sexta-feira, 29 de novembro de 2013

SECOS & MOLHADOS


Tempo atrás, bote tempo nisso, eu tinha um carro Monza Hacth, era bonitão, mas, dava uma dor de cabeça que não era brincadeira – no porta-luvas além dos documentos dele, tinha sempre uma cartela de analgésicos! Certa vez, estourou um mangote de água do radiador, fui até a “Casa da Borracha”, na Avenida Airão e, comprei o “dito cujo”, custou quinze reais – o mecânico cobrou trinta reais para colocá-lo – achei um absurdo o preço e, resolvi fazer eu mesmo o serviço. Ao retirar um lado do mangote com defeito, virei para o meu lado, foi quando recebi na cara um jato de água quentíssima, fiquei queimado por uns três meses, tive que gastar uma grana com pomadas e curativos. Moral da história: jamais tente fazer o que você não sabe, pois, o barato sai caro!


Cara, estou feliz, vim ao mundo sem pedir, estou de passagem por ele, mas, já deixei a minha sementinha de DNA (três filhos e dois netos). É isso ai macacada!

28/11 foi o dia e mês em que o Rodrigo nos deixou – os “Caldeirenses” reuniram-se desde o meio-dia para “bebemorar” e, na parte da noite, houve muito samba, tudo para o nosso Rodrigo. Ele foi contemporâneo do meu saudoso pai, os dois tomaram todas e, pegaram muitas caboquinhas da nossa Manaus. Mas afinal, quem foi o Rodrigo? Vamos lá:Nasceu na cidade de Três Rios, interior do Rio de Janeiro, veio por um acaso para Manaus e, fixou residência na nossa cidade, ficou por aqui 35 anos, tornando-se um carioca caboclo.

O CONTRABAIXO - Na minha infância, conhecia este instrumento como “Rabecão”, por sinal, não gostava nem um pouco dele, pois o meu saudoso pai era Luthier e tinha um contrato com a Universidade do Amazonas, fazendo os reparos nos instrumentos de cordas da Faculdade de Música, situada na Avenida Joaquim Nabuco. Pois bem, era minha responsabilidade lixar aquele instrumento que tinha o dobro da minha altura, pior ainda, abraçava o instrumento e saía pelas ruas de Manaus, para entregá-lo na UA, o pessoal até paravam os carros para verem aquela cena engraçada, para eles, é claro! Para mim, era uma tortura, servir de gozação para os outros – se eu pudesse quebrar aquele Rabecão na hora, não hesitaria, mas, eram os ossos do ofício!

22 de Novembro, dia consagrado a Santa Cecília, padroeira dos músicos, da música e do canto. A tradição conta que ela cantava com tal doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la. Parabéns a todos os nossos queridos músicos de Manaus!

ALMOÇO CULTURAL - Vamos nessa que é bom à beça!Tradução: À BEÇA: O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

MÁQUINA DE DATILOGRAFIA - O curso de dactilografia era a arte de escrever a máquina - a fotografia é do ano de 1902, mostra quatro jovens da alta sociedade manauara, na Escola de Datilografia Remington de Manaus, um curso desejado por muitos, pois o domínio da arte de escrever a máquina era restrito a poucas pessoas, o que lhes conferiam status na sociedade, inclusive, no término do curso, os formandos tinham direito a uma formatura com todas as formalidades possíveis, além de diplomas confeccionados em papel nobre. Quem possuísse um diploma de datilografia, tinha uma grande bagagem no curriculum vitae (carreira da vida), com melhores condições para galgar um emprego nas empresas comerciais ou em instituições bancárias, principalmente, o cobiçado emprego de carreira no Banco do Brasil.

WALDICK SORIANO, UM ÍDOLO EM MANAUS - Um baiano que ficou famoso na paulicéia desvairada e, foi ídolo de uma geração na manô de mil contrastes, cantando e encantando multidão com o seu estilo musical brega romântico. Ele perambulava por São Paulo, engraxando os sapatos da negada, sempre cantarolando, era namorador e boêmio inveterado, de repente, alguém o descobriu e o levou para gravar, em 1960, um disco de vinil na gravadora Chantecler, com o título “Quem és tu”. O seu disco não teve nenhuma repercussão em Sampa, o jeito foi voltar a ser engraxate e levar a sua vidinha de sempre. Depois de seis meses, o seu empresário foi procurá-lo, levando um paletó novinho em folha e uma passagem aérea – o homem estava fazendo o maior sucesso nos puteiros de Manaus!O cara ficou fissurado por Manaus e pelas caboquinhas do pedaço, dizem que ele era faixa preta de karatê e pegador das mulheres dos outros, tanto que deu de pau em cima do Tigre da Amazônia, um famoso lutador de luta livre, bateu no brabo e ainda levou a sua namorada para São Paulo.

Cara, eu tenho um HD que está "pebado", não abre "nem com nojo". Pois bem, passando a vista pelo YouTube, encontrei na coluna de "Tecnologia" um vídeo sobre "como tirar dados do seu HD com defeito", fiquei interessado no "passo-a-passo", pois desejo recuperar algumas fotografias que estão no meu. O "técnico" colocou o HD num mesa, pôs uma proteção de borracha, colocou um par de luvas antiestatistae etceta e tal! Fiquei ligado, depois, o cara pediu muito cuidado ao abrir a fera, levantou uma parte, utilizou uma pinça e, tirou o primeiro Dado (poliedro), depois, o segundo Dado! No terceiro Dado, mandei uma cara PQP! Sacanagem, era uma tremenda pegadinha! Peguei o meu HD e joguei na parede! Vá pegar outro! É mole! 

Tanto na Independência do Brasil, quanto na Proclamação da República, a maçonaria foi bastante ativa, aliás, o próprio D. Pedro II era maçom. Os historiadores relatam isso em seus livros. Não sou maçom, mas, tenho o maior respeito pelo trabalho deles! E Viva a República!

15/11 dia comemorativo da Proclamação da República, desejo parabenizar a minha amiga, a Dra. Graça Silva, por ter sido aclamada pela maioria dos “Caldeirenses”, para ser a nossa magnífica Reitora (dirigente máxima). Para os que não sabem - o Bar Caldeira, tradicionalmente, empossa o seu reitor no dia 1 de janeiro de cada ano - uma tradição de longos anos, onde os acadêmicos da “Universidade Livre do Caldeira”, terão no próximo ano, a primeira mulher a alcançar esse cargo. A coisa é seria, pois os acadêmicos devem contribuir para que os eventos aconteçam: Exposições de pinturas e fotografias, lançamentos de livros, apresentações de poetas, músicos, jornalistas e etc. Além do trabalho voluntariado, com ajuda as criancinhas que estão nos abrigos e aos velhinhos que se encontram nos asilos, principalmente da “Casa do Idoso São Vicente de Paula”, no bairro de São Raimundo. A Dra. Graca Silva é Magnífica! Ela é a nossa Reitora! Parabéns!

O CÉU DA BANDEIRA BRASILEIRA - Era madrugada do dia 15 de Novembro de 1889, quando o Marechal Deodoro da Fonseca dirigiu-se à Praça da Aclamação (atual Praça da República), no Rio de Janeiro, estava montado em seu cavalo, quando tirou o chapéu e, proclamou (anunciou em público e em voz alta): “Viva a República!” – o aspecto do céu do Rio de Janeiro, correspondente às 8h30min desta memorável data ficou marcado para sempre na história do Brasil.
Este céu ficou conhecido como “O Céu da Bandeira Brasileira” – em decorrência de estar representado no nosso pavilhão nacional, onde cada estrela está representando um Estado da federação – sendo considerada a mais completa ilustração celeste já imaginada para uma bandeira nacional.Toda vez em que um Estado é extinto retira-se sua estrela; quando ocorre uma fusão, apenas uma permanece e, novas estrelas podem ser acrescentadas, na medida da criação de novos Estados, sempre obedecendo à configuração original do céu de 15 de novembro de 1889. Região Norte - as estrelas e os Estados correspondentes: Amazonas (Prócion), Pará (Spica), Acre (Hya), Roraima (Muliphen) e Rondônia (Wezen). A mais fácil de identificar é a do Pará, ela fica isolada, bem acima da faixa branca – a divisa positivista “ORDEM E PROGRESSO”; a do Amazonas fica ao lado esquerdo, bem abaixo do “OR” – todas as duas são de primeira grandeza (as mais brilhantes), são aquelas que primeiros se vêem após o pôr do Sol.

Observação: textos extraídos da minha página no Facebook.



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A MINHA HORTA VERTICAL DE GARRAFA PET


Tempos atrás fiz uma pesquisa no Youtube sobre a reciclagem de garrafas de PET (Poli [Etileno Tereftalato]) - fiquei interessado na horta vertical e, da elaboração de um pequeno projeto a execução, foram três meses, pois sempre deixava para amanhã, mas, ao concluí-lo, peguei experiência e motivação para fazer outras para os meus familiares e mostrar a técnica para os amigos.
Em primeiro lugar, será muito importante explicar aos nossos leitores quais as vantagens em construir tal horta:
 1.  É uma parcela de contribuição do cidadão para o meio ambiente, pois uma garrafa PET leva 400 anos para se degradar, evitando o acumulo de lixões e poluições ainda maiores dos nossos igarapés, onde todos despejam diariamente toneladas de lixos no Rio Negro (onde volta para os nossos lares através da água encanada);
 2.  Economia na compra de hortaliças, legumes e verduras, pois produz o ano todo e, está ali na parede da sua casa;
 3. Saúde para todos da família – a grande maioria dos alimentos agrícolas contém agrotóxicos (prejudiciais à saúde) e, os produzidos em sua casa são orgânicos;
 4. Ao fazer a horta, plantar e colher - proporciona uma paz de espírito muito grande, diminuindo o estresse, evitando a depressão e outras doenças da mente.
Existem muitas outras vantagens em fazer uma horta, mas as quatro acima já bastam para motivar muita gente. Então, vamos lá:
 1. Sementes: comprar pacotinhos nas casas que vendem produtos agrícolas. As minhas adquiri em uma loja que fica ao lado da Feira da Banana (na Manaus Moderna) – chicória, cebolinha, coentro e couve. As da marca Isla Park do Rio Grande do Sul,  são originais e sem defensivos;
 2.Terra: encontrado nas casas que vendem mudas de plantas – o saco contém 25 quilos e a grande maioria vem preparada, ou seja, contém NPK e calcário, ao preço de sete a dez reais. Misturei com cinco quilos de esterco curtido - esse material é suficiente para seis ou mais fileiras verticais com quatro garrafas cada;
 3.  Fileiras: pode ser de duas a seis garrafas – fiz de quatro, com dois metros de altura, com trinta centímetros entre uma garrafa e outra;
 4.  Outros materiais: dois parafusos com gancho e buchas de 10” – cabo plástico de amarrar roupas (dez metros) – oito tampinhas plásticas de garrafa PET – luvas, estilete e uma pá de jardinagem;
    

Como fazer:
 1. Cortar com o estilete a parte central da garrafa (de dois litros), no tamanho de 14 cm horizontal por 9 cm na vertical;
 2. Fazer furos nos dois lados, próximos ao gargalo e ao fundo, para passar o fio – abrir também três furos por onde vai escorrer a água em excesso – as oito tampinhas devem conter um furo bem no centro;
 3. Montagem: com a furadeira fazer dois furos para colocar as buchas e os parafusos - começar de baixo para cima, colocando duas tampinhas para cada garrafa, com um nó no fio para segurar as garrafas – deixar um espaço de trinta centímetros entre as garrafas - amarrar os dois lados dos fios nos parafusos;
 4. Colocar terra até a tampa, fazer pequenos buracos com os dedos e colocar as sementes – regar uma vez de manhã ou a tarde;
 5. Entre sete a vinte dias começarão a brotar, deixar crescer e consumir um alimento bom e de qualidade.
Muitos continuarão comprando nas feiras e mercados, pois dá uma trabalheira danada fazer uma horta em casa, mas, para aqueles persistentes, todo o esforço valerá à pena, a minha horta de garrafa PET está beleza demais! É isso ai.

Observação:

A cebolinha não deu certo na primeira vez, acho que coloquei muita água, pois "Água Demais Mata a Planta"! Na segunda vez, deu certo, mas, nasceu capim Canarana também, como moro no Cj. Canarana, deixei ele crescer também, ora, ora! A couve é parruda, tive que colocar num vaso. Na realidade, tudo é experimental! Os tomateiros crescem que não é brincadeira, terei que ir no Mercadão e comprar um caniços de bambu para amarrar os cabras







terça-feira, 26 de novembro de 2013

AFRICAN HOUSE


Na minha página do Facebook, fiz uma postagem denominada “TÔ FORA!” - na qual relato sobre o quanto fui mal atendido na lanchonete “Esquina dos Sucos” e, informo também que preferi lanchar na “African House”, no “Largo de São Sebastião”, em decorrência dessa postagem, a professora Heloísa Braga Cardoso fez o seguinte comentário: “Aproveitando a deixa, Jose Rocha: alguém já parou para se perguntar por que diabo se chama African House aquela lanchonete? Eu morro de curiosidade!”.

Pois bem, eu também morro de curiosidade – apesar de não ser historiador ou pesquisar, mas, com a ajuda dos sites de busca, irei tentar responder ao questionamento da nobre professora da Universidade Federal do Amazonas.

O governo do Estado do Amazonas idealizou, em 1999, o “Programa Manaus Belle Époque”, com o objetivo de revitalizar áreas mais significativas da nossa história e, em 2003, iniciou-se o “Projeto de Revitalização do Entorno do Teatro Amazonas e da Praça de São Sebastião”.



Para o caso especifico da “African House”, a sua revitalização somente foi possível através de pesquisas iconográficas, ou seja, através das imagens antigas do prédio, pois não existia mais nenhum vestígio físico - em seu lugar estava um trailer com uma cobertura em madeira e telhas, onde funcionava uma lanchonete denominada “Mundo dos Sucos”.

Os técnicos da Secretária de Cultura (SEC), com base nas fotografias antigas, fizeram uma “reconstituição total” do prédio, pois, não havia mais nada da construção original - naquele lugar, aparecia uma casa térrea, de construção simples, no estilo colonial, onde constava em seu friso, o letreiro “AFRICAN HOUSE”, não sabendo nada do seu uso primitivo – foi reconstituído a fachada e o referido letreiro.

O termo “African house”, traduzido literalmente como “casa africana”, consta em diversos sites ao redor do mundo, sendo que a grande maioria como nome de hotel, resort e hostel. Será que era uma hospedaria a “African House” de Manaus? Somente os historiadores é quem poderão afirmar!

Então, professora Heloísa Braga, chegamos a conclusão que, o nome não tem nada a ver com a atividade atual de casa de sucos e lanches, ele é apenas histórico e nada mais! É isso ai.  

Observação: Para maiores informações sobre a revitalização do Largo de São Sebastião, favor ler parte da Dissertação de Mestrado da Márcia Honda: http://culturadigital.br/politicaculturalcasaderuibarbosa/files/2012/10/Marcia-Honda-Nascimento-Castro.pdf

sábado, 23 de novembro de 2013

TÔ FORA & TÔ DENTRO


TÔ FORA! - Sou um cara muito tranquilo, calmo, paciente, reclamo muito pouco da vida e das pessoas, mas, pisou no meu pé ou alguém me atende com indiferença, os nervos vão para o espaço sideral. Às vezes, engulo, mas, pode esperar, darei o troco de alguma forma. Pois bem, na quinta-feira passada, resolvi "forrar o bucho" na Lanchonete Esquina dos Sucos, na Avenida Eduardo Ribeiro com a Rua 24 deMaio. Estava lotado (como sempre!), fiquei em pé por uns 15 minutos, mesmo assim chamei um atendente, ele nem olhava para mim. Esperei mais alguns minutos. Em vez de chamá-lo novamente, fiz o pedido bem alto:
- Um suco de graviola e um ChessSalada!
O cara respondeu gritando: - Não tem graviola!
– Manda fazer o "sanduba" que vou escolher outra fruta! – respondi numa boa.
– Vai demorar! – respondeu com raiva.
- Esse vai demorar equivale a quantos minutos mais ou menos? - perguntei pacientemente.
- Não sei! – respondeu novamente com raiva.
Cara, os culhões subiram, respirei fundo e, resolvi calar e ir embora. Fui ao Largo de São Sebastião, fiz o meu lanche no “África House”. Sabe quando eu irei novamente na Esquina dos Sucos? Nunca mais! Vou fazer propagando negativa na “Rádio Cipó”! Tem mais, vou colocar na página deles no Facebook! Tô fora!


TÔ DENTRO – Hoje, pela manhã fui até a Feira da Banana, para comprar algumas frutas e verduras, estava em companhia da minha neta, a Duda – O tempo passou rapidinho e, a barriga começou a roncar. Resolvi testar a Praça de Alimentação do Mercado Adolpho Lisboa, fui a até a “Banca do Sassá”, onde fui atendido pelo meu nobre colega:
- Temos Pirarucu desfiado e também frito, Sardinha, Tambaqui e Tucunaré, acompanhado de Baião de Dois e Vinagrete! 
- Beleza, Sassa! E o PT da terra? – puxando conversa.
– Tá bom demais, o nosso amigo Vital é o presidente municipal! – respondeu alegre e satisfeito. 
- Prepara um Tucanaré!  - fiz o meu pedido.
Como diz o caboclo “passei o pano no local” – um local simples, mas, tudo bem organizado, limpo, cozinha nova e pessoal treinado até para falar algumas frases em inglês.
Quando estávamos terminando de detonar o nosso Tucunaré, chegou um casal de turistas brasileiros, pelo sotaque eram cariocas – o Sassá os levou até a cozinha, mostrou tudo, falou sobre os peixes e os preços. Eles sentaram e ficaram admirando o local e o nosso Mercadão!
Sabe quando eu irei voltar a Peixaria do Sassá? Sempre! Vou até divulgar no nosso blog. Tô dentro!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

BLOGDOROCHA: Contrabaixo Acústico

Hoje, 22 de Novembro, dia consagrado a Santa Cecília, padroeira dos músicos, da música e do canto. A tradição conta que ela cantava com tal doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la. Parabéns a todos os nossos queridos músicos de Manaus!

BLOGDOROCHA: Contrabaixo Acústico: O Curt Sachs (1881-1959) alemão e musicólogo, fundador da organologia (estudo dos instrumentos musicais), classificou o Contrabaixo como um...

BLOGDOROCHA: MÁQUINA DE DATILOGRAFIA

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

MANAUS, A CIDADE ONDE TUDO TEVE OU JÁ FOI!


Tenho um amigo que, sempre que faço uma postagem sobre a nossa Manaus antiga, ele gosta de falar que “vira e mexe”, os manauaras saudosistas falam da sua cidade, onde tempos atrás, teve tudo do bom e do melhor e, já foi uma das melhores e mais bonitas urbes do nosso paí -  concordo em parte, pois muitas coisas boas foram enterradas com o tempo, mas, a nossa cidade ainda continua bela, apesar dos pesares - irei citar algumas coisas do passado.

Forte de São José do Rio Negro – foi onde começou a cidade de Manaus - foi construído em 1669, para proteger da invasão de estrangeiros, principalmente dos holandeses – foi abandonado em 1875, os vestígios de seus alicerces estão onde foi erguido o edifício da Tesouraria da Fazenda Estadual (Porto de Manaus);

Maior produtor mundial de borracha (era conhecida como Coração da Amazônia e Cidade da Floresta) – foi uma das cidades do país que mais extraíram o látex e comercializaram a borracha (primeiro ciclo de 1879 a 1912), foi através dela que as cidades de Manaus e Belém tiveram o apogeu, requinte e luxo, como a  luz elétrica, o sistema de água e esgotos, os bondes elétricos, com a construção de grandes avenidas e edifícios imponentes e luxuosos;
Tribo de Manáos – não existe mais (juntamente com os Barés e Tarumãs), apesar de ter dado o nome a cidade de Manaus (mãe dos deuses) - habitavam a região dos rios Negro e Solimões e, na época do “descobrimento”, em 1669, já existiam aqui mais ou menos 10 mil índios Manáos, eles ficavam na embocadura do Tarumã (próximo a Marina do Davi);

Região espanhola – é isso mesmo, pertencíamos à Espanha naquela época -, era para estarmos falando, hoje, o espanhol e não, o português – os lusitanos aproveitaram a união da coroa (Portugal e Espanha) e começaram a penetrar na Amazônia, apesar de não verem na região a facilidade em obter grandes lucros (difícil acesso e inexistência de riquezas);

Cidade Sorriso – Povo bonito, cidade bela e bem cuidada, todos sorrindo para a vida. Acabou: trânsito caótico, violência urbana, crescimento desordenado, logradouros públicos sem manutenção e pouco verde. Já era o sorriso!;

Bondes Elétricos – A cidade de Manaus foi a segunda no Brasil a introduzir a luz elétrica, implantando um sistema de bondes elétricos – com a inauguração provisória foi em 1896 - a extinção foi em 1957 – restaram somente os trilhos (um deles está  amostra no Largo de São Sebastião);

Estádio Vivaldo Lima – Um projeto do famoso arquiteto mineiro Severiano Mário Porto, chegando a ganhar o Prêmio Nacional de Arquitetura em 1966 - foi inaugurado em 1970, era  “O Maior e Mais Bonito Estádio da Região Norte”. A sua demolição deu-se em 2010, dando lugar a Arena da Amazônia, um projeto de 580 milhões, para sediar somente quatro jogos da Copa de 2014;

Velódromo Recreio – Foi construído, em 1899, no bairro da Cachoeirinha, na Rua Santa Isabel, com fundos para a Rua Silves e lateral na Rua Urucará – com pistas ovais revestidas de madeira, sendo considerado o melhor do Brasil – deixou de funcionar em meados dos anos 30;

Cidade Limpa e Ordeira – O povo vestia-se a moda européia; não jogavam lixo no chão; as praças eram lindas e bem cuidadas; todas as ruas e avenidas eram arborizadas – resumo: povo ordeiro e cidade bem cuidada!;

Balneários de águas límpidas e cristalinas - A cidade é entrecortada por igarapés e, tempos atrás eram utilizados como balneários pela população. Os mais famosos: Ponte da Bolívia, Tarumã e Tarumazinho, Par Dez (Mindu) e os balneários do V-8 (Avenida Efigênio Sales). Com o progresso veio a poluição, todos os balneários viraram “esgotos a céu aberto”!;


Existem inúmeros outros, tudo acabou! Por isso, nas rodadas de conversas dos manauaras, nas praças e nos botecos do centro antigo, o papo é sempre o mesmo: Manaus, uma cidade onde tudo teve ou já foi! É isso ai.

domingo, 17 de novembro de 2013

CAMINHANDO ATÉ O MUSA (MUSEU DA AMAZÔNIA)


Estou morando, provisoriamente, na Cidade Nova II, na Zona Norte de Manaus, distante uma hora de ônibus do centro da cidade – o Museu da Amazônia, fica no Jardim Botânico Adolpho Ducke, que por sua vez, fica dentro da Reserva Ducke – com a uma caminhada de uma hora.




Não aconselho ninguém fazer essa caminhada sozinho, pois o local fica na fronteira de Manaus com a mata virgem e, por outro lado, a violência urbana já chegou por essas bandas – na realidade fui só, pois era cedo da manhã e, acho difícil encontrar alguém que queira caminhar por esses lugares tão distantes.


Passei pelo Conjunto Canarana, depois, bairro Francisca Mendes e parte da Nova Cidade - peguei a direita e, segui pela Avenida Margarida – onde é possível ver “in loco” até onde Manaus foi devastada, num lado, milhares e milhares de casas, com pouca arborização e, no outro, a mata ainda intocável.



Na sua extensão, encontrei algumas pousadas (motéis) e, a que mais me chamou a atenção foi a “Pousada Alma Gêmea”, motivando-me a seguir em frente - quem sabe, poderia até encontrar a minha pelo caminho!





Parei numa bodega para tomar água de coco, perguntei para o dono se o Museu estava próximo, ele falou: - Fica bem ali acima, depois da ladeira – fazendo um beiço e apontando com o rosto. Subi a ladeira, desci, subi outra, desci e, nada! Ele não falou que era na quarta ladeira!


Enfim, encontrei a entrada do Museu, ele fica na Avenida Uirapuru, no birro Cidade de Deus, podemos dizer que, fica “no fim do mundo”, no ponto final dos ônibus 448 e 052.



Na entrada, um guia me perguntou se eu iria entrar nas trilhas, respondi que não, pois a minha intenção era conhecer apenas o museu e tirar algumas fotografias - ele fica aberto de terça a domingo, das oito às dezessete horas – quem quiser conhecer as trilhas, deve ir de tênis ou botas – são 998 mil metros quadrados de área!



O que mais me chamou a atenção foi uma tenda indígena, onde o tema é o peixe, o alimento básico dos nossos irmãos - na entrada, existe a montagem de um “Cacuri”, um instrumento de pesca feito taquara – entrei e, fiquei preso dentro dele!



Dentro da tenda, fiquei encantado com os instrumentos de pesca indígenas, móveis e cestarias, além da tecnologia utilizada (TV´s de LED e sistemas de áudio e vídeo) – recebi uma verdadeira aula sobre peixes!



Visitei outra tenda, onde é possível conhecer uma “urna funerária”; fragmentos de cerâmicas encontradas no Rio Negro e Solimões; duas folhas gigantes e dois aquários grandes, com peixes amazônicos, dentre eles, o pirarucu, o tambaqui e o tucunaré.



Hora de voltar, a barrigada começou a roncar, estava pedindo um “jaraqui frito” - começou a chover, corri para um ponto e peguei o ônibus 448 e, passei pela primeira vez pelo bairro Cidade de Deus. Valeu a caminha e a visita ao Museu da Amazônia. É isso ai.  





Fotos: Rocha

sábado, 16 de novembro de 2013

AS FASES DE UM VEREADOR CORRUPTO


Primeira Fase - Pode ser um líder comunitário ou espiritual, sindicalista, apresentador de programas televisivos ou de rádio, médico, empresário, professor ou qualquer outra profissão ou atividade, desde que seja reconhecido e tenha o poder de convencimento, será, sem dúvida, um cara com potencial de candidato a candidato a vereança – a partir desse momento, fica comprometido com a sua gente, o seu curral eleitoral, seus clientes, seus pacientes, seus seguidores, o seu gado, o seu público, a sua comunidade, enfim, com todos aqueles que acreditam no seu taco e na sua lábia.

Segunda Fase – Consegue um padrinho político e, faz a sua filiação no partido de sua conveniência, geralmente, procura somente os partidos da situação (os donos dos cargos públicos, das obras e do dinheiro público), pois não é bobo para “dar murros em ponta de faca” em partidos que sempre estão na oposição (os que não possuem a chave do cofre e vivem de “pires na mão”) – nesta fase, fica comprometido com o padrinho e os caciques do partido político.

Terceira Fase – Participa de todas as reuniões e trabalha de graça; a família e os amigos não são mais prioridades, somente o partido e o poder é o foco principal. Faz amizade com todos os companheiros do partido, participa de eventos diversos, das rodadas de cervejas e Et cetera e tal – faz de tudo para ganhar a simpatia de todos e ganhar o voto na grande convenção, para ser indicado para disputar as eleições – nesta fase, está até  o “gogó” comprometido com todos os membros do seu partido.

Quarta Fase – Depois de registrado no TRE, não pode perder tempo, parte para angariar recursos para a sua campanha – amigos, parentes, colegas, vizinhos e “com o escambau a quatro”, ou seja, caso o homem ganhe, ele estárá comprometido com tudo e com todos, por que não dizer “até a alma”.

Quinta Fase – É o tudo ou nada, a hora de partir para cima do eleitor, abraçá-lo, beijá-lo, bater de porta em porta, tomar café no caneco, comer jaraqui com os pobres e bancar a feijoada, fingindo que foram os comunitários que pagaram a conta; ir ao cabeleireiro, esteticista, pedólogo, malhar na academia de madrugada, tudo para ficar em forma  e “bonito para a foto” – faz aparições na rádio e televisão, participa de comícios, distribui santinhos, distribui equipamentos de esportes, muletas, dentaduras, cadeiras de rodas; paga para fazerem “boca de urna”, transporte de eleitores e doa muita grana, enfim, tudo o que não é permitido pela lei, ele faz discretamente – neste momento está comprometido com todos os seus eleitores, inclusive com “os traíras”.

Sexta Fase – O homem foi eleito, hora de sumir do mapa, esquecer dos pobres eleitores e formar o seu gabinete – somente terão vez as pessoas do seu partido e da coligação; os conhecidos do seu padrinho político; parentes e aderentes; líderes das comunidades; dois ou três técnicos de nível superior e, ninguém mais.

Sétima Fase – Procura fazer parte das melhores e mais influentes comissões; caso seja um dos mais votados e tenha prestígio junto ao prefeito, o caminho está aberto para a presidência da câmara, neste caso, o sujeito vai administrar uma grande verba e, fazer o que o seu grande mestre mandar.

Oitava Fase – Dar o seu voto positivo a toda e qualquer matéria que vem do executivo, tudo “a toque de caixa” e, bate forte na oposição - se preciso for, vai às tapas com os colegas que insistem em falar que o prefeito e seu grupo são corruptos.

Nona Fase – É a fase da bonança, da vida boa, de desfrutar do bom e do melhor, o homem está “sentado em cima da carne seca”; faz viagens internacionais com a família; anda alinhado, com paletó de grife; contrata seguranças, passeia de carro importado, ostentando riquezas – foge de pobre como “o diabo da cruz".

Décima Fase – É à hora da reeleição, de tirar o paletó, arregaçar a manga da camisa e sair para a luta – volta para a quinta fase na maior “cara dura” – começa a mentir novamente, fala que fez e aconteceu, dando uma de humilde, a voz fica leve - às vezes chega a chorar para tocar “no coração” do pobre eleitor. É reeleito, hora de fugir novamente, tira férias no exterior, depois, recomeça a fase seis - a partir dai, vai ficar ligado nas próximas eleições para Deputado Estadual. 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

FILETO PIRES FERREIRA

Com a morte do ator Jorge Dória, muitos historiados amazonenses escreveram em seus blogs que ele era neto do Fileto Pires Ferreira, ex-governador do Estado do Amazonas, um homem que ficou para a história por ter levado a frente os trabalhos iniciados pelo seu antecessor, o Eduardo Ribeiro, e inaugurado, em 1896, o nosso majestoso Teatro Amazonas.

Segundo o escritor Rogel Samuel “Jorge Dória viveu na própria casa de seu avô, no Maracanã, onde seu pai vivia. Eu procurei esta casa, mas ela já não existia. Segundo Edgardo Pires Ferreira, Jorge Dória tinha informações preciosas sobre o avô. Mas o passado morreu com ele”.

Para conhecer um pouco sobre esse ilustre militar e cidadão, fui buscar ajuda dos escritos do Raul de Azevedo (auxiliar e Secretário de Obras do governador) e Agnello Bittencourt (geógrafo, administrador público e escritor).

Nasceu no dia 16 de Março de 1866, no município de União, no Estado do Piauí, era filho de um Capitão do exército, o que o motivou a seguir a carreira militar, chegando ao posto máximo de General.

Em viagem ao Estado do Pará, para cumprir serviço ativo, recebeu ordem do Presidente Floriano Peixoto de seguir para Manaus, onde aportou em dezembro de 1891.

Em 27 de Fevereiro de 1892, foi deposto do governo do Estado o então Coronel Thaumaturgo de Azevedo e, em seu lugar, foi chamado o Eduardo Ribeiro, assumindo o governo em 11 de Março, esse chamou o Fileto Pires para Secretário do Estado.

Tomou gosto pela política, sendo eleito Deputado Estadual, em 1892 e, no ano seguinte, Deputado Federal, indo para o Rio de Janeiro, a capital federal, onde casou com a Dona Lucreia Gomes de Souza, pertencente a uma das famílias mais distintas do Rio e filha do General Francisco Gomes de Souza.

O Eduardo Ribeiro estava chegando ao final do seu governo, tinha como predileção o Fileto Pires para substituí-lo – houve uma manobra política no Congresso Legislativo do Amazonas (atual Assembleia Legislativa) e, em 25 de Março de 1896, foi empossado como governador.

Encontrou o governo com dívidas, procurando de imediato equilibrar a finanças públicas – foi um grande administrador, publicava todos os seus atos, respeitava a liberdade de imprensa e, terminou todas as obras que estavam inacabadas, uma delas foi o nosso Teatro Amazonas, onde consta em seu frontispício a data de 1896.

Ficou doente, necessitando fazer uma melindrosa cirurgia – pediu licença ao Congresso do Amazonas, onde foi promulgada uma lei em 25 de março de 1898, permitindo a sua viagem para a Europa.

Foi para Paris com toda a sua família, deixando no governo o seu vice, o Coronel José Ramalho Cardoso Júnior (o seu nome consta numa placa de mármore do antigo Tribunal de Justiça).

Em agosto de 1898, ainda estando na Europa, os seus amigos e protegidos, armaram contra ele, tornando seus adversários políticos - falsificaram a sua assinatura e, apresentaram ao Congresso do Amazonas a sua forjada renúncia.  

Não obteve sucesso na tentativa de provar que não tinha assinado aquele documento – resolveu seguir a sua carreira militar, chegando ao posto de Marechal.

Faleceu no dia 11 de Agosto de 1917, em sua residência no Rio de Janeiro, vitima de ataque de uremia (intoxicação do sangue pela má depuração dos rins), foi enterrado no Cemitério de S. Francisco Xavier.


Com a sua morte, os três poderes do Estado do Amazonas fizeram diversas homenagens a ele, além do povo em geral. É isso ai. 

sábado, 9 de novembro de 2013

BLOGDOROCHA: PONTE DOS BILHARES

BLOGDOROCHA: PONTE DOS BILHARES: Esta ponte foi inaugurada em 1890, recebeu originalmente o nome de Ponte da Cachoeira Grande, a sua construção foi simples, composta por li...

DETALHES DE MANAUS







TETO DA ROTUNDA DA PRAÇA DA POLÍCIA;
TETO DO PAÇO DA LIBERDADE;
CAIS DOS PORTO, APARECENDO A PROA DO NAVIO DONA CARLOTA;
TETO DA ENTRADA DA IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO;
CHÃO DA ENTRADA PRINCIPAL DA IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO;
CHÃO DA PRAÇA DE SÃO SEBASTIÃO

Fotos: Rocha



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

LOJAS EMBALO´S MODAS


Num sábado quente de Manaus, resolvi caminhar pela Avenida Eduardo Ribeiro, parei bem em frente ao Edifício Cidade de Manaus, onde avistei o meu amigo Julio Mendonça, conhecido como Julinho da Receita, ele estava conversando com o famoso empresário da moda masculina, o Barbosa, da Loja Embalo´s Modas – aproveitei para tirar uma fotografia, depois, voltei ao túnel do tempo e, resolvi escrever esta postagem sobre essa famosa empresa e seus personagens.

A Avenida Eduardo Ribeiro foi a mais famosa de Manaus, reinou durante anos, era o local onde tudo acontecia, como os desfiles militares de 7 de Setembro, do Carnaval de Rua de Manaus e do Peladão, além da famosa Corrida Pedestre Archer Pinto – por lá ficavam dois famosos cinemas, o Odeon e o Avenida, além de bares, restaurantes, salões de beleza, boate Moranguinho e muitas lojas comerciais.

Nessa famosa avenida, muitos casarões e palacetes foram destruídos para darem lugar aos espigões (como eram chamados os edifícios antigamente) – dentre eles, surgiu o Edifício Cidade de Manaus, um empreendimento residencial, comercial no térreo e apartamentos para escritórios – nele foi instalado a Loja Embalo´s Modas (loja K), com roupas e sapatos masculinos de grife.

Somente para ser ter uma idéia, essa loja era frequentada pelos jovens ricos de Manaus, pois os seus produtos eram de marca, portanto, com preços bastante salgado para a grande maioria dos pobres mortais – para os remediados, eles abriam um crediário próprio.

Vasculhando algumas revistas do colunismo social de antigamente, encontrei na Biblioteca Pública do Amazonas, um comercia dessa loja, nele constava o seguinte:

“NA VANGUARDA DA ELEGÂNCIA – EMBALO´S MODAS - Tem a primazia, com esmerado estoque e etiquetas categorizadas:

ROUPAS: Vila Romana – Sparta – Rio – Pinheiro – Epson – APA – Bryant;
CALÇAS: Franco-Brasileira da linha Dener – Christian Dior – Frey Nex – Pinheiro – Regno – Stevens;
CAMISAS:  Christian Dior – Pierre Cardin – Jean Paul Bolcheron – Margia   - Stevens – Pass Port – Raphy;
SAPATOS: Novo Mocassim – Italo Mocassim – D.N.B. – Peixoto”.

Pois é, tempos bons aqueles, com a Zona Franca de Manaus fervilhando de turistas, muitas novidades, com a Embalo´s Modas importando roupas de qualidade – o que era vendido na Europa e nos Estados Unidos, os jovens manauaras podiam comprar aqui em Manaus.

O meu amigo Julinho da Receita Federal, sempre teve bom gosto, anda sempre bem elegante, o cara possui o seu estilo – foi um dos assíduos clientes da Loja Embalo´s Modas – tanto que tornou-se amigo de um dos donos da loja, o Barbosa.


O Julinho seguiu carreira na Receita Federal, ocupando cargos elevados, onde se aposentou por tempo de serviço e, desfruta de uma bela e merecida aposentadoria. O Barbosa mora no mesmo edifício onde ficava a sua loja (sala 111) -, ele gosta de passear pela sua cidade a bordo do seu fusquinha amarelão ou na garupa da sua motinha “Setentinha”. Vez e outra, os dois se encontram no mesmo lugar: em frente ao Edifício Cidade de Manaus, na Avenida Eduardo Ribeiro – eles gostam de ficar sentados na garupa da moto e, conversam sobre os velhos tempos, nos tempos bons da Loja Embalo´s Modas. É isso ai.  

Foto: Denise

FOTOS MODIFICADAS DE MANAUS - ROCHA


AVIÃO DA PANAIR (EXTINTA)


BIBLIOTECA PÚBLICA DE MANAUS


PRAÇA DA MATRIZ E AGÊNCIA DOS CORREIOS


BALNEÁRIO DO PARTE DEZ DE NOVEMBRO (EXTINTO)


PRAÇA HELIODORO BALBI (PRAÇA DA POLÍCIA)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

BLOGDOROCHA: JOGANDO FORA O GORDINI TEIMOSO

BLOGDOROCHA: JOGANDO FORA O GORDINI TEIMOSO: Segundo o meu amigo Jokka Loureiro (um gozador da melhor qualidade), existem três coisas que não valem a pena emprestar: CD, carro e mul...

sábado, 2 de novembro de 2013

BLOGDOROCHA: RESTAURANTE CANTO DA PEIXADA & A CALDEIRADA DE TUC...

BLOGDOROCHA: RESTAURANTE CANTO DA PEIXADA & A CALDEIRADA DE TUC...: A culinária amazonense tem por base o peixe, uma herança dos nossos ancestrais indígenas, o mundo gira, gira, mudando as coisas a cada segun...

UM POUCO DO QUE ESCREVI NO FACEBOOK

CINCOENTINHA – Um amigo do peito estava aperreado, acamado na “UTI Financeira”, lembrou da minha pessoa e, ligou pedindo um SOS: - Rocha, o seu amigo aqui está chamando “urubu de meu louro”, se possível, “quebra uma castanha”, me arranja “uma lágrima”! Respondi: - Quanto é “uma lágrima? Cincoentinha – respondeu na maior.
O meu filho é evangélico – contratou um “irmão de igreja” para fazer um pequeno serviço de eletricidade no nosso minúsculo estabelecimento de “Secos e Molhados” – ao terminar o serviço, perguntei : - Diga lá irmão, quanto é a parada? Somente “uma benção” irmão! – respondeu. – Meu filho, quanto é “uma benção” no dicionário evangélico? Somente cincoentinha, papai! 
Um conhecido meu, estava "na pedra" e, resolveu dar um pulo lá pelas bandas do “Remolus Club” – uma gata chegou e mandou ver: - E ai bonitão vamos fazer um “ménage à tróis”? Respondeu: Cadê a outra? Ela: Você não entendeu, o negócio é o seguinte: eu, você e uma onça, morou? Onça? É bobão, cincoentinha na mão, calcinha no chão!
Cheguei no Bar Caldeira "Oficial" curti a noite de sexta-feira, entornei todas e, chamei o garção Wanderley: - Cabeça de Rapadura, quanto é a minha conta? Bartira. - respondeu. Bartira? É isso mesmo, o que você ganha, o bar tira - cincoentinha prá cá!
O BADALAR DOS SINOS - Não sei qual é a minha onda, mas, não posso ver uma sino que me dar vontade danada de badalá-lo, acho que vem da minha infância, quando escalava a torre da Igreja de São Sebastião e ficava bem junto dos sinos. Pois bem, lá no Bar Caldeira existe um pequeno sino e, ontem, badalei com tanta força que o sangue correu pelos meus dedos. Pela Manhã, fui até o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, para visitar o meu compadre Alberto Matos – na entrada, deparei-me com um sino histórico que estava escondido por mais de quarenta anos, chequei de mansinho e dei uma badalada daquelas, todo mundo ficou me olhando, a grande maioria sorrindo. Eu, hein!
MINHA PRIMEIRA PLANTA - Ano passado, o Jorge Parente, um amigo do Conjunto dos Jornalistas, trouxe uma planta de Boa Vista (RR) e, plantou nos vãos de algumas garagens dos carros do Bloco H. Uma que estava na vaga do apartamento da minha filha, vingou e está florindo o lugar. Ele me falou que, a reprodução dava-se através de um simples galho. Fiz e teste – levei um e plantei num vaso da minha irmã, ela não gostou e pediu para tirá-lo. Improvisei um vaso de garrafa pet e levei para o meu barraco. Fui lá “pelas bandas do Mercadão”, comprei um vaso novo e terra vegetal, fiz a mudança da muda, sempre regando de manhã e na boca da noite. Para minha surpresa, ao abrir a porta detrás do meu casebre, a primeira coisa que avistei foi a planta dando-me de presente essa flor - acho que foi uma forma de agradecer por ter cuidado muito bem dela – quero compartilhar com vocês. Estou envelhecendo, além de cuidar de netos, vou cuidar também de plantas! Bom Dia!
CONSERVAR, NEM PENSAR! - O Dudu falou e disse que, o gás encanado da província do Urucú seria a redenção de Manaus, com energia limpa, barata, com redução do preço da energia elétrica, pois todas as termoelétricas deixariam de queimar óleo diesel, com carros convertidos rodando a vontade pela cidade, valendo a pena fazer a conversão, com todos os condomínios e residências das principais avenidas consumindo o GPL encanado, além de atender a todas as indústrias do PIM. Foi investidos milhões de reais na tubulação de Coari-Manaus e na implantação da CIGÁS, uma empresa que iria administrar toda a distribuição. Pois bem, o tempo passou e, o gás chegou a Manaus e, continuamos pagando caro pela energia elétrica; ainda não houve a conversão total das termoelétricas; as residências ainda estão nas mãos da FOGÁS; poucos táxis rodam a gás, fazendo longas filas num Posto da Avenida Constantino Nery, além de poucas indústrias terem aderido à conversão. Depois de todos esses investimentos, o governo do Amazonas não quer mais saber desse gás, tanto que vai vender as poucas ações que restam para investidores privados, pois o presidente da CIGÁS, o senhor Lino Chíxaro, disse que o governo somente atrapalha – eles não falaram isso quando o contribuinte injetou mais de um bilhão na empresa! Tudo papo furado desses políticos, eles querem somente construir, onde o retorno é maior para os seus bolsos! CONSERVAR o que já foi feito, NEM PENSAR!
MERCADO EDOLPHO LISBOA - Um mercado que foi construído em Manaus, no início do século passado, passou oito anos fechado para reformas e, foi reinauguração no dia do aniversário da cidade Manaus, no dia 24 de Outubro de 2013. Ele é a cara do povo amazonense! A minha cara, um caboclo de Manaus que ama de paixão a sua cidade.
COISAS DA POLÍTICA – O Zé Meloso do PRÓS, cansou de ser Vasco da Gama (eterno vice) e, começou a bater de frente CONTRA o Cadeirudo do PêEmeDeBê, pois deseja ser o dono da chave do cofre estadual - um sonho acalentado por todos os políticos: O Poder. O Dudu Ponte de Um Bilhão (outra alcunha do homem) já provou desse filé por oito anos, mas, acho pouco, ele quer mais, pois o negócio é bom, é bom, é bom demais! Vai ser briga de cachorro grande, com o Quibe do Azize deixando os dois entrarem na porrada - aquele que conseguir o maior apoio dos sangue-sunga do interior (os larápios da merenda escolar dos curumins) será o seu candidato – nessa loucura, os atuais DaPutados estão feitos bosta n´água, indo para onde forem empurrados com mais força, pois sem o apoio da logística da grana do governador e dos palanques dos alcaides do interior, a maioria vai descer o Rio Amazonas abaixo, passar pela Pororoca e, chegar no Mar da Derrota. Quem for podre que se quebre, vou assistir a quebradeira na minha televisão de cachorro, apesar do meu voto não valer PêEne, pois será NULinho da Silva!

O CASO MONOTRILHO CONTINUA DANDO O QUE FALAR: Segundo a Justiça Federal, o valor da obra de R$ 1,3 bilhão, pode causar grandes prejuízos aos cofres públicos, além de apresentar fortes indícios de vícios legais em seu projeto básico e no procedimento licitatório. Tem mais: "flagrante desrespeito à ordem urbanística e ao patrimônio paisagístico e histórico". O Estado do Amazonas chegou a responder ao juiz federal Rafael Leite Paulo "A preservação do patrimônio público carece de fundamento técnico, por ser inexistente, uma vez que os prédios estão degradados e não têm representatividade nacional". O juiz respondeu o seguinte: "Não se pode admitir que qualquer patrimônio histórico seja vilipendiado por não estar sendo PRESERVADO como DEVERIA".