sexta-feira, 29 de novembro de 2013

SECOS & MOLHADOS


Tempo atrás, bote tempo nisso, eu tinha um carro Monza Hacth, era bonitão, mas, dava uma dor de cabeça que não era brincadeira – no porta-luvas além dos documentos dele, tinha sempre uma cartela de analgésicos! Certa vez, estourou um mangote de água do radiador, fui até a “Casa da Borracha”, na Avenida Airão e, comprei o “dito cujo”, custou quinze reais – o mecânico cobrou trinta reais para colocá-lo – achei um absurdo o preço e, resolvi fazer eu mesmo o serviço. Ao retirar um lado do mangote com defeito, virei para o meu lado, foi quando recebi na cara um jato de água quentíssima, fiquei queimado por uns três meses, tive que gastar uma grana com pomadas e curativos. Moral da história: jamais tente fazer o que você não sabe, pois, o barato sai caro!


Cara, estou feliz, vim ao mundo sem pedir, estou de passagem por ele, mas, já deixei a minha sementinha de DNA (três filhos e dois netos). É isso ai macacada!

28/11 foi o dia e mês em que o Rodrigo nos deixou – os “Caldeirenses” reuniram-se desde o meio-dia para “bebemorar” e, na parte da noite, houve muito samba, tudo para o nosso Rodrigo. Ele foi contemporâneo do meu saudoso pai, os dois tomaram todas e, pegaram muitas caboquinhas da nossa Manaus. Mas afinal, quem foi o Rodrigo? Vamos lá:Nasceu na cidade de Três Rios, interior do Rio de Janeiro, veio por um acaso para Manaus e, fixou residência na nossa cidade, ficou por aqui 35 anos, tornando-se um carioca caboclo.

O CONTRABAIXO - Na minha infância, conhecia este instrumento como “Rabecão”, por sinal, não gostava nem um pouco dele, pois o meu saudoso pai era Luthier e tinha um contrato com a Universidade do Amazonas, fazendo os reparos nos instrumentos de cordas da Faculdade de Música, situada na Avenida Joaquim Nabuco. Pois bem, era minha responsabilidade lixar aquele instrumento que tinha o dobro da minha altura, pior ainda, abraçava o instrumento e saía pelas ruas de Manaus, para entregá-lo na UA, o pessoal até paravam os carros para verem aquela cena engraçada, para eles, é claro! Para mim, era uma tortura, servir de gozação para os outros – se eu pudesse quebrar aquele Rabecão na hora, não hesitaria, mas, eram os ossos do ofício!

22 de Novembro, dia consagrado a Santa Cecília, padroeira dos músicos, da música e do canto. A tradição conta que ela cantava com tal doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la. Parabéns a todos os nossos queridos músicos de Manaus!

ALMOÇO CULTURAL - Vamos nessa que é bom à beça!Tradução: À BEÇA: O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

MÁQUINA DE DATILOGRAFIA - O curso de dactilografia era a arte de escrever a máquina - a fotografia é do ano de 1902, mostra quatro jovens da alta sociedade manauara, na Escola de Datilografia Remington de Manaus, um curso desejado por muitos, pois o domínio da arte de escrever a máquina era restrito a poucas pessoas, o que lhes conferiam status na sociedade, inclusive, no término do curso, os formandos tinham direito a uma formatura com todas as formalidades possíveis, além de diplomas confeccionados em papel nobre. Quem possuísse um diploma de datilografia, tinha uma grande bagagem no curriculum vitae (carreira da vida), com melhores condições para galgar um emprego nas empresas comerciais ou em instituições bancárias, principalmente, o cobiçado emprego de carreira no Banco do Brasil.

WALDICK SORIANO, UM ÍDOLO EM MANAUS - Um baiano que ficou famoso na paulicéia desvairada e, foi ídolo de uma geração na manô de mil contrastes, cantando e encantando multidão com o seu estilo musical brega romântico. Ele perambulava por São Paulo, engraxando os sapatos da negada, sempre cantarolando, era namorador e boêmio inveterado, de repente, alguém o descobriu e o levou para gravar, em 1960, um disco de vinil na gravadora Chantecler, com o título “Quem és tu”. O seu disco não teve nenhuma repercussão em Sampa, o jeito foi voltar a ser engraxate e levar a sua vidinha de sempre. Depois de seis meses, o seu empresário foi procurá-lo, levando um paletó novinho em folha e uma passagem aérea – o homem estava fazendo o maior sucesso nos puteiros de Manaus!O cara ficou fissurado por Manaus e pelas caboquinhas do pedaço, dizem que ele era faixa preta de karatê e pegador das mulheres dos outros, tanto que deu de pau em cima do Tigre da Amazônia, um famoso lutador de luta livre, bateu no brabo e ainda levou a sua namorada para São Paulo.

Cara, eu tenho um HD que está "pebado", não abre "nem com nojo". Pois bem, passando a vista pelo YouTube, encontrei na coluna de "Tecnologia" um vídeo sobre "como tirar dados do seu HD com defeito", fiquei interessado no "passo-a-passo", pois desejo recuperar algumas fotografias que estão no meu. O "técnico" colocou o HD num mesa, pôs uma proteção de borracha, colocou um par de luvas antiestatistae etceta e tal! Fiquei ligado, depois, o cara pediu muito cuidado ao abrir a fera, levantou uma parte, utilizou uma pinça e, tirou o primeiro Dado (poliedro), depois, o segundo Dado! No terceiro Dado, mandei uma cara PQP! Sacanagem, era uma tremenda pegadinha! Peguei o meu HD e joguei na parede! Vá pegar outro! É mole! 

Tanto na Independência do Brasil, quanto na Proclamação da República, a maçonaria foi bastante ativa, aliás, o próprio D. Pedro II era maçom. Os historiadores relatam isso em seus livros. Não sou maçom, mas, tenho o maior respeito pelo trabalho deles! E Viva a República!

15/11 dia comemorativo da Proclamação da República, desejo parabenizar a minha amiga, a Dra. Graça Silva, por ter sido aclamada pela maioria dos “Caldeirenses”, para ser a nossa magnífica Reitora (dirigente máxima). Para os que não sabem - o Bar Caldeira, tradicionalmente, empossa o seu reitor no dia 1 de janeiro de cada ano - uma tradição de longos anos, onde os acadêmicos da “Universidade Livre do Caldeira”, terão no próximo ano, a primeira mulher a alcançar esse cargo. A coisa é seria, pois os acadêmicos devem contribuir para que os eventos aconteçam: Exposições de pinturas e fotografias, lançamentos de livros, apresentações de poetas, músicos, jornalistas e etc. Além do trabalho voluntariado, com ajuda as criancinhas que estão nos abrigos e aos velhinhos que se encontram nos asilos, principalmente da “Casa do Idoso São Vicente de Paula”, no bairro de São Raimundo. A Dra. Graca Silva é Magnífica! Ela é a nossa Reitora! Parabéns!

O CÉU DA BANDEIRA BRASILEIRA - Era madrugada do dia 15 de Novembro de 1889, quando o Marechal Deodoro da Fonseca dirigiu-se à Praça da Aclamação (atual Praça da República), no Rio de Janeiro, estava montado em seu cavalo, quando tirou o chapéu e, proclamou (anunciou em público e em voz alta): “Viva a República!” – o aspecto do céu do Rio de Janeiro, correspondente às 8h30min desta memorável data ficou marcado para sempre na história do Brasil.
Este céu ficou conhecido como “O Céu da Bandeira Brasileira” – em decorrência de estar representado no nosso pavilhão nacional, onde cada estrela está representando um Estado da federação – sendo considerada a mais completa ilustração celeste já imaginada para uma bandeira nacional.Toda vez em que um Estado é extinto retira-se sua estrela; quando ocorre uma fusão, apenas uma permanece e, novas estrelas podem ser acrescentadas, na medida da criação de novos Estados, sempre obedecendo à configuração original do céu de 15 de novembro de 1889. Região Norte - as estrelas e os Estados correspondentes: Amazonas (Prócion), Pará (Spica), Acre (Hya), Roraima (Muliphen) e Rondônia (Wezen). A mais fácil de identificar é a do Pará, ela fica isolada, bem acima da faixa branca – a divisa positivista “ORDEM E PROGRESSO”; a do Amazonas fica ao lado esquerdo, bem abaixo do “OR” – todas as duas são de primeira grandeza (as mais brilhantes), são aquelas que primeiros se vêem após o pôr do Sol.

Observação: textos extraídos da minha página no Facebook.



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