domingo, 28 de fevereiro de 2010

VICTOR ALEXANDRE - O MAIS NOVO DESCENDENTE DE AJURICABA



Nasceu no dia 27 de fevereiro de 2010, no Hospital da Unimed-Manaus, o mais novo cabocão do pedaço, o Victor Alexandre, o filho do meu filho Alexandre Soares – agora a fábrica de fazer filhos foi aberta de vez – os meus filhos começaram a botar filhos no mundo, a minha filha mais nova Amanda ainda está na fase de namoro, daqui mais alguns anos virá mais baby na Terra de Ajuricaba. Os teus e os nossos filhos de hoje, os curumins da nossa Taba, serão os futuros defensores da nossa querida e amada Amazônia!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

BICA 2010

Posted by Picasa

O Mestre Pinheiro fez as fotos acima, sendo a colagem feita pelo nosso Blog. O evento foi no "esquenta"e na saída da Banda da Confraria do Armando - BICA, no dia 06 de fevereiro de 2010, na Rua 10 de Julho, no Largo de São Sebastião, centro antigo de Manaus. Aparecem em primeiro plano: Tio Adão, Mario Adolfo Filho, Antonico Pacheco, Maria Mestrinho, Armando, Bebel, Edson Tasmania, Jander Vieira e amigas, Jô Maranhense, Lena Nogueira, Lucia Antony, Antonico Pacheco, Manoelzinho Batera, Orlando Farias, Mestrinho Neto e namorada, Mario Adolfo, Mestre Pinheiro, Renato, Gatinhas & Marmanjos da BICA.

A BICA é formado por juízes, advogados, promotores de justiça, médicos, músicos, jornalistas, compositores, atores, estudantes, comerciários, prestadores de serviços e desempregados, os biqueiros Mário Adolfo, Simão Pessoa, Edu do Banjo e Mestre Pinheiro, fizeram uma versão do tema de 2010, inclusive já está no Yotube; por outro lado, o compositor Adal Deus Te Abençoe, fez uma outra marchinha, a pedido do português Armando Dias.
O tema foi “Os Irmãos Metralhas do Parlamento ao Puraquequara” – A Banda é uma das mais irreverentes de Manaus, todo ano escolhe um político ou uma “otoridade” que pisou na bola, para ser “homenageada” pelos foliões.Os irmãos metralhas manauara, são três manos que utilizavam um programa televisivo, voltado para a “violência urbana”, cheio de sensacionalismo, apareciam como os “salvadores da pátria” – os eleitores da classe mais humilde ficaram iludidos com a atuação dos irmãos, conhecidos inicialmente como “Irmãos Coragem” (personagens da novela global, exibida em 1970/71), conseguiram se eleger para o parlamento: um para Deputado Federal, outro Deputado Estadual e o terceiro para Vereador, todos com uma votação das mais expressivas. Algum tempo depois, passaram a ser chamados de ”Os Irmãos Metralhas (The Beagle Boys, em inglês – uma quadrilha de ladrões atrapalhados das histórias em quadrinhos e dos desenhos animados). Dois deles foram parar na Cadeia Pública de Puraquequara – o terceiro está na mira da Câmara Municipal de Manaus, além de um juiz togado e pelo Ministério Público do Estado do Amazonas.

A Bica é muito querida pelos amazonenses, pois toca somente marchinhas, faz um desfile com grandes bonecos pelas ruas de Manaus, todos brincam em harmonia, paz e muito amor. É isso. 


 

ABAIXO-ASSINADO PELO TOMBAMENTO DAS LAJES E DO ENCONTRO DAS ÁGUAS

http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/3906
O Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões, formadores do rio Amazonas, é uma das maravilhas naturais da Amazônia, do Brasil e do mundo. Esse ícone é reconhecido como patrimônio local da humanidade, devendo ser preservado para que os povos no presente e no futuro desfrutem das riquezas naturais e humanas dessa paisagem. Esse patrimônio é protegido pela Constituição Federal e do Estado do Amazonas por ser um bem cultural paisagístico e simbólico, representativo da Amazônia e de seus povos.

Verdadeiro espetáculo da natureza, que despertou nos colonizadores atitudes de espanto e admiração, o Encontro das Águas mereceu de Frei Gaspar de Carvajal (1542) a seguinte exclamação: “vimos a boca de outro grande rio que entrava pelo que navegávamos, pela margem esquerda, cuja água era negra como tinta e, por isso, o denominamos rio Negro. Suas águas corriam tanto e com tanta ferocidade que por mais de vinte léguas faziam uma faixa na outra água, sem com ela misturar-se”. Esse símbolo da Amazônia está sendo ameaçado pelo terminal portuário Porto das Lajes que está na iminência de ser construído na confluência do Encontro das Águas do rio Negro com Solimões, à margem esquerda do rio Amazonas, na foz do Lago do Aleixo, nas vizinhanças da Reserva Particular de Patrimônio Natural Nossa Senhora das Lajes, do Pólo Industrial de Manaus e das comunidades do Bairro Colônia Antonio Aleixo. O Encontro das Águas assim como as Lajes representam nossa identidade geográfica e nossa memória natural, assim como o Corcovado e a Chapada Diamantina o são para suas respectivas regiões.

Nessa área, onde antagonicamente pretende-se construir o terminal portuário será implantado o mirante do Encontro das Águas, projeto da Prefeitura de Manaus assinado pelo renomado Oscar Niemeyer e também, deverá ser implantado o Programa Água para Manaus, que visa a captação e tratamento de água para abastecimento de 500 mil pessoas, com recursos do Governo Federal.

O mega-projeto do terminal portuário pretende construir um pátio com mais de 100 mil metros quadrados de área, com capacidade para atender 250 mil unidades de conteiners, prejudicando a qualidade de vida futura de Manaus, pois irá degradar paisagisticamente o cenário de nosso principal ponto turístico, destruindo também os sítios arqueológicos das Lajes, juntamente com a bela área de lazer da população e poluindo, quimicamente e biologicamente, os recursos hídricos, afetando diretamente a qualidade da água no ponto de captação a ser construído, além de destruir o recurso pesqueiro da Comunidade da Colônia Antônio Aleixo e da circunvizinhança.

O Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal instauraram processo civil público para apurar as irregularidades da construção do complexo portuário. Do mesmo modo, as comunidades do Lago do Aleixo também se manifestam contrárias a construção do Porto das Lajes devido à degradação paisagística, ao desmatamento, ao assoreamento dos leitos dos lagos, à poluição química e biológica da água dos rios e lagos, ao impacto na fauna aquática, incluindo estoques pesqueiros e botos, bem como a degradação de sítios arqueológicos e geológico, e a depauperação dos recursos naturais e culturais de uso comunitário do Lago do Aleixo que o empreendimento acarretará.

Os moradores clamam para que o órgão ambiental responsável pelo licenciamento convoque os empreendedores a escolher uma área de menor importância paisagística e já degradada e, em respeito à legislação ambiental, promovam estudos de impacto ambiental (EIA/RIMA) de melhor qualidade técnico-científica do que o já apresentado, capaz de identificar os impactos ambientais e sociais do empreendimento e que a comunidade do entorno seja ouvida obrigatoriamente. O EIA/RIMA deverá propor claramente medidas concretas de mitigação e compensação de todos os impactos ambientais e sociais negativos.

Nós representantes da Sociedade Civil, Amigos de Manaus, manifestamos nossa indignação frente ao descaso dos governantes, que permitem a degradação de nossos recursos naturais e culturais, sem nenhum compromisso com a responsabilidade social e ambiental. Para tanto, exigimos que o terminal portuário Porto das Lajes não seja construído no Encontro das Águas e que esta região, incluindo as duas margens e ilhas e lagos, sejam transformadas em Unidade de Conservação, com fins paisagísticos, lazer e uso sustentável dos recursos naturais, garantindo esse Patrimônio às futuras gerações.

Finalmente, recorremos ao Ministro da Cultura, da República Federativa do Brasil, para que seja feito o Tombamento das Lajes e do Encontro das Águas, declarando esses bens como Patrimônio da Humanidade. Manaus.

Associação Amigos de Manaus - AMANA / Associação, Cultural, Ambiental e Tecnológica – WOMARÃ / Fórum Permanente de Defesa da Amazônia / Associação de Moradores da Colônia Antonio Aleixo / Comissão de Direitos Humanos da Arquidiocese de Manaus / Núcleo de Cultura Política do Amazonas – NCPAM/UFAM / Sindicato dos Jornalistas do Estado do Amazonas / Centro Social e Educacional do Lago do Aleixo / Associação Jesus Gonçalves / Associação Beneficente dos Locutores Autônomos de Manaus / Conselho Municipal de Mulheres / Articulação de Mulheres do Amazonas - AMA / Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia – MAMA / Associação Chico Inácio

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

CRÔNICA ROMÂNTIGA DE ADEUS AO RODOWAY (L. RUAS)

Posto que, sendo do Porto,

Sempre foste caminho de partida
Ou barco de ferro e Pinho
Que os ingleses ancoraram
Nas margens do Rio Negro.
Era pista "Caminho britânico
Flutuando
Nas Índias Águas do Rio
Que viu, espantando, surgir
No meio da selva bruta
Onde ainda ecoavam Nitidos
Os sons rudes dos Manaus,
Uma clareira de sonhos,
De látex e de libras esterlinhas.
Foste estrada "e rodo"
Mas, posto que sempre foste
Porto - Caminho de partida
Também foste caminho de chegada.
(Chegada de mais talvez, que de partida).
Pela ponte de Pinho
Louro e de ferro negro
Legiões de marujos desfilaram
E de artistas, empresários e turistas
De Além - Mar chegados, fascinados
Pelo encanto da floresta - Mãe
Onde se arrancava da tetas vegetais
O leite branco que se mudava em ouro
Francesas, espanholas e polacas,
Para gozar nas camas dos bordéis
O ouro fácil em que se transmudara o sangue, o suor, a febre delirante Dos seringueiros - parias do Nordeste.
E foi por tua ponte flutuante
Que chegaram como "levas" nordestinas
Dos "brabos", dos "Soldados da Borracha"
Encantados seguiam Que, enganados,
Para os "centros" - Seringais distantes
Do Purus, Acre, Madeira e Juruá
Onde findavam - finavam - escravizados.
Passarelas de dor e sofrimento!
Passarela de luxo, amor e sonho!
No teu ritmo binário que acompanha
O ritmo binário deste rio
Que todo ano sempre desce e sobe,
Também foste Termômetro da morte e da vida que todas as enchentes
E vazantes Fatalmente ofertam
Aos homens e mulheres como ribeirinhos
E às roças e animais da Várzea.
Mas, que importa!
Ficaste,
Flutuante
Lembrança de um tempo que ficou, também, outros monumentos em vários
Erguidos Sobre as bases do martítio
MILHARES DE, devorados pela selva
E pela ambição do lucro fácil.
Que importa!
Ancorado tanto tempo ficaste
Mas, também, nas páginas da história de um povo que, aqui nesta cidade Dos extintos Manau Viveu sempre
A longa espera de um amanhã melhor.
Caminho para a água da terra;
Caminho da cidade para o rio;
E caminho do rio para o mar;
No balanço macio da tua ponte
Todos nós de Manaus, em ti, deixamos
Uma pegada da vida que partimos
Dentro em pouco será simples lembrança,
Pois, tuas linhas arquitetonicas Serão
Destruídas, apagadas, Distorcidas
Em nome de um progresso que poucos une
Gozarão.
Toda a história se repete.
"Roadway" dos engenheiros ingleses
Ou rodo "dos caboclos de Manaus!
Aqui fica este adeus de quem te viu, menino
E, por ti - uma vez - partiu sonhando
Os mais belos sonhos que quer sonhar eu pude.
Adeus, pavimento flutuante Velho,
Docemente embalado pelos rítmos
Morenas Das águas do rio Negro.
É teu fim Chegado.
Exige-um imperativo este assim rude Progresso fazer.
Mas, em mim, como te vi, tem de ficar;
Dourado pelos raios do sol quente
Ou pratas banhado pelas do luar.

O presente texto, decorre do original localizado nos arquivos da Secretaria de Estado da Cultura do Estado do Amazonas. Julga-se ser primeira edição e serve para homenagear o ilustre professor religioso, escultor e filósofo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PADRE LUIZ RUAS


A Profa. Dra. Iraildes Caldas Torres e Evaldo Ferreira, respectivamente Diretora e Assessor de Comunicação da Editora da Universidade Federal do Amazonas – EDUA convidam os literatos, para o lançamento do livro “Cinema e Crítica Literária de L. Ruas”, de Roberto Mendonça, no Espaço Cultural Pina Chope (altos), na Av. Joaquim Nabuco, 931 – próximo à Rua Lauro Cavalcante, no dia 26 de fevereiro de 2010 (sexta-feira), no horário das 19 horas, telefone para contato 92 8134-9960.

Sobre o trabalho do escritor Roberto Mendonça, o pessoal da EDUA escreveu o seguinte: “O Padre, escritor e crítico - O padre Luiz Ruas rezou missas, foi professor de filosofia admirado pelos seus alunos, frequentou os bares da cidade como um simples boêmio e escreveu, escreveu muito, e com conhecimento de causa, sobre diversos assuntos, em todos os jornais da cidade durante as décadas de 1950, 60 e 70, por isso não foi difícil para o historiador Roberto Mendonça reunir material para mais um livro sobre o padre rebelde que fez história entre seus fieis e os intelectuais de seu tempo. Ruas escreveu em qualquer veículo impresso que circulasse na cidade, e sobre tudo, como bem deixa claro o título de sua coluna “Ronda dos Fatos”, quase diária no jornal A Crítica, além de ser colaborador do suplemento do Clube da Madrugada, encartado em O Jornal. “Também encontrei escritos dele no Jornal do Commercio; no jornal “Universal”, da igreja católica, e até no Diário Oficial, por isso tive que limitar o material para esse livro nas suas crônicas sobre cinema e críticas literárias, que não foram poucas”, explica. Cinema e Crítica Literária de L. Ruas é uma seleção de crônicas sobre a Sétima Arte e literatura escritas por Ruas e publicadas nos jornais A Crítica e o Jornal entre 1957 e 1970. “Uma delas, inclusive, é raríssima, pois foi publicada na revista Cinéfilo, de vida efêmera devido à ditadura militar, com apenas cinco números publicados, editada pelo professor José Gaspar, em 1969”, diz Mendonça”.

O Dr. Rogélio Casado, escreveu o seguinte no seu blog (http://www.rogeliocasa.blogspot.com/ ): “Sacerdote da arquidiocese de Manaus, Luiz Augusto de Lima Ruas nasceu em Manaus, em 1931, e exerceu seu ministério sacerdotal nas paróquias de Educandos, Colônia Oliveira Machado, dos Remédios e Sagrado Coração de Jesus, onde se despediu da atividade religiosa. Ao tempo de sua ordenação, em 1954, passou a lecionar algumas disciplinas em colégios, como o Colégio Estadual (francês), o Instituto de Educação do Amazonas (psicologia) e no então Instituto Christus, que teve sempre sua colaboração. Também foi professor de Psicologia, na Faculdade de Filosofia, quando esta foi criada. Iniciou sua atividade jornalística no Universal, jornal da Igreja Católica, que circulava aos domingos e existiu entre os anos de 1953-58. Adotando o nome literário de L. Ruas - passou, em 1956, a colaborar com o jornal A Crítica. Dispunha de uma coluna diária (Ronda dos Fatos) onde cuidava com propriedade de problemas da vida humana. Deixou este jornal em 1960. Em 1955, a convite de Jorge Tufic e encaminhado por Bosco Araújo, juntou-se ao movimento literário Clube da Madrugada, do qual foi presidente no biênio de 1957-58. Colaborou fartamente no Suplemento, editado pelo Clube, enquanto este circulou encartado em O Jornal, no período de 1962-72. L. Ruas também esteve envolvido no movimento cinematográfico da cidade, escrevendo para a revista Cinéfilo, que circulou em quatro edições. Todavia, o movimento militar de 1964 fez o padre Ruas amargar dias de prisão junto com outros companheiros intelectuais e políticos. Faleceu em 1º de abril de 2000, estando sepultado no cemitério de São João Batista. Obras publicadas:• 1959 – A Aparição do Clown, poesia. Reeditado pela Valer em 2000.• 1970 – Linha d´Água, crônicas reunidas e publicadas no jornal A Crítica.• 1979 – Os Graus do Poético, ensaios. Publicado por ocasião dos 25º aniversário da Rádio Rio Mar, onde também colaborou como cronista.• 1985 – Poemeu, poesia. Premiado pelo Governo do Estado”.

FOTOS ANTIGAS DE MANAUS

As fotos acima, foram enviadas pelo meu amigo Mestre Pinheiro, mostra o início da Rua Marechal Deodoro e Rua Marques de Santa Cruz (Casa Carioca e Drogaria Fink) - Igarapé do Mestre Chico (cheia do Rio Negro) - Amarelinho, no bairro de Educandos - Igarapé do Mestre Chico, visto da Ponte de Ferro.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PROGRAMA "NA TERRA DE AJURICABA"

Convido a todos os nossos leitores a assistirem ao programa “Na Terra de Ajuricaba”, levado ao ar todas as quartas-feiras às 19 horas, na TV UFAM, Canal 7 ou 27 da Net-Manaus. É uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização por intermédio do Núcleo de Cultura Política do Amazonas (NCPAM/ UFAM). A apresentação é do professor Ademir Ramos. Hoje, teremos DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO, participe no e-mail ncpamz@gmail.com .

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS DE MANAUS - PASSADO & PRESENTE


A construção da rede de esgotos de Manaus, no início do século passado (1906), foi colocado nas mãos dos ingleses, através da empresa “multinacional” Manáos Improvements Limited Company, concessionária dos serviços de água e saneamento básico.



O prédio, que abriga hoje o Teatro Chaminé, construído em 1910, na Rua Isabel, foi obra da engenharia inglesa e tinha como finalidade servir de estação de tratamento de esgotos da cidade.

Foram construídas galerias de esgotos nas principais vias da cidade, um sistema perfeito e funciona até hoje, apesar de todas as intervenções dos governantes.

No imaginário do povo, conta-se que nas galerias existe uma cobra grande (boiaçu) com o rabo no Rodoway e a cabeça próxima ao Largo de São Sebastião.

Estava indo tudo muito bem, mas a esperteza e a ganância dos gringos aflorou, começaram a cobrar um preço altamente salobro pelo fornecimento do líquido precioso, houve uma gritaria geral, a população resolveu não pagar e, também não deixaram os funcionários da companhia entrar em suas residências para efetuarem os cortes.

A situação virou caso de polícia, a Manáos Improvements pediu o apoio da Polícia Militar para entrar nos domicílios, foram destacados 50 soldados para acompanhar os cortadores de água; não cumpriram as ordens dos superiores, estavam também sofrendo no bolso. O povo revoltado depredou os escritórios da companhia inglesa. Os soldados amotinados foram fuzilados por tropas federais.

O caso teve uma grande repercussão nacional; a empresa voltou para a Inglaterra, foi encampada pelo governo estadual, porém, o povo pagou o pato, teve que arcar com o pagamento de pesadas indenizações.

Passados todos esses anos, os governantes por pura incompetência, por não dizer safadeza, não seguraram a peteca; passaram a administração de água e esgotos para uma empresa multinacional francesa chamada Suez Lyonnais Dês Eaux, substituiu a Cosama, conhecido por "Colama".

O Rio Amazonas (o maior rio do planeta terra) fica no quintal da nossa casa, porém, a falta de água nas nossas torneiras é constante e a grande parte das águas servidas (esgotos) é jogada diretamente nos igarapés do Mindu, Franceses, Quarenta, Manaus, Mestre Chico, etc. O governo do Amazonas, investiu 400 milhões (dinheiro dos contribuintes), na construção do Sistema de Tratamento de Águas, da Zona Leste, vai dá de “mão beijada” para a Águas do Amazonas (privatização dos lucros).

O problema persiste: não colocaram um tubo de esgoto na cidade e cobram um absurdo pelo desserviço (80% sobre o consumo da água), o fornecimento da água é de péssima qualidade e a tarifa foi para as alturas.

Esta empresa já foi expulsa do Uruguai, Argentina e Bolívia. Não sei não, mas o povo está para quebrar tudo de novo!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS X CONSTRUÇÃO DO PORTO DAS LAJES


O Governo do Estado do Amazonas pretende inaugurar até o final do mês de março, uma Estação de Tratamento de Águas, na Zona Leste, da cidade de Manaus. Este empreendimento situa-se na Ponta das Lajes.

Agora, imaginem os senhores, este investimento gigantesco, orçado em 400 milhões de reais, poderá correr o risco de ficar futuramente comprometido, em decorrência da insistência insana da empresa Log-in Logística Intermodal, em construir no local, um imenso porto, denominado Porto das Lajes.

O próprio governo apóia a construção desse porto e, ao mesmo tempo constrói no local um sistema de captação de águas! Como é que pode, meu irmão? A construção desse porto irá comprometer a qualidade da água que será servida aos amazonenses, acabará com o Lago do Aleixo, trará todas as mazelas possíveis para os comunitários e principalmente, trará a poluição visual do Encontro das Águas.

O atual prefeito de Manaus, Sr. Amazonino Mendes, quando era governador do Amazonas, entregou aos franceses, a Companhia de Águas do Amazonas, dizem que foi uma transação financeira das mais rentáveis aos bolsos dos governistas, foi tudo feito “debaixo dos panos”, passamos anos servindo de chacota dos brasileiros do sul e sudeste – não entendiam como a cidade de Manaus, onde passa o maior rio do mundo, falta água todo dia nas casas dos seus habitantes – realmente, não dar para entender. Agora o problema será resolvido em parte: o governo entrou com a grana (investimento público) e dá de “mão beijada” para a empresa francesa Águas do Amazonas, para privatizarem o lucro sem nenhum investimento!

Existe uma luz no final do túnel: O Movimento S.O.S. Encontro das Águas não dorme no ponto! Estão mobilizando todos os comunitários, cientistas, estudantes, donas de casas, formadores de opinião, parlamentares, etc. para o engajamento na luta contra a construção desse maldito projeto de Porto das Lajes!

Os manauenses desejam serem servidos com água potável, encanada, disponível 24 horas em suas casas, jamais com água contaminada com os dejetos do Porto das Lajes. Não à construção desse nocivo porto! Queremos água limpa nas nossas torneiras, a felicidade dos comunitários, o Lago do Aleixo livre das agressões e a beleza preservada do Encontro das Águas!

Obs.: Este post foi publicado no Núcleo de Cultura Política do Amazonas - http://www.ncpam.com/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

SERINGAL PARAÍSO

O livro Ferreira de Castro, do Abrahim Baze, relata com bastante precisão a história do Seringal Paraíso, na margem esquerda do Rio Madeira, município de Humaitá, no Estado do Amazonas.

Neste seringal, o escritor português Ferreira de Castro, passou parte da sua vida, vivendo num regime de semi-escravidão, serviu também como ambiência do seu famoso livro “A Selva”.

Segundo o Baze “O seringal Paraíso nasceu oficialmente, no dia 21 de julho de 1876, quando o Governo Geral do Brasil, representado pelo presidente da Província do Amazonas, senhor Ernesto Adolpho de Vasconcelos Chaves, assinou o título definitivo do seringal, dando posse ao senhor Raphael Santos Mercado, que foi o primeiro proprietário do seringal. Naquela data o seringal possuía 140 (cento e quarenta) estradas de seringueiras, distribuídas em oito centros de produção de borracha, dentro de uma área de 15.285.000 m2, os centros eram: Paraisinho, Santo Inácio, Pupunhas, Todos-os-Santos, Igurapé-Açu, Boiuçu, Santa Helena e Trapiche. Em sua sede aviadora existiam dois quarteirões de casas térreas, dois barracões de madeira, coberto de telhas cerâmicas, plantações de arvores frutíferas, roças, jardins e gado vacun e lanígero. Os limites eram: Rio Acima: com o rio Madeira – Rio abaixo: com terras do senhor Antonio Ferreira da Silva Gama – Frente: com o rio Madeira – Fundos: com terras devolutas. Em 5 de abril de 1892, o senhor Santos Mercado vendeu o seringal à B. Antunes & Cia, uma firma aviadora de Belém do Pará, pelo preço de 100$000 (cem contos de réis). Em 24 de julho de 1896 foi vendido para o senhor Cizino Mariano Monteiro e sua esposa Sra. Porcina do Nascimento Monteiro. Em 1903, Cizino morre no Maranhão, deixando o seringal para a viúva e os seus três filhos. Em 24 de outubro de 1913, morre a viúva Porcina, os filhos fizeram uma procuração para José Mariano Ferreira, tornando-o representante legal até a sua morte em 1933; o Cisino Deoclésio Monteiro, filho mais velho dos herdeiros, assumiu o comando até 1941. Em 1970, o seringal foi divido em lotes pelo governo federal, através do projeto Transamazônica, que foram vendido a agricultores e pecuaristas do sul do Brasil, houve a devastação e destruição do grande e saudoso seringal Paraíso”.

Na oportunidade, desejo parabenizar o Abrahim Baze, historiador, escritor e apresentador do programa "Literatura em Foco", do canal Amazonsat, pelos 10 anos de exibição do programa.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

BETÃO BLUE BIRDS

O Roberto Gomes de Sá nasceu em Fordlândia, Belterra, no Pará, um genuíno “mocorongo”, veio ainda muito pequeno para Manaus, aqui ficou conhecido como Betão Blue Birds; morou no bairro da Glória, perto do Matadouro, por isso foi apelidado de “bucheiro”, arquiinimigos do pessoal do bairro da Aparecida, aliás a molecada dos bairros da Glória, São Raimundo e Aparecida não se cheiravam muito bem; começou cedo a tocar violão, foi aluno exemplar do saudoso Domingos Lima, no Beco do Macedo; ainda muito jovem foi tocar violão, no Conjunto Regional da Rádio Rio Mar, o sucesso foi muito grande; depois foi convidado para tocar no lupanar “Lá Hoje”, com a devida autorização do Juizado de Menores, fez parte do conjunto “Os Tropicais”, ganhava bem, mas o horário de dez às quatro da manhã foi muito desgastante; soube dividir o seu tempo de trabalho com os estudos, fez o ginasial no Instituto de Educação do Amazonas; depois fez parte do conjunto “Os Diplomatas”, do bairro do Céu, tocou também no conjunto “Blue Star”, do bairro de Educandos, indo parar, finalmente no conjunto “Blue Birds”, na década de 70, ficando  até hoje, daí o apelido “Betão Blue Birds”; continuou os seus estudos, fez o cientifico no Colégio Estadual do Amazonas, graduando-se em Educação Artística, pela Universidade Federal do Amazonas, fez também pós-graduação em Gestão Cultural, pelo ISAE/FGV; conseguiu conciliar o lado musical com o profissional, fazendo parte do Conselho de Cultura da Prefeitura Municipal de Manaus e da Assembléia Legislativa do Amazonas; o Betão é casado com Regina Spencer, tem três filhas, a Roberta (designer), Renata (psicóloga) e a Ramona (jornalista).

Fonte: José Ribamar Bessa Freire (Taquiprati) e http://www.rogeliocasado.blogspot.com/

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MANAUS ANTIGA

Posted by Picasa

A história da cidade de Manaus tem início na área central. A capital do Amazonas foi fundada no ano de 1669, em data incerta, com a construção do forte de São José do Rio Negro, localizado onde hoje é o Centro da cidade, em uma área chamada de Largo da Trincheira, que formou seu embrião.
A cidade ocupava toda a ilha de São Vicente, inclusive se sobrepondo a um antigo cemitério indígena. Foi na região do Largo que os missionários Carmelitas construíram, em 1695, a primitiva matriz batizada de Nossa Senhora da Conceição. De acordo com dados históricos do Iphan e da Manaustur, o Centro iniciou seu processo de urbanização a partir de 1791, com a transferência da sede da Capitania de São José da Barra do Rio Negro, da antiga Mariuá, atualmente Barcelos, para a Ilha de São Vicente, que passa a se chamar Lugar da Barra.
A partir desse momento a aldeia, erguida de taperas, ganha as primeiras construções de alvenaria: um palácio para moradia de seus governadores, além de quartel, cadeia pública, depósito de pólvora, estaleiro e as primeiras fábricas de anilinas, velas de cera, redes e panos de algodão.
O florescimento urbano da cidade, levado a cabo devido à visão empreendedora do governador Lobo D'Almada, chegou a incomodar o então governador do Grão-Pará, Souza Coutinho, a quem a capitania era subordinada, que transferiu, em 1798, a sede novamente para Barcelos. Somente em 1808, o Lugar da Barra volta a ser sede da Capitania de São José da barra do Rio Negro, retornando para a ilha de São Vicente o poder político do futuro Estado do Amazonas.
Em 24 de outubro de 1848, a já denominada Vila de Manaos é elevada à categoria de cidade por força da lei nº 145, deste mesmo ano, batizada agora de Barra do Rio Negro. A cidade permanece com seu núcleo urbano restrito à ilha de São Vicente, até que em 1874 o forte de São José do Rio Negro é destruído por causa de um grande incêndio ocorrido na noite de São João.
Depois do incêndio, no local foi construído a Repartição do Tesouro, órgão semelhante à Secretaria da Fazenda, com prédio existente até hoje nas instalações do Porto de Manaus. Entre as décadas de 1880 e 1900 Manaus atinge seu apogeu urbanístico e arquitetônico, influenciado diretamente pelo ciclo econômico da borracha, que marcaria em definitivo o espaço, a vida, a economia e a cultura da cidade.
O processo de vulcanização do látex e o aproveitamento industrial da borracha abriram as portas do desenvolvimento econômico para a Amazônia, atraindo grandes investimentos às principais cidades da região, como Belém e Manaus. Favorecida pela conjuntura mundial da exploração do látex, Manaus inicia um processo acelerado de desenvolvimento urbano que irá transformar a aldeia de palha em uma moderna metrópole, ganhando assim o merecido epíteto de "Paris dos Trópicos".
Nesta época, a extração da borracha acarretava lucro fácil tanto a produtores como a comerciantes e a navegação era tida como primordial para o transporte do produto. Os negócios com a borracha cresciam e começavam a atrair outros tipos de comércio, com diversos estabelecimentos se transferindo de Belém para Manaus. Com este novo cenário, a paisagem da cidade começava também a mudar. Até a primeira metade do século XIX, Manaus não possuía grandes prédios públicos.
Foi neste período que surgiram o mercado Adolpho Lisboa, o Palácio da Justiça e o Teatro Amazonas. No ano de 1890, o porto da cidade era formado apenas por alguns trapiches particulares, por uma rampa de catraieiros e pelo trapiche estadual 15 de Novembro.
Os grandes navios ancoravam praticamente no meio do rio Negro, dada a inexistência de um cais apropriado, os passageiros eram transladados em pequenas embarcações até a margem e as mercadorias transportadas por alvarengas. As instalações do porto eram usadas também para o corte e o beneficiamento da borracha. Em 1883, Manaus ganha um novo prédio cuja construção foi um marco na forma como se desenvolveria a arquitetura da cidade.
O mercado Adholfo Lisboa, uma estrutura préfabricada, vinda da Inglaterra, teve sua montagem concluída como um autêntico exemplar europeu da arquitetura renascentista, tornando-se centro de comercialização de produtos regionais. Esta mesma técnica de trazer construções pré-moldadas da Europa para ser montada em Manaus seria repetida com a inauguração do prédio da Alfândega, nas dependências do porto, em 1909.
No ano de 1889, para viabilizar o escoamento dos produtos do Estado, o Ministério de Viação e Obras Públicas abriu concorrência para a execução de obras de melhoramentos no porto. A firma vencedora foi a B. Rymkiewicz & Co., que assinou contrato com o governo federal em 1900. No entanto, as obras não iniciaram imediatamente, embora a firma tenha pedido adiamento para o início das construções.
Dois anos depois, a B. Rymkiewicz transferiu os direitos de concessão e exploração para a firma inglesa Manaos Harbour Limited, com sede em Liverpool, na Inglaterra. As obras de melhoramentos só começaram mesmo em outubro de 1902.
Foi nesta área da cidade, chamada de Centro, que Manaus amanheceu no século XX, vislumbrando o mundo civilizado pela edificação do Teatro Amazonas, ainda em 1896, para mostras de grandes companhias de óperas vindas da França e da Inglaterra. Corriam sobre os trilhos os primeiros bondes elétricos cortando as principais ruas já iluminadas pelos lampiões de arco voltaico. As linhas não eram tantas, mas atendiam à população daquele período. Do Centro, os bondes partiam para os poucos bairros existentes: Aparecida, Cachoeirinha, Vila Municipal e Flores.
O Ciclo da Borracha se estendeu até por volta de 1916, quando os seringais do sudeste asiático suplantaram a produção de látex da Amazônia. Ao final desse período, o Centro de Manaus ostentava todos os benefícios urbanos que as mais importantes cidades do mundo usufruíam, como iluminação elétrica, linhas de bondes, calçamento de paralelepípedo, porto flutuante onde navios de todos os calados atracavam, rede de esgoto e construções que rivalizavam, ou imitavam, os prédios símbolos de cidades européias.
O tempo da riqueza fácil havia acabado, mas deixara marcas indeléveis no coração de Manaus. O Centro não veria grandes transformações em seu perímetro urbano durante todo o decorrer de 1920 até 1960, quando a implantação da Zona Franca de Manaus deu novo alento ao comércio da cidade.
O Centro foi revigorado com o comércio de produtos importados que atraiu grandes lojas e turistas vindo de todos os estados brasileiros para adquirir aqui o que a legislação protecionista do governo federal não lhes permitia comprar em outras cidades do País.


Fonte: Jornal do Commércio


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

OLHA O ZÉ MUNDÃO NO CARNAVAL DE MANAUS AÍ GEENTE!

O Zé Mundão acordou cedo, era um tremendo domingo gordo de carnaval, em vez de rezar, começou logo a cantarolar “hoje estou com a corda solta, hoje estou mandando brasa...”, esse cabocão vai aprontar hoje, não sei não! Resolveu forrar a pança no Mercado Durval Porto, na Avenida Djalma Batista, pediu logo uma sopa misturada (carne e mocotó), com suco de Taperebá, depois de tomar até a última colherada do caldo, partiu para as compras, ele tem algumas boquinhas em casa para comer, comprou queijo coalho, broa, pamonha, pupunha, tucumã, laranja, banana e um jornal (coisas de amazonense), rumou para a sua casa, a barriga começou a reclamar, foi entrando direto para a privada, quase que ele faz a “obra” dentro do carro, quem manda ser guloso; depois de voltar aliviado, pesando menos meio quilo, resolveu ler o jornal, as manchetes foram as seguintes: governador faz a farra no 40: muito bacalhau e whisky 12 aninhos (e o povo só tomando no cupuaçú!), partidos nanicos são mil e uma utilidades (para os grandes), mil palhaços no salão (Cony), Porto das Lajes um projeto sustentável (para eles, conversa fiada para boi dormir!), Galo de Manaus saiu meio-dia (o de Recife saiu na madrugada), abram alas para as especiais na Sapucaí (a Mangueira vai entrar e sair numa boa), ao ler esta última notícia, lembrou do desfile das especiais de Manaus, assistiu pela TV o show da Vitória Régia; ele tinha dado um pulo no Sambódromo apenas para assistir ao desfile do Bloco da Camisinha e da Terceira Idade; Zé Mundão pulou da rede, jogou o jornal e partiu para “zonar”, passou no caixa eletrônico, tirou uma merreca, deu um pulo na Feira da Eduardo Ribeiro, tomou um suco de guaraná com amendoim, mel, catuaba e mirantã (o famoso Kit Ricardão), comprou uma peruca fajuta, pois estava agendado a Banda do Caldeira, olhou o relógio, marcavam 11 horas e trinta minutos, estava quase na hora do Zé Mundão dar o pontapé inicial, molhar a garganta, sabe como é - ele também é filho do Homem! No caminho do bar, a barriga começou a reclamar de novo, não deu outra, voltou correndo para a casa direto para a privada, quem manda tomar aquela gororoba; aliviado pela segunda vez, estava invocado, pois tudo que entrava saia em seguida; rumou para o Caldeira, agora o bicho vai pegar, não estava nem ai prá fininha; começou a peleja, os primeiros foliões começaram a chegar, o artista plástico Inácio Evangelista dava os últimos retoques na ornamentação, lembrou de um trabalho que ele fizera, juntamente com o colega Jorge Palheta, no clube Sírio Libanês - tinha ficado puto da vida, pois o garçom o chamou de “decorador”(coisa de viado!), ele era um ornamentador (coisa de macho!); papo vem, papo vai, a velha guarda começou a ensaiar as velhas marchinhas de carnaval, o Zé Mundão começou a contar piadas, soltar palavrão e entornar todas (sua marca registrada); deu 1 hora da tarde, a barriga começou a roncar, rumou para um restaurante da Rua 10 de Julho, escolheu um prato bem “light”, na base de saladas e uma carne bem magrinha, pois estava cabreiro, não queria mais voltar correndo prá casa direto para a privada, sem chance! Forrado, Zé Mundão deu pulo no Bar Jangadeiro, encontrou com o Ferrin, um cearense "cabra da peste" que gosta de falar do seu namoro com uma jumenta; voltou para o Bar Caldeira, o fuzuê já estava feito, colocou a sua peruca e um óculos “ray-munda”, brincou, dançou, o som estava escroto, nunca tinha visto uma Banda sem uma banda de sopros, os caras estavam tocando num órgão Yamaha com as caixas defasadas, mas tudo era carnaval, depois chegaram dois músicos com o seus respectivos instrumentos de sopro, ai o bicho pegou! Zé Mundão brincou e bebeu até se alisar, resolveu encerrar o carnaval daquele dia e, voltou para a sua casa; está pensando descansar na segunda, pois na terça-feira irá começar tudo de novo na Banda do Cinco Estrelas, na Avenida Getulio Vargas. Eu hein!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

LINDOLFO MONTEVERDE, FUNDADOR DO BOI GARANTIDO


“ Acorda morena bela vem ver, o meu boi serenando no terreiro, é assim mesmo que ele faz lá na fazenda, quando ele avista o vaqueiro. ”

No final do século XIX e início do século XX, a Amazônia recebeu um grande fluxo imigratório de nordestinos devido às constantes secas nesta região. Os imigrantes também eram atraídos devido ao apogeu do ciclo da borracha. Dentre esses, um grande número de Maranhenses chegou à região trazendo o costume das brincadeiras de Boi, (No Maranhão conhecidos como Bumba-Meu-Boi. Ressaltando que foi neste estado que se originou as brincadeiras desse ritmo). Um de seus descendentes, Lindolfo Monteverde, nasceu em Parintins em 1902 e cresceu admirando os folguedos que havia na cidade.

Em 1913, aos 11 anos de idade, decidiu criar seu próprio Boizinho de Curuatá com o qual brincava com crianças de sua idade - um chamado boi-mirim, que até hoje é muito comum no Norte e Nordeste do Brasil. Em 1920, devido a uma grave doença, fez uma promessa a São João Batista: se ficasse curado, iria realizar anualmente uma ladainha e uma festa de Boi em sua homenagem. Lindolfo foi atendido em seu pedido e cumpriu sua promessa. Contam os mais antigos que a apresentação começou com a ladainha e depois houve distribuição de Aluá, bolo de macaxeira, tacacá e, no final, muito forró. Lindolfo ainda batizou seu filho mais velho de João Batista Monteverde, em homenagem ao Santo Querido. A partir de então, todos os anos os torcedores do Boi se reúnem na noite de 24 de junho para rezar a ladainha e festejar São João Batista e, em seguida, saem pelas ruas da cidade, dançando em frente às casas que tiverem fogueiras acesas.

Contam que Lindolfo Monteverde era um cantador e repentista que causava admiração em quem o ouvia cantar, por causa do timbre de voz que dominava os terreiros e era ouvido à distância, sem utilizar nenhum tipo de aparelho sonoro mecânico. Lindolfo também incomodava os torcedores do Caprichoso com sua firmeza de voz e a inteligência dos desafios que criava. Até hoje, é considerado o melhor compositor de toadas que o boi-bumbá de Parintins registrou.

Fonte: http://www.wikipedia.org/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CELITO CHAVES


Foi registrado como Jocelin Ferreira Chaves, ficou conhecido artisticamente como Celito Chaves -  amazonense, compositor, violonista, pesquisador da cultura popular de raiz, casou com a engenheira civil e professora universitária Heloisa Chaves, pai do publicitário e videomaker Alberto Chaves, do universitário Antonio e da bioquímica Ana Rosa.

Participou de diversos festivais de música, galgando duas vezes o primeiro lugar; foi premiado em 1968, como o melhor arranjador no 1º. Festival de Música Popular do Amazonas.

Fez parcerias musicais com o Manoel Batera, Afonso Toscano, Anibal Beça e Rinaldo Buzaglo; foi fundador e compositor do Grêmio Recreativo Escola de Samba Sem Compromisso e da Banda Independente da Confraria do Armando.

Foi também professor da Secretária de Educação do Amazonas; exerceu por alguns anos a produção da TV Cultura do Amazonas, lutou pela defesa dos direitos civis e da universalização do conhecimento,  foi reconhecido deveras, como um grande ativista dos direitos humanos.

A sua esposa Heloisa Cardoso, lembrou a participação do Celito Chaves, na BICA "Em Manaus, havia só a banda do Mandys Bar, do Hotel Amazonas, que não foi muito para frente; compramos um livro Ata, por ali por perto e firmamos o ‘Livro de Ouro’, lá estava escrito com minha letra o Estatuto da Bica, para colocar a Bica a primeira vez na rua, arrecadamos doações em cerveja, eu fui uma das primeiras mulheres a acompanhar o marido no bar do Armando. O Celito foi o compositor da primeira marchinha da Banda. O final de expediente era ali, reunia gente do Tribunal, da Faculdade de Educação, que era onde hoje é o Centro de Artes, do Teatro Amazonas, do jornal A Crítica, que era ali no Centro também, era o melhor local para um bom papo no final do dia".

O poeta e escritor Jorge Tufic, fez a sua homenagem ao seu amigo Celito "Foi um dos grandes amigos que tive em Manaus, ainda quando ele andava com o violão debaixo do braço, aqui e ali tocando e repetindo a saga do cabo Salustiel. Caráter sem dúvida inalterável, sempre na sua, jamais regateava ao decidir por uma parceria musical. Na época, eram raras essas pessoas com quem passávamos horas a fio a conversar e tomar golinhos de cerveja ao abrigo do Armando, Galo Carijó, São Marcos, Praça da Saudade, Bilhares, Chapada. No bar do Otelo também, em noites completas, com a radiosa presença de tantos encantados que possamos recordar. Dói-me sua ausência ao lado de alguns de seus parceiros, como Aníbal Beça, já porque, ao largo destes últimos dezoito anos, são esses os semblantes que me visitam e dão-me a iluminação necessária para que eu transforme os espinhos do exílio voluntário, em acenos de ternura".

O nosso querido Celito, realizou um dos seus últimos trabalhos, com o show "Fogueiras e Serestas", no Largo de São Sebastião, durante todos os sábados do mês de junho.

Adoeceu, foi vitima de um câncer no fígado, vindo a falecer no dia 03 de fevereiro deste ano. A Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas aprovou uma moção de pesar ao movimento cultural do Amazonas pelo falecimento do Celito.

Valeu Celito! Cumpriste maravilhosamente a tua missão.

Fontes:
http://www.simaopessoa.blogspot.com/
http://www.blogdafloresta.com/
http://www.adua.org.br/
http://www.aleam.gov.br/
http://www.palavradofingidor.blogspot.com/
Foto: Celito (quarto da esquerda para a direita) e seus amigos, no carnaval da BICA, em 1998.

A GRADE DO TEMPO


Por que atravessarmos a grade que nos separa?
 Porque preencher o tempo que resta com sangue, com pedras, com folhas secas, se o tempo é ainda de poesia?
A poesia é o que fica e manifesta o contraponto às atrocidades cometidas em cada século.
Os poetas se instalam no campo das contradições, o real e o irreal, revelando o outro lado da vida, o sonho, o desejo, a transcendência e escapam do pragmático.
E na palavra encontram forças para resistir, ora à banalidade da vida cotidiana, ora ao jogo da tragédia que se dá na própria condição humana.

Autor: desconhecido
Foto: Manaus antiga - Av. Eduardo Ribeiro com Av. Sete de Setembro (modificada por J Martins Rocha)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A NOVA PRAÇA DA SAUDADE DE MANAUS


A Prefeitura Municipal de Manaus está finalizando os últimos preparativos, para entregar a nova Praça da Saudade, com o mesmo traçado como era em meados do século passado. Contará novamente com o charme das luminárias de ferro fundido e caramanchões laterais, onde vão apoiar-se os bouganvilles que estão sendo plantados no local. O monumento em homenagem a Tenreiro Aranha, primeiro presidente da Província do Amazonas, também está sendo restaurado e recolocado em seu local original. O espaço será utilizado como área de lazer e espaço cultural.

Estou no aguardo para tirar fotos da reinauguração, comentar sobre o grande dia e, postar tudo no nosso blog.

Comecei a frequentá-la no inicio da década de setenta, era apenas um adolescente; ela já estava bastante descaracterizada, senão vejamos:

• Lembro de um monumento, onde estavam duas figuras de bronze, um homem da caverna e um atleta (representando o moderno e o primitivo), rodeado de bastante água, onde eu e garotada da Rua Tapajós utilizávamos como piscina – esta obra foi feito pelo Prefeito Josué Claudio de Souza, em 1963;

• Em 1962 o então Prefeito Gilberto Mestrinho, mandou construir um prédio de três andares, para abrigar o Palácio da Cultura, depois foi utilizada pela SUHAB e pela SEJUS; esta construção foi muito polêmica, pois impedia a visão do majestoso prédio do Atlético Rio Negro Clube; o senador Jeferson Peres fez de tudo e conseguiu derrubar aquela indecência;

• Na administração do Prefeito Jorge Teixeira, mandou construir um “playground” todo de ferro, para as crianças, juntamente com a exposição de um avião DC-3, prefixo PP-CBT Cruzeiro do Sul, onde permaneceu até a década de 80, depois foi desmontado, encaixotado e exportado, via Porto de Manaus. Tive o privilégio de brincar nas assas desse avião!

• Construíram no local um Antiteatro, Barracas de venda de guloseimas, Parquinhos de Diversão, Feiras de Hippies e dos Indios, etc. Os meus filhos gostavam de passear num Trenzinho da Monica e do Cascão - era o local ideal para a diversão, alimentação e assistir aos eventos políticos e culturais.

A praça é do povo, configurando-se como um espaço público urbano, destinado a convivência e recreação. Teremos de volta a nossa Praça da Saudade, porém, não mais com aqueles equipamentos que tanto a descaracterizou – ela é um patrimônio histórico e cultural da nossa cidade. Será um novo marco para uma nova geração de manauenses, pois agora eles irão respirar história. É isso.

Foto: emprestada do site http://www.bauvelho.com.br/

ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO ESPECIAL DE MANAUS


No próximo sábado (13), as escolas de samba de Manaus, estarão desfilando no Sambódromo; vamos conhecer um pouquinho, o que elas irão mostrar, na grande passarela do samba:

• A GRANDE FAMILIA:

Enredo: Defensoria Cabocla: a verdadeira guardiã da cidade

Compositores: Eudogio Gonçalves/Gueivy Garcia/Marcell Mota

“Direitos iguais, cidadania.

Exaltando a Defensoria

Balança, balança, família.

Nessa explosão de alegria...”

Nota Dez: A Comissão de Frente

História: A escola foi fundada em 19 de março de 1986, no bairro do São José, Zona Leste de Manaus. O bairro de São José Operário, que foi construído (pelo prefeito José Fernandes) entre 1978 e 1979 e carecia de um núcleo de sambistas. A Grande Família, que antes era um Bloco (até 1991), entrou com mais destaque no Carnaval de Manaus em 1994. Dois anos antes já era escola de samba, quando foi convidada pela AGEESMA. Nesse desfile destacou-se com o enredo que versava sobre o Rio Amazonas.

• MOCIDADE INDEPENDENTE DE APARECIDA:

Enredo: Verde

Compositores: Gueivy Garcia/Marlon Oliveira/Gleison Garcia

“Aparecida é vida na avenida

Pulsa mais forte, o verde coraçao

Me leva! Me leva! Felicidade!

São trintas anos, com a mocidade...”

Nota Dez: Porta-Bandeira

História: A Mocidade Independente de Aparecida foi fundada no dia 15 de março de 1980, no bairro de Aparecida (antigo bairro das Cornetas e bairro dos Tócos e "Das Cajazeiras"), na Zona Sul de Manaus. Em 1981 ganhou o título de campeã do carnaval de Manaus em conjunto com sua madrinha azul e branco – a Em Cima da Hora (em 1981 houve duas campeãs). A Mocidade Independente de Aparecida foi a escola de samba que, em 1983, de certa forma, engendrou no Carnaval de Manaus uma nova forma de se fazer carnaval com carros alegóricos bem acabados e de muito brilho, quando do enredo que versava "sobre os planetas - O Carnaval das galáxias". A escola de possui as cores verde e branco, inspiradas nas cores da Mocidade Independente de Padre Miguel do Rio de Janeiro.

• UNIDOS DO ALVORADA:

Enredo: Sabedoria

Compositores: Bartô/Auzier do Samba/Mingauzinho

“Alvorada já chegou, me leva

Meu samba hoje vem pra te levar

Com sabedoria, você vale ouro

A bateria sensação é meu tesouro...”

História: O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Alvorada é uma escola de samba de Manaus fundada em 15 de maio de 1995. História: A Comunidade do Alvorada na realidade tinha poucas pessoas que se preocupavam em levar à comunidade esporte e lazer. E dentro da própria comunidade, em 1981, surgiu um movimento chamado União Força Jovem com os amigos Jacaré, Roberval, Nozinho, Sidney, José Carlos e muitos outros que formaram o time de futebol chamado União Força Jovem. Em 1988 ocorreu a fusão de vários times e o movimento foi chamado de Unidos do Alvorada.

• VITÓRIA RÉGIA:

Enredo: Cantando o pensamento na Amazônia, a verde e rosa saúda os imortais

Compositores: Marinho Saúba/Onércio Tores/Edmundo Soldado

“Os imortais

Riscando o chão de poesia

Imortalizando o pensamento

Estampado em fantasia

Após o tempo sombrio, uma estrela surgiu

Academia Amazonense de Letras

Iluminado o céu do pensador

Do caboclo sonhador

Que no beiradão é revelado

Através de literaturas magistrais

No jardim da inspiração: musas caboclas

Flores lendárias da mais bela criação...”

Nota Dez: Bateria

História: Escola de Samba Vitória Régia foi fundada em dezembro de 1975 (em uma segunda-feira, dia 01/12/1975) na Casa da "Tia" Lindoca na rua Jonathas Pedrosa, bairro da Praça 14 de janeiro, Zona Sul de Manaus, por "seu" Fernando, Chiquito, Zé Ruidade, a própria Tia Lindoca, etc... Bem antes disso, em 1946 foi fundada a "Escola de Samba Mista da Praça 14" , que durou até 1961. Muitos dos antigos participantes daquela Escola eram avós, bisavós, pais, mães, enfim, parentes dos fundadores da Vitória Régia. As cores oficiais da Vitória Régia, são o verde e o rosa, inspirados na Mangueira do Rio de Janeiro.

• REINO UNIDO DA LIBERDADE:

Enredo: O morro canta, o Amazonas se encanta, com a saga do boto que navegou sem medo

Compositores: Marcão do Reino/Marquinhos Negriturde/Kabeça

“Reino Unido é sedução

Resistência e gratidão

Sentimento é Boto navegador

Gilberto ô, ô, ô, ô...”

Nota Dez: Alegorias

História: A Reino Unido da Liberdade surgiu oficialmente em 5 de setembro de 1981, em uma reunião de amigos no bairro Morro da Liberdade. O objetivo inicial era amenizar a violência naquela região, onde os jovens careciam de ocupação. A escola surgiu na casa de um dos fundadores, Pirulito, na rua Santa Rosa, e participaram da reunião, entre outros, o ex-vereador Bosco Saraiva, Jairo Beira-Mar, Francisco Maciel, Vicente Neto e Mestre Kalama. Inicialmente eles formaram um bloco de rua que, aos poucos, foi crescendo e ganhando destaque e em 1986 se transformou em escola do Segundo grupo, tornando-se escola do Grupo-Especial em 1987.

• BALAKU BLAKU:

Enredo: Da escrita à internet: não se comunicou dançou

Compositores: Paulino Braga/Miguel Zamba/Frank Mocidade

“Meu coração é só alegria

Águia de ouro para sempre vou te amar

Acesse o site, via internet

Balaku Blaku.com.br...”

História: A Balaku Blaku foi fundada em 22 de outubro de 1977 na Rua Isabel, no Centro de Manaus. Em 1978, ainda como um Bloco Carnavalesco, consagrava-se campeã frente à Batucada Baré e a Batucada Acadêmicos do Rio Negro. Alguns dos Seus fundadores – Churchill, Fernando Teixeira, Rivaldo, a família Teixeira - deram de tudo para que a batucada crescesse e alcançasse um patamar de boa qualidade, anos depois a batucada entrava na qualidade de Bloco de Enredo. Em 1989, foi transformada em escola de samba. Em 1992 a Balaku Blaku desfilava no então recém inaugurado Sambódromo de Manaus e, em 1995 com o vice-campeonato com o Enredo sobre as três raças, a escola finalmente se posicionava como uma das maiores do Carnaval amazonense.

• MOCIDADE INDEPENDENTE DO COROADO:

Enredo: Mesa farta para todos! Que felicidade, setor primário dá samba na mocidade

Compositores: Miguel Zamba/Dominguinhos da Mocidade/Goutier Gaelles

“Sou Coroado que felicidade

O meu desfile faz arrepiar

Nesse banquete não há classe social

Setor primário vem brilhar no carnaval...”

História: A Mocidade Independente do Coroado foi fundada em 10 de março de 1988 por moradores do bairro do Coroado, fronteira das Zonas Leste e Centro-sul de Manaus - na verdade foi fundado um Bloco de Enredo. No início dos anos 70, a Rede Globo de Televisão produziu a novela "Irmãos Coragem" , na qual, o desenrolar do enredo se passava numa localidade chamada de "Coroado", por esta época, por causa do advento da Zona Franca de Manaus (1967), diversas famílias de interioranos do estado do Amazonas, lotearam a área que era do Campus Universitário e lá fincaram raízes para o bairro do Coroado.

• SEM COMPROMISSO:

Enredo: A visão, o homem e o dom divino da criação

Compositores: Paulinho Braga/Fabiano Castro/Agnaldo do Samba

“La vem ela...

Linda deslumbrante a passarela veja a evolução do

pavilhão

Que o poeta amou de coração

Brilhou a luz do sol no mar

Espelhos ardentes de Arquimedes

Que incendeiam o meu carnaval

Do rio Belo partiu, à Europa chegou

O vidro; descoberta dos Fenícios

No olhar Romano... Imperador!

Jóia de raríssimo esplendor

Lentes... O sábio Rufu pesquisou

Desenhos do diafragma ocular

Ptolomeu iniciou n’Alexandria

O estudo que Newton eternizou...”

História: A agremiação foi criada por moradores da Rua Comendador Clementino, próxima ao Centro de Manaus, decidiram fundar um Bloco, como forma de diversificar as opções de lazer da região. No carnaval de 1979, desfilou na Avenida Eduardo Ribeiro, com o enredo "O mundo encantado da Criança". Em 1983 estreou no Grupo principal das escolas de Manaus, onde conseguiu o terceiro lugar, com o Enredo – "Hotel Casyna - Apoteoso e Boemia", onde Aroldo Melodia, da União da Ilha do Governador, do Rio, pôs sua interpretaçao no samba do grande poeta amazonense Aníbal Beça (O poeta ganhou o Prêmio Nestlê de Poemas em 1994, Concurso em Nível nacional, aonde venceu a mais de 5000 poetas de todo o Brasil).

Fonte: Revista Plus, do Diário do Amazonas, edição de 07/02/10
           http://www.wikipedia.org/.

Comentários:

Bom dia.

Caro amigo.
Só para ERRATAR seu seguinte tópico:
http://jmartinsrocha.blogspot.com/2010/02/escolas-de-samba-do-grupo-especial-de.html

Sobre os compositores do samba da G.R.E.S. Sem Compromisso de 2010
Os mesmos são (nove nomes) e não somente 3 como alguém postou:

PAULINO BRAGA (LÁ ESTÁ, paulinho)
AGNALDO DO SAMBA
FABIANO CASTRO
SESINHA
DANIEL SALES
BENTO COELHO
BARQUINHO
SAMUEL
MIGUEL ZAMBA

ATT.

Daniel Sales
MANAUS AM