu estomago não aguenta mais essas caras! Comprei três discos de MP3 com mais quinhentas músicas, acho que vai dar para escutá-las todinhas, até o término desse tal “horário político”!

Existe um candidato que possui como lema "experiência e renovação". Dizem por ai, não sei e, também não posso afirmar que, o referido cidadão é extremamente experiente em administrar os cofres públicos. O sujeito começou em 1983 na politica, na condição de vereador, depois, deputado estadual, federal, vice-prefeito, prefeito e governador por oito anos, no mesmo grupo que governa o nosso Estado faz anos, e ainda vem com essa de "renovação"! Valei-me minha Santa Genoveva!

A Justiça determinou o bloqueio de 138 mil (merreca para ele) das contas de um deputado, por improbidade – o esperto mantinha parentes em cargos comissionados, além de ter utilizado verbas públicas para compra de passagens aéreas sem comprovação de atendimento ao interesse público. Mesmo amparado pelo legal imoral,  sempre sai com essa em sua defesa:

- Fiz tudo como manda a Lei! 

É por essas e por outras que, sua família manda e desmanda em um tribunal e já comprou dois quarteirões de uma das principais avenidas de Manaus! Ele ainda está pedindo o seu voto para permanecer numa boa na ALEAM. Vota nele!

MUITA ÁGUA DE BEBER - Os jornais televisivos mostram, diariamente, as baixas reservas de água potável nas principais cidades brasileiras, um contraste com a Amazônia, onde existe muita e muita água. Estive na Praia da Ponta Negra, apreciando aquele mundão de águas, aquilo é apenas “um pingo” do oceano de “liquido precioso” que existe em nosso Estado do Amazonas. Futuramente, as cidades deixarão de construir “Oleodutos” e “Gasodutos”, para investirem maciçamente em “Aquedutos”, levando a água da Amazônia para o resto do nosso país. Pode escrever ai! Outra coisa, os pesquisadores descobriram um colossal aquífero (água subterrânea) na Amazônia! Ainda bem! Temos que agradecer todo dia ao nosso bondoso Deus por esse presente: muita água de beber!

Um cearense ao chegar a Manaus, vai até a Ponta Negra e, ao se deparar com aquela água toda, fica espantado e pergunta a um banhista:

- Quem é o dono desse “Açude”, macho?
O manauara responde:
- A proprietária é a “Mãe Natureza”, maninho!
O “cabeça chata” fica ainda mais assustado:
- Ela deve ser rica “pracaráio”!

A REDE DE DORMIR - Na minha adolescência, era comum entre a rapaziada de Manaus, o desejo de conhecer o Rio de Janeiro - quando alguém conseguia viajar pela primeira vez de avião, existia sempre aquela gozação: - Não adianta levar a rede, pois no avião não existe armador!
A nossa família era constituída pelo papai, mamãe, vovó, duas irmãs e três irmãos, com exceção dos meus pais, que utilizam a cama de casal, todos os outros usavam a rede de dormir, deixei de usá-la somente quando casei, após a separação, voltei para a minha querida rede de dormir!
Lembro, quando criança, os mais velhos falavam: – Além da mulher, a coisa melhor do mundo é a zoada da chuva no telhado de zinco, se embalar e coçar a frieira no punho da rede!
Tive um vizinho no Conjunto dos Jornalistas que, certo dia me revelou: – Ainda não deixei o hábito de usar a rede de dormir, mesmo após o casamento - ato a dita cuja bem cima da cama da mulher, desço somente para ir ao banheiro urinar ou dar uma “lamparinada” na velha, depois, subo para dormir!
Tenho um amigo morador da Vila de Paricatuba, município de Iranduba, possui um belo terreno no Lago de Paricá, inspirado pelos “Bumbódromos e Sambódromos” da vida, resolveu fazer um “Redódromo” – um barracão com duzentas redes enfileiradas, para servir de pousada para os turistas mochileiros - com a Ponte Manaus/Iranduba, a moda vai pegar!
O caboclo preguiçoso estava se embalando, quando uma grande cobra começa a deslizar pela rede, morrendo de medo, bota a boca no trombone: - Mãe, a senhora tem remédio para picada de cobra? A velha responde: - Tem não, meu filho, por quê? Ele responde naquela manha: - É que tem uma no punho da minha rede!- preferindo ser picado, ao sair da sua rede!
Um barco regional ao chegar ao seu destino, todos os passageiros saíram, ficou somente um dorminhoco, o comandante foi até ele e, começou a balançar a rede do caboclo: - Acorda, acorda, acorda! O cara meio sonolento deu um pulo e falou: - A corda é minha a rede eu não sei de quem é! O ladrão de rede se saiu muito bem! ´

É isso ai.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O ASSUNTO AGORA É POLÍTICA


Fui ao aniversário de uma amiga, ela pediu a uma rodada de convidados que, por favor, não falassem sobre política, mas, não teve jeito, o assunto esteve em pauta à noite toda.

Costumo fazer caminhadas no Centro de Convivência da Família da Cidade Nova – vez e outra, encontro um parceiro caminhando, o Marcelo da Petrobras, faço de tudo para desviar do assunto, mas, não tem jeito, damos dez voltas de dez minutos cada, falando direto sobre política partidária, politicalha, dança dos botos, causos políticos, etc.

Entro no carro, ligo o auto rádio, lá estão os políticos dando o seu recado – paro no semáforo, chega uma enxurrada de “cabos eleitorais”, com santinhos, adesivos e bandeirolas.

Chego a minha casa, ligo a televisão, quero assistir a um programa ou ao jornal, mas, lá estão eles novamente invadindo o meu quarto, a sala, a cozinha e até o banheiro.

Invadiram também os meus e-mail, whatsUp e Messeger, com mensagens duplicadas no meu Smartphone e Note.

Quando estou a fim de encontrar com os amigos, vou ao bar e, o assunto que rola é política. Tento evitar, mas, depois do segundo copo, entro no papo!

Na igreja, o padre fala para cobrar mais programas sociais dos políticos, votar naqueles que foram os melhores e, muito blábláblá! Ainda bem que não tem padre candidato ou tem? Sei lá, mas, pastor tem aos montes!

Abro os jornais, o assunto principal é a política de “cabo a rabo” - gosto somente de ler a agenda dos candidatos, para passar bem longe deles!

Resolvi não ir mais a aniversários, casamentos, formaturas e caminhadas - desliguei o rádio e a televisão, não leio mais jornais e mensagens de celular,  não vou ao bar, nem a igreja. Só de mau!

Fiquei em casa deitado, desligado do mundo, de repente, um “fio-de-uma-égua” resolveu colocar “no toco” o som de um “trio elétrico”, com a mensagem de um candidato falando que é o pai da Ponte Rio Negro, do PROSAMIM, daquilo e disso! Ainda bem que tenho um protetor auricular para não emprenhado pelo ouvido!

Resolvi viajar para o interior, na Vila de Paricatuba, para atar a minha rede e me embalar, ouvindo umas músicas de “flashback” nuns discos de vinil. Liguei para o Paulão e avisei que estava “até o tucupi” com as propagandas eleitores e tava partindo para passar uns dias por lá, ele respondeu:

- Rochinha, tem políticos aqui “dando na cara que nem papeira” – “os caras” vêm todo dia aqui tomar café e ainda tem a cara de pau de comer o meu jaraqui! O negócio deles é visitar as comunidades, procurar os pobres, fazer a cabeça do líder comunitário. Fica por ai mesmo, pois é bem melhor!

E agora José? Sem saber o que fazer, começo a escrever sobre política para o blog e o face, pois o assunto agora é política! Eu, hein!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

BLOGDOROCHA: A PAIXÃO PELA FOTOGRAFIA

BLOGDOROCHA: A PAIXÃO PELA FOTOGRAFIA: A fotografia tem um significado muito forte para mim, apesar de não gostar de ser fotografado, adora registrar tudo em minha volta, vir...

IEA - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO AMAZONAS


Ele é conhecido cariosamente pelos seus estudantes como IEA, constituindo-se num dos mais tradicionais colégios de Manaus - com 134 anos de existência, pois foi criado em 1880, quando o Brasil ainda era uma monarquia, e o Amazonas, uma província.

 A sua primeira sede foi na Praça D. Pedro II, mudando por várias vezes, chegando somente ao lugar atual (Rua Ramos Ferreira, 909, centro), em 1944, na administração do interventor Álvaro Maia (1893-1969).

O prédio do IEA, foi erguido sobre os escombros de um dos mais audaciosos projetos arquitetônicos do Governador Eduardo Ribeiro, projetado pelo engenheiro e arquiteto italiano Filinto Santoro (segundo o professor Rogel Samuel), para abrigar o Palácio do Governo, uma obra que se não fosse destruída pelo opositores do citado governador, seria mais imponente do que o próprio Teatro Amazonas - a Avenida Eduardo Ribeiro (Avenida do Palácio) passaria por debaixo dele, indo até o Boulevard Amazonas.

A denominação do Instituto de Educação do Amazonas (IEA), data de 03 de Outubro de 1965, no governo de Arthur César Ferreira Reis (amazonólogo – 1906-1996).

Foram cento e vinte anos formando professores para o nosso Estado e, por força de determinação legal do então Ministério da Educação e Cultura (MEC), instituiu o curso Normal Superior para o exercício do magistério, sendo a última turma de normalistas do IEA  formada em 2002.

A partir de 2009, o IEA passou a ser uma escola de tempo integral, formando alunos de nível técnico, em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM).

Tive o privilégio de estudar no IEA, em 1974, fiz o curso básico, no turno noturno, foram os meus mestres Garcitylzo do Lago e Silva (falecido) e o professor João Martins Dias (atual Reitor do IFAM) – não continuei os meus estudos por lá, pois não deseja seguir o curso de magistério.

domingo, 17 de agosto de 2014

CACHOEIRA ALTA DO TARUMÃ


Os manauaras que já passam dos cinquenta anos, lembram com saudades desse aprazível lugar – onde famílias iam passar os finais de semana tomando banho nas geladas e límpidas águas do Tarumã – era também um lugar frequentado, pela parte da noite, por casais enamorados e pelos amanhecidos, que gostavam de tirar a ressaca, bem como, pelo pessoal da religião afro-brasileira que gostavam e ainda fazem os seus “despachos” naquele lugar.



A cachoeira fica na Zona Oeste de Manaus, na estrada estadual AM-452, conhecida como “Estrada do Turismo II”, numa via importante que ainda falta duplicar – ela está inserida dentro da “Área de Proteção Ambiental (APA) Tarumã”.

No passado, o acesso era muito difícil, pois não existia uma linha regular de ônibus para aquele lugar, somente quem dispunha de automóvel é que tinha o privilégio de frequentar aquele maravilhoso banho natural.

Na minha juventude, sempre ia com as amigas, geralmente na parte da noite, para tomar banho pelado e namorar embaixo da cachoeira, também frequentava cedo da manhã, para tirar a ressaca da noite de birita. Tempos bons, hein?

Ela é a única que existe na nossa cidade, o que despertava, outrora, a curiosidade e o prazer de ouvir o som da queda d’água e tomar banho em suas águas límpidas e cristalinas.

Esse prazer durou décadas, até chegar o progresso desenfreado e a cobiça dos grileiros, espalhando a desgraça da poluição, acabando com mais um espaço de lazer dos manauaras.

Faz alguns anos, a Prefeitura de Manaus tentou revitalizar a cachoeira e o seu entorno, houve uma despoluição das águas, tanto que cheguei a tomar banho juntamente com o meu saudoso pai. Os jovens faziam rapel todos os finais de semana e havia uma pequena praça com bares e lanchonetes - com o tempo, tudo foi abandonado.

Atualmente, quem gosta de tomar banho debaixo de uma cachoeira deve pegar a estrada e ir até a Cachoeira de Paricatuba (na época da vazante), no município de Iranduba – ou visitar a “Terra das Cachoeiras”, em Presidente Figueiredo – a nossa da Cachoeira Alta está abandonada, suja, poluída, sem segurança, porém, ainda guarda a beleza da mata ciliar e a zoada da água caindo dos seus vinte metros de altura.

Em maio do ano passado, o Prefeito Arthur Neto, esteve no local e anunciou a criação do “Parque Cachoeira Alta do Tarumã”, um projeto com 499 mil metros quadrados, na qual seria recuperada a mata ciliar, a vegetação que margeia o igarapé, além da recuperação da água poluída há mais vinte anos – era uma parceria com a fuleira “Manaus Ambiental”, que iria construir estações de tratamento de esgoto para que a água que segue para a cachoeira chegasse limpa.

Passado mais de um ano e, nada foi feito! A previsão era entregar antes da Copa do Mundo de 2014. Nem uma placa indicativa existe no local, não foi dado a devida importância ao empreendimento, pois dinheiro existe em caixa, segundo o próprio Prefeito alardeia por ai.


Estive no local para tirar fotografias e lembrar os velhos tempos, porém, fiquei receoso em descer, pois não tinha uma viva alma por ali. O caminho até embaixo está íngreme, além da única pracinha do lugar estar totalmente abandonada, encontrei somente muitos “trabalhos de macumba” espalhados pela área.






Espero que o projeto de recuperação da Cachoeira Alta seja desengavetado e, construam no local, praças de alimentação, passarelas para as pessoas curtirem a queda d’água e devolva a quem de direito, aos manauaras e suas famílias.  É isso ai.

sábado, 16 de agosto de 2014

BLOGDOROCHA: A NOSSA ETERNA REDE DE DORMIR

BLOGDOROCHA: A NOSSA ETERNA REDE DE DORMIR: A rede de dormir foi um invento dos indígenas da América do Sul - no Brasil, era conhecida por “Hamaka”, sendo a palavra “rede”, utiliza...

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

terça-feira, 12 de agosto de 2014

MANAUS DE ANTIGAMENTE – COLÉGIOS


         


  Colégio Barão do Rio Branco, na Avenida Joaquim Nabuco, centro de Manaus – o prédio foi construído pelo comerciante português Tancredo Porto. Chamava-se “Edifício Milagres de Santo Antônio” e, 1929, serviu como Consulado de Portugal no Amazonas.





      
 Grupo Escolar Carvalho Leal, no bairro da Cachoeirinha.

sábado, 9 de agosto de 2014

DIA DOS PAIS MUITO DIFERENTE DE ANTIGAMENTE

As comemorações do "Dia dos Pais" no colégio da minha Duda
foi muito diferente
dos pais de antigamente.
Tinha pais biológicos, pais-avôs, tios-avôs e mães-pais,
uma mistura diferente.
dos pais de antigamente
São os novos tempos, que bom
tudo normal, mas, tudo diferente
dos pais de antigamente
Vi pais novos, pais meia idade, pais velhos,
alguns grisalhos,
outros, pintados.
Alguns presentes,
outros tantos,
ausentes.
Muito diferente
dos pais de antigamente
Todos representavam, naquele momento,
assim como foi e, sempre será ,
os pais de antigamente
Não sou poeta,
não sei métrica, nem rimar,
mas, no presente e no futuro,
os meus filhos e meus netos
hei de AMAR!
Muito diferente
dos pais de antigamente!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

AS MANGAS ROSA DA BENÉ


Desde a minha infância que adoro uma manga rosa, um fruto suculento, fibroso e saboroso – elas eram encontradas em poucos quintais do centro da cidade, sendo, portanto, muito cobiçada pela molecada, com preferência para as cinco mangueiras plantadas no lado esquerdo do terreno do Hospital da Beneficente Portuguesa do Amazonas, mais conhecido por “Bené”.

Recentemente, estive por lá para tirar umas fotografias do interior do prédio e, ao sair, deparei-me com as referidas mangueiras – voltei ao passado, passou um filme em minha cabeça, quando juntamente com meus irmãos e a molecada do Igarapé de Manaus, corríamos bem cedinho da manhã, para pegar as mangas caídas.

A Manga Rosa sempre atraiu o olhar das pessoas, devido a sua cor amarela, laranja e vermelha – dizem os especialistas que ela contém cerca de 15% de açúcar, até 1% de proteína e quantidades significativas de vitaminas A/B/C, minerais, antioxidantes e ferro – sendo benéficas para mulheres em períodos de menstruação e para pessoas que sofrem de câimbras, stress e problemas cardíacos, além de suavizam os intestinos, tornando fácil a digestão.

Claro que não sabíamos desses benefícios todos a nossa saúde, aliás, não estávamos nem um pouco preocupados com ela. Naquela época, havia uma competição entre a molecada para pegar um numero maior de mangas, além do gosto de driblar o vigia da “Bené”, um senhor turrão que corria e batia sem dó naquele que ele conseguia pegar!

O lance era chegar bem cedinho, antes de clarear o dia - a negada ficava pendurada na mureta do lado da Avenida Joaquim Nabuco e, assim que o guarda dava as costas, todos pulavam o muro ao mesmo tempo, para deixar o vigia maluco de raiva, pois enquanto ele corria atrás de um, o restante pegava rapidinho as suas mangas.

Os administradores públicos de outrora, gostavam de plantar mangueiras nas principais ruas e avenidas de Manaus e, na época em que os frutos amadureciam, era festa na cidade, pois as pessoas gostavam de apanhá-las durante todo o dia e a também a noite.


A manga rosa era muito rara, existiam poucas plantadas, geralmente ficavam em terrenos particulares, o que motivava os moleques a pularem os muros - essa manga que aparece na fotografia, foi encontrada debaixo das mesmas mangueiras da minha infância – levei-a para a minha casa para saboreá-la, pois desde aqueles tempos bons, as mais gostosas e excitantes de pega-las, eram, sem dúvida, as mangas Rosa da “Bené”! É isso ai.
Foto: Rocha

terça-feira, 5 de agosto de 2014

O ZÉ MUNDÃO E AS PASTORINHAS DO LUSO

O  Luso  Sporting  Club era  uma  agremiação  dos  portugueses  e  seus  descendentes, fundado  no  inicio  do  século  passado,  voltado  ao  desporto,  mas  mantinha  também atividades  sociais  e  teatrais,  além  da  “Escola  João de  Deus”,  destinada  a  crianças pobres  da  cidade  -  a  sua  sede  social  ficava  na  esquina  das  ruas  Tapajós  com  a Monsenhor Coutinho.

No  meio  do  prédio  existia  uma  quadra  polivalente  muito  bem  equipada  e  os portugueses  liberaram  o  espaço  para  os  comunitários nos  finais  de  semana.  O  Zé Mundão e os seus amigos jogavam futebol de salão aos sábados a tarde.

Todos os finais de semana eram realizados bailes à noite, com entrada somente para adultos  ou  acompanhados  dos  pais,  o  Zé  Mundão  tentava  entrar,  mas  sempre  era “barrado no baile”.

Aos domingos existia a famosa  “Manhã de Sol”, com muitas brincadeiras de palco, além de shows de dublagens dos irmãos Delfim e Julinho Sá e da Ednelza.

No final do ano, era encenado o Auto do Natal, mais conhecido como  “As Pastorinhas do  Luso”, com  o  “Cão  do  Luso” fazendo  a  festa,  marcando  a  época  de  crianças  e adolescentes do centro de Manaus - o  Cão não era um canídeo (cachorro), mas, um personagem que representava o Diabo, o chefe dos demônios.

Para entrar, o Zé Mundão escalava as paredes, mas,  na maioria das vezes entrava pela porta principal, pois era convidado para ser o ajudante dos personagens do “Cão do Luso”:  Belisca Lua, Lusbel, Trinca-Ferro, Come-Fogo  e  Gigante das Trevas – dois deles  eram  interpretados  pelos  seus  vizinhos  da  Vila  Paraíso,  o  Lapinha e  o Chaguinha.

O seu trabalho, na condição de ajudante do “Cão do Luso”, consistia em fazer parte de um grupo de jovens que utilizavam todo o seu vigor  físico, para movimentarem uma imensa alavanca que impulsionava, no momento certo, os capetas para saírem de um alçapão  e  entrarem  em  cena,  dando  um  pulo  para  o  alto,  caindo  bem  no  meio  do palco, assustando toda a plateia.

Ajudava também a encher um cachimbão com pólvora, onde eram jogados labaredas (língua de fogo) e na sonoplastia, balançando algumas folhas de zinco e batendo nos pratos  de  bateria,  era  o  momento  mágico  e  aterrorizante,  onde  o  público  infantil  se assustava e se abraçava fortemente nos braços dos seus pais.

O Zé era um admirador de uma das personagens das Pastorinhas, uma loira dos olhos azuis,  moradora  do  bairro  da  Matinha,  ela  interpretava  a  “Nossa  Senhora”,  mãe  de Jesus.


Por trabalhar embaixo do palco, aproveitava a oportunidade, para olhar pelas frestas das tábuas as vestes internas da sua paquera, o que lhe causou muitos calos na mão direta. É isso ai.

Obs. Trecho do projeto de livro "ZÉ MUNDÃO".

domingo, 3 de agosto de 2014

O CONJUNTO DOS JORNALISTAS


No final da década de setenta, a cooperativa habitacional INOCOOP pleiteou junto a Caixa Econômica Federal – CEF/AM o financiamento de casas para abrigar os jornalistas do Estado do Amazonas, mas, por questões técnicas, resolveram mudar para habitação tipo apartamentos, o que desagradou muitos profissionais da imprensa – muitos desistiram e, a solução foi abrir ao público.

O terreno pertencia ao extinto Grupo Moto Importadora, era uma área nobre, pois ficava na Avenida Constantino Nery, uma das principais artérias de Manaus, onde no início do século passava uma linha do bonde e, entrecortado pelo Igarapé dos Franceses, um famoso balneário de outrora.

Foram construídos oito blocos de três andares, com quarenta e oito apartamentos em cada um, com direito a uma vaga de garagem na parte térrea, perfazendo trezentos e oitenta e quatro unidades.

Na época não existia toda essa burocracia e “assalto a mão armada” que as construtoras fazem com o comprador – somente era obrigado a fazer uma “poupança forçada” em dois anos, o tempo previsto para a construção e servir como entrada ou entrega das chaves.

Participei de todo esse processo, com o sorteio dos apartamentos realizado no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo (SESI) – o meu saiu para o primeiro andar do Bloco H, considerado a “cozinha” do conjunto, pois ficava na parte detrás, passando o igarapé e, muitos achavam que eram os mais desvalorizados, em decorrência de ficar longe da Avenida.

Com o tempo, esses apartamentos ficaram mais valorizados, pois reinava a tranquilidade, sem barulho de carros e ônibus, além de esta rodeada de floresta primária, em contado direto com a natureza, onde circulava cotias, macacos pregos, cobras, bicho preguiça, camelões e muitos passarinhos.

Mudei para lá em 1982, estava casado e com o meu filho mais velho, o Alexandre, com apenas um ano de idade – por lá nasceram a Adriana e a Amanda e a minha neta Maria Eduarda (a Duda).

O conjunto foi dotado de sistema de tratamento de esgotos, área de lazer imensa, com um chapéu de telha, banheiros e chuveiros, parquinho para as crianças, quadra de voley e um imenso campo de futebol.

O ponto de encontro dos biriteiros era o Mercadinho União, um estabelecimento muito grande, parte de um depósito de uma distribuidora de medicamentos, com acesso pelo conjunto – a área era imensa, onde podia beber e jogar dominó embaixo das árvores – foi um local de encontro por mais de duas décadas – os proprietários eram os paulistas Alberto Biondo (coronel aviador, reformado da FAB) e o Moacir Biondo (atual apresentador do programa Ervas e Plantas do Amazonsat).

Num certo sábado, toda a galera estava no point tomando umas cevadas, nesse dia, estava rolando uma reunião no condomínio para escolher o novo síndico, fomos em peso participar e, em apenas alguns minutos o meu nome foi indicado, votado e aclamado síndico, depois, voltamos ao bar, para comemorar a vitória da ala dos bebuns – no dia seguinte, quando tinha passado o porre, fui ver a besteira que tinha feito, mas, não teve volta, tive que trabalhar “de graça” por quase dois anos!

Ainda lembro-me dos antigos moradores: Vanessa Graziotin, Eron Bezerra, Marcos Barros, Dr. Iracildo, Jorge Parente, Conceição e Frank, Leal da Cunha, Tony Biondo, Inácio e Solange, Zezinho e Martha, Rocha Filho (meu irmão), For Make Love, Calcinha Junior, Flávio Lauria, Dona Nazaré (H), Jersey Nazareno e Maria Luiza, Zé Galinha (paraense), Bianor Garcia, Moisés Mota, Marcelo Lambanceiro, Klinger Peninha, Léo da Sefaz, Marcos Klain (alemão), dentre outros.

Com o tempo, foram construídos ao seu redor outros conjuntos habitacionais mais arrojados, ficando o do “Jornalistas” como o “patinho feio”, porém, ficou muito valorizado, pois quase todas as linhas de ônibus passam por lá, com acesso rápidos a três shopping centers e ao Parque dos Bilhares e a Arena da Amazônia.

Tivemos problemas sérios com a ponte que dar acesso aos blocos G e H, pois caíram três vezes, obrigando aos moradores a passarem pela vizinhança e até por ponte improvisada de madeira – a última, foi feita pelo então prefeito Serafim, passando somente por uma reforma, estando perfeita até hoje.

Na época da inflação galopante, as prestações foram para o espaço, tentei transferi-lo para outras pessoas, mas foi em vão, pois ninguém queria “nem de graça” – hoje, está quitado e muito valorizado, servindo de moradia para a minha filha e neta.

Apesar do progresso, ainda pode-se ver próximo ao igarapé alguns jacarés, cotias (na parte noturna), camaleões e muitos pássaros. Uma parte lateral onde fica o Mercadinho União foi vendida para uma faculdade que, derrubou todas as árvores, colocou asfalto e luzes potentes, para servir de estacionamento aos seus alunos – ainda bem que não construíram uma ponte sobre o igarapé, onde ainda permanece uma floresta nativa, servindo de abrigo para os animais silvestres e ainda permitindo um ar mais ameno para os moradores.


O tempo passou, o Conjunto dos Jornalistas já conta com trinta e três anos da sua construção e, aos domingos, a velha guarda gosta de se reunir embaixo de uma mangueira, para lembrar dos velhos tempos e, apreciar as brincadeiras infantis da terceira geração de vizinhos, os netos dos primeiros moradores. É isso ai.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

SECOS & MOLHADOS


A PAZ - Acredito que a PAZ virá, num futuro próximo, em decorrência dos gestos de algumas crianças palestinas e israelitas de hoje, que se abraçavam na Faixa de Gaza. Os adultos estão contaminados pelo ódio da vingança e da intolerância religiosa!
Ademir Ramos Ramos Rochinha, neste sábado na Praça do Jaraqui vamos fazer banzeiro pela cultura de paz contra a volúpia da guerra. A UNICEF publicou uma bela nota que vamos comentar na Praça. Paz é a palavra de ordem.
Jose Rocha Valeu, professor e amigo Ademir Ramos Ramos! No sábado, estarei labutando pelo pão de cada dia, mas, tentarei dar um pulo até a Praça do Jaraqui, pois pela PAZ serve qualquer sacrifício! Abraços e parabéns pelo Projeto Jaraqui

Tenho orgulho de ter participado desse movimento!
A LUTA PELA HOMOLOGAÇÃO DO ENCONTRO DAS ÁGUAS GANHA DIMENSÃO INTERNACIONAL
Informo aos militantes do nosso Movimento Socioambiental S.O.S Encontro das Águas, em particular os comunitários da Colônia Antônio Aleixo comprometido com a salvaguarda deste patrimônio, bem como ao Movimento Educar pela Cidadania, a Comuna Jaraqui, a Direção da Associação dos Docentes da UFAM ao poeta Thiago de Mello, Tenório Telles, Dori Carvalho, Márcio Souza, Milton Hatoun, Aldísio Filgueiras e tantos outros que engrossaram esta luta, que a produtora belga Marie-Martine nos informa que estará de volta conosco para fechar o roteiro de filmagem do Documentário sobre a proteção do Encontro da Águas, visto que conseguiu parte do financiamento, bem como também a garantia de difusão pela TV Belga do Documentário a ser filmado entre nós pela HOMOLOGAÇÃO DO NOSSO ENCONTRO DAS ÁGUAS CONTRARIANDO A VONTADE DO PODERIO ECONÔMICO ARRIVISTA LOCAL, QUE É CAPAZ DE ARRENDAR O TEATRO AMAZONAS CONTRARIANDO SUA NATUREZA E MAGNITUDE. Leiam o E-mail abaixo que dá ânimo a nossa luta. "Você se lembra? Em fevereiro de 2009, participei da sua manifestação contra o projeto do porto no Encontro das Águas. Talvez você se lembre do objetivo da minha passagem por Manaus: recolher testemunhos para preparar um documentário sobre a Amazônia, nova 'musa' dos Ocidentais. Finalmente (!!) e depois de muitas dificuldades, temos um começo de financiamento e o acordo da radiodifusão de televisão belga para difundir nosso documentário. Tenho a intenção de vir três semanas a Manaus, de 17 de agosto a 5 de setembro para retomar contatos e organizar o filmagem. Devemos começar a filmar em Outubro ou novembro. Você estará em Manaus entre 15 de agosto e 5 de setembro? Eu espero que sim. Atualmente estou traduzindo em português uma síntese do meu roteiro (meu português ainda é fraco) e envia para você nos próximos dias.
Espero ter sua notícia rapidamente!
Um abraço, Marie-Martine"

PARA RELAXAR - Um português, morador de Manaus, foi passear pela Praia da Lua, na época da vazante – deu uma bicuda num Aladim que estava na areia, pegou, alisou e. abriu a tampa. Nessa, sai um gênio, dando gargalhadas, mais alegre do pinto na merda:
- Cinco mil anos preso nessa porra! Português, você tem direito a três pedidos, faz logo, pois estou atrasado a um encontro faz muitos anos!
- Ô, caralho! - respondeu o português!
O gênio, na maior, mandou trazer um montão de caralhos (órgão genital masculino) para o portuga.
- Faz logo o segundo pedido, pois estou atrasadíssimo para o meu encontro!
- Leva de volta esses caralhos, caralho! – pediu o lusitano!
O gênio obedeceu na íntegra, mandou para o além, todos os caralhos, inclusive, o caralho (órgão copulador) do portuga!
- Faz logo o terceiro pedido, pois estou cinco milhanos sem dar uma!
- Traz de volta o meu caralho, caralho! - suplicou o homem da terra do fado!
O gênio mandou trazer para o presente o caralho do gajo da terra de Camões e, mais um porrada de caralhos voadores!
- Fica com os teus caralhos, lusitano! Fui!
Esta piada, fez-me lembrar do meu amigo português Armando Soares, ele sempre adicionava nas suas conversas “ô, cararalho!” Porra!
                                                                   

COISAS DE POLÍTICOS - Ouvi atentamente uma entrevista, numa rádio local, do candidato a governo do Amazonas, o português Chico Preto. O cara é bom de papo, além de ter projetos para tudo! O que me intriga é o fato dele não ter as mínimas condições de ser eleito, a não ser que o caboco Melo e o paraense Braga façam a maior merda ou que um queime o outro, pois os dois possuem “rabo preso”. Na realidade, o portuga não é nada besta, ela corre pela beirada, ou seja, vai tentar conseguir o máximo possível de votos e, numa possibilidade de um segundo turno entre os dois com a maior intenção de votos, o Chico Preto vai ser disputado “no tapa”, para apoiar o Braga ou o Melo! Nessa situação, o portuga vai ganhar prestígio, secretarias e, tudo o mais. Vocês sabem quem é o vice dele? O Nicolau, o cara! Os dois são espertos e, estão corretos em suas estratégias! Eu é que estou na letra EFE por tentar ser honesto!