tag:blogger.com,1999:blog-250732732024-03-17T21:59:31.226-04:00BLOGDOROCHABLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comBlogger2791125tag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-27146671296411612632024-03-16T01:26:00.005-04:002024-03-16T01:26:49.196-04:00CANAL "MANAUS NA HISTÓRIA" PARTE III - AVENIDA CONSTANTINO NERY<p> <span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Por José Rocha</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A Avenida Constantino
Nery, em Manaus, é uma das principais vias de acesso ao centro da cidade. Com mais
de um século de existência, essa antiga via tem uma rica história e passou por
várias denominações ao longo do tempo. Seu nome homenageia um governador que
desempenhou um papel significativo na sua transformação.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">No final do século XIX, essa
avenida era conhecida como Estrada de Epaminondas, terminando no bairro de
Flores, um lugar distante na época. Nesta região existia a Chácara
Pensador, uma propriedade pertencente ao governador Eduardo Ribeiro, hoje,
no local, encontramos a UBS Walter Rayol, o Centro Psiquiátrico
Eduardo Ribeiro e o Hemoam. Uma linha de bonde elétrico chamada
“Flores” conectava o centro à Colônia João
Alfredo (atual Avenida Djalma Batista), que, por sua vez, marca o
início da atual Estrada Torquato Tapajós.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Para permitir a passagem dos
bondes dessa linha e dos primeiros automóveis, foi construída a Ponte da
Cachoeira Grande (também conhecida tempos depois como Ponte dos
Bilhares), inaugurada em 1895 e ainda existente. No entanto, com a duplicação
da Avenida Constantino Nery, outra ponte de cimento armado foi
construída, embora funcional, essa nova ponte não possui o charme da antiga
ponte de ferro.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Antes de ser chamada
de Avenida Constantino Nery, essa área era aprazível, com vários igarapés
de águas límpidas e cristalinas, além de uma densa mata primária. Era um
local ideal para famílias abastadas estabelecerem suas chácaras, pequenas
propriedades rurais com hortas, pomares e criação de animais, assim como fez o
governador Eduardo Ribeiro.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Curiosamente, a Rua
Epaminondas, que passa em frente à sede do Atlético Rio Negro Clube,
recebeu esse nome por ser o início da antiga Estrada de Epaminondas, que
hoje corresponde à Avenida Constantino Nery.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Essa avenida é um testemunho
vivo da evolução da cidade e das mudanças ao longo do tempo, conectando o
passado com o presente. Antes de ser oficialmente denominada Avenida
Constantino Nery, essa via recebeu mais cinco denominações. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Segundo o saudoso
historiador Carlos Zamith, em 28 de dezembro de 1904, o então
governador Constantino Nery realizou trabalhos significativos nessa
avenida, o que culminou na mudança de nome. Até hoje, uma placa de mármore está
afixada em um pequeno obelisco em frente à casa da ex-vereadora Lúcia
Antony, parente da mãe de Constantino Nery, Maria Antony Nery, e ao
lado do Terminal de Integração T1, no sentido centro-bairro.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">O governador Constantino
Nery optou por substituir o nome anterior pela sua própria designação, uma
prática que, embora proibida atualmente, ainda é adotada por alguns
governantes, que colocam o nome de seus pais, parentes e aderentes.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Por pressão política, em 30
de novembro de 1905, o nome da avenida foi alterado para homenagear João
Coelho (1852-1926), um militar paraense que também atuou como político,
professor e engenheiro em Manaus.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Em 26 de março de 1919, a
avenida passou a se chamar Olavo Bilac (1865-1918), em homenagem ao
jornalista, cronista, poeta e membro imortal da Academia Brasileira de Letras.
Essa mudança ocorreu um ano após a morte de Bilac.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Em 1927, após a morte
de Constantino Nery, ocorrida em 1926, a avenida voltou a receber o
nome do ex-governador. No entanto, em 1930, houve outra mudança, retornando
a Olavo Bilac.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Finalmente, por meio
da Lei n.º 295, de 12 de outubro de 1953, a avenida recebeu seu nome
definitivo: Avenida Constantino Nery.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Durante muito tempo, os
antigos chamavam o trecho entre a Avenida Ramos Ferreira e
o Boulevard Amazonas de Rua João Coelho, apesar da mudança
oficial ocorrida em 1905. Com o passar do tempo, a Avenida Constantino
Nery ficou conhecida pelos manauaras desde o término da Avenida
Torquato Tapajós até a Avenida Ramos Ferreira, onde inicia a Rua
Epaminondas.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Constantino Nery era
irmão do influente Silvério Nery, que dominou a política do Amazonas por
várias décadas. Os dois irmãos tramaram para permanecer no
poder: Silvério deixou o Senado para concorrer e ganhar o governo do
Estado do Amazonas em 1900, enquanto ajudava seu irmão Constantino a
se eleger e ocupar sua vaga no Senado Federal. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; letter-spacing: -0.3pt;"><b><span style="font-size: large;">Naquela época, a Constituição Federal, não permitia
que o sucessor do governador (após cumprir todo o seu mandado de seis anos,
pois não existia reeleição) fosse um parente próximo (irmão, pai ou mãe), no
entanto, Silvério Nery renunciou no tempo certo para que o seu irmão pudesse
concorrer para o governo sem ferir a Constituição. O Constantino, por sua vez,
renunciou ao Senado Federal e se elegeu governador do Amazonas, para o período
de 1904 a 1910.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Sua trajetória deixou marcas
na cidade que perduram até hoje, conectando o passado com o presente. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Além de alargar a antiga Estrada
de Epaminondas, Constantino Nery construiu a Penitenciária de
Manaus (embora atualmente abandonada, essa estrutura testemunha o passado
e a visão do governador).<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Biblioteca Pública do
Amazonas: Um prédio imponente que permanece até hoje, um legado
de Constantino Nery. Ela abriga conhecimento, cultura e história, servindo
como um farol intelectual para a cidade.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Hospedaria para os italianos
em Paricatuba: Onde hoje encontramos as Ruínas de
Paricatuba, Constantino Nery criou uma hospedaria para os imigrantes
italianos. Esse local testemunhou histórias de esperança, desafios e recomeços.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Parque
Amazonense: Constantino Nery também contribuiu para o esporte da cidade,
um espaço que conectava as pessoas ligadas às corridas de cavalos e ao futebol
de campo.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">No entanto, sua paixão por
obras e desenvolvimento desequilibrou as contas públicas, e ele ficou conhecido
como um “mau pagador”. Desgostoso da vida pública, Constantino
Nery entregou os últimos anos de seu governo aos seus assessores. Após o término
de seu mandato, ele retornou ao exército, onde se aposentou como General. Sua
jornada culminou em 1926, quando faleceu em Belém, cidade onde passou seus
últimos anos.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu, José Rocha, a minha
conexão com a Avenida Constantino Nery é verdadeiramente especial. Ela
transcende o concreto e se entrelaça com as minhas memórias, experiências e a
própria história da cidade. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Vamos continuar explorando
essa jornada:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Colégio Sólon de Lucena:
Onde estudei na juventude. O título de Técnico em Contabilidade que
conquistei lá era altamente valorizado naquela época. O Ginásio René Monteiro
foi palco de muitas disputas esportivas. Bem em frente ficava a toda poderosa
fábrica da Coca-Cola e das Bolachas Papaguara, um prédio que resiste até os
dias atuais.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Torre de Transmissão da
Rádio Difusora do Amazonas: Ao lado do colégio, essa torre era um marco da
comunicação. Hoje, ela se transformou no Condomínio Maria da Fé, associado
à irmã de Josué Claudio de Souza, conhecida como Fezinha. E quem diria
que essa torre testemunharia tantas mudanças!<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Lupanar ‘Verônica’ e o
Millennium Shopping: As lembranças também incluem o decadente Lupanar
Verônica, que agora é o Millennium Shopping. Essa transformação é um
reflexo da evolução da cidade.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Chácara da Família Nery: Tive
a oportunidade de conhecer a Chácara da Família Nery, hoje esse espaço se
transformou em um condomínio de apartamentos da classe média.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Duplicação da Avenida
Constantino Nery e Tubos de Gás: Presenciei a expansão dessa avenida e a
colocação dos tubos de gás em toda a sua extensão. Além disso, vi
o Estádio Vivaldo Lima ser derrubado (lembrando o jogo de 1980
entre Fast Clube e New York Club).<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Arena da Amazônia na Copa do
Mundo: O privilégio de assistir a um jogo na Arena da
Amazônia durante a Copa do Mundo de Futebol é uma memória que
ecoa até hoje.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Acompanhando as
Transformações: Mesmo com o passar do tempo, continuo acompanhando as mudanças
na Avenida Constantino Nery. Viadutos, passagens de nível, centros
comerciais, instituições de ensino, novos conjuntos habitacionais e os desfiles
no Bumbódromo fazem parte dessa história em constante evolução.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;">Sonhos Futuros: Pretendo
morar num futuro próximo no Condomínio Casa e Jardim, pois poderei ser o
próximo capítulo dessa jornada, permitindo que eu permaneça conectado à
histórica Constantino Nery e às transformações da cidade.</span><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Lato, sans-serif; letter-spacing: -0.3pt;"><b><span style="font-size: large;">Observação:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="background: white; line-height: normal; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: large;"><span style="color: black; font-family: Lato, sans-serif; letter-spacing: -0.3pt;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="color: black; font-family: Lato, sans-serif; letter-spacing: -0.3pt;">Correção do texto:
Inteligência Artificial: Microsoft Bing/Chat GPT/Language Tool;<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background: white; line-height: normal; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: large;"><span style="color: black; font-family: Lato, sans-serif; letter-spacing: -0.3pt;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--></span></b><span style="color: black; font-family: Lato, sans-serif; letter-spacing: -0.3pt;"><b><span style="font-size: large;">Fontes: Robério
Braga/Durango Duarte/Manaus de Antigamente/Blogdorocha/Wikipedia/Carlos Zamith/
</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-49161726347588093542024-03-10T18:37:00.004-04:002024-03-10T18:37:44.825-04:00CANAL “MANAUS NA HISTÓRIA” - Parte II – Um local chamado Remédios.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwJNOG1qixMGU8-S4jSDog62K1eRYYFCtNs-tU5hhETohtfgV1uXWPoLnOl2NHiuKredME7nGP2c9PwpPXb2MVDwqjLTEx40Lfa0qqcU6tHSAbWJ-WmEGvUSqvMy2nmQrNTVNBEwHGyZc5PfbXbi9fPYOPDu6oC1KRCZ9OU30ywhCCxUx_8oTO/s2048/431388313_7426528130742284_1796721523305461407_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1243" data-original-width="2048" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwJNOG1qixMGU8-S4jSDog62K1eRYYFCtNs-tU5hhETohtfgV1uXWPoLnOl2NHiuKredME7nGP2c9PwpPXb2MVDwqjLTEx40Lfa0qqcU6tHSAbWJ-WmEGvUSqvMy2nmQrNTVNBEwHGyZc5PfbXbi9fPYOPDu6oC1KRCZ9OU30ywhCCxUx_8oTO/w640-h388/431388313_7426528130742284_1796721523305461407_n.jpg" width="640" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Por José Rocha</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Após várias décadas,
retornei à Igreja dos Remédios, onde recebi o batismo. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Meus padrinhos foram amigos
de meu pai, e apenas tive contato com o padrinho, dono de uma fábrica de
carrocerias de caminhão, próxima ao atual Edifício Garagem.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Embora tenha entrado na
igreja três vezes após meu batizado, nunca assisti a uma missa lá. <o:p></o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRehHTjbG1Jvl5tfzoXFYFLDGJPCseZ9m3dNA0nm24FLq5K5jQqJjzAKwAsmG6Unzmfd8hxNDnRb_ozoJkEe-W5biuvCccSKm_JDdnKz93KdWoCGofQOUSxbfhz55jEdGVCVhUe2_A6toZFm2cGze6FcHgO2NK-P1lDtkO9kFgfB4zBZdIBk1p/s2048/431627782_7426526980742399_8418862457636515989_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1623" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRehHTjbG1Jvl5tfzoXFYFLDGJPCseZ9m3dNA0nm24FLq5K5jQqJjzAKwAsmG6Unzmfd8hxNDnRb_ozoJkEe-W5biuvCccSKm_JDdnKz93KdWoCGofQOUSxbfhz55jEdGVCVhUe2_A6toZFm2cGze6FcHgO2NK-P1lDtkO9kFgfB4zBZdIBk1p/w563-h320/431627782_7426526980742399_8418862457636515989_n.jpg" width="563" /></a></b></div><b><br /><span style="font-size: large;"><br /></span></b><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A construção da Igreja dos
Remédios iniciou-se em 1901, sendo conduzida pelo arquiteto italiano Felintho
Santoro, exibindo uma beleza notável com escadas de pedras de Lioz (Portugal).<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A igreja recebeu esse nome
em homenagem à<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Nossa Senhora dos Remédios,
um título dado à Virgem Maria, mãe de Jesus, na Igreja Católica. Este título
está associado à crença de que Maria pode trazer alívio e cura para aqueles que
rezam a ela.<o:p></o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu0_2UWi4OqSSL2SWDtmuV7sX06DSJrBJjZXCo6DYyMeMne_cJL3_8CHqyAcyt0SCjCdTFpTUdPcafVasBC0YHqzhPV2tar1IGbHGQuxjSFqjQrMXr0bao8DjjV_gE0c5n4PQUComwaJ2vJ61vkaGKTjJYIk_6Sqj7_tMBb1vF9qe4w9bOkwWp/s2048/431711888_7426528984075532_2732675760845078122_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1260" data-original-width="2048" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu0_2UWi4OqSSL2SWDtmuV7sX06DSJrBJjZXCo6DYyMeMne_cJL3_8CHqyAcyt0SCjCdTFpTUdPcafVasBC0YHqzhPV2tar1IGbHGQuxjSFqjQrMXr0bao8DjjV_gE0c5n4PQUComwaJ2vJ61vkaGKTjJYIk_6Sqj7_tMBb1vF9qe4w9bOkwWp/w644-h197/431711888_7426528984075532_2732675760845078122_n.jpg" width="644" /></a></b></div><b><br /><span style="font-size: large;"><br /></span></b><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Na escadaria lateral da Rua
Leovegildo Coelho, residia um mendigo, filho do ex-patrão de meu pai, um homem
rico que faliu devido aos jogos de azar (baralho). <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Em sua frente, há uma praça,
que foi outrora um cemitério.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Ao fundo da praça , pela Rua
dos Bares, existia a Casa Alba, onde o meu pai Rocha aprendeu o ofício de
Luthier.<o:p></o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiacH0WuG8BDE5tw7XZBA-yl_J0kKk88eLLdoR1LQiYbMaPXHmk2MqGVftoOuKkGurS2wLpwPwWH9Px4Rb_VY0c5PKYdA1fZIjoKiRc3R5CoYpOunZ1NHiK6HVbokzNDvJNHJ0Ahg7bsYODKHfkzh5naZsXJSDZ-TbpnMmqJkKU5dn75NgIzhLO/s2048/431295302_7426528484075582_8834406664906239840_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1860" data-original-width="2048" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiacH0WuG8BDE5tw7XZBA-yl_J0kKk88eLLdoR1LQiYbMaPXHmk2MqGVftoOuKkGurS2wLpwPwWH9Px4Rb_VY0c5PKYdA1fZIjoKiRc3R5CoYpOunZ1NHiK6HVbokzNDvJNHJ0Ahg7bsYODKHfkzh5naZsXJSDZ-TbpnMmqJkKU5dn75NgIzhLO/w579-h291/431295302_7426528484075582_8834406664906239840_n.jpg" width="579" /></a></b></div><b><br /><span style="font-size: large;"><br /></span></b><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Ao lado, notamos a famosa
Faculdade de Direito, conhecida como "Jaqueira", agora esquecida e
abandonada.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A igreja possui uma bela
torre, onde um avião um dia quase causou um grande acidente ao colidir com sua
asa.<o:p></o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9Bem4lMNoxi_CesuZLYpqHJx3Prplxg7q-u9FghG1zbcb8GrBONLcTX-pZHK_vgfmAyvvJ_Yb6Cr3rowbejPQY-yjvpvxMpUhO8sLhhbdfcYoHRXdZJm7AgJkka6nXa38cRFGsSDoGAP6x-QPPLL28U5AhbeU_dmZSGY5Il6QvLEcwBX1hpF/s1274/431625163_7426527450742352_253477721648133835_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1274" data-original-width="819" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9Bem4lMNoxi_CesuZLYpqHJx3Prplxg7q-u9FghG1zbcb8GrBONLcTX-pZHK_vgfmAyvvJ_Yb6Cr3rowbejPQY-yjvpvxMpUhO8sLhhbdfcYoHRXdZJm7AgJkka6nXa38cRFGsSDoGAP6x-QPPLL28U5AhbeU_dmZSGY5Il6QvLEcwBX1hpF/w645-h320/431625163_7426527450742352_253477721648133835_n.jpg" width="645" /></a></b></div><b><br /><span style="font-size: large;"><br /></span></b><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">O Bonde Saudade cruzava por
ali, e até recentemente, era possível ver os trilhos pela Rua dos Andradas,
agora cobertos pelo novo asfalto. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Nos fundos da igreja,
existia uma escola pública e, mais tarde, a Faculdade de Farmácia e
Odontologia, agora integradas à igreja.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A região era preferida pela
comunidade Sírio-Libanesa, que deixou algumas belas residências, muitas agora
abandonadas e descaracterizadas. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A igreja e aquele lugar
chamado Remédios são partes de minha história e da história antiga de Manaus.</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Fotos: José Rocha</span></b></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-42005308257396074152024-03-03T20:04:00.002-04:002024-03-04T05:16:08.333-04:00CANAL “MANAUS NA HISTÓRIA” - Parte I – Início<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">José Rocha</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">A cidade de
Manaus tem sua origem na construção do Forte de São José da Barra do Rio Negro. O dia 24 de outubro foi escolhido como o aniversário da cidade,
pois foi nessa data que a Vila da Barra do Rio Negro foi elevada à categoria de
cidade.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">De acordo
com os historiadores, a fundação de Manaus ocorreu em 1669, com a edificação do
Forte de São José do Rio Negro. Em 1832, ela foi elevada à categoria de vila,
com o nome de Vila de Manaós. Em 10 de outubro de 1848, passou à categoria de cidade, com o nome
Cidade da Barra do Rio Negro, que manteve até 1856, quando voltou a se chamar Cidade
de Manaus (04/09/1856). Em 1948, foi erguido um Obelisco no final da Avenida
Eduardo Ribeiro, para homenagear o centenário da elevação de Manaus à categoria
de cidade. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Por muito
tempo, houve uma divergência entre os historiadores e as autoridades públicas
sobre a data da fundação da cidade de Manaus, pois alguns consideravam a de
1848 (ano da elevação à categoria de cidade) e outros, a de 1669 (ano da
construção do Forte), sendo este último o adotado por todos atualmente e a data
de 24 de outubro (da elevação a categoria de cidade). <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">O Forte, ou
Fortaleza, era um nome pomposo para uma construção que deveria ser chamada de
Fortim (uma fortificação pequena). O Forte recebeu vários nomes ao longo dos
anos, mas foi o marco inicial da cidade de Manaus. A sua função primordial era
a proteção dessa parte do Brasil contra a invasão dos holandeses e espanhóis,
que estavam sediados nas atuais Guianas, e que contavam com o apoio dos povos
indígenas que habitavam essa região milhares de anos antes do ‘descobrimento’
do Brasil pelos portugueses. Estes últimos, por sua vez, escravizaram e mataram
os índios como se fossem animais de caça. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Para
amenizar as revoltas dos índios que não aceitavam ser escravizados, os
portugueses permitiram que os oficiais da armada se casassem com as filhas dos
caciques, dando origem ao caboclo (em tupi, procedente do branco), uma
miscigenação entre o índio e o branco, pronunciada pelos habitantes como
‘caboco’. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">No ano de
1875, o Forte foi abandonado e virou ruína. Existem alguns relatos de que parte
do material foi destinado para a construção do Palácio do Governo (atualmente,
Paço da Liberdade e Museu da Cidade, na Praça D. Pedro II). Existe uma sala no
museu com o piso de vidro onde se veem ao fundo algumas urnas indígenas e
alguns pilares de pedra, que podem ser vestígios do Forte, se os relatos forem
verdadeiros. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Os
administradores do Porto de Manaus cometeram um crime contra o patrimônio
público ao destruírem todo um quarteirão conhecido como “Complexo Booth Lines”.
Comentou-se que nessa área apareceram vestígios do Forte que o IPHAN (Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), com outros órgãos federais,
conseguiu embargar a obra. Ordenaram que o local fosse aterrado para evitar a
presença de curiosos e a depredação do que restou da nossa memória. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Espera-se
que um dia aquela área seja revitalizada e que parte do Forte seja mostrada ao
público, caso ainda exista. Afinal, lá é o berço da cidade de Manaus. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Milhares de
anos antes do “descobrimento do Brasil” pelos portugueses, já habitavam toda
essa imensa região diversas etnias indígenas, entre elas a dos Manau, um povo
bravo e guerreiro, que se destacou pelo líder Ajuricaba, que preferiu se
suicidar a ser escravizado. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Em homenagem
a essa etnia, os habitantes desta terra resolveram dar o nome de Manaus à
cidade, escrita antigamente como Manaós, que significa na língua indígena “A
mãe dos deuses”. Outra etnia que habitava a maior parte da calha do Rio Negro
era a dos Barés. Eles também influenciaram a cultura dos habitantes de Manaus,
tanto que até hoje usamos a expressão ‘Leseira Baré’ (para se referir às
bobagens que os manauaras falam, por causa do calor intenso que derrete os
miolos na capital Manaus) e outros termos pejorativos. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">No passado,
os manauaras não gostavam de ser chamados de ‘índio’, Baré ou ‘caboco’, pois
era considerado um insulto, mas com o tempo foram aceitando a sua origem e
miscigenação, tanto que atualmente a maioria dos brasileiros do sul do país
começou a respeitar e admirar a nossa origem e cultura. No passado, o gentílico
de quem nascia em Manaus era ‘Manauense’, assim como são chamados o paraense, o
maranhense, o cearense, etc., pois são formas aportuguesadas. Hoje em dia, a
grande maioria que nasce nesta terra prefere ser chamada de ‘Manauara’, pois
reconhece que os seus antepassados eram indígenas da tribo Manau.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">A cidade de
Manaus é repleta de histórias, assuntos para centenas de livros publicados
pelos nossos historiadores, além de ter um acervo enorme de fotografias e
filmes que continuam disponíveis para as novas gerações, e dos jornais antigos
guardados na Biblioteca Pública do Estado do Amazonas. Há também prédios e
monumentos que conseguiram sobreviver à fúria destruidora de pessoas
insensíveis ao longo desses 355 anos de história da cidade de Manaus. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Esta série,
denominada “Canal - Manaus na História”, buscará de forma simples e didática
contar um pouco sobre o nosso passado e, também, comentar um pouco sobre a
Manaus atual.</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-14345492912810956582024-03-02T10:35:00.005-04:002024-03-02T10:35:49.795-04:00DOUGLAS ARNAUD DE SOUZA LIMA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihVpqZogCYF9lt9gnif6UvB7QXa7-vPGpbq1hYYapWIhM_la8IcNfShrCFppHj6zZSgeooWmtz5DT4bixCZmwvYR9zc0DZQ8WJYkgYiVG5roXRwaQidjy9wz8zIw0PDg_xSzGznLvho_5qLe70myOHl9aV-OiwdXvJkvt2igH6TQTE_kFDDo_V/s296/DOUGLAS2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="296" data-original-width="220" height="465" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihVpqZogCYF9lt9gnif6UvB7QXa7-vPGpbq1hYYapWIhM_la8IcNfShrCFppHj6zZSgeooWmtz5DT4bixCZmwvYR9zc0DZQ8WJYkgYiVG5roXRwaQidjy9wz8zIw0PDg_xSzGznLvho_5qLe70myOHl9aV-OiwdXvJkvt2igH6TQTE_kFDDo_V/w686-h465/DOUGLAS2.png" width="686" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: large;">Por José
Rocha</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Hoje, dois
de março de 2024, o meu irmão Henrique Soares me mandou uma mensagem sobre o
falecimento do Douglas Arnaud de Souza Lima, pedindo-me para fazer uma
homenagem em nosso BLOGDOROCHA, pois ele foi nosso patrão por vários anos, além
de ter feito história no polo aquático e no comércio de Manaus.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Douglas
Arnaud nasceu em Manaus, no dia 31 de março de 1932, filho de Euclydes de Souza
Lima, um revendedor dos automóveis da marca DKW (comprada anos depois pela VW)
e proprietário de muitos imóveis no antigo V-8 (atual Avenida Efigênio Sales).<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Ainda
menino, começou a nadar no Igarapé de Manaus, próximo à Primeira Ponte da
Avenida Sete de Setembro, quando as suas águas eram limpas e o local uma
verdadeira piscina natural (onde hoje é o Parque Paulo Jacob), foi o local onde
eu e os meus irmãos nascemos e passamos a nossa infância.</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Aos 14 anos,
o seu pai o mandou para o Rio de Janeiro, para aprimorar seus estudos. Na
antiga capital federal, foi levado por um amigo para a sede do Fluminense
Football Club, nas Laranjeiras, onde se tornou um exímio nadador.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Venceu
várias competições e foi colecionador de medalhas. Em 1952, foi o recordista
sul-americano no revezamento 4 x 200 metros nado livre.<o:p></o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtxGYq5FCjc9EnrQLTqzmychbc3W5wSB57BThAgBqEZH7xc6MerpOcctSCswb1D_ktKzl4pzbCV5p-enIV3BUDupyMFoEewoBW2ngw-d32977AR5EDZ3AV8b8aAjAsrve_IdblCMiK4j5TitdEJDmIvZfKtUEdc4cVB2_hr1j55Q8cns1YuG9/s872/DOUGLAS%20ARNAUD1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="872" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtxGYq5FCjc9EnrQLTqzmychbc3W5wSB57BThAgBqEZH7xc6MerpOcctSCswb1D_ktKzl4pzbCV5p-enIV3BUDupyMFoEewoBW2ngw-d32977AR5EDZ3AV8b8aAjAsrve_IdblCMiK4j5TitdEJDmIvZfKtUEdc4cVB2_hr1j55Q8cns1YuG9/w438-h303/DOUGLAS%20ARNAUD1.jpg" width="438" /></a></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Com apenas
20 anos, foi convidado pelo então atleta João Havelange, para integrar a equipe
de polo aquático do Brasil, nos Jogos Olímpicos da Finlândia, onde representou
muito bem o nosso país, mas não chegou a ganhar medalhas. Douglas Arnaud foi o
primeiro amazonense a disputar uma Olimpíada, um feito histórico que todos deveriam
conhecer.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">No
Fluminense, conheceu Maria Celeste de Souza Lima, com quem se casou em 1957.
Eles tiveram três filhas: Denise, Dória e Deyse.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Foi
funcionário de carreira do Banco do Brasil, onde trabalhou por 14 anos, o que
lhe proporcionou conhecimentos da área financeira e bancária.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Com a morte
de seu pai, voltou para Manaus, para tocar os negócios deixados por ele. Em
sociedade com a sua esposa Celeste de Souza Lima, o seu irmão James de Souza
Lima (engenheiro da Secretaria do Patrimônio da União) e a esposa dele, Anabela
de Souza Lima, montaram a Importadora Souza Arnaud, uma gigante do comércio de
Manaus.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Na década de
setenta, eles chegaram a formar um grupo sólido, composto pela Importadora
Souza Arnaud, com catorze filiais em Manaus, Manacapuru e Belém do Pará; duas
lojas de revenda de automóveis da Volkswagen, a Mavel e o Posto Sete; fazendas
de gado “Souza Lima”; um estaleiro, a Estaman; e lojas de importados conhecidas
como Importique.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">De 1988 a
1992, foi presidente da Associação Comercial do Amazonas, uma instituição
voltada à defesa dos interesses da classe comercial do Amazonas, além de
possuir um grande prestígio naquela época, sendo muito requisitada nos meios de
comunicação e assessoramento para os governos municipal, estadual e até
federal.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Douglas
Arnaud, depois que desfez os seus negócios em Manaus, voltou a morar no Rio de
Janeiro, onde recebeu o convite do nadador Rômulo Arantes para voltar a nadar
na categoria máster. Depois, foi morar com a família em Miami, nos Estados
Unidos, de onde passou a administrar remotamente as suas empresas no Brasil.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Nadou
diariamente até os 79 anos, sempre ao lado de sua filha Dayse e do neto Douglas
Mêne. Foi obrigado a parar em decorrência de problemas cardíacos.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Aos 84 anos,
foi diagnosticado com o mal de Alzheimer, mas mesmo já apresentando problemas
na memória, concedeu uma longa entrevista ao Jornal A Crítica, em 12 de junho
de 2016, falando sobre a sua trajetória nos esportes e em sua vida empresarial.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">No dia
primeiro de março de 2024, a Associação Comercial de Manaus publicou a seguinte
Nota de Pesar:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">“É com
profundo pesar que a Associação Comercial do Amazonas recebe a triste notícia
do falecimento do ex-presidente Douglas Arnaud de Souza Lima
(31/03/1932-01/03/2024). Lamentamos a perda e nos solidarizamos com a família
neste momento”.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Douglas
Arnaud de Souza Lima foi um exemplo de homem, atleta, empresário e cidadão, que
deixou um legado de conquistas e honra para o Amazonas e para o Brasil. Que
Deus o acolha em sua glória e conforte os seus familiares e amigos. </span><span style="font-family: "Segoe UI Emoji", sans-serif;">🙏</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Fontes:</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">ACA –
Associação Comercial de Manaus<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;"><a href="https://www.acritica.com/esportes/helsinque-1952-douglas-arnaud-o-primeiro-amazonense-a-disputar-a-olimpiada-1.138740">https://www.acritica.com/esportes/helsinque-1952-douglas-arnaud-o-primeiro-amazonense-a-disputar-a-olimpiada-1.138740</a>
<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;"><a href="https://jmartinsrocha.blogspot.com/2011/07/importadora-souza-arnaud.html">https://jmartinsrocha.blogspot.com/2011/07/importadora-souza-arnaud.html</a>
</span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b>Fotos: </b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b>ACA</b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b>Arquivo da família Arnaud, publicado no jornal A Críticaq</b></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-77228469123230817682024-02-18T16:55:00.000-04:002024-02-18T16:55:01.280-04:00COMÉRCIO DA ZONA FRANCA DE MANAUS – DÉCADA DE 70 A 90<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">José Rocha<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Neste texto, vou contar um
pouco sobre as mudanças que aconteceram no centro de Manaus, hoje chamado de
Centro Histórico, onde vivi por algumas décadas. Muitos jovens que passam por
lá todos os dias não fazem ideia de como elas ocorreram.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">O centro de Manaus era um
polo de atração de turistas de todo o Brasil, graças à Zona Franca de Manaus,
que oferecia produtos importados, principalmente de áudio, vídeo e som, a
preços vantajosos. O mercado brasileiro estava praticamente fechado para o
mercado externo, com taxas de importação altíssimas e outras barreiras
alfandegárias.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A demanda era tão grande que
os hotéis viviam lotados, e os turistas tinham que se hospedar até em motéis e
hotéis de quinta categoria. Manaus era a Meca dos turistas ávidos por produtos
importados. A companhia aérea Varig, sentindo a grande demanda, construiu o
imenso Tropical Hotel Manaus.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A maioria dos produtos vinha
do Japão e tinha uma qualidade superior, como Yamaha, Aiwa, Panasonic, Sansuy,
Olympus, Honda, Yanmar, entre outras. Com o passar do tempo, a maioria delas se
instalou no Distrito Industrial.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">No início, as grandes
empresas amazonenses se destacaram: Moto Importadora, Central de Ferragens, S
Monteiro, TV Lar, Souza Arnaud, Antônio M Henriques, entre outras.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">O metro quadrado do centro
de Manaus era o mais caro do Brasil, e ficou tão valorizado que muitos prédios
antigos foram destruídos e divididos em cubículos para serem alugados para os
novos empresários, que começavam em uma portinha e com o tempo enriqueciam,
montando grandes lojas de varejo.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Algumas ruas do centro foram
fechadas para a circulação de automóveis, como Marechal Deodoro, parte da
Guilherme Moreira, Marcílio Dias, parte da Doutor Moreira e parte da Henrique
Martins.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Os turcos dominaram parte da
Rua Marechal Deodoro, com lojas de tecidos, roupas e confecções. Os indianos
possuíam grandes lojas de eletroeletrônicos e investiram muito em hotéis, como
o Taj-Mahal e outros na Avenida Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">As empresas tinham um limite
para importar, chamado de “Cota de Importação”, e era comum as grandes
comprarem as cotas das pequenas, além dos turistas terem, também, uma cota de
saída. Isso virou um negócio para muita gente que passava o mês todo viajando para
levar produtos importados para o sul do país.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A movimentação era enorme,
os armazéns do Porto de Manaus sempre cheios de mercadorias e muitos navios
esperando a vez para atracar. Muita gente ganhou muito dinheiro: fiscais,
despachantes, corretores, cambistas, carreteiros, etc. Além de bancos,
importadoras, transportadoras, hotéis, etc.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Todo esse boom chegou ao seu
fim quando o Collor de Mello assumiu a presidência da república, congelou a
poupança e abriu o mercado brasileiro aos produtos estrangeiros.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Os grandes centros do país
começaram a importar e o comércio da Zona Franca perdeu a sua competitividade.
Foi então que os comerciantes começaram a comprar produtos baratos e de baixa
qualidade dos chamados Tigres Asiáticos (Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e
Hong Kong, depois, Malásia, Indonésia e Tailândia), destinados para o público
local, pois os turistas de compras sumiram.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Assim como a grande maioria
dos seringalistas quebrou no início do século, os comerciantes do centro de
Manaus quebraram, também. No entanto, o Distrito Industrial ficou super
valorizado e centenas de indústrias se instalaram.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">O comércio da Zona Franca de
Manaus ficou capenga, mas, conseguiu sobreviver a duras penas, dando lugar a
produtos falsificados da China, além de se tornar o maior centro de vendas de
roupas, calçados e confecções para o público local.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">O relato acima foi fruto da
minha vivência e experiência no comércio importador de Manaus, pois trabalhei
durante anos naquele local, passando pela Central de Ferragens, Braga & Cia,
Importadora Souza Arnaud e Mirai Panasonic.</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-65864580555198504712024-02-16T22:57:00.000-04:002024-02-16T22:57:02.954-04:00DO CENTRÃO AO RAPIDÃO: UMA VIAGEM NO TEMPO E NO ESPAÇO<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">José Rocha</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Se você não é cabocão,
sessentão e morador do centrão, talvez não entenda a relação entre o título
deste texto e o seu conteúdo. Mas eu vou mostrar que há, sim, uma ligação
lógica e poética entre eles.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu nasci e cresci no centro
de Manaus, a parte histórica da nossa cidade, onde tudo começou e terminou,
entre glórias e tragédias. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu sou da época em que a
maioria das pessoas morava no centrão, mesmo que já existissem alguns bairros
mais distantes. Eu me lembro que na minha infância a minha cidade terminava no
Boulevard Amazonas, e que o “fim do mundo” era o Balneário do Parque 10, o V-8,
a Ponta Negra, a Ponte da Bolívia e a Cachoeira do Tarumã. O resto era
floresta. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">No Centrão, ficavam quase
todos os bancos, as lojas, os eventos sociais, as repartições públicas, os
clubes de futebol e suas sedes. Era lá que rolavam as festas e as
manifestações, as alegrias e as revoltas, as conquistas e as perdas.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu sou da época em que não
havia internet, celular, redes sociais, computador pessoal, YouTube, Spotify,
TV Smart, nada disso. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu sou da época da máquina
de escrever, do ábaco, do papel carbono, do retroprojetor, das cartas simples e
seladas enviadas pelos correios, do disco de vinil, do toca-discos, do rádio a
pilha, da calça pantalona, da festa do acocho.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Depois, vieram o cartão
magnético, o fax, a impressora matricial, a fita cassete, o disco CD, o celular
tijolão, e por aí vai. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu vi o Teixeirão destruir
parte do centrão, com os ricos preferindo morar em condomínios de luxo. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu vi os pobres fazerem
queimadas e invasões, dando origem a vários bairros nas periferias. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu tive o privilégio e a
angústia de presenciar e vivenciar toda essa transformação da minha cidade, com
mudanças profundas no modo de viver e sentir a cidade, nos hábitos, nas
tecnologias, no crescimento desordenado, nas desigualdades sociais, na zona
norte e leste e até nos programas de TV que mostravam quanto mais sangue,
melhor. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Por ver todas essas
mudanças, eu me tornei um saudosista e comecei a escrever sobre a minha cidade,
a minha infância e adolescência. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Alguns jovens gostam de me
criticar, dizendo que “quem gosta de coisa antiga é museu”. Eu acho que o museu
é quem gosta de mim, pois eu sou frequentador assíduo das bibliotecas e dos
museus da minha cidade. Eu adoro ler jornais antigos, além de fotografar e
filmar o nosso Centrão para fazer comparação. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A pedido do meu filho mais
velho, eu fui morar na zona norte, com a intenção de ter uma melhor qualidade
de vida, pois segundo ele, o Centrão estava degradado e violento. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu passei cinco anos da
minha vida morando por lá, num lugar que antes era mata virgem desmatada pelos
tratores para abrigar o aumento desenfreado da população. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Por lá eu conheci muitas
pessoas, fiz amizades e inimizades, também, pois alguns não gostavam das minhas
histórias que eu contava da minha vida no Centrão.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu os respeitava, pois eles
não tinham histórias para contar, a não ser os mais velhos que vieram do
Centrão para morar naquele torrão. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu e meu filho fomos e ainda
somos parceiros em negócios, desenvolvemos vários projetos de vendas ao
consumidor, o que me deu oportunidade de conhecer praticamente toda a zona
leste, norte e oeste. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Recentemente, eu soube que o
governo do Amazonas inaugurou um sistema rodoviário chamado “Rodoanel”, mais
conhecido por “Rapidão”, que permite ao cidadão sair do Distrito Industrial 2 e
chegar “rapidinho” na AM-10 ou pegar a Ponte Rio Negro e ir para Iranduba, no
Calderão. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu pensei: “Caramba, eu
conheço tudo isso como a palma da minha mão, eu posso sair do Centrão, onde eu
nasci, e andar por todos esses lugares sem precisar de um Google Maps da vida
para percorrer o Rapidão!” <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Engraçado, eu conheço muitas
pessoas do Centrão que não sabem nem onde fica o Rapidão. Por outro lado, eu
conheço, também, muitas pessoas que moram perto do Rapidão e não gostam dele,
pois dizem que ele trouxe mais poluição, barulho e violência para a região. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu acho que o Rapidão é uma
metáfora da minha vida, uma mistura de nostalgia e modernidade, de passado e
presente, de centro e periferia, de velocidade e lentidão, de progresso e
destruição. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu sou do Centrão, mas
também sou do Rapidão. Eu sou um viajante no tempo e no espaço, uma testemunha
da história e da geografia da minha cidade, um contador de histórias e um
criador de memórias.</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Observação: O texto foi de minha criação, no entanto, contei com a ajuda e correção do Microsoft Bing + ChatGPT, ou seja, da Inteligência Artificial.</span></b></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-34409019903352622202024-02-12T12:22:00.003-04:002024-02-12T12:22:29.824-04:00154 ANOS DA RUA JOSÉ CLEMENTE<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">154 ANOS DA RUA JOSÉ CLEMENTE</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><o:p></o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;">José Rocha</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><b>Em 15 de fevereiro de 1870, este importante e
histórico logradouro público recebeu o nome de José Clemente,
portanto, está completando 154 anos de existência.<o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><b>O projeto de lei municipal foi de autoria dos
vereadores Antônio Malcher e Antônio da Cunha Mendes,
recebendo novas obras, respectivamente nos anos de 1896 (data da inauguração do
Teatro Amazonas) e 1897, com serviços realizados por diversos empreiteiros, entre
os quais A. J. Coulamy e Florêncio de Almeida.<o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><b>Antigamente, aquele lugar ficava no bairro de São
José. A rua começava na atual Rua Luís Antony e terminava,
como ainda hoje, no Largo de São Sebastião.<o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><b>A via é em homenagem a José Clemente
Pereira (1787-1854), português que veio para o Brasil em 1815. Ele foi
político, jurista, Ministro da Guerra em duas ocasiões, Senador pela província
do Pará e defensor da independência do Brasil.<o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><b>A Rua José Clemente é famosa e histórica por
abrigar diversas residências de seringalistas, governadores, instituições
militares, templo espírita, bares tradicionais de Manaus, dentre outros:<o:p></o:p></b></span></span></p>
<ol start="1" type="1">
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">27º BC
(Batalhão de Caçadores) do Exército</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">, atual Colégio Militar e Campo do General
Osório;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Bar
Natália, </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">atualmente,
abriga diversas barbearias;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Salão
Grajaú</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Alfaiataria
Demazi</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Salão
Barbosa</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Primeira
Sede do Olímpico Clube</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">, atual anexo do Bar Caldeira;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Bar
Caldeira</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Muro
do Hospital de Santa Casa de Misericórdia</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">, onde houve uma explosão da
Caldeira em 14 de janeiro de 1970;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Lateral
do Palácio da Justiça</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Residência
de Seringalistas</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">,
casas geminadas, atual Motel Xavante;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Federação
Espírita do Amazonas</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Fábrica
Baré</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">,
depois Loja Credilar Teatro, Caixa Econômica Federal, um prédio construído
pelo arquiteto Severiano Porto;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Residência
do governador Eduardo Ribeiro</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">, depois engenheiro Bretislau de
Almeida e da União, atualmente Museu Casa Eduardo Ribeiro e
Academia Amazonense de Medicina;<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><b>Diversas
casas históricas do Largo de São Sebastião, dentre eles a lateral
do Teatro Amazonas.<o:p></o:p></b></span></span></li>
</ol>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><span style="font-size: large;"><b>Para fechar com “Chave de Ouro”
o aniversário da Rua José Clemente, teremos, hoje, o melhor e maior carnaval de
rua de Manaus, com o “Bloco do Caldeira”.</b></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-45839048424619166062024-02-11T14:56:00.004-04:002024-02-11T14:56:35.714-04:00OS FENÍCIOS ESTIVERAM NO AMAZONAS ANTES DA ERA CRISTÃ<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfQR2rLmcAdEVFAKIA0NtpC6bjIOeC1zQvfHRFoxTJ9caBWcnt7nF9ese_la4sI4RdLVSABKAC0L3pE-zPHhQ8w9YEOR-nciqWFOeip6AJ1Tpps3XNFh5JLamuuQBYurfcc6HbSdIqIocPOyxtjCls6Q13HdrYpPjmYgPo92YNpSdrncL82x9w/s1549/CAPA%20LIVRO%20BERNARDO%20RAMOS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1549" data-original-width="1123" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfQR2rLmcAdEVFAKIA0NtpC6bjIOeC1zQvfHRFoxTJ9caBWcnt7nF9ese_la4sI4RdLVSABKAC0L3pE-zPHhQ8w9YEOR-nciqWFOeip6AJ1Tpps3XNFh5JLamuuQBYurfcc6HbSdIqIocPOyxtjCls6Q13HdrYpPjmYgPo92YNpSdrncL82x9w/w626-h640/CAPA%20LIVRO%20BERNARDO%20RAMOS.jpg" width="626" /></a></div><div style="text-align: center;"><b>Foto: Capa do Livro</b></div><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">José Rocha</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">No ano
passado, durante uma vazante severa, as gravuras e inscrições na Ponta das
Lages emergiram, gerando muitas polêmicas em decorrência das intervenções de um
grupo de arqueólogos. Diante desse fato, passei a ler com mais atenção o livro
“Inscrições e Tradições da América Pré-histórica, Especialmente do Brasil”, do
cientista amazonense Bernardo Ramos, para poder entender um pouco mais sobre os
nossos antepassados.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Bernardo de
Azevedo da Silva Ramos nasceu em Manaus, em 13 de novembro de 1858, e faleceu no
Rio de Janeiro, em 5 de fevereiro de 1931. Foi um arqueólogo (um profissional
que estuda as sociedades e culturas do passado por meio de objetos fabricados e
utilizados no passado), linguista (um profissional que estuda a linguagem
humana em todas as suas formas e manifestações) e numismata (um colecionador e
estudioso de moedas e cédulas antigas). <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Foi um
cientista muito admirado e respeitado no Brasil e no exterior até os dias
atuais pelo seu importante trabalho acadêmico. Viajou pela Europa e oriente Médio,
percorrendo a Palestina e o Egito, onde adquiriu o conhecimento de diversas
línguas, dentre elas o hebraico, o fenício e o sânscrito, o que lhe permitiu a
leitura de diversas moedas. Ele organizou um acervo de numismática dos mais
importantes do Brasil, vendendo-o para o Estado do Amazonas em 6 de outubro de
1899. O acervo está em exposição no Museu de Numismática Bernardo Ramos, no
Palacete Provincial. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Fiz o
download digital do seu livro, impresso originalmente pela “Imprensa Nacional,
Rio de Janeiro, 1939 e 1945”, anos depois de sua morte. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Segundo o
autor, os fenícios estiveram na América muitos anos antes da Era Cristã, e
conseguiu decifrar a maioria das inscrições que foram deixadas por eles no
Amazonas, Rio de Janeiro e na região Nordeste. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Ele era
considerado o Champollion Amazonense, por traduzir inscrições lapidares, não só
do Brasil, como de diversas partes do mundo. Muitos podem estar se perguntando:
Os fenícios estiveram no Brasil antes do nascimento de Jesus Cristo? <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Existe uma
teoria que afirma a presença deles aqui, sim, senhor. É uma teoria defendida
por alguns historiadores, dentre eles, Ludwig Schwennhagen e Bernardo Ramos,
baseando-se em registros na forma de inscrições e artefatos, pois as línguas
indígenas do Brasil e das Américas são semelhantes às línguas semíticas (árabe,
hebraico, aramaico, etc.). <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Além disso,
existe uma semelhança de tradições indígenas brasileiras, como a mitologia
tupi-guarani, com as antigas tradições mediterrâneas.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Existem
outros historiadores antigos que escreveram sobre as viagens das frotas do rei
Hirão de Tiro, da Fenícia, e do rei Salomão, da Judeia, no rio Amazonas, nos
anos de 993 a.C. a 960 a.C.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">A obra de
Bernardo, também, apresenta letreiros e inscrições do Brasil e da América,
comparando-os com inscrições semelhantes dos países do velho mundo, observando
que elas eram homogêneas. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">“Tudo nos
faz crer (que até a queda de Cartago. 146 anos a.C., o Oceano era cortado pela
quilha de navios que frequentemente eram guiados por povos navegadores, entre
eles os Fenícios, que segundo a Bíblia, conheciam todos os mares. É o mais
insigne do poder marítimo, da extensão, do comércio e da magnificência deste
extraordinário povo das remotas eras” (SILVA, 1938, p. 81). <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">O autor cita
centenas delas traduzidas por ele. Três delas, por exemplo, foram as seguintes:
<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Morro da
Gávea, Rio de Janeiro: LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT". Tendo em conta que
o fenício é escrito da direita para a esquerda, acredita-se que a inscrição
deve ser lida como “TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL”, que é traduzido
aproximadamente como “Tiro, Fenícia, Badezir, primogênito de Jethbaal”.
Alega-se que isto possa corresponder a um governante fenício chamado Badezir
que governou Tiro em meados do século IX a.C., c. 850 a.C. Também se alega que
o “rosto” da rocha foi esculpido à semelhança de Badezir. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Em Manaus,
na Ponta das Lages, além dos rostos, Bernardo encontrou os nomes históricos de
Nebe, Gallad, Belial, Neze, Gaal e Belus, escritos em caracteres fenícios e, em
caracteres árabes, a máxima “Fortuna rápida dá ruína”. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Em
Itacoatiara, o significado das gravuras nelas inscritas: “Juramos aqui reunidos
em grande número. Aqui tomamos posse expulsos das delícias a Tingis, salvos dos
filhos de Ileber. Delícias encontramos nós filhos do vento e do mar”. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Apesar deste
trabalho minucioso e exaustivo de Bernardo Ramos, ainda existem muitos
historiadores que duvidam dos seus trabalhos científicos. Tudo o que foi
inexplicável durante milênios sempre gerará dúvidas quando alguém o decifra,
principalmente, quando o pesquisador afirma que os fenícios estiveram no Brasil
muitos anos antes da era cristã. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Eu,
particularmente, acredito e coloco fé nos trabalhos do nosso conterrâneo
Bernardo Ramos.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif;"><span style="font-size: large;">Fontes:</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Livro :
Inscrições e Tradições da América Pré-histórica, Especialmente do Brasil,
Bernardo Ramos”<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_presen%C3%A7a_de_fen%C3%ADcios_no_Brasil?fbclid=IwAR2qYd395owWKrD1xr9qWT53BnhCDkpqWSMFtug0vICBUxVOACdbPKUPmUI" target="_blank">https://pt.wikipedia.org/.../Teoria_da_presen%C3%A7a_de...</a> <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;"><a href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fcultura.am.gov.br%2Fespacos-culturais%2Fmuseus%2Fmuseu-de-numismatica-bernardo-ramos%2F%3Ffbclid%3DIwAR1o7Bdi_eqT-MfkykequvmQV49VlJZ6SDf5PVFfdvWL9-Szd1uXKlrKijg&h=AT2fAnM6_UWo57YcRupYkdE82t5ZoK21G_uqgOYpuEL5_aJSaw_T3Tu_qieRr64RRmTI58bCNNPHVbrkhfmel0CMuVZm1ntIRF330hA_g1o1upj8wVLm4j7naxBWCCZ8hh8V&__tn__=-UK-R&c%5b0%5d=AT1LJUdn83EF9AfJzuFhgZEe9WERFua5f4DCyAJSboVxSDcU5cUsEujhmmuWBW3YGZm0QTdd2kP72l0eSuy_V5WBg5C6VxaERRuwdGgNTha2x2VIn7Khm0caLI4g-v-xEVdGZPuCUI3qho70CD1Bnp2sqtn7xeGFVtbs5hipWhmjiCbDDSpwLqwEqpcNIk_HUhJRx7_C_5wf8w" target="_blank">https://cultura.am.gov.br/.../museu-de-numismatica.../</a><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Copperplate Gothic Bold", sans-serif; line-height: 107%;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_de_Azevedo_da_Silva_Ramos?fbclid=IwAR0KkZHGnCYurMxlVt3l2zsGCrHcwLuinWPq7YagOh2hNrfUDFYLFTHGcyE" target="_blank"><b><span style="font-size: large;">https://pt.wikipedia.org/.../Bernardo_de_Azevedo_da_Silva...</span></b></a><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-28182238546061734272024-02-03T11:40:00.004-04:002024-02-03T11:40:20.102-04:00VELHOS E NOVOS CARNAVAIS.<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">José Rocha <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">O tempo
passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus já era. Mas as lembranças dos
carnavais que vivi continuam frescas na minha memória, como se fossem ontem. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Comecei a
curtir a folia quando era um pirralho, no Clube do Amazon Hotel, que ficava na
esquina da Rua dos Andradas com a Rua Rocha dos Santos. O prédio continua de
pé, mas está morto por dentro. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">O meu pai
juntava toda a família, comprava as fantasias mais baratas que encontrava e
levava a gente para se divertir no salão. Eu me lembro bem, devia ter uns dez
anos. O clube ficava no segundo andar, e eu adorava brincar na escada de
madeira que rangia a cada passo. Também gostava de catar no chão os confetes e
serpentinas que sobravam, para jogar de novo nos outros foliões. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Meu pai
tomava uma cerveja bem amarga chamada XPTO, que alguns a apelidavam de “Pata
Choca”. Eu e a molecada ficávamos no Graphete e no Baré Cola, que eram os
refrigerantes da época. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Depois,
apareceu a famosa “Mãe das Bandas”, a Banda do Mandy´s Bar, do Hotel Amazonas.
Certa vez, houve uma confusão danada, quando os “Biqueiros” se encontraram com
os “Rapazes Alegres” no sábado magro de carnaval, saíram correndo atrás dos rapazes
alegres, e acabaram com a banda do hotel. Foi uma cena hilária, parecia filme
de comédia pastelão. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Eu também me
lembro das “Batalhas de Confetes” e dos desfiles dos “Blocos de Sujos”, na
Avenida Eduardo Ribeiro. Era uma festa só, eu me amarrava em pegar as tampinhas
de refrigerante que os blocos jogavam. Eram miniaturas de garrafas, que eu
colecionava. Eu subia e descia a avenida, sem parar. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Na minha
adolescência, eu vi os primeiros blocos carnavalescos, que depois viraram as
primeiras Escolas de Samba de Manaus. Eu me lembro da Unidos da Selva, era dos
militares que tinham uma onça de papel machê como símbolo. Da Unidos do Rio
Negro, que tinha o Galo Carijó como mascote. E da Barelândia, do Maranhão, do
Boi Luz de Guerra, da Matinha. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">A Avenida
Eduardo Ribeiro ficou pequena para tanta gente, e então mudaram o carnaval para
a Avenida Djalma Batista. Os desfiles foram lá até 1990, e depois foram para o
Sambódromo. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Eu assisti a
muitos desfiles na “Passarela do Samba”, e ficava até o sol raiar. Mas eu nunca
desfilei em nenhuma Escola de Samba. Não tenho nenhuma preferida, mas sempre
gostei do Morro da Liberdade e da Vitória Régia. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Elas tinham
as fantasias mais bonitas e as baterias mais animadas. Eu gostava de pegar
algumas fantasias que eram jogadas fora na “dispersão”, e levar para enfeitar
os carnavais do meu bairro. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Eu fui em
quase todas as bandas de carnaval do centro de Manaus, mas hoje em dia eu só
vou à Bica, no Bloco do Caldeira e na Banda do Jaraqui. São as mais
tradicionais e as mais divertidas. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Eu também
gosto de assistir aos desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, pela
televisão. Eu ainda tenho vontade de ir um dia ver ao vivo e a cores os
desfiles na Sapucaí. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">O tempo está
passando, mas eu ainda participo dos carnavais, pois o samba corre em minhas
veias. E como diz o ditado: quem é rei nunca perde a majestade. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Viva o
carnaval! </span><span style="font-family: "Segoe UI Emoji", sans-serif;">🎉</span></span></b><span style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-48022290735904959842024-01-30T17:56:00.005-04:002024-01-30T18:18:19.352-04:00PASSAGEM DO ROBERTO CARLOS POR MANAUS EM 1977<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYU0cgo93J-Fz-aCu1vOUFw66QjTNXJ9TqWittEW0MpWx9iJaAODcIjuBAaiCnaUnf_RYgZu7CHw6Vgq7Dhcedp_ahgIMhB2P5dRMxdbwQft3eAr7ZfyWJhnhbHgcueP1GD9Luqz-jSraa57TCWIfNwkYEZtuguB5sqYhlvQAM0OMFMaa3F75D/s2550/ROBERTO%20CARLOS%20EM%20MANAUS%20EM%201977.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2550" data-original-width="1667" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYU0cgo93J-Fz-aCu1vOUFw66QjTNXJ9TqWittEW0MpWx9iJaAODcIjuBAaiCnaUnf_RYgZu7CHw6Vgq7Dhcedp_ahgIMhB2P5dRMxdbwQft3eAr7ZfyWJhnhbHgcueP1GD9Luqz-jSraa57TCWIfNwkYEZtuguB5sqYhlvQAM0OMFMaa3F75D/w641-h640/ROBERTO%20CARLOS%20EM%20MANAUS%20EM%201977.jpg" width="641" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Jornal A Crítica</span></div><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: center;"><b style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">José Rocha</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O famosíssimo cantor e compositor Roberto Carlos
(Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941) fez uma passagem rápida por
Manaus, em junho de 1977, devido a um problema alfandegário em Brasília–DF,
mas que ficou marcada na história da nossa cidade. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em junho de 1977, o cantor Roberto Carlos (na época
com 36 anos) e sua equipe saíram do Rio de Janeiro, com escala em Brasília,
para fazer um show em Iquitos, no Peru, com uma escala técnica em Manaus. No
entanto, ao chegarem a Manaus, foram avisados de que toda a sua bagagem, em sua
grande maioria de instrumentos musicais, ficara retida na Polícia Federal do
Aeroporto de Brasília. <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxS6hzcmf-dUKlvQ2Fm17vvsVmjawuL186pmPHFAGv-MgyOj7T-o8tRR-vRmdjGVc2jkyh66BlThuo4Ftz3_sgAjow0hIoYSgzKCO9CVzuF8NIqGvCDuWHE0A80CMhx44sETTn1GlTCIXPHU6Xmz6w3nRi18wV7R-kAzyvLgGcgXt6z_Zs_CAY/s900/vista-da-piscina-do-hotel-tropical-em-manaus-1579008809928_v2_900x506.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxS6hzcmf-dUKlvQ2Fm17vvsVmjawuL186pmPHFAGv-MgyOj7T-o8tRR-vRmdjGVc2jkyh66BlThuo4Ftz3_sgAjow0hIoYSgzKCO9CVzuF8NIqGvCDuWHE0A80CMhx44sETTn1GlTCIXPHU6Xmz6w3nRi18wV7R-kAzyvLgGcgXt6z_Zs_CAY/w626-h263/vista-da-piscina-do-hotel-tropical-em-manaus-1579008809928_v2_900x506.jpg" width="626" /></a></b></div><b><br /><div style="text-align: center;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Foto: Divulgação</span></b></div></b><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como a liberação iria demandar um certo tempo,
resolveram se hospedar no Tropical Hotel Manaus, para tentar resolver o impasse
junto à PF de Manaus. A sua passagem por nossa cidade foi rápida: chegou às três da
madrugada de terça-feira e viajou às 13h30min, portanto, apenas dez horas para
resolver o impasse. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Cedo da manhã, atendeu ao repórter do jornal A
Crítica e declarou:<i> “Estou com vontade de fazer um show em Manaus, mas estou
com a agenda cheia. Outras oportunidades aparecerão, aí então me demorarei um
pouco mais. O meu disco que sairá em dezembro está sendo preparado com muito
carinho. Com relação ao meu LP, está vendendo muito aqui na Zona Franca de
Manaus. E isso é ótimo. É joia saber que os amazonenses curtem a minha
música e que continuem me prestigiando”. </i><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLlLOPbPF69pQb9HyHeO1CgjDYqC_TKOaUNV74cYsEL4SNUoWTuOsx78We4gk2MLEUCGK-IcXpRmUva7U2d4IClEszXtmDcl3b_Rsuvd82_GZ9uKeuUbV3IgvEbguc9JIebv8IkQvp4t9Z97wtK-kFnwC7XOUN-_8buCZE1whIH_MMJrnQqgG3/s1600/57926-seq-1-09-classico-0542.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="614" data-original-width="1600" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLlLOPbPF69pQb9HyHeO1CgjDYqC_TKOaUNV74cYsEL4SNUoWTuOsx78We4gk2MLEUCGK-IcXpRmUva7U2d4IClEszXtmDcl3b_Rsuvd82_GZ9uKeuUbV3IgvEbguc9JIebv8IkQvp4t9Z97wtK-kFnwC7XOUN-_8buCZE1whIH_MMJrnQqgG3/w637-h218/57926-seq-1-09-classico-0542.jpg" width="637" /></a></b></div><b><br /><div style="text-align: center;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Foto: Google. Divulgação</span></b></div></b><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para resolver o problema de sua bagagem em
Brasília, alugou um carro Maverick de cor branca, placa ZD-9684, saindo do
Tropical Hotel, em companhia de seu segurança e do motorista, fazendo o
seguinte roteiro: Avenida Pedro Teixeira – Constantino Nery – Leonardo Malcher
(dobrou à direita) – Luiz Antony – Dez de Julho – Tapajós (o final da rua que
passa bem em frente ao Teatro Amazonas, hoje fechada). Pediu para o carro parar
e ficou observando o Teatro Amazonas por alguns minutos, sem sair. Seguiu pela
José Clemente (hoje o Largo de São Sebastião). Sempre em marcha lenta, observou
a Praça e a Igreja de São Sebastião em todo o entorno. Desceu a Dona Libânia,
seguindo direto até a Avenida Getúlio Vargas, dobrou à direita na 24 de Maio
(naquele tempo era permitido), foi até a Joaquim Nabuco, parando na sede da
Polícia Federal (ficava num prédio antigo na esquina da JN com a Ipixuna, hoje
uma faculdade que destruiu o imóvel antigo). <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivWUiofX7dHmKMSAOSNweL9rh8abGkGEfNV_V-A4TnaXhYQG7EXv-VeeI4B0IhaiCfhWb0Bl-_nXOJYd59xZVeHyupOU2mMPJ_zo70Uj3wWba56olAv0xpNfis6uXVueyNDNxw9iZrliN-Dbjo7qaQKbyP3nfpZ6CbArjHk_G6-lZ7KlcdowaG/s541/91976995_3299639053432863_5826014676214874112_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="541" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivWUiofX7dHmKMSAOSNweL9rh8abGkGEfNV_V-A4TnaXhYQG7EXv-VeeI4B0IhaiCfhWb0Bl-_nXOJYd59xZVeHyupOU2mMPJ_zo70Uj3wWba56olAv0xpNfis6uXVueyNDNxw9iZrliN-Dbjo7qaQKbyP3nfpZ6CbArjHk_G6-lZ7KlcdowaG/w616-h283/91976995_3299639053432863_5826014676214874112_n.jpg" width="616" /></a></b></div><div style="text-align: center;"><b><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Foto: Manaus de Antigamente</span></b></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Após resolver o problema, seguiu direto para o
Aeroporto Eduardo Gomes, para seguir viagem a Iquitos, no Peru.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Neste ano de 1977, Roberto Carlos gravou “Muito
Romântico”, de Caetano Veloso, “Cavalgada” e “Pra Ser Só Minha Mulher”, de
Ronnie Von, lançados no Disco Natalino, que alcançou os primeiros lugares nas
paradas musicais. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 9pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 9pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fontes:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Jornal A Crítica<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Google<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Wikipédia</span></b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-48087821117907676912024-01-24T19:11:00.007-04:002024-01-24T19:22:58.032-04:00NAVIO SOBRAL SANTOS II – SAMBA & MORTES <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSb7f3txSDvFJCTuCdURg2twjLZEMrLCMLfrujFBog5kT2xEbcv9_JhEKMVyz7wva1XavqvtPDM_CywI_9Pkd6wJ-780ExtHEPj8Tp1zjjvkkAsIU6GC6_PCCo7EuWz2jOvCxF0LjrsBYiAfmGSvlH4Snrc5QAey7A-sJaBtubZ8NBatK8IIzI/s1276/NAVIO%20SOBRAL%20SANTOS%20II.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="693" data-original-width="1276" height="348" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSb7f3txSDvFJCTuCdURg2twjLZEMrLCMLfrujFBog5kT2xEbcv9_JhEKMVyz7wva1XavqvtPDM_CywI_9Pkd6wJ-780ExtHEPj8Tp1zjjvkkAsIU6GC6_PCCo7EuWz2jOvCxF0LjrsBYiAfmGSvlH4Snrc5QAey7A-sJaBtubZ8NBatK8IIzI/w640-h348/NAVIO%20SOBRAL%20SANTOS%20II.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>José Rocha</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>O navio Sobral Santos II foi construído na década
de 50, todo em ferro, com 50 metros de comprimento e 10 de largura, com dois
andares, pertencente à ONZENAVE (Onde de Maio Navegação, do empresário Calil Mourão) – foi palco de uma
roda de samba, em Manaus, em 1977 e, de mais de 300 mortes quando adernou
(inclinou para um lado, submergindo) em Óbidos, no Pará, em 1981. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Por ser um barco grande e todo de ferro,
proporcionando conforto, segurança e comodidade aos seus passageiros, era muito
requisitado para passeios curtos pelo entorno da cidade, aos domingos, para
lazer e muito samba em seu interior, assim como fazem na atualidade
os manauaras, com forró-boi e sertanejo regado com cerveja e mulheres bonitas. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>No dia 19 de junho de 1977, o navio Sobral Santos
II saiu às 10 horas da manhã, da Escadaria dos Remédios (em frente à Casa do
Povo), para a I Roda de Samba Fluvial, visitando a Ponta Negra e outras
localidades próximas a Manaus. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>A promoção foi da SEPAM (Sociedade de Defesa da
História e das Tradições Populares do Amazonas), tendo como diretores Isaías
Oliveira, Moacir Couto de Andrade, Aníbal Beça e Bianor Garcia.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Participaram figuras destacadas da nossa cidade,
turistas do sul do país que se encontravam hospedados em hotéis, homens e
mulheres de rádio, jornal e televisão (TV-Educativa, TV-Baré e TV-Amazonas).<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Durante o trajeto, foram eleitos: o par
mais romântico, o traje esportivo mais bonito e
os passistas mais notáveis. <o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKBb2GfPJ72sDtm1ZgWObLLkHq1L4SFvNTc3T0_7LcfXdQricsOZhPUtecNJSh-KcvBvf4WONaItucxj-kFbWpvWqPASxWmcO_Wkg6EiLW-Ks6WB58hKh3YsVMLI_eUg5bhfjVVCCedywnOFna4GkkF1VFPG6Nsp3aC9eTwnuPAPNShtaHb6E7/s1428/NAVIO%20SOBRA%20SANTOS2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1020" data-original-width="1428" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKBb2GfPJ72sDtm1ZgWObLLkHq1L4SFvNTc3T0_7LcfXdQricsOZhPUtecNJSh-KcvBvf4WONaItucxj-kFbWpvWqPASxWmcO_Wkg6EiLW-Ks6WB58hKh3YsVMLI_eUg5bhfjVVCCedywnOFna4GkkF1VFPG6Nsp3aC9eTwnuPAPNShtaHb6E7/w640-h458/NAVIO%20SOBRA%20SANTOS2.jpg" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /><b><br /></b></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>A animação ficou por conta das Batucadas “Em Cima
da Hora” e “Unidos da Comendador Clementino” e grupos de passistas. O serviço
de som ficou a cargo da Roland Som Manaus, com a colaboração da Rádio Baré. O
bar estava bem aparelhado para essa promoção e o público de modo geral,
dançando, cantando e se divertindo.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Quatro anos depois de muito samba fluvial, o
pior aconteceu: o navio adernou (tombou) para um lado, no porto de Óbidos, no
Pará, matando mais de 300 pessoas, marcando este navio por ser o protagonista
da maior tragédia fluvial da Amazônia. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>O navio Sobral Santos II fazia regularmente viagens
de Manaus-Santarém-Manaus, com várias escalas em municípios como Óbidos,
levando e trazendo inúmeras pessoas e mercadorias, pois tinha a capacidade para
transportar até 500 passageiros e 200 toneladas de mercadorias em seu porão.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>No dia 18 de setembro de 1981, partiu de Santarém e
parou de madrugada no porto de Óbidos, onde recebeu passageiros e mercadorias
de dois barcos que estavam com problemas, ocasionando uma superlotação, com
mais de 500 passageiros, além de dobrar a sua capacidade de
transporte de mercadorias, algo em torno de 400 toneladas. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Na madrugada do dia 19 de setembro, uma corda que
mantinha o navio atracado estourou, provocando alvoroço nos passageiros,
ocasionando o desequilíbrio das cargas que estavam mal acondicionadas, o
que fez adernar (tombar) para um lado e afundar em poucos minutos, matando
na hora mais de 300 pessoas. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>O Guindaste de 100 toneladas “João Pessoa” (que
fica no Roadway, porto de Manaus) foi deslocado para içar o Navio Sobral Santos
II, que voltou a Manaus, onde foi restaurado num estaleiro
e voltou a navegar com o nome de Navio Cisne Branco. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Samba e mortes são duas palavras que podem parecer
opostas, mas que também têm uma relação na história e na cultura brasileira. As
rodadas de sambas que ocorreram no navio Sobral Santos II, uma delas resgatada
de uma matéria jornalística de 1977, ficaram na história da nossa cidade, mas o
que marcou mesmo foram as mortes ocorridas em 1981. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Fontes:<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Jornal A Crítica<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Google<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Bing</b></span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkNDjkp8LSrszja_vysNwJLGltQmjQ0yGWQLUyu6JSQKxMMBhfiAg4SEdYoqK115TKzA-djXLlEH1tbpSn7e_SMm93ksgsZyHkWhAHK8BEYUg7xSq90scTjmBCqVBWG05K3ajE9Cwy5MCoyhlUtI3ahsj7NDMvXb204FaiYOxJuDmfWH3cI08N/s1086/ana-carolinneIII.jpeg.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="1086" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkNDjkp8LSrszja_vysNwJLGltQmjQ0yGWQLUyu6JSQKxMMBhfiAg4SEdYoqK115TKzA-djXLlEH1tbpSn7e_SMm93ksgsZyHkWhAHK8BEYUg7xSq90scTjmBCqVBWG05K3ajE9Cwy5MCoyhlUtI3ahsj7NDMvXb204FaiYOxJuDmfWH3cI08N/w640-h384/ana-carolinneIII.jpeg.jpg" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /><b><br /></b></span><p></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-10299873599670237772024-01-17T21:02:00.008-04:002024-01-18T07:52:04.321-04:00VIAGENS DE JORGE AMADO EM MANAUS <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGaj6Yrm9Sgm73XsJPsq64jrKJi2QVKm8gwa9ULnmgAGLqEH3wAOX6-gMNf2o3qUyPpRp65d7hvVCg52yRDE-6xa6wWudYDkhNyRVt6fTRAGWn_Yo-qA7EA37IwhdZ-64XT96NbJafyZRzcTb3CuKQtQnJHulz8ljNkds_hMGSyHCJFOWmsh9N/s3375/JORGE%20AMADO(4).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3375" data-original-width="1316" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGaj6Yrm9Sgm73XsJPsq64jrKJi2QVKm8gwa9ULnmgAGLqEH3wAOX6-gMNf2o3qUyPpRp65d7hvVCg52yRDE-6xa6wWudYDkhNyRVt6fTRAGWn_Yo-qA7EA37IwhdZ-64XT96NbJafyZRzcTb3CuKQtQnJHulz8ljNkds_hMGSyHCJFOWmsh9N/w656-h640/JORGE%20AMADO(4).jpg" width="656" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: large; text-align: justify;"><b> José</b></span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: large; font-weight: bold; text-align: justify;"> Rocha</span></div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">O grande
mestre da literatura brasileira, Jorge Amado (1912-2001), viveu duas aventuras
na cidade de Manaus, separadas por quatro décadas. A primeira, em 1937, quando
fugiu da perseguição da ditadura do Estado Novo e encontrou refúgio na floresta
amazônica. A segunda, em 1977, quando voltou com a família para matar a saudade
da cidade e dos amigos que fez na sua juventude.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><span style="font-size: large;"><b>Jorge Amado
chegou a Manaus em 1937, com apenas 25 anos, trazendo na bagagem a sua rebeldia
e o seu talento literário. O artista plástico Moacir de Andrade
(1927-2016), contou em um jornal o seguinte: “Segundo relatos,o Jorge Amado veio fugido da Bahia, pois ele era
comunista de carteirinha e queriam prendê-lo ou matá-lo. Ele pegou um navio e
veio para Manaus por ser muito distante. Quando ele esteve aqui
pela primeira vez eu tinha apenas 10 anos e não tive contato com ele”.<o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Em Manaus,
Jorge Amado fez amizades com intelectuais e artistas locais, como Agnello
Bittencourt (membro da Academia Amazonense de Letras e um dos fundadores do
Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas) e Epaminondas Baraúna
(Superintendente do Jornal do Comércio), que lhe deram apoio e acolhida. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Há relatos
de que Jorge Amado foi preso em Manaus e dividiu uma cela com Nunes Pereira, um antropólogo,
folclorista e conhecedor da cultura amazônica. Os dois eram opositores do regime
de Getúlio Vargas e acabaram presos por suas ideias, além de um comerciante
português, que não tinha nada a ver com política, mas era sogro de um dos
envolvidos na Intentona Comunista. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Jorge Amado
viveu na pele o drama da censura e da violência política, que marcou a sua
geração. Certo dia, em sua cela, ouviu de um policial que os seus livros
apreendidos estavam sendo vendidos, pois havia muita procura e o lucro era
garantido. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Passados alguns
dias, o chefe de polícia o chamou para perguntar por que ele estava preso, respondeu
que nem ele mesmo sabia. O escritor foi solto, mas ficou em liberdade vigiada.
Depois, foi mandado para o Rio de Janeiro, num navio, sob a escolta de um
policial que estava de férias no Amazonas.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Ele era
formado em Direito, mas nunca exerceu a profissão. Preferiu se dedicar à
política e à literatura. Foi deputado federal pelo Partido Comunista
Brasileiro, mas teve que se exilar na Argentina, no Uruguai, na França e em
Praga, devido à repressão. Voltou ao Brasil em 1952 e abandonou a política em
1955, para se concentrar na sua obra literária.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Quarenta
anos depois, o consagrado escritor voltou a Manaus, em 1977, para passar férias
com a família e rever a cidade e os amigos. Chegou no dia 21 de junho, a bordo
do navio Lobo D´Almada, e foi recebido no Roadway (porto flutuante) pelo
Desembargador Paulo Jacob, pelo poeta Antístenes Pinto e pelo artista plástico
Moacir de Andrade. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Jorge Amado
já era um dos maiores nomes da literatura brasileira e mundial, autor de obras
como Gabriela, Cravo e Canela, Dona Flor e Seus Dois Maridos, Capitães da
Areia, Tieta do Agreste, entre outras.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Segundo o
Jornal A Crítica: “Ele não se esquivou e, num diálogo conciso, mostrou, entre
outras coisas, a sua fé na renovação literária brasileira, chegando mesmo a
enaltecer a sua afeição pelos jovens escritores e pelos que se dedicam à
leitura de um conto, de uma poesia, de um romance”. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Ele veio com
a sua família: Zélia Gattai (esposa), João Jorge Amado (filho), Paloma Amado
Costa (filha), Pedro Costa (genro) e ficou hospedado no Tropical Hotel. Passou
a maioria do seu tempo com o Moacir de Andrade, com quem concedeu uma
entrevista para o Jornal A Notícia em seu ateliê na Rua Comendador Alexandre
Amorim, 253, no bairro de Aparecida.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><span style="font-size: large;"><b>Nos jornais
do Comércio e A Crítica, ele declarou que fora convidado para receber homenagens na Universidade Livre do Bar Caldeira, na companhia
de seu amigo Moacir de Andrade.<o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Segundo o
seu cicerone, o escritor visitou, também, o Mercado Municipal e outros pontos
turísticos. Gostava de tomar banhos nos igarapés e fez uma viagem de barco até
Manacapuru, para conhecer a realidade dos caboclos da região. Contou, também,
que ele disse que queria conhecer um bordel, mas não teve como ir porque a
mulher dele estava toda hora por perto.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Ele partiu
de Manaus quatro dias depois, não mais retornando à nossa cidade. Faleceu em
2001, mas a sua passagem por essas terras foi marcante e faz parte da nossa
história.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><o:p><b><span style="font-size: large;"> </span></b></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Fontes:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Jornal
do Comércio<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Jornal
A Crítica<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">Jornal
A Notícia<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="line-height: 107%;"><b><span style="font-size: large;">https://www.amazonamazonia.com.br/2021/05/23/preso-em-manaus-jorge-amado-acabou-compadre-do-tira-que-o-vigiou/</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="line-height: 107%;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7-rhud5FD1cCBKLycjxjVzD75rL_bDrKNKEg54-W8WYMlLQNeFtxYgSpjh7Av_KX_XzzCDYoI7884LBnoRO0s7wU4f4AalrBg8K2siry8CHtt_ZG5tCjgWMDqdpu9Tp1rnD-5oA-IXJPiZc4FjUxkRGBOdKOuVq-KctMmwjTzxiIQq-3mAMOL/s2903/JORGE%20AMADO(1).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2903" data-original-width="1695" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7-rhud5FD1cCBKLycjxjVzD75rL_bDrKNKEg54-W8WYMlLQNeFtxYgSpjh7Av_KX_XzzCDYoI7884LBnoRO0s7wU4f4AalrBg8K2siry8CHtt_ZG5tCjgWMDqdpu9Tp1rnD-5oA-IXJPiZc4FjUxkRGBOdKOuVq-KctMmwjTzxiIQq-3mAMOL/w374-h640/JORGE%20AMADO(1).jpg" width="374" /></a></b></div><b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF6bbMiP7E2khBqhCAmE8F-hWnY0SHTlNguV3Wj0Ajykl5N7rITveLnjt6F8kHfpzK0GMRwbqkl7B8D2eev1MlbjddFikYmEBWcywzWvb_n8kF73Oh7-G9Y11C8zUGEKpxmtMjxI4v4DNRBMC2WGeoKUl7P49vhtk8I8No_Bd_1mGK4Tl718dK/s3325/JORGE%20AMADO(2).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1712" data-original-width="3325" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF6bbMiP7E2khBqhCAmE8F-hWnY0SHTlNguV3Wj0Ajykl5N7rITveLnjt6F8kHfpzK0GMRwbqkl7B8D2eev1MlbjddFikYmEBWcywzWvb_n8kF73Oh7-G9Y11C8zUGEKpxmtMjxI4v4DNRBMC2WGeoKUl7P49vhtk8I8No_Bd_1mGK4Tl718dK/w640-h330/JORGE%20AMADO(2).jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9imPVIR_Fd075h4LZOVD5Jd6FK1ZupgBVEU7nM62jt3OmUI-38FLVB6WaczRI1tTyPABx0tPtR5V25syHr0lvBXCerZt_Tn2cJZG6VRS8lRwSzKhQ5-VohwpXLkS65ne-k-C_ttP2lYpIS-A6e_kZqAUwxw1J3Q0fie4FywNTIX6pH4lnNIDf/s3129/JORGE%20AMADO(3).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3129" data-original-width="1848" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9imPVIR_Fd075h4LZOVD5Jd6FK1ZupgBVEU7nM62jt3OmUI-38FLVB6WaczRI1tTyPABx0tPtR5V25syHr0lvBXCerZt_Tn2cJZG6VRS8lRwSzKhQ5-VohwpXLkS65ne-k-C_ttP2lYpIS-A6e_kZqAUwxw1J3Q0fie4FywNTIX6pH4lnNIDf/w378-h640/JORGE%20AMADO(3).jpg" width="378" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjALLGh64LnwFPkWJp3bayZ3QFbTWVCEnvvyJh5Etq1z92LAakVh11FXQXP3HUr9fl_LOLEs09L6YkaG-KlY4pzgCLnbFfL6UCDZW5HbxFmn98T4TEvjfnZccoYXweik0QF5n_zmk_58WWnfZs-19gFlUgO6RKviCNteIqXjm4oyOrU17A2TYEE/s3048/JORGE%20AMADO(5).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1865" data-original-width="3048" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjALLGh64LnwFPkWJp3bayZ3QFbTWVCEnvvyJh5Etq1z92LAakVh11FXQXP3HUr9fl_LOLEs09L6YkaG-KlY4pzgCLnbFfL6UCDZW5HbxFmn98T4TEvjfnZccoYXweik0QF5n_zmk_58WWnfZs-19gFlUgO6RKviCNteIqXjm4oyOrU17A2TYEE/w640-h392/JORGE%20AMADO(5).jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAQxFgVCvT4olIwTIKDns3zaq-W921sIP89JoDYyMpOlpCcQiW5EUvKd1yOUnBT5pmru2Na0QdmA2JCyByV5u83EvCpCf9T_IgVzQzaupDztIYg2Sw1JbLXRFG5K2M84pKD-3q8rVaiFog9wOSdOcGQfzdBPxxzYmLN_eWoMNUgE8Nz4-EHkx9/s2621/JORGE%20AMADO(6).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1796" data-original-width="2621" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAQxFgVCvT4olIwTIKDns3zaq-W921sIP89JoDYyMpOlpCcQiW5EUvKd1yOUnBT5pmru2Na0QdmA2JCyByV5u83EvCpCf9T_IgVzQzaupDztIYg2Sw1JbLXRFG5K2M84pKD-3q8rVaiFog9wOSdOcGQfzdBPxxzYmLN_eWoMNUgE8Nz4-EHkx9/w640-h438/JORGE%20AMADO(6).jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVYdafiK7fzNjk5leqbFN_zNdzDTJzMFjLLd78AoB3iwtPfxw4E7JgRNUJs__SVjnm-7DnAdjROJiWq8xTop8pAQ5DhN6IicO01h0Ntgi-0XQqudg5zTClDajdT1A6go9Vqeg18VBJqHq0HKnr2YuAoaYSJApCOTY93rbEzmEGBudohW4fSJLG/s3245/JORGE%20AMADO(7).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3245" data-original-width="2000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVYdafiK7fzNjk5leqbFN_zNdzDTJzMFjLLd78AoB3iwtPfxw4E7JgRNUJs__SVjnm-7DnAdjROJiWq8xTop8pAQ5DhN6IicO01h0Ntgi-0XQqudg5zTClDajdT1A6go9Vqeg18VBJqHq0HKnr2YuAoaYSJApCOTY93rbEzmEGBudohW4fSJLG/w394-h640/JORGE%20AMADO(7).jpg" width="394" /></a></div><br /><span style="font-size: large;"><br /></span></b><p></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-66379082611688440522024-01-14T17:15:00.006-04:002024-01-14T17:15:48.501-04:00BAIRRO PRAÇA 14 DE JANEIRO – MANAUS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiep9FA2dF4SGeUr52v_9h1T0VSZ8ZZohz5cY0F27xhEJGxVaozR-JqoqFBGDRj8YIPlQNqxv3QhO4QTpO6Wd7NQndK32Tv-BFE_8Ma5xIt1s2LSymBeVsiyNs3qmvHtidmD1sb_AfjgZ0GWqkk0R89O_nBC_hbAuTyt16MPu2EtP9Bxvh1LJO4/s603/Praca-14-e1673629606294.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="157" data-original-width="603" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiep9FA2dF4SGeUr52v_9h1T0VSZ8ZZohz5cY0F27xhEJGxVaozR-JqoqFBGDRj8YIPlQNqxv3QhO4QTpO6Wd7NQndK32Tv-BFE_8Ma5xIt1s2LSymBeVsiyNs3qmvHtidmD1sb_AfjgZ0GWqkk0R89O_nBC_hbAuTyt16MPu2EtP9Bxvh1LJO4/w640-h305/Praca-14-e1673629606294.jpeg" width="640" /></a></div><br /><p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">José Rocha<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Hoje é um dia especial para o bairro Praça 14 de Janeiro,
um dos mais antigos e tradicionais da zona sul de Manaus. Ele completa 132 anos
de história, resistência e cultura, marcados por uma data que mudou os rumos do
Amazonas: 14 de janeiro de 1892.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nesse dia,
uma revolução popular tomou as ruas da capital, protestando contra o atraso no
pagamento dos servidores públicos e dos fornecedores, e contra a falta de
assistência social aos habitantes. O alvo foi o governo de Gregório Thaumaturgo
de Azevedo, que renunciou após a pressão popular. O movimento foi liderado por
Almino Álvares Afonso, Lima Bacuri e Leonardo Malcher, que assumiram o poder
provisoriamente, até a chegada do novo governador, Eduardo Ribeiro.<o:p></o:p></span></b></p>
<p style="font-variation-settings: var(--cib-type-body2-font-variation-settings); line-height: var(--cib-type-body2-line-height); margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify; user-select: text; word-break: break-word;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O local onde aconteceu a revolta era
conhecido como Praça da Conciliação, mas logo depois passou a se chamar Praça
Fernandes Pimenta, em homenagem a um dos líderes do movimento. No mesmo ano,
porém, o nome foi alterado para Praça 14 de Janeiro, em memória da data
histórica. Em 1940, a colônia portuguesa tentou mudar o nome para Praça
Portugal, mas a solicitação foi negada pelos vereadores, a pedido dos moradores
da comunidade.<o:p></o:p></span></b></p>
<p style="font-variation-settings: var(--cib-type-body2-font-variation-settings); line-height: var(--cib-type-body2-line-height); margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify; user-select: text; word-break: break-word;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O bairro Praça 14 de Janeiro é um
celeiro de manifestações culturais, que expressam a diversidade e a identidade
do povo amazonense. Ciranda da Visconde, Tribo dos Andiras, Dança do Tipiti,
Boi Caprichoso e Escola de Samba Mista da Praça 14 são algumas das atrações que
animam as ruas e as festas do bairro. Além disso, o bairro abriga muitas
rezadeiras e parteiras, que mantêm vivas as tradições e os saberes populares, e
muitos devotos de Nossa Senhora de Fátima, que celebram a sua fé com procissões
e novenas.<o:p></o:p></span></b></p>
<p style="font-variation-settings: var(--cib-type-body2-font-variation-settings); line-height: var(--cib-type-body2-line-height); margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify; user-select: text; word-break: break-word;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Segundo o Khermerson Macedo, do Núcleo
de Cultura Política do Amazonas – NCPAN, “Donos de uma tradição incomparável no
samba, passando pelos folguedos populares como o bumba-meu-boi, pastorinhas e
outros, além dos festejos à São Benedito, a Praça 14 de Janeiro tem, em sua
essência, inúmeras manifestações representativas da cultura afro-brasileira.
Descendentes de ex-escravos vindos do Maranhão, estas pessoas guardam em suas
expressões e gestos típicos uma história de lutas e de tradições que se
reinventam continuamente em coletividade, passando de geração à geração o
compromisso de levar em frente os costumes e crenças da comunidade, sempre
vivos nas memórias dos mais velhos. Neste bairro, onde os homens são chamados
de mestres pela sua importância e as mulheres são carinhosamente saudadas como
tias por aqueles que visitam e/ou moram na Praça 14”.<o:p></o:p></span></b></p>
<p style="font-variation-settings: var(--cib-type-body2-font-variation-settings); line-height: var(--cib-type-body2-line-height); margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify; user-select: text; word-break: break-word;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em 1º de dezembro de 1975, foi fundado
o Grêmio Recreativo Escola de Samba Vitória Régia, na casa de Raimunda Dolores
Gonçalves (Tia Lindoca), na Rua Emilio Moreira, nº 1192. Junto com ela, Nedson
Pires de Medeiros (Neném), Roberto Cambola e Darcy Sérgio de Souza (Barriga)
assinaram a ata de fundação da escola, que adotou as cores verde e rosa, tendo
como madrinha a Estação Primeira de Mangueira, do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></b></p>
<p style="font-variation-settings: var(--cib-type-body2-font-variation-settings); line-height: var(--cib-type-body2-line-height); margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify; user-select: text; word-break: break-word;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não é à toa que chamamos a Praça 14 de
Janeiro de “O Berço do Samba e de Revolta Populares” – onde o batuqueiro bate
forte de janeiro a janeiro, como diz o refrão de um de seus mais conhecidos
sambas de concentração.<o:p></o:p></span></b></p>
<p style="font-variation-settings: var(--cib-type-body2-font-variation-settings); line-height: var(--cib-type-body2-line-height); margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify; user-select: text; word-break: break-word;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fonte: <o:p></o:p></span></b></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">NCPAM<o:p></o:p></span></b></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Jornal do
Comércio<o:p></o:p></span></b></p>
<p style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Portalamazonia.</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-87994469518048858372024-01-14T00:16:00.005-04:002024-01-15T22:18:46.931-04:00BAR CALDEIRA – 61 ANOS DE HISTÓRIA & TRADIÇÃO <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilS9AN01hdIQE6zwKozST73iVt0YWr2CLaphrS3dDFu1qq0VY6NSFhCfs6HrigiCl7yMMJL4F5D78SPB1YQHcxWma-k6nudG-8l0-R7mbABfQ0C_XPjTRbpGq1SU6sBJL3pRUO__mcBFMlIsJg0YWh_k8a2ZdpruQRQI_7IlVWTgUTirJVQKxt/s828/348260241_777866670408121_8654491563299369022_n.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="828" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilS9AN01hdIQE6zwKozST73iVt0YWr2CLaphrS3dDFu1qq0VY6NSFhCfs6HrigiCl7yMMJL4F5D78SPB1YQHcxWma-k6nudG-8l0-R7mbABfQ0C_XPjTRbpGq1SU6sBJL3pRUO__mcBFMlIsJg0YWh_k8a2ZdpruQRQI_7IlVWTgUTirJVQKxt/w640-h291/348260241_777866670408121_8654491563299369022_n.png" width="640" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial",sans-serif"><b><span style="font-size: large;">José
Rocha<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Tudo começou há 61 anos, quando um casal com um sonho em comum, decidiu
investir num negócio próprio no coração de Manaus. Ele era Antônio Manuel dos Santos Cardoso, um
imigrante português. Ela, Dona Maria Ribeiro da Cruz, uma amazonense do Careiro. Juntos,
eles compraram um imóvel na Rua José Clemente, 237, no centro histórico da
cidade. Lá, eles montaram uma mercearia no térreo e moravam no andar de cima. O
nome escolhido para o estabelecimento foi Mercearia Nossa Senhora dos Milagres,
uma década depois, passou a chamar-se, definitivamente, Bar Caldeira.</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Com o decorrer do tempo, a mercearia começou a atrair um grupo de amigos
boêmios, que se reuniam para cantar, tocar violão e beber cervejas e uísque.
Eles traziam as bebidas de fora, pois a mercearia não vendia bebidas alcoólicas.
Logo o casal percebeu haver uma demanda crescente por esse tipo de produto e
resolveu incluí-lo no seu comércio. Foi então que a Mercearia Nossa Senhora dos
Milagres se transformou no Bar Nossa Senhora dos Milagres.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">O bar logo tornou-se famoso e passou a ser frequentado por políticos,
empresários, funcionários públicos, poetas, músicos, escritores e trabalhadores
do centro de Manaus. Era um lugar onde se podia conversar sobre os mais
diversos assuntos, desde os problemas da cidade até as novidades da ciência.
Era também um lugar onde se podia apreciar a boa música e a boa companhia. O
bar era uma casa, uma família, uma escola.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Mas nem tudo foi festa no Bar Nossa Senhora dos Milagres. No dia 14 de
janeiro de 1970, uma quarta-feira trágica, a cidade foi abalada por uma
explosão que marcou a história do bar e dos seus frequentadores. Eram 10 horas
da manhã, quando os sinos da Igreja de São Sebastião anunciaram o desastre. A
caldeira do Hospital da Santa Casa de Misericórdia havia explodido, causando um
estrondo ensurdecedor e lançando pedras e destroços por todos os lados. Muitas
pessoas ficaram feridas e algumas morreram na tragédia.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">O bar ficava ao lado do hospital e, por um milagre, nenhum dos boêmios
que já estavam lá foi atingido pelos escombros. Mas o estabelecimento ficou
marcado pelo episódio e passou a ser conhecido em toda Manaus como o Bar
Caldeira. O nome antigo foi esquecido e o novo consolidou-se para sempre.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Os antigos frequentadores fundaram a Universidade Livre do Caldeira
(ULC), uma paródia da antiga Universidade Livre de Manaós (ULM), que havia sido
extinta em 1926. A ideia era mostrar que o bar também formava acadêmicos de
alto nível, pois ali se reuniam doutores e professores de diversas áreas do
conhecimento.<o:p></o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Em 29/12/1974, o Bar Caldeira perdeu um dos seus fundadores, o senhor Antônio Cardoso, que faleceu deixando a viúva Dona Maria Cruz. Para não fechar o bar, ela contou com a ajuda do seu irmão, Adriano Cruz, assumindo a direção do estabelecimento e o manteve por 38 anos, até se aposentar em 2012.</span></b></span></p>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="display: none; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hide: all;">Parte superior do formulário<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div style="border-top: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 0cm 0cm;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-border-top-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="display: none; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hide: all;">Parte inferior do formulário<o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Era uma sexta-feira, 13 de setembro de 1974, quando o poeta e compositor
Vinicius de Moraes resolveu conhecer o bar mais tradicional da cidade, o Bar
Caldeira. Lá, ele juntou-se aos boêmios e tomou cervejas e cachaça com limão e
sal. Dentro do bar, há uma fotografia ampliada que regista o momento em que o
“Poetinha” aparece ao lado de vários boêmios, sorrindo e abraçando a todos. Ele
gostou tanto do bar que deixou um bilhete que se tornou um documento histórico:
<i>“Declaro, proclamo e assino que nesta sexta-feira, 13 de mês de setembro de
1974 estive no ‘Caldeira’, na boa e carinhosa companhia dos maiores boêmios de
Manaus. E adorei. Vinicius de Moraes, 13.9.74”.<o:p></o:p></i></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Além do Vinicius de Moraes, o Bar recebeu a ilustre presença do Jamelão,
Silvio Caldas, Jair Rodrigues e Kátia Maria (a primeira mulher a frequentar o
local), todos eles foram homenageados tempos depois com os seus nomes na
“Calçada da Fama”.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">Para manter viva a história e a tradição, a Velha Guarda Caldeirense sempre
foi muito respeitada e admirada, um privilégio para poucos, pois é um grupo
seleto de senhores e senhoras que amam e sabem fazer samba de raiz. Eles não se
rendem às modas do mercado, mas preservam a essência do samba de qualidade,
sendo fiéis e guardiões das belezas que compõem a nossa história. Mesmo com as
mudanças no decorrer do tempo, eles seguem se reunindo nos finais de semana
para cantar, beber, tocar e se confraternizar, animando o ambiente com os seus
sambas, que falam de amor, saudade, alegria e esperança.</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">O violonista e compositor Flávio de Souza homenageou o Bar Caldeira com
a seguinte canção:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify;"><i><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">AMIGOS DO CALDEIRA - Como é gostoso / Tomar uma
gelada / Ouvir sambas / Bater papo com <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a moçada /Tomando umas doses / Entrar na
brincadeira / Fazer samba / Com a Turma do Caldeira / Amigos se reúnem / Para
conversar / Onde os seresteiros / Gostam de cantar Velhos sambas / Que trazem
saudades / Lembrando os tempos / Da minha mocidade / Se eu pudesse / Ficaria a
vida inteira / Fazendo sambas / Com a Turma do Caldeira<o:p></o:p></span></b></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">No carnaval de 2003, o Bar Caldeira foi homenageado pela Grêmio
Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente do Coroado, com o tema
“Caldeira é Tradição, História e Carnaval”. A escola contou a trajetória do
bar, desde a sua fundação por um português devoto da Padroeira dos Milagres,
até a sua consagração como ponto de encontro dos boêmios e sambistas de Manaus.
Encerrou <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o desfile com o refrão:
<i>Naveguei em busca da felicidade / De Portugal para esta terra abençoada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>/<o:p></o:p></i></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><i><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por devoção à Padroeira dos Milagres / Dei seu nome
a esse humilde botequim / O <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tempo passou
então / Veio a explosão / Na Santa Casa onde tudo aconteceu / O Bar Caldeira taí
/ A Mocidade faz o povo aplaudir.</span></i><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></b></p>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="display: none; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hide: all;">Parte superior do formulário<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div style="border-top: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 0cm 0cm;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-border-top-alt: solid windowtext .75pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="display: none; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hide: all;">Parte inferior do formulário<o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Em 2012, uma nova era começou para o Bar Caldeira. Os irmãos Adriano
Cruz e Dona Maria Cruz, fundadores e proprietários do bar, se aposentaram após
décadas de dedicação, passando o bastão para Carbajal Gomes, assumindo o
desafio de manter a tradição e a inovação do bar, que já era uma referência na
cidade. Ele valorizou ainda mais a Velha Guarda Caldeirense. Criou novos
eventos para atrair o público jovem e os visitantes: Rodas de Samba, Shows de Pagode,
Feijoada com Chorinho e muito mais. Investiu, também, na infraestrutura do bar:
Toldos, Som e Iluminação Profissional, Sinos, Cozinha Certificada, Caricaturas
e Fotografia Oficial da Velha Guarda, Cachacinha de Minas, Calçada da Fama, Segunda
Sem Lei, Bloco do Caldeira e Caldeira na Roça, além de alugar e restaurar um
casarão ao lado que foi integrado ao bar. Com essas mudanças, o Bar Caldeira se
tornou ainda mais popular e admirado pelos manauaras e turistas, especialmente
pelos cariocas que estão de passagem ou moram em Manaus.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">A partir de 2013, ele instituiu “O Aniversário do Bar Caldeira”, no dia
14 de janeiro, data da explosão da caldeira do Hospital da Santa Casa de
Misericórdia, evento que pesquisei na Biblioteca Pública do Estado do Amazonas.
Coincidentemente, a data é a mesma do aniversário do berço do samba em Manaus,
o bairro da Praça 14 de Janeiro. Não se trata de uma celebração da tragédia,
mas de uma homenagem a um fato histórico que marcou a nossa cidade e que deu o
nome ao Bar Caldeira.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">O Bar Caldeira também se tornou um símbolo da intelectualidade
amazonense, por representar a valorização da cultura e da história local. Em
2015, ele recebeu da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, o honroso
título de “Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Amazonas” através do
Projeto de Lei 4.199, de 23 de julho de 2015, sendo sancionado pelo governo e o
decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Bar Caldeira é o lugar onde o samba vive, onde os amigos se encontram,
onde as memórias se eternizam.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><span style="font-size: large;">Hoje, 14 de janeiro de 2024, o Bar Caldeira está completando 61 anos de
história, música e alegria. Neste dia, uma grande festa, com salva de fogos e
grandes atrações musicais, vai celebrar esta data tão especial. Parabéns Bar
Caldeira! 61 anos de história e tradição, não é para qualquer um, não!</span></b></span><span face=""Arial",sans-serif" style="display: none; font-size: 8pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hide: all;">Parte
superior do formulário</span><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-67448910182610144142024-01-12T14:06:00.006-04:002024-01-12T14:06:42.897-04:00SALÃO DE PARIS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZsdbh7WD84mZtAgypDUW3Ku1tiEQI9n5y4UgYZqRyIlP1p-xI21M0MRO8zytICSjz_DWY4UHrWMhNM46J5lRMXEI-RFhb1ONavtTe0poBqIKP7md_DXtbedy6rpFM5XQomdZkdhW0jJ_b0IYhB_EiopnaclIHbJcroY5z6AzEIfIN_u72GEky/s4000/IMG_20240112_093236_382.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="2625" height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZsdbh7WD84mZtAgypDUW3Ku1tiEQI9n5y4UgYZqRyIlP1p-xI21M0MRO8zytICSjz_DWY4UHrWMhNM46J5lRMXEI-RFhb1ONavtTe0poBqIKP7md_DXtbedy6rpFM5XQomdZkdhW0jJ_b0IYhB_EiopnaclIHbJcroY5z6AzEIfIN_u72GEky/w317-h460/IMG_20240112_093236_382.jpg" width="317" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">José Rocha</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em uma das minhas andanças
pelo centro histórico de Manaus, me deparei com uma placa que dizia “Salão
Paris” na Rua Governador Vitório, logo antes da Rua Frei José dos Inocentes.
Fiquei curioso e me aproximei de um senhor de idade que estava sentado na
frente do estabelecimento. Pedi licença para tirar uma foto e comentei que
aquele nome me trazia lembranças da minha infância.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O senhor me perguntou:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Onde você morava?<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- No Igarapé de Manaus –
respondi.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Ah, então você deve se
lembrar do Salão Paris que ficava na Avenida Sete de Setembro, 1248, perto da
Casa dos Óleos, no Canto do Quintela. O dono do prédio era o Senhor Sombra, um
sujeito que tinha muitas propriedades naquela área.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Sim, lembro muito bem. –
confirmei. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Contei-lhe que era filho do
luthier Rochinha e que morávamos no Igarapé de Manaus. O meu pai me levava
ocasionalmente no Salão Paris para cortar o cabelo. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O senhor pareceu se
interessar por mim e começou a contar a sua história: <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">“O meu nome de guerra é
Fragata. Nasci em Parintins, em 1940. Vou fazer 84 anos em maio de 2024.
Comecei a trabalhar no Salão Paris na década de 60. O Halph Assayag era um
garoto e o pai dele, o Ambrósio Assayag, o trazia para cortar o cabelo comigo.
Muita gente importante passou por lá. Em 1965, um militar do exército apareceu
por lá e ficou me encarando. Eu fiquei nervoso, achei que ele me achava com
cara de comunista. Depois de um tempo, ele veio até mim e disse que eu era um
bom profissional e que eu seria contratado para cortar os cabelos dos oficiais
duas vezes por semana, das sete às doze horas da manhã. Eu aceitei na hora. Na
época da ditadura, todo mundo se recolhia às dez da noite e não tinha espaço
para a malandragem. Naquele tempo, havia poucos salões de cabeleireiro, dava
para contar nos dedos. Hoje, tem um em cada esquina. Aqui onde eu estou, a
malandragem era grande quando as ‘meninas’ faziam ponto. Depois, elas sumiram e
o movimento caiu. Os malandros também foram embora, mas a gente não pode
relaxar na segurança. Eu casei quatro vezes e tive dezesseis filhos com as
minhas esposas. Só dois morreram. Um deles foi o meu primeiro filho que nasceu
quando eu tinha só 16 anos. Ele era dono de uma loja de material de construção
que fica ao lado do Shopping Sumaúma. Agora, as minhas netas cuidam do negócio.
Os meus filhos e netos querem que eu pare de trabalhar, mas eu não posso fazer
isso. O homem tem que ser ativo, senão a morte vem buscar. Eu não quero morrer
agora, não.” <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Pesquisando nos jornais
antigos, achei no Jornal do Commercio, edição de 27 de setembro de 1958,
mostrando o resultado de uma “Consulta Pública”, na qual apareciam entre os
“Maiores de Manaus – Serviços Diversos” o seguinte: Salão de Beleza: Messody
Enrique. Salão de Cabeleireiros: Salão Paris. Isto demonstra o quanto era
grande, bem equipado, que tinha uma grande clientela satisfeita com os seus
serviços. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Salão Paris de hoje é bem
simples, com apenas duas cadeiras e poucos clientes. Mas, segundo o Seu
Fragata, alguns fregueses antigos ainda vêm aqui para fazer a barba e cortar o
cabelo. Um dia desses, vou voltar ao Salão Paris para cortar o meu pixaim e
reviver os bons tempos.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Foto: José Rocha</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-76121193060386833002024-01-11T13:27:00.005-04:002024-01-11T13:27:23.484-04:00MANOEL CRUZ - ANIVERSÁRO DE 74 ANOS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXXaHUCYhPUWH20cBNgcEjvfGfeJheQSaCmYEzuLc_L7kk2Tog64A_D1E8h5Rkwx8Pd7BdaKxD9sTR5jbEBUp_mh1HudjTPJYtiP5nUAz-dcq46UgZn4_dxr519aOgN46IpEyJEJGvlGl52p_uXXXTb-X8U6YQaaAGUpKd2dYLNL3aNUgHNQZ9/s320/MANOEL%20CRUZ.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="260" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXXaHUCYhPUWH20cBNgcEjvfGfeJheQSaCmYEzuLc_L7kk2Tog64A_D1E8h5Rkwx8Pd7BdaKxD9sTR5jbEBUp_mh1HudjTPJYtiP5nUAz-dcq46UgZn4_dxr519aOgN46IpEyJEJGvlGl52p_uXXXTb-X8U6YQaaAGUpKd2dYLNL3aNUgHNQZ9/w745-h640/MANOEL%20CRUZ.JPG" width="745" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">José Rocha</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Hoje é o seu dia especial, o
seu aniversário de 74 anos! <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Você é um motivo de orgulho
e alegria para todos que te conhecem. Você é um “Caldeirense” de fé e um dos
mais queridos da confraria. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Tens uma história de vida
incrível, cheia de aventuras, conquistas e amizades.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Você viveu por muitos anos
no bairro da Glória, nos tempos gloriosos do Campo da Colina. Foi meu vizinho
na década de oitenta e até hoje mantemos uma grande amizade. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">O amigo foi uma pessoa que
sempre me inspirou com o seu trabalho, a sua dedicação e a sua elegância. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Trabalhou por mais de vinte
anos no Grupo Simões (leia-se Coca-Cola), contribuindo para o crescimento e a
solidificação deste empreendimento empresarial. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Extremamente elegante e de
bom gosto, que sabe se vestir bem e se comportar bem em qualquer ocasião.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Na sua juventude, você era
um dos mais animados e divertidos da turma. Gostava de frequentar o Oberon
Esporte Clube (no bairro da Glória) e também o São Raimundo Esporte Clube e o
América Futebol Clube (bairro do São Raimundo), onde aconteciam as famosas
“Manhãs de Sol”. Este evento era um encontro dos jovens manauaras, onde você
saboreava de um aperitivo chamado “Leite de Tigre” e se vestia com elegância,
com uma camisa comprida de fio 200, uma calça branca de linho e sapatos de
couro bicolor. As damas também usavam vestidos elegantes, saias plissadas e
sapatos altos. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Segundo você, “a sociedade
tinha o hábito de passar as suas horas de lazer se divertindo nesses espaços,
pois praticamente não existia violência urbana, brigas e confusões,
constituindo um espaço familiar para dançar, ouvir uma boa música, tomar uns
aperitivos e paquerar, tudo dentro do respeito, amizade e consideração por
todos e pelo ambiente”. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Que tempos bons! Tens muitas
histórias para contar e muitas lembranças para guardar.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Adora colecionar relógios
desde a sua mocidade, mas o que mais gosta mesmo é da sua família e dos seus
amigos fraternos. Você é um pai exemplar, um marido amoroso e um amigo leal. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">A sua família possui uma
tradição em atuar em padarias, tanto que ao sair da empresa em que trabalhava,
você resolveu seguir a mesma profissão do seu saudoso pai e montou a sua
própria padaria, contando com o apoio da sua esposa, a Dona Rosa. Você
trabalhou muito e superou muitos desafios para consolidar o seu negócio. Você é
um empreendedor de sucesso, que transformou a sua padaria na Santa Rosa, uma
grande empresa de panificação, fornecendo uma grande variedade de produtos
alimentícios, tendo como clientes, grande parte das empresas do Distrito
Industrial. Um exemplo de determinação, persistência e visão.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Após a formatura dos seus
dois filhos homens, o Marcelo e o Jean (os conheci desde adolescentes), eles
foram somar esforços com vocês. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Um líder nato, que soube
transmitir os seus valores e ensinamentos para os seus filhos. Mentor, que
orientou e apoiou os seus filhos em suas carreiras. Orgulho para os seus
filhos, que seguem os seus passos e admiram o seu trabalho.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Hoje, você já pensa em se
aposentar, deixando a administração para os seus filhos. Você merece descansar
e aproveitar a vida após tanto trabalhar e lutar. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Possui um sítio maravilhoso
no Rio Preto da Eva, onde eu tive o privilégio de passar um final de semana. Um
lugar para relaxar, curtir a natureza e receber os seus amigos. Anfitrião
generoso, que sabe receber bem e fazer as pessoas se sentirem à vontade.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Com certeza, no futuro, os
seus netos irão trabalhar no mesmo ramo que você, pois a panificação e a
elegância são tradições que a sua família conserva. Avô carinhoso, que se
dedica aos seus netos e os ensina com amor. Referência para os seus netos, que
se espelham em você e te respeitam.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Parabéns pelo seu
aniversário e pela sua trajetória de vida. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-size: large;">Um amigo especial, que eu
tenho o prazer de conhecer e conviver. Um grande abraço do seu amigo José
Rocha.</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-83413074430975401562024-01-10T00:25:00.012-04:002024-01-10T01:22:29.712-04:00ARI NETO – 57 ANOS DE RÁDIO: UMA LENDA VIVA DA NARRAÇÃO ESPORTIVA <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIJTJ2AZ0_Rmgxv9mbBhOpL8vM3TAMF3Gml5HIS20Wuk05usO3AuG0TGLsLMGy58g7Iev4gbHh1jNYhIG10b9baa7UvcHXOgvwtqI1Z_sUHTyYtNritBLD0Ux8PQ45LmVddZdXPC0QAi6bPjMG9n_A3RcbxFBlkPqURWegqF9aXvNhu3XbiKYA/s870/57%20ANOS13.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="527" data-original-width="870" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIJTJ2AZ0_Rmgxv9mbBhOpL8vM3TAMF3Gml5HIS20Wuk05usO3AuG0TGLsLMGy58g7Iev4gbHh1jNYhIG10b9baa7UvcHXOgvwtqI1Z_sUHTyYtNritBLD0Ux8PQ45LmVddZdXPC0QAi6bPjMG9n_A3RcbxFBlkPqURWegqF9aXvNhu3XbiKYA/w673-h388/57%20ANOS13.jpg" width="673" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: large;">José Rocha</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Ele é um
ícone, um mestre, uma lenda. Ele é Ari Neto, o narrador de futebol que há 57
anos encanta os ouvintes com a sua voz inconfundível, o seu carisma e a sua
paixão pelo esporte. Hoje, 10 de janeiro de 2024, ele comemora mais um ano de
dedicação ao rádio, com um feito histórico: ele foi o único da Região Norte a
receber a “Bola de Ouro” da CBF, um prêmio que reconhece o seu talento e a sua
contribuição para o futebol brasileiro. Um prêmio que ele faz questão de
dividir com todos os seus colegas e ouvintes a cada aniversário de atuação na
rádio.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Emocionado,
ele conta um pouco da sua trajetória na radiodifusão, que começou quando ele
tinha apenas 19 anos, em 1967, na saudosa Rádio Baré, como repórter de campo.
De lá, ele passou por várias emissoras, como Rádio Mar, Rádio Difusora,
Ajuricaba, Sucesso, Globo/Baré (todas extintas), Panamazônica (web) e Mix
Amazônia. Foram cinco décadas de rádio, com muitas lembranças e experiências,
narrando jogos memoráveis, entrevistando grandes personalidades, fazendo amigos
e fãs por onde passava. Após uma pausa, ele voltou a pegar o microfone para
narrar o grande jogo de futebol entre o nosso Amazonas FC e o Botafogo da
Paraíba, no dia 7 de outubro de 2023, pela sua emissora de rádio na internet, a
RÁDIO MEB – Maria Edith Barroso. Ele promete continuar transmitindo os próximos
jogos do Campeonato Amazonense, com uma equipe de excelentes profissionais.
Hoje, ao completar 57 anos de rádio, ele se diz muito feliz e agradecido, e
quer compartilhar com todos vocês esse sentimento. Com fé em Deus, ele espera
continuar por muitos anos ainda, fazendo o que mais gosta: ser narrador de
futebol.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Ari Neto não
atua mais nas rádios tradicionais de Manaus, mas na sua própria, a RÁDIO MEB –
Maria Edith Barroso, fundada em 2019, no site <a href="http://www.player.maxcast.com.br/radiomeb">www.player.maxcast.com.br/radiomeb</a>
. Uma rádio que veio para inovar, com músicas que marcaram épocas de ouro e
transmissões de jogos de futebol profissional e amistosos que acontecem em
Manaus. Uma rádio que leva o nome da sua amada mãe, que sempre o apoiou e
incentivou em sua carreira.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Ele
testemunhou o auge e a queda do futebol amazonense, e mesmo aos 73 anos, mantém
a mesma garra e paixão de sempre, e espera, ansiosamente, pela retomada do
brilho do nosso futebol. Ele é um exemplo de perseverança, de amor e de respeito
pelo rádio e pelo futebol.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Em dezembro
de 2023, ele foi homenageado pelo BLOGDOROCHA, com o Mérito Cultural Cidade de
Manaus 2023 – Melhor Locutor e Narrador de Futebol de Rádio Web MEB. Um
reconhecimento merecido, que mostra o quanto ele é admirado e respeitado por
todos que acompanham o seu trabalho.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">A rádio WEB
é um rádio digital que realiza sua transmissão via internet, usando a
tecnologia streaming, ou seja, um serviço de transmissão de áudio em tempo
real. Tudo dentro da legalidade e respeitando a legislação vigente. Uma forma
de se adaptar aos novos tempos, sem perder a essência do rádio.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Ari Neto tem
vários álbuns com fotografias antigas e atuais. A fotografia é mais do que um
registro. É um tesouro que guarda um fato histórico. É um momento da vida que
tem um significado naquele instante, mas que permanece para a posteridade. São
imagens que revelam a sua trajetória, a sua personalidade, a sua emoção.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Para
comemorar os 57 anos de rádio do Ari Neto, ele disponibilizou 20 fotografias do
seu acervo para que todos vocês possam ver. São fotos que mostram o seu
sorriso, o seu olhar, o seu gesto, o seu microfone. São fotos que contam a sua
história, a sua lenda.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Para
encerrar, informo a sua legião de fãs que estou elaborando um livro com as suas
memórias, escritas por eles em centenas de postagens na sua página do Facebook,
que irá enriquecer ainda mais a história da nossa cidade Manaus. Um livro que
será um presente para todos que admiram e amam o Ari Neto, o narrador de
futebol que há 57 anos faz parte da nossa vida.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span face="Verdana, sans-serif">Parabéns,
Ari Neto, pelos 57 anos de rádio! Você é um orgulho para Manaus,
para o Amazonas e para o Brasil! </span><span face=""Segoe UI Emoji", sans-serif">👏👏👏</span></span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span face=""Segoe UI Emoji", sans-serif">Clique nos links abaixo e ouça o Ari Neto e a Rádio MEB:</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><a href="https://www.facebook.com/share/v/XNTZPt8Xa6ZNrSJ3/?mibextid=tUvUA8">https://www.facebook.com/share/v/XNTZPt8Xa6ZNrSJ3/?mibextid=tUvUA8</a>
<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;">
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><a href="http://l.radios.com.br/r/126053">http://l.radios.com.br/r/126053</a> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVQxMgkOOSJuaazMcDtKehO6dL-GIqetMoTZojoYHcKO8W2QYhztT8Fl99SDTwo9_YjhrJqjatX7HIIHGpi1ih9-KtqQCVZwSl37rYG5SeDVfUAGhinI_TAO6oennnkEc_du5R-wxE-RqOC36XiVXsTb6NgCQjl1cjqYaREclxaun_oNKLEuvA/s2023/57%20ANOS1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1721" data-original-width="2023" height="340" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVQxMgkOOSJuaazMcDtKehO6dL-GIqetMoTZojoYHcKO8W2QYhztT8Fl99SDTwo9_YjhrJqjatX7HIIHGpi1ih9-KtqQCVZwSl37rYG5SeDVfUAGhinI_TAO6oennnkEc_du5R-wxE-RqOC36XiVXsTb6NgCQjl1cjqYaREclxaun_oNKLEuvA/w400-h340/57%20ANOS1.jpg" width="400" /></a></span></b></div><b><span style="font-size: large;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8LRDPfvkIlgxgjyOeSsZn9Y3GXYjETEsjmOUwBrG0Czoxp26tpGTMzTVguQU6n_RiBeZi7YLmhAJh_I1HtilyNaBSwAQfuq_dq2CnDwLp1ScT1pkAQ7KDEBt99qux47Z027Oe-6U360Vl5qB2RqolcK-aLrd01GwYIbsbNDJtKvn_t89DDhOg/s3025/57%20ANOS2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2195" data-original-width="3025" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8LRDPfvkIlgxgjyOeSsZn9Y3GXYjETEsjmOUwBrG0Czoxp26tpGTMzTVguQU6n_RiBeZi7YLmhAJh_I1HtilyNaBSwAQfuq_dq2CnDwLp1ScT1pkAQ7KDEBt99qux47Z027Oe-6U360Vl5qB2RqolcK-aLrd01GwYIbsbNDJtKvn_t89DDhOg/w400-h290/57%20ANOS2.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTKlPfjsNpUoMrjbfKAJraFmRSYnAZbg1i39vCkaRHtTc71HTZ-LDzPJhLXM9Thf-49tznbI8l-9d381rbrUaJwifz2QIa4DiXHf6u66rSoko3zLJGmEzSsnRpay5JawO3ONSV00dQIaLAGqdZLojS1jQAW2lKtGtLQ0LPD2yT0tUmYfrX-tL2/s2698/57%20ANOS3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1876" data-original-width="2698" height="279" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTKlPfjsNpUoMrjbfKAJraFmRSYnAZbg1i39vCkaRHtTc71HTZ-LDzPJhLXM9Thf-49tznbI8l-9d381rbrUaJwifz2QIa4DiXHf6u66rSoko3zLJGmEzSsnRpay5JawO3ONSV00dQIaLAGqdZLojS1jQAW2lKtGtLQ0LPD2yT0tUmYfrX-tL2/w400-h279/57%20ANOS3.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBSM4UfCSTVWCkgTnCZTmp_Sz24_p6W7f4Kd_pWdubLqSbwUNInpFxdqjVWC6qNYn4gp_-RhHGOEiYIKz_QkzrK8lgTSrVdlPCs29tDcq5kMWf_dHczwQWhablTRk34T-f0IHGeGhMCMjnQ7AYLGsxIPeYam3-TTHdwnez7vjczJfP6WuLDeoZ/s3101/57%20ANOS4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="3101" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBSM4UfCSTVWCkgTnCZTmp_Sz24_p6W7f4Kd_pWdubLqSbwUNInpFxdqjVWC6qNYn4gp_-RhHGOEiYIKz_QkzrK8lgTSrVdlPCs29tDcq5kMWf_dHczwQWhablTRk34T-f0IHGeGhMCMjnQ7AYLGsxIPeYam3-TTHdwnez7vjczJfP6WuLDeoZ/w400-h174/57%20ANOS4.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh108MpL9whD64COYXxDrT1PFcNiihyM4b2lmrfvx-UhCl8bug28_ZgxPhEpotwQGRxyLZFZ3LHFJayh1xK78bHzcSPgJpWaEmzDt1kEHAc12-s8jPBbS05zgZyAwZZA0IWwzCYEjWZYnW37Z39kkeDE-X_j8C3qqVeyla7EIs_F2Xg8ShnwwxG/s3322/57%20ANOS5.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3322" data-original-width="1699" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh108MpL9whD64COYXxDrT1PFcNiihyM4b2lmrfvx-UhCl8bug28_ZgxPhEpotwQGRxyLZFZ3LHFJayh1xK78bHzcSPgJpWaEmzDt1kEHAc12-s8jPBbS05zgZyAwZZA0IWwzCYEjWZYnW37Z39kkeDE-X_j8C3qqVeyla7EIs_F2Xg8ShnwwxG/w205-h400/57%20ANOS5.jpg" width="205" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg0mnEpZEKRzH_fzk-R32TzG9vJqysu3tp6lwF8UQ7EyrRLJazqv938PFKM8VbzN5rMxOMWs-95dyTdZQgq105BOGIi6K1usrQYCvNMeehpfboCPh2w0TIy6i8Uc13x4ZzjlPouOXHhLgWAvXAJ459161WL15zwP-IAG6gaEMEJRjRdCYY7HDp/s3385/57%20ANOS6.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2099" data-original-width="3385" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg0mnEpZEKRzH_fzk-R32TzG9vJqysu3tp6lwF8UQ7EyrRLJazqv938PFKM8VbzN5rMxOMWs-95dyTdZQgq105BOGIi6K1usrQYCvNMeehpfboCPh2w0TIy6i8Uc13x4ZzjlPouOXHhLgWAvXAJ459161WL15zwP-IAG6gaEMEJRjRdCYY7HDp/w400-h248/57%20ANOS6.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL2jUcEFm59tIMUIAcXUS3fn591FcMxNTeclVwU67Pzqxv0Jg0ZmswCrkQi4-ghHZ1rzQshAuy4OlDvVMFJo_1UBuA4Hi05IPxNGiBMcw5bS9vFpGk-J5AtJ_x1784ZMIHevPrBTeFhC-5esjmxKtWLK8DyiVT2zk9gdysBPhfvtEh9Uj7DIJF/s3276/57%20ANOS7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2121" data-original-width="3276" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL2jUcEFm59tIMUIAcXUS3fn591FcMxNTeclVwU67Pzqxv0Jg0ZmswCrkQi4-ghHZ1rzQshAuy4OlDvVMFJo_1UBuA4Hi05IPxNGiBMcw5bS9vFpGk-J5AtJ_x1784ZMIHevPrBTeFhC-5esjmxKtWLK8DyiVT2zk9gdysBPhfvtEh9Uj7DIJF/w400-h259/57%20ANOS7.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEWMKIwMKOKh_ZdCL-HeCQXu9VfH0bhRr9AJ2vNORq5LxJNj2MUI_VnOMnqFJnnCPT9Fs6xubvvivmDSQ7kP_LsJMdIEY0pmBWnh-3TB3kpYUJFenLbQ6rWgY_8fdwEKZwR-pUcr0LITmIHf0sdjCLOm5C4BlZrYvK1AMatzuuFHnkXXU5fudX/s3543/57%20ANOS8.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3543" data-original-width="2575" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEWMKIwMKOKh_ZdCL-HeCQXu9VfH0bhRr9AJ2vNORq5LxJNj2MUI_VnOMnqFJnnCPT9Fs6xubvvivmDSQ7kP_LsJMdIEY0pmBWnh-3TB3kpYUJFenLbQ6rWgY_8fdwEKZwR-pUcr0LITmIHf0sdjCLOm5C4BlZrYvK1AMatzuuFHnkXXU5fudX/w291-h400/57%20ANOS8.jpg" width="291" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgli3hJHchzzu6-8DbbLeeaZr6IB4zgon0TE38P8UQVRHQVAyYJAkjdT61EowOo2ZCgcj9NcgLaKU-5p5VF-TNxX-4DW-oBykAfdU8VXaIwuAW5kHprmal4XtvXJzWRdW9TDtp5oElWBqwN9TRbJkwZhdfXuAUNh-Tvvb61ckU1e7cEpUwzYaRR/s2202/57%20ANOS9.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2202" data-original-width="2202" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgli3hJHchzzu6-8DbbLeeaZr6IB4zgon0TE38P8UQVRHQVAyYJAkjdT61EowOo2ZCgcj9NcgLaKU-5p5VF-TNxX-4DW-oBykAfdU8VXaIwuAW5kHprmal4XtvXJzWRdW9TDtp5oElWBqwN9TRbJkwZhdfXuAUNh-Tvvb61ckU1e7cEpUwzYaRR/w400-h400/57%20ANOS9.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnY61VzNeo3qN24cY4jQcuF9Q8lTSOPzD-gG0fU-hUTLPhAj_mA1T3ro8VLVMtE4sEhVCkGUf-pPCRYpExf73UnJMjuBwAp8LzSZyoejscSC_1_-jAArmIjtKuCYjSWDxT9uZJ4ymK_z5yWhBVEuCP2S9LGVTFU4ZR_Xg84YUfjHVGPsKtH8OG/s3669/57%20ANOS10.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3669" data-original-width="2238" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnY61VzNeo3qN24cY4jQcuF9Q8lTSOPzD-gG0fU-hUTLPhAj_mA1T3ro8VLVMtE4sEhVCkGUf-pPCRYpExf73UnJMjuBwAp8LzSZyoejscSC_1_-jAArmIjtKuCYjSWDxT9uZJ4ymK_z5yWhBVEuCP2S9LGVTFU4ZR_Xg84YUfjHVGPsKtH8OG/w244-h400/57%20ANOS10.jpg" width="244" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZIns9iiMPGBqPnyK3e91XAc8zoLfKCF67piYlH5sv4fV1cO6btdKcUeBM0Q-6nsOiQgL4d15Gw0WK3iyV6bxX_4jCjRfeQ1Y_v1VSXXjhIiU1J1MaufNnQPwH1ec1xHuHrCI7Thh3yT2JKJxXVktadUBHlqF7pH9-eEwu7J75kiYTLt3siJRq/s3630/57%20ANOS11.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3630" data-original-width="2839" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZIns9iiMPGBqPnyK3e91XAc8zoLfKCF67piYlH5sv4fV1cO6btdKcUeBM0Q-6nsOiQgL4d15Gw0WK3iyV6bxX_4jCjRfeQ1Y_v1VSXXjhIiU1J1MaufNnQPwH1ec1xHuHrCI7Thh3yT2JKJxXVktadUBHlqF7pH9-eEwu7J75kiYTLt3siJRq/w313-h400/57%20ANOS11.jpg" width="313" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCJaNEseFUi2GZx_LvVUQ2bjUrPeGGmSwD0WAsEqwULHLtX9lzvaeQhn6msBL_-1o33P4Sp0zBG3WvgJ8x8KLjKwpEEK7iFF8A08WJ-3O7PERpIMWJYrHDPM0qxp1mSH1H3ekQe4R9JC2qAgaOGZBCnVKMJC4CC99etJhddSlUo1dsAUNvdeNs/s2487/57%20ANOS12.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1906" data-original-width="2487" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCJaNEseFUi2GZx_LvVUQ2bjUrPeGGmSwD0WAsEqwULHLtX9lzvaeQhn6msBL_-1o33P4Sp0zBG3WvgJ8x8KLjKwpEEK7iFF8A08WJ-3O7PERpIMWJYrHDPM0qxp1mSH1H3ekQe4R9JC2qAgaOGZBCnVKMJC4CC99etJhddSlUo1dsAUNvdeNs/w400-h306/57%20ANOS12.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii8SiVTYsYojgqDhXWRIgBc4kTHmBw3ZzBBkpFqo_W3DC4zyw4JCUoE4j28eLSzr4wfh6VYzbCeMPa-S-6qh_1aoX7NZ7fTgjCfc5nt5lnlTLXQ0yyo8Qx0mpLpDnyrLUilexjAbya04LMGD5bRKVys_0Dtv31IvpYNN0_Vq0L_sgLXckZM8at/s659/57%20ANOS14.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="659" data-original-width="466" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii8SiVTYsYojgqDhXWRIgBc4kTHmBw3ZzBBkpFqo_W3DC4zyw4JCUoE4j28eLSzr4wfh6VYzbCeMPa-S-6qh_1aoX7NZ7fTgjCfc5nt5lnlTLXQ0yyo8Qx0mpLpDnyrLUilexjAbya04LMGD5bRKVys_0Dtv31IvpYNN0_Vq0L_sgLXckZM8at/w283-h400/57%20ANOS14.jpg" width="283" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidc09EXEgJ7BrSsBjtp7-B86sj-_UStSscbx6okaUxCdjKnwhP-9rLXNRJSJOFWy8iqeogGG6AsRn0Dz02ngO-D3bVYnBV4QJu89KmrbKgmHboHGd1fFgsmioOlcHI9W7qW4j0061gCE6B9VxIrjIRmdPeO7epYhQGvmFr4jc2iXBzCWYYEdL2/s569/57%20ANOS15.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="569" data-original-width="471" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidc09EXEgJ7BrSsBjtp7-B86sj-_UStSscbx6okaUxCdjKnwhP-9rLXNRJSJOFWy8iqeogGG6AsRn0Dz02ngO-D3bVYnBV4QJu89KmrbKgmHboHGd1fFgsmioOlcHI9W7qW4j0061gCE6B9VxIrjIRmdPeO7epYhQGvmFr4jc2iXBzCWYYEdL2/w331-h400/57%20ANOS15.jpg" width="331" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqLH-TKnViMO0vB0Agix1GZHfNfrzNBfT62QY0F56MqWFxbUapJ1yXoU1Nx39fQDR2kah2-JU5KHFydJjMtr1WlccpFQ6ZnevwGzHShjt8piIxtU5tmBpHsi8fNe2s_-AwUNE1PAirH6hbfoMQdrzK4-wq6BfsM2yK58u9RDMq1Uv0RkUg4zc/s1080/57%20ANOS16.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqLH-TKnViMO0vB0Agix1GZHfNfrzNBfT62QY0F56MqWFxbUapJ1yXoU1Nx39fQDR2kah2-JU5KHFydJjMtr1WlccpFQ6ZnevwGzHShjt8piIxtU5tmBpHsi8fNe2s_-AwUNE1PAirH6hbfoMQdrzK4-wq6BfsM2yK58u9RDMq1Uv0RkUg4zc/w400-h400/57%20ANOS16.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO0E-SoEA-wIzaMh9e7xbfUpZ4xGXEbS0zaDl0weZj0HRAwSKmtcOjSjsjzmu_FoXppdtwKSkP3qnCULAkL2-nNm5ozc6iTcbXerNho4f9XEpwLiQCjz8Ih6DdKMnT76JEgvtRzuQ_az3wZnqxN_zu786kT7ZD0q8pAhFIeOlsr3KPtIccQzMl/s1024/57%20ANOS17.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO0E-SoEA-wIzaMh9e7xbfUpZ4xGXEbS0zaDl0weZj0HRAwSKmtcOjSjsjzmu_FoXppdtwKSkP3qnCULAkL2-nNm5ozc6iTcbXerNho4f9XEpwLiQCjz8Ih6DdKMnT76JEgvtRzuQ_az3wZnqxN_zu786kT7ZD0q8pAhFIeOlsr3KPtIccQzMl/w300-h400/57%20ANOS17.jpg" width="300" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizsEGQ_sQ8F3KlrW8W73kfjeQMBl5ojsZeXMrFHTQlFvB9i9HG7_uf-7zVWVapTjYITq3YIgGuT37UJwEUnvcUrWr9zaPOgMPleHvRQv7f2kZ7sCZld-kGGZw5Wt4C-MKlTCDLYbtDt8Nltq4cF7XFN07dxvdpdyk6yj-RbD0aUQu5EOGXWL9w/s1754/57%20ANOS18.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1754" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizsEGQ_sQ8F3KlrW8W73kfjeQMBl5ojsZeXMrFHTQlFvB9i9HG7_uf-7zVWVapTjYITq3YIgGuT37UJwEUnvcUrWr9zaPOgMPleHvRQv7f2kZ7sCZld-kGGZw5Wt4C-MKlTCDLYbtDt8Nltq4cF7XFN07dxvdpdyk6yj-RbD0aUQu5EOGXWL9w/w400-h283/57%20ANOS18.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNx0eICRRmCYruxBYO8hW4n5UlD9-z1ratW1cWu5Asr2qyTIXLbIU8uMPF7FtOOKA1KbFCEsHMzs9zLbPDZNnyzKafYN3xmKO1CyHrexq8T9Vt9wh7wIeuH4nS-xUDe0f9SrzWATcc0kQM4VjJlGwuzL_lgu-fOjdS3nYmlXrI40CHRU1-PTzU/s1040/57%20ANOS19.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1040" data-original-width="780" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNx0eICRRmCYruxBYO8hW4n5UlD9-z1ratW1cWu5Asr2qyTIXLbIU8uMPF7FtOOKA1KbFCEsHMzs9zLbPDZNnyzKafYN3xmKO1CyHrexq8T9Vt9wh7wIeuH4nS-xUDe0f9SrzWATcc0kQM4VjJlGwuzL_lgu-fOjdS3nYmlXrI40CHRU1-PTzU/w240-h320/57%20ANOS19.jpg" width="240" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgReeOQYK9BNzpxKp8lNNVCYSwCzWk2QevPxIkfa70Ny_tTN12VozAr_MFOBpUQqY_jNgqC_ShqVPn7rHT589eg31ySYd2k4Dx-HLrz6lcx6-0k894R5C56DLT0jQjOkhGahBHHT84uaulcgOkY5srX9iKdM1zMFFMDAxajS2SzMzIEh8_HcUGL/s1226/57%20ANOS21.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1226" data-original-width="657" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgReeOQYK9BNzpxKp8lNNVCYSwCzWk2QevPxIkfa70Ny_tTN12VozAr_MFOBpUQqY_jNgqC_ShqVPn7rHT589eg31ySYd2k4Dx-HLrz6lcx6-0k894R5C56DLT0jQjOkhGahBHHT84uaulcgOkY5srX9iKdM1zMFFMDAxajS2SzMzIEh8_HcUGL/w214-h400/57%20ANOS21.jpg" width="214" /></a></div><br /><span face=""Segoe UI Emoji", sans-serif"><br /></span></span></b><p></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-67663811086286882692024-01-08T18:12:00.000-04:002024-01-08T18:12:09.230-04:00Memórias de Manaus: as propagandas dos anos 50 <p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaS9L14RcA4aB2KG-s48vHG2c2rAtlSqf9FJ2errFP8pWuJwrkgWWtf3BlZYNx7QprAISgVPryJi0ve48aYkdlF9jir7jLCq1XuTK3sELMxZJye-Y5xGSh8B5LNt47AdXromO7Ga9w3J20bEdXfpWLGXDYb_wiVnt5oaFEzg0_pu8gL4pAhgvd/s597/I0054116-2-0-001699-001314-006889-005328.jpg" imageanchor="1" style="font-weight: 700; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="372" data-original-width="597" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaS9L14RcA4aB2KG-s48vHG2c2rAtlSqf9FJ2errFP8pWuJwrkgWWtf3BlZYNx7QprAISgVPryJi0ve48aYkdlF9jir7jLCq1XuTK3sELMxZJye-Y5xGSh8B5LNt47AdXromO7Ga9w3J20bEdXfpWLGXDYb_wiVnt5oaFEzg0_pu8gL4pAhgvd/w640-h398/I0054116-2-0-001699-001314-006889-005328.jpg" width="640" /></a></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">José Rocha <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em uma tarde de nostalgia, resolvi vasculhar os arquivos do Jornal do
Commercio e me deparei com algumas propagandas dos anos 50. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fiquei encantado com as cores, as letras e as mensagens que retratavam o
comércio da minha querida Manaus naquela época. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Decidi compartilhar essas relíquias com vocês, leitores, para que possam
viajar no tempo comigo e conhecer um pouco mais da história da nossa cidade. <o:p></o:p></span></b></p>
<p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">E, claro, para que possam comparar com as propagandas de hoje em dia e
perceber como as coisas mudaram (ou não). </span></b></p><p style="text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipzczSa_HPNkVPX5i7NS0KQUujeG5kJsyldcBqqMsN9NSKwh5ydPIroEWOR5bdcyiFqhDPq1aW2Ut1sp-8r3ViLW4rfDnPM2n7VmOqE1xa7FWBhqBAj87OdSjkIXlZPVpJIvb3EbFfm-EWjSuRWOaJBAliJTJ59TGLxf9NH5Lq7Cu4BCVTGH_T/s590/I0038004-2-0-001732-001314-007753-005883.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="427" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipzczSa_HPNkVPX5i7NS0KQUujeG5kJsyldcBqqMsN9NSKwh5ydPIroEWOR5bdcyiFqhDPq1aW2Ut1sp-8r3ViLW4rfDnPM2n7VmOqE1xa7FWBhqBAj87OdSjkIXlZPVpJIvb3EbFfm-EWjSuRWOaJBAliJTJ59TGLxf9NH5Lq7Cu4BCVTGH_T/w677-h640/I0038004-2-0-001732-001314-007753-005883.jpg" width="677" /></a></b></div><b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpScmFbAIxBjT_H6ddN0O6rRyjywZfTUc-d1vHfEVnJO_4sWU58vIaIzYVQnQAExqmjnT8jBQVww4_zOvPfxNWXRzxMl5gDRR0vya3XMP6mZcaNZ5Dwkcixqo6xwuIqYGz6ssQvxZMNpRVWlYcXbaa2M0fqvUU12griCDtKw1noEXCwNVWpMLN/s762/I0052257-2-0-001881-001314-007756-005419.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="762" data-original-width="568" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpScmFbAIxBjT_H6ddN0O6rRyjywZfTUc-d1vHfEVnJO_4sWU58vIaIzYVQnQAExqmjnT8jBQVww4_zOvPfxNWXRzxMl5gDRR0vya3XMP6mZcaNZ5Dwkcixqo6xwuIqYGz6ssQvxZMNpRVWlYcXbaa2M0fqvUU12griCDtKw1noEXCwNVWpMLN/w640-h640/I0052257-2-0-001881-001314-007756-005419.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXX87czgopqj2rsTpd69AXiYBywGI9flN2gNl1NOQ2IlxPvEhcqtWs9YafpCXpY0TE4lPwYct4JFmgsG4iEqPFvjEKo7IYDGKn8pEVL7ez8u7nOG3L733QKlhwf4t_h_Rmf8Nn8mCma6ashd08lZqn3IdAXMcVa4DFSDo8W1iGyM8SIad3_dIX/s1258/I0052421-2-0-001865-001314-007738-005451.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="229" data-original-width="1258" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXX87czgopqj2rsTpd69AXiYBywGI9flN2gNl1NOQ2IlxPvEhcqtWs9YafpCXpY0TE4lPwYct4JFmgsG4iEqPFvjEKo7IYDGKn8pEVL7ez8u7nOG3L733QKlhwf4t_h_Rmf8Nn8mCma6ashd08lZqn3IdAXMcVa4DFSDo8W1iGyM8SIad3_dIX/w640-h285/I0052421-2-0-001865-001314-007738-005451.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUJ7jNR_bsJ99delCb39GrDbqgMwz0Btu_CMmln69NUYkRgQoSxUCW2AsjcksG351XUy2Zp9AK26nkzp1KfegZ8kLMKk6IBmDNR4RmPtzZuJvw372gnY4hPsgps_peOIfX4As7T4B5CuVvrufk53k-rC1xr2JraTjO2RsxWo9dCTNBUcmnpH9j/s630/I0052979-2-0-001872-001314-007555-005303.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="549" data-original-width="630" height="558" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUJ7jNR_bsJ99delCb39GrDbqgMwz0Btu_CMmln69NUYkRgQoSxUCW2AsjcksG351XUy2Zp9AK26nkzp1KfegZ8kLMKk6IBmDNR4RmPtzZuJvw372gnY4hPsgps_peOIfX4As7T4B5CuVvrufk53k-rC1xr2JraTjO2RsxWo9dCTNBUcmnpH9j/w640-h558/I0052979-2-0-001872-001314-007555-005303.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLCgK61IpyESCUHJFk5FkB6isbJXbZEWYD7VybirUnHP1dWsa9kVpzqQYB78tlXnOcOYMMOYaP7Lq2jQ0OpjHt9_-pV044g16nu1Wy0cENzq04VwY6p_DC5FpCmtbD9oeS46T1vUN1XXe0t2yxmwGDqoST9c_TqeD1z2455I2lII4WVNOHgvSO/s358/I0053064-2-0-001867-001314-007549-005312.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="181" data-original-width="358" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLCgK61IpyESCUHJFk5FkB6isbJXbZEWYD7VybirUnHP1dWsa9kVpzqQYB78tlXnOcOYMMOYaP7Lq2jQ0OpjHt9_-pV044g16nu1Wy0cENzq04VwY6p_DC5FpCmtbD9oeS46T1vUN1XXe0t2yxmwGDqoST9c_TqeD1z2455I2lII4WVNOHgvSO/w636-h203/I0053064-2-0-001867-001314-007549-005312.jpg" width="636" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6QenCO8oAdAPdNhZxDyBXdwjY6fptItv0WDiBEX-DedwXXJtg9hVkkGLuf3zKcoheJ9x8MJiJC0hEXeKzNQ_Dctx_AB6LMXPRZ7SeHH8p22R5MbrY51H9o2uWTsYngw3HMpGLIhS8hrXZ2FXqj2PPWMYnKQD-nu8YdVEojmf_TViK1XyfsXiF/s488/I0053499-2-0-001881-001314-007919-005531.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="488" data-original-width="287" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6QenCO8oAdAPdNhZxDyBXdwjY6fptItv0WDiBEX-DedwXXJtg9hVkkGLuf3zKcoheJ9x8MJiJC0hEXeKzNQ_Dctx_AB6LMXPRZ7SeHH8p22R5MbrY51H9o2uWTsYngw3HMpGLIhS8hrXZ2FXqj2PPWMYnKQD-nu8YdVEojmf_TViK1XyfsXiF/w626-h640/I0053499-2-0-001881-001314-007919-005531.jpg" width="626" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK-Z1VWClrlGPczbi8IMSSkqoKtC0U2ZlfU8EM5oMit2i-wBq3uyjzlKjkbWEHT1u8QNodo4HWC3aEsTOWY40j1Q8k6pUXj1xhNGpW89TQ9h2xOYN7226cV6rGTRdfx-RqX9afRY_CkHl3zWFjdSsEmcnHqMvtUCP7OI2QqO4elv-3XeoArpwK/s997/I0055745-7-0-003830-002718-007660-005437.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="584" data-original-width="997" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK-Z1VWClrlGPczbi8IMSSkqoKtC0U2ZlfU8EM5oMit2i-wBq3uyjzlKjkbWEHT1u8QNodo4HWC3aEsTOWY40j1Q8k6pUXj1xhNGpW89TQ9h2xOYN7226cV6rGTRdfx-RqX9afRY_CkHl3zWFjdSsEmcnHqMvtUCP7OI2QqO4elv-3XeoArpwK/w640-h374/I0055745-7-0-003830-002718-007660-005437.jpg" width="640" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></b><p></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-22106220315776800322024-01-07T17:24:00.010-04:002024-01-07T17:34:02.109-04:00NOSSA CASA ALUGADA NA RUA TARUMÃ<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuywsVQVbDtvcfAsn4LH0tZlk8eQ4BInaaJ4awFZQBG0Oga7DTlPQjSH8vmr6W4WSCWZ4gxjfl8k7sYMW0pKBUHRVuRxHRLDrvV8MhcfYsTkr6WP_VpWjmNEd5NZni1KhNFut9OlUF4SOyMdHNLq5RcohWKQ7-f1LxC03FpQctUGdK9o-lBtO0/s1158/IMG-20240107-WA0016.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="544" data-original-width="1158" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuywsVQVbDtvcfAsn4LH0tZlk8eQ4BInaaJ4awFZQBG0Oga7DTlPQjSH8vmr6W4WSCWZ4gxjfl8k7sYMW0pKBUHRVuRxHRLDrvV8MhcfYsTkr6WP_VpWjmNEd5NZni1KhNFut9OlUF4SOyMdHNLq5RcohWKQ7-f1LxC03FpQctUGdK9o-lBtO0/w640-h364/IMG-20240107-WA0016.jpg" width="640" /></a></div><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: center;"><i><b>Foto: Terreno aonde ficava a nossa casa alugada. José Rocha</b></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">José Rocha</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Há alguns
meses, o meu amigo Aristophano Antony compartilhou uma fotografia da Rua Tarumã
da década de 50 e fez alguns comentários nostálgicos. Aquela imagem me
transportou para o passado e me fez reviver as lembranças da época em que vivi
com minha família naquela rua do bairro da Praça 14 de Janeiro.</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Era o começo
do ano de 1960, quando parte de nossa família deixou o Igarapé de Manaus e se
mudou para a Rua Tarumã. Por lá ficaram o meu pai, minha avó e o meu irmão
Rocha Filho, que preferiram continuar perto da Oficina de Violões de meu pai e
do colégio de meu irmão. Aqui vieram morar a minha mãe, eu, o meu irmão
Henrique e a minha irmã Graciete. A minha meia-irmã Kelva foi passar uma
temporada no Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O velho só
vinha nos ver nos finais de semana e o meu irmão Rocha aparecia quase todo dia
para matar a saudade e voltava. A nossa casa nova ficava entre as ruas Apurinã
e Afonso Pena, do lado direito de quem desce em direção à Rua Major Gabriel.
Era um imóvel alugado de um senhor espanhol que morava perto de nossa casa. Ele
era muito severo e exigente com o aluguel.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Era uma casa
simples, com a frente para a rua, mas no fundo havia uma depressão, que existe
até hoje. Tinha um grande quintal e um porão bem alto. Havia muitas árvores
frutíferas, mas eu só me lembro de um abacateiro, que dava uns abacates enormes
e saborosos. O dono não permitia que a gente pegasse nenhum, mas minha mãe,
ainda jovem e ágil, subia na árvore para colher os frutos. Ela fazia umas
vitaminas deliciosas com leite e açúcar.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na parte de
trás, onde é hoje um residencial do Prosamim, havia uma pequena mata que ia até
uma continuação da Rua Dr. Machado, na verdade um beco que saía na Rua Major
Gabriel. Como eu era muito pequeno, com a idade do meu neto Matheus, eu tinha
muito medo daquele lugar, mas às vezes eu me aventurava para mexer nos ninhos
dos passarinhos. Eu gostava de ver os filhotes piando e esperando a comida dos
pais.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A molecada
jogava bola na rua, mas quando o chute era forte, a bola caía dentro do nosso
terreno. Como nós criávamos um cachorro bravio, o Duque, eles tinham que usar
um truque para pegar a bola de volta. Eles colocavam um anão dentro do esgoto
de águas pluviais e ele saía no fundo do nosso quintal. Num descuido do canino,
ele pegava a bola e voltava pelo mesmo caminho, onde os maiores puxavam o dito
anão para a rua. Era uma cena engraçada de ver.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Embaixo de
nossa casa havia uma fossa biológica, uma alternativa sustentável e eficiente
para o descarte de dejetos humanos, muito utilizada nas casas de antigamente e
ainda muito usada no meio rural. Pois bem, certa vez, a minha mãe e minha irmã
saíram e eu e meu irmão ficamos sob a guarda de uma vizinha. Ela simplesmente
me deixou correndo pelo quintal e, pasmem, eu caí dentro da fossa, sendo
retirado pelos cabelos. Foi um horror. Ela me deu vários banhos, me lavou com
sabão, sabonete, esfregou e até colocou perfume para tirar aquele fedor que
parecia que tinha entrado até na alma. Quando minha mãe chegou, sentiu logo o
cheiro e me deu umas palmadas para eu contar o que aconteceu. Fiquei de castigo
por um bom tempo, sendo proibido de brincar no quintal.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O nosso
cachorro Duque pegou a hidrofobia (causada pelo vírus da raiva, muito rara nos dias
atuais). Naquela época, chamávamos de “cachorro doido”. Ele mordeu a mamãe e a
minha irmã, que tiveram de tomar vinte injeções doloridas na barriga. O meu pai
resolveu matá-lo, mas o cachorro o reconheceu e começou a chorar nos seus pés.
O velho, também, se emocionou e começou a chorar. Foi uma cena triste. Ele
desistiu do intento e o Duque morreu com a doença.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Próxima à
nossa casa havia uma padaria que nós sabíamos quando o pão estava para sair,
pois aparecia uma fumaça na chaminé e exalava um cheiro gostoso de pão assado
em forno a lenha. O meu pão preferido era um feito de milho. Era uma delícia,
macio e quentinho. Até os dias atuais, não encontrei um outro igual àquele pão
da padaria da minha infância.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: #111111;">Lembro-me com saudade de
um senhor que fazia embutidos frescos como as linguiças. Eu era apenas um
curumim, mas ficava fascinado em ver ele produzir tal alimento, principalmente
quando eram embutidos em tripas naturais, que exalavam um aroma peculiar e a
minha mãe adorava comprar esse produto. Neste local morava um rapaz que eu acho
que tinha algum problema mental, todos os garotos caçoavam dele, praticavam o
cruel bullying verbal, eu tinha medo dele, pois ele corria atrás das pessoas e
atirava pedras naqueles que o provocavam.</span><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: #111111;">No dia em que fiz cinco
anos, recebi um presente inesquecível da minha madrinha: um anel de ouro que
brilhava como o sol. Era o meu tesouro mais precioso, e eu o usava com orgulho
e carinho. Com o passar do tempo, o anel foi ficando apertado no meu dedo, mas
eu não queria me separar dele. Meu pai, então, levou-o a um ourives, que o
alargou com cuidado e habilidade. Assim, eu pude continuar a usar o meu anel,
até que um dia, por uma triste necessidade, ele teve que ser derretido e
vendido. Nunca me esqueci daquele anel, que marcou a minha infância com amor e
alegria.</span><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na minha
infância, havia dois bares perto de casa: o Bar do Sêo Neco e o Barbante.
Eram lugares simples, mas cheios de vida e alegria. Meu pai adorava tomar uns
aperitivos por lá, conversar com os amigos e contar histórias. Ele era muito
próximo do Nestor Nascimento, o fundador do MOAN - Movimento Alma Negra. O
Nestor era um jovem de 18 anos, mas já tinha uma voz poderosa e uma consciência
social. Os dois compartilhavam ideias e sonhos nesses botecos, regados a
cerveja e música.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: #111111;">Após dois anos de
aventuras e descobertas, chegou a hora de nos despedirmos da Rua Tarumã. Os
meus pais decidiram retornar para a nossa antiga casa, mas eu sabia que aquele
lugar mágico jamais sairia do meu coração. As lembranças dos amigos, dos
animais, das cores e dos sons ficaram gravadas para sempre na minha memória.</span><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Hoje, depois
de tantos anos, eu e meus irmãos ainda sentimos saudade daqueles tempos.
Gostamos de passear pela Rua Tarumã, visitar a Escola de Samba Vitória-Régia e
o Quilombo de São Benedito, pois também fomos moradores da Praça 14 de Janeiro,
o Berço do Samba. Ali, aprendemos a valorizar a nossa cultura, a nossa história
e a nossa gente. </span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">É isso aí.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fotos: José Rocha</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdrWzVfGwQUPScPN2TmHHCRtiN_3uRSkPBPS-O39OM7d7GD8vsP5K-zRJ8inG-Rud5vRyqP_1_lKcHgChtBTnVydCNFMczFmnZy9zEo4S0tK3QLYPAwU6RM6EyYY6a0-LRvsIOwj4eLNtHvr7PRw-EkRoxcvrEJxGaCaZDGA2cjFnBrHcjhY3C/s968/272743094_3097722277108721_6833176438057502306_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="693" data-original-width="968" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdrWzVfGwQUPScPN2TmHHCRtiN_3uRSkPBPS-O39OM7d7GD8vsP5K-zRJ8inG-Rud5vRyqP_1_lKcHgChtBTnVydCNFMczFmnZy9zEo4S0tK3QLYPAwU6RM6EyYY6a0-LRvsIOwj4eLNtHvr7PRw-EkRoxcvrEJxGaCaZDGA2cjFnBrHcjhY3C/w640-h458/272743094_3097722277108721_6833176438057502306_n.jpg" width="640" /></a></b></div><b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvA8dQiiQKF7MP9dCkV-i6poWo0hu6mhAy04dabyMZFQ8RhVILO4sXUvFgoi41RZLXNIQx33GlBMzILqyERvskMvZBbZlSE18G1C7oUCgKRfnOafUBYS-6ouJPv09eBhdyZr00howXvqCu58CDFoioQlTPz9ai21OSWuL_FiuuaOXhJtSQnHW8/s1315/IMG_20240105_154029_906.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="689" data-original-width="1315" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvA8dQiiQKF7MP9dCkV-i6poWo0hu6mhAy04dabyMZFQ8RhVILO4sXUvFgoi41RZLXNIQx33GlBMzILqyERvskMvZBbZlSE18G1C7oUCgKRfnOafUBYS-6ouJPv09eBhdyZr00howXvqCu58CDFoioQlTPz9ai21OSWuL_FiuuaOXhJtSQnHW8/w640-h336/IMG_20240105_154029_906.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtkqqh56JSvZeqclblZvNiRdzJMn3yOyhZU_uIhBIqk8ltCqUNDpaS0fAwo3Y65xxpcUSwyJEg10ZglqxX1Y6LQA0MxHnAAqJhg9sAvLEpfzzjf3WpbHKCBTj04qQNgURYen9hEA6HsXk4ocYIVJlVJ1JLJ2XMj59_QyFmkqSw1FlN7f-_4UoP/s1628/IMG_20240107_102004_525.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="575" data-original-width="1628" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtkqqh56JSvZeqclblZvNiRdzJMn3yOyhZU_uIhBIqk8ltCqUNDpaS0fAwo3Y65xxpcUSwyJEg10ZglqxX1Y6LQA0MxHnAAqJhg9sAvLEpfzzjf3WpbHKCBTj04qQNgURYen9hEA6HsXk4ocYIVJlVJ1JLJ2XMj59_QyFmkqSw1FlN7f-_4UoP/w640-h226/IMG_20240107_102004_525.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8buMqRNhd98XBslbDrsbmYMWI1jNC4oac5-Y1lXVI7O6uUQluMwVXIGuHDLRe839LyBjneYVlmo4BWA7hD9Qbd3z4jff4uV-oxeo3mhPSoHOQBaTBLBQfIuu7jz_iLRKSJDUI6RTm8r4ys30ZzIz9p7G_4L19faDgivpsoXmHGVHixxDQQzQ2/s2914/IMG_20240107_103010_138.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1986" data-original-width="2914" height="435" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8buMqRNhd98XBslbDrsbmYMWI1jNC4oac5-Y1lXVI7O6uUQluMwVXIGuHDLRe839LyBjneYVlmo4BWA7hD9Qbd3z4jff4uV-oxeo3mhPSoHOQBaTBLBQfIuu7jz_iLRKSJDUI6RTm8r4ys30ZzIz9p7G_4L19faDgivpsoXmHGVHixxDQQzQ2/w640-h435/IMG_20240107_103010_138.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2tgxLOWWeYseYu6vLEIwrJnjmJLCmn7i76BLgpGJo_z2wJG7qoPZAIBcI9s1JPjk0Ljs-_1ij0yfbVRHYE94nK-ssXMH6oWwXOxDHCYbWeFsS_bDndY699Yd5OaaybZX5wIQDqO-h7xlLik1e3vzdq2LB_Jy95LQzbHwC83KHpp2UUfnVrtD7/s4000/IMG_20240107_102225_665.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1468" data-original-width="4000" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2tgxLOWWeYseYu6vLEIwrJnjmJLCmn7i76BLgpGJo_z2wJG7qoPZAIBcI9s1JPjk0Ljs-_1ij0yfbVRHYE94nK-ssXMH6oWwXOxDHCYbWeFsS_bDndY699Yd5OaaybZX5wIQDqO-h7xlLik1e3vzdq2LB_Jy95LQzbHwC83KHpp2UUfnVrtD7/w640-h234/IMG_20240107_102225_665.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></b><p></p><br /><p></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-6081754807991844982024-01-06T16:25:00.005-04:002024-01-06T16:25:26.130-04:00HOJE, NO PROJETO JARAQUI<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">José Rocha <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Há duas semanas, entrei em
contato com o professor Ademir Ramos, para lhe dizer que queria homenageá-lo
com um título de Honra ao Mérito, por ter resgatado o Projeto Jaraqui, na Praça
da Polícia.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ele me respondeu:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Rochinha, agradeço o seu
gesto, mas prefiro que você faça essa homenagem no dia 06 de janeiro, na
Rotunda da Praça da Polícia, quando estaremos realizando uma grande
confraternização de Ano Novo entre as pessoas que participam do nosso projeto e
levando o conhecimento, a cultura e o posicionamento de alguns companheiros
sobre a política partidária, a corrupção e os desmandos de alguns políticos que
estão no poder pelo poder, mas sem o mínimo de respeito pelos recursos públicos
e pelos cidadãos de nossa cidade Manaus e do estado do Amazonas. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O evento começou às dez
horas em ponto, mas eu só cheguei lá às onze e quinze, bem no auge da festa.
Fui muito bem recebido e cumprimentei a maioria, pois faço parte dessa
confraria, apesar de minha ausência na maioria dos encontros animados dos
sábados na nossa querida, amada e, também, esquecida Praça da Polícia. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Levei comigo alguns
envelopes com títulos de Honra ao Mérito que o BLOGDOROCHA concedeu a alguns
membros da sociedade civil que contribuíram muito para a cultura de nossa
cidade. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Estavam lá a Socorro
Papoula, o Ignácio Evangelista e o nosso líder da confraria, o Ademir Ramos. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Antes do final da festa,
tive a oportunidade de falar: fiz os agradecimentos e entreguei aos três que
estavam presentes no evento. Foi uma honra homenagear esses três, além de mais
vinte e três pessoas que se destacaram, em Manaus, por fazer e promover a
cultura de nossa cidade. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Alguns confrades
providenciaram salgados e outros cervejinhas para os presentes, além de um
profissional e sua equipe que cantaram e encantaram. Que bom. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O professor Ademir Ramos
lembrou do Paulo Onofre, do governador Amazonino Mendes e de outros tantos que
sempre apoiaram as reuniões de sábado na Praça da Polícia. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fiquei sabendo que um dos
patrocinadores do projeto decidiu não mais ajudar o evento, nem o nosso
carnaval da “Banda do Jaraqui”. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Lamentamos muito, mas, a
vida segue e, vamos correr atrás de mais alguns patrocinadores para a nossa
banda sair, pois o carnaval será logo no início de fevereiro. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Faço a minha parte para
ajudar o Projeto Jaraqui e a Banda do Jaraqui (sou o apresentador), mas sem
patrocínio tudo fica difícil. <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Caso não consigamos
patrocínio, vamos nos reunir na Rotunda da Praça da Polícia e não deixar passar
em branco, pois o importante são os homens de boa vontade que jamais, em hipótese
alguma, deixarão morrer este projeto tão importante para a cidade de Manaus: <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Projeto Jaraqui & Sua
Banda de Carnaval!<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">É isso ai no <a href="https://web.facebook.com/profile.php?id=100063575888514&__cft__%5b0%5d=AZXacXHc8oB3obuc2Zw_a5Ov8rKFc_ihqfjvz7H6zk7hlaQAeiZ6BF2kkJYfDKXfaE2MuBHGevMnb9KABCUBYOMR0LodXlrTDwnj1NfdoTxXBTJfE-tvXUsjkRxKe172XnOFbPwThV8mqqFJy7CNzdFG89o2fCenhL52kFOrUxoCEA&__tn__=-%5dK-R">Projeto
Jaraqui</a></span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-51633477712669649022024-01-06T10:45:00.000-04:002024-01-06T10:45:07.460-04:00HOMENAGEM DO BLOGDOROCHA A MÁRIO JORGE LOBO ZAGALLO<p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmjXwlX2R3aFIBIPqDbmH_WHtIZv3akFFb1mmXbQ_xdWP-b2DcJNV7tAtTYoI47DCGxxTK1HojUnpM12gMe7oOq2g1F8QIV8Ur64SVWgmPjCRlOfRT1XUaSAtA2pY4plz5M-Qx6uo6iJ0qYBTUIjLwGM3mR3Do16erlehrYcp5HROvx5LS5EhC/s1297/ZAGALO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="809" data-original-width="1297" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmjXwlX2R3aFIBIPqDbmH_WHtIZv3akFFb1mmXbQ_xdWP-b2DcJNV7tAtTYoI47DCGxxTK1HojUnpM12gMe7oOq2g1F8QIV8Ur64SVWgmPjCRlOfRT1XUaSAtA2pY4plz5M-Qx6uo6iJ0qYBTUIjLwGM3mR3Do16erlehrYcp5HROvx5LS5EhC/w640-h420/ZAGALO.jpg" width="640" /></a></p><br /><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b style="font-family: verdana; font-size: x-large;">José Rocha<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>No dia 5 de
janeiro, aos 92 anos, morreu Zagallo, ex-jogador e ex-técnico de futebol. Ele
foi o único a participar de quatro conquistas da Copa do Mundo: em 1958 e 1962,
como jogador, e em 1970, como técnico.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Como editor
do BLOGDOROCHA, quero homenageá-lo com um trecho do livro <i>“NEW YORK
COSMOS X FAST CLUBE – O JOGO DO SÉCULO EM MANAUS”</i>, de minha autoria e
coautoria de Joaquim Alencar.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>O livro
narra, entre outras coisas, a visita da Seleção Brasileira de Futebol a Manaus,
em 5 de março de 1970, sob o comando de Zagallo, para a inauguração oficial do
Estádio Vivaldo Lima. Nesse dia, aconteceram dois jogos de futebol:<o:p></o:p></b></span></p>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Seleção B (reservas) do Brasil x Seleção do
Amazonas<o:p></o:p></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Seleção A (titulares) do Brasil x Seleção do
Amazonas<o:p></o:p></b></span></li>
</ul>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Pontos
negativos:<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>O trânsito
ficou engarrafado por duas horas (um tempo muito longo para aquela época) e
muitos torcedores tiveram dificuldade para chegar ao estádio. Alguns
desmaiaram, principalmente crianças e adolescentes, por terem saído de casa sem
almoçar. Houve invasão dos torcedores nas cadeiras numeradas. Por um descuido
da administração, uma comporta ficou aberta e a água da chuva inundou um dos
vestiários. Além disso, houve roubos de carteiras, colisões, brigas entre as
torcidas e intenso calor. A falta de condições dos vestiários e a falta de luz
fizeram o jogo terminar no escuro. Apesar de tudo isso, o povo e os
organizadores não perderam a alegria.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Pontos
positivos:<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Os juízes
Airton Vieira de Moraes e Arnaldo César, apesar dos pontos negativos citados,
ficaram impressionados com o Estádio Vivaldo Lima. Eles elogiaram a iniciativa
do governo do Amazonas e o povo pela bela obra. Os dois consideraram o
vestiário dos juízes melhor do que o do Maracanã, do Mineirão e do Beira Rio.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Primeiro
jogo:<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>A Seleção
Brasileira entrou em campo às 14 horas, sob o sol forte. Depois de se
aquecerem, eles cumprimentaram o público, mas a Seleção Amazonense não estava
em campo. Isso irritou o técnico Zagallo, que mandou os seus jogadores voltarem
ao vestiário. Eles só retornaram dez minutos depois, quando os amazonenses já
estavam em campo. Foi uma forma de retribuir a demora e tentar cansar os
adversários com o calor e os raios solares. Um pênalti mal cobrado por Antônio
Piola, um lance duvidoso, uma jogada de azar e uma brincadeira de um zagueiro
resultaram na derrota da Seleção do Amazonas por 4 a 1.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><b style="font-family: verdana; font-size: x-large;">Quatro
jogadores amazonenses foram convocados pelo treinador Zagalo. Eles jogaram no
segundo tempo: Catita (Rio Negro), Evandro (Olimpico), Pretinho (Nacional) e
Pompeu (Fast). Eles ganharam moral e reconhecimento na imprensa nacional ao
vestir a camisa da seleção brasileira, mesmo com alguns já estando prestes a se
aposentar. O nosso técnico foi o radialista Jaime Rebelo, com a supervisão do
Leal da Cunha. Gols: Dario (Dadá Maravilha) fez três gols e Lincoln marcou um
contra.</b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>
Laércio fez o único gol do Amazonas. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>16h05min – A
Banda (fanfarra) do Instituto Benjamim Constant fez nova apresentação. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>16h10min – O
Governador Danilo de Matos Areosa entrou em campo para as solenidades antes do
jogo. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>16h28min – O
Rei Pelé recebeu homenagens em campo. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>16h33min - O
governador deu o “pontapé inicial” a favor do Brasil. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>16h35min –
Começou o jogo da Seleção Brasileira. Centenas de repórteres e fotógrafos
cercaram os craques da Seleção Brasileira, provocando um atraso no início da
partida, que terminou 15 minutos depois das 18 horas, já escuro e com pouca
visibilidade. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Gols da
partida: Seleção Brasileira (4): Rivelino, Paulo César Caju, Carlos Alberto e
Pelé. Pelé foi aplaudido quando entrou em campo, mas jogou mal e foi vaiado.
Quando fez um gol, voltou a ser aplaudido e dedicou o gol à torcida do
Amazonas. Seleção do Amazonas: Mário fez o único gol da nossa seleção. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Para o
treinador Zagalo, foi apenas um treino, pois o Brasil estava se preparando para
ser o futuro Tricampeão Mundial de Futebol, no México. Ele disse que a Seleção
B (dos reservas) não tinha nada a comentar, pois estava muito desfalcada e
aquele jogo nem podia ser considerado um treino. Ele escalou Zé Carlos de
lateral e Arilson de volante só para “tapar buracos”, pois não tinha outros. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Ele disse à
imprensa: <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b><i>“Mesmo sem colocar os jogadores do Amazonas, o teste não seria válido,
pois os jogadores que estão disputando uma vaga para o México estavam
completamente fora de suas posições. Por causa do forte calor, tive que fazer
algumas modificações, o que piorou ainda mais o sentido de teste. Para mim, o
primeiro jogo não valeu”. Sobre o segundo jogo, ele disse: “Gostei muito da
seleção brasileira, que fez o melhor treino desde que foi convocada. Pela
primeira vez desde que sou técnico, vi que a defesa brasileira jogou bem, com
alguns erros ainda, mas dentro do padrão que pretendo impor. O bloqueio feito
por Clodoaldo, Rivelino e Paulo César foi quase perfeito, o ataque também
esteve bem, pois foi rápido nos contra-ataques, e acho que conseguiremos vencer
as defesas dos adversários na Copa do Mundo. As duas seleções do Amazonas foram
melhores do que esperava, mas por razões óbvias, não poderiam ser adversários
suficientemente fortes para exigir muito da seleção brasileira”</i>, concluiu. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>(*) O livro “NEW
YORK COSMOS X FAST CLUBE – O JOGO DO SÉCULO EM MANAUS” precisa de sua ajuda
para ser publicado. <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>PÁGINA: <a href="https://www.vakinha.com.br/4344622">https://www.vakinha.com.br/4344622</a>
<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>PIX: <a href="mailto:4344622@vakinha.com.br">4344622@vakinha.com.br</a></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-74012192313273275232024-01-05T14:18:00.004-04:002024-01-05T14:38:41.488-04:00O SACI DA PARECA<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzw8nOGFUbILPnAGi5mXznaQXannht3iu2yyPvt-Gsi-ZPN8N9FzaGJrBbtHeGboyN8_TeBVy9RhlitZkXRvHPAT47r-9takYTYWHOCQmg-7HoSsI9AqCe7cMG_rYQauAYmgk-fi14b1YL7iBfw5HIUas4qZ4kW098xM7xlR9p9avTEv7U8uva/s400/FB_IMG_1695992396649.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzw8nOGFUbILPnAGi5mXznaQXannht3iu2yyPvt-Gsi-ZPN8N9FzaGJrBbtHeGboyN8_TeBVy9RhlitZkXRvHPAT47r-9takYTYWHOCQmg-7HoSsI9AqCe7cMG_rYQauAYmgk-fi14b1YL7iBfw5HIUas4qZ4kW098xM7xlR9p9avTEv7U8uva/w640-h480/FB_IMG_1695992396649.jpg" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /><b><br /></b></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>José Rocha</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Saci é uma
das entidades fantásticas mais populares do Brasil, um menino negro de uma
perna só, que fuma cachimbo e usa um gorro vermelho. Segundo a crença popular,
ele é muito travesso e gosta de pregar peças nos viajantes, armando ciladas
pelo caminho. Mas o nosso Saci da Pareca não é assim. Ele ganhou esse apelido
desde pequeno, porque também era negro, adorava usar um macacão vermelho e
morava no bairro de Aparecida, conhecido carinhosamente como Pareca pelos seus
moradores.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O nosso Saci
nunca gostou de perseguir ou enganar ninguém, mas era um menino levado, que
jogava peteca e não podia ser sacristão, porque era levado da breca, como dizia
o compositor e cantor amazonense Carapeta. Ele aprontou muito na infância, na
adolescência, na vida adulta e até na velhice, mas sempre dentro dos limites de
um saci.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ele nasceu
em uma casa flutuante que ficava perto do bairro e, como era de uma família
muito pobre, a sua mãe biológica o deixou com um casal que morava na Bandeira
Branca, abandonando-o para sempre. Ele foi batizado como José e registrado no
cartório como José Raimundo de Souza. Ele se tornou o caçula dos cinco irmãos,
filhos de uma mãe capixaba e de um pai cearense. Um dos seus irmãos era o
empresário Zezinho da Casanova, um ex-jogador de futebol que virou dono de uma
loja de roupas masculinas, famosa nas décadas de 70 e 80, na Avenida Eduardo
Ribeiro.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O seu bairro
era o berço de muitos historiadores, poetas, sambistas e católicos fervorosos.
Ficava na zona sul e era um dos mais antigos de Manaus. Lá também ficavam a
Cervejaria Amazonense e a Fábrica de Gelo Cristal, dos Miranda Corrêa. Tudo a
ver com o Saci da Pareca.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ele
frequentava desde cedo a Igreja de Nossa Senhora de Aparecida, principalmente
as novenas das terças-feiras e as missas dos domingos. Ele brincava de futebol
no campo do Colégio Dom Bosco. Ajudava o seu pai adotivo em uma pequena taberna
que vendia farinhas e legumes. Foi lá que ele começou a batucar no balcão e a
se interessar pela música.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Quando ficou
mais velho, ele participava das rodas de samba que aconteciam no antigo Largo
da Bandeira Branca, um ponto de encontro de boêmios, sambistas e palco dos
principais eventos culturais do bairro.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ele era
esquentado desde novinho, não aceitava desaforos, brigava com os colegas do
bairro e vivia em atrito com os moleques dos bairros de São Raimundo e da
Matinha. Era normal naquela época, quando Manaus terminava no bairro de Flores,
e os jovens tinham rixas com os das redondezas. As brigas eram no mano a mano,
sem armas brancas ou de fogo.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No campo
profissional, ele fez de tudo um pouco. Trabalhou muito nos depósitos das Lojas
Americanas e da Bemol e em uma empresa que ficava em um flutuante no meio do
Rio Negro, que prestava serviços para a Refinaria de Manaus. Ele também
comercializou por muito tempo os famosos e proibidos “bicho de casco” (Tartarugas
e Tracajás) e seus ovos, muito apreciados pelos manauaras da época, sempre
dando um jeitinho brasileiro para driblar a fiscalização das autoridades.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Foi
proprietário do “Sacy Bar”, um boteco situado na Rua Ramos Ferreira, próximo à
sede do Rio Negro Atlético Clube. O lugar era muito frequentado pelos sambistas
do bairro, pela turma do Partido dos Trabalhadores, artistas e boêmios do
centro da cidade. A casa ficava cheia todos os finais de semana, pois rolava
muito samba de raiz (tocados em aparelhos 3 em 1, com discos de vinil e fitas
cassetes), com muito caranguejo no toque-toque. Ele servia aos clientes,
gratuitamente, algumas porções de camarões, além de ter uma cerveja
estupidamente gelada, tipo “véu de noiva”.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Quando
alguém pedia para ele colocar uma fita cassete, caso fosse um som no estilo da
banda “Pink Floyd”, ele cuspia fogo e expulsava o freguês na hora. Não gostava
nem um pouco de rock, achava </span></b><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">que era
coisa de maconheiro. Dizem alguns frequentadores antigos que o Sacy era um
“cara de lua”, instável. Podia passar a noite sorrindo, mas, de repente,
fechava o tempo.</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Orgulhava-se
de ter tido como cliente famoso o saudoso Josué Cláudio de Souza (Pai), o
fundador da Rádio Difusora do Amazonas e prefeito de Manaus. Ele aparecia por
lá para tomar umas cervejas e comprar camarão da melhor qualidade. Quem ia
buscá-lo era a sua filha, a inesquecível radialista Fezinha Anzoategui.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Depois de
alguns anos movimentando o seu boteco, teve um problema muito sério com um
cliente e vizinho. Foi xingado e ameaçado, culminando com uma briga fatal. Foi
obrigado, em seguida, a fechar para sempre o seu estabelecimento.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Foram anos
difíceis para o Saci, inclusive, teve que passar por tratamentos psicológicos
para esquecer aquela cena fatídica que aconteceu no seu bar. Para dizer a
verdade, ele ainda sente muito o que aconteceu naquele dia. Para superar esse
trauma e sobreviver, buscou na música um escape e o conforto espiritual,
frequentando com mais assiduidade a igreja do bairro.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No carnaval,
gostava de frequentar os ensaios da sua escola de samba do coração, a Mocidade
Independente de Aparecida (a Pareca). Quando era possível, desfilava
garbosamente no Sambódromo. Também adorava as apresentações dos bois de
Parintins, viajando todo ano para a Ilha de Tupinabarana, para torcer pelo seu
boi preferido, o Garantido. Por ser católico fervoroso, fazia de tudo para
participar do Círio de Nazaré, em Belém do Pará, onde segurava a corda em todo
o seu trajeto e aproveitava para “bater com força” no Pato no Tucupi e na
Maniçoba.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Por ser um
exímio percussionista, sempre saía de casa com uma sacola surrada, cheia de
instrumentos musicais (agogô, reco-reco, triângulo e tamborim). Fazia apresentações
de forma descompromissada nos botequins de Manaus, principalmente no Bar
Caldeira, Bar do Armando, Bar dos Cornos, ET Bar, Bar do Cipriano e no Bar do
Metal. Era muito aplaudido pela sua forma diferente de tocar e de rebolar, um
tanto sensual.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Certa vez,
ele resolveu passar pelo baixo meretrício da Rua Mauá, no centro antigo de
Manaus. Parou numa barraca de churrasquinho de gato, deixando no chão a sua
sacola de instrumentos, e saboreou um miau da melhor qualidade. Um larápio,
percebendo o descuido do Saci, levou todas as suas ferramentas de trabalho. Ele
chorou que nem um bezerro desmamado. Muitas pessoas foram solidárias e fizeram
uma cota para a compra de novos instrumentos. Ele ainda gosta de comer um
churrasquinho de bichano, mas com um olho no gato e o outro na sua bolsa.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Por essas e
por outras, ele se tornou um cara folclórico na nossa cidade. Quando alguém
pergunta o porquê do apelido Saci, ele responde:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">• Sou um
Saci diferente, tenho duas pernas, porém, uma é morta! - referindo-se ao seu bilau.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Quando chega
aos botecos, depois de tomar várias e diversas, ele fica nostálgico. Gosta de
lembrar o passado, sempre cita o Peteleco & Oscarino; do Boi Brinquedinho
(do saudoso Festival Folclórico d<span style="display: none;">Parte
superior do formulárioParte inferior do formulário</span>o General Osório), onde foi “tripa” (aquele cara que dança embaixo do
boi); das Pastorinhas do Luso e dos causos interioranos:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 36pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Peteleco, quantas partes se dividem o corpo humano? - pergunta o
Oscarino. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 36pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Depende das porradas que o caboclo tomar! - responde o Peteleco, rindo
das próprias piadas.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 36pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Peteleco, como se diz noventa e nove em japonês? <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 36pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Quazixém! - repete ele, sem perder a graça.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 36pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Ei, meu boi! Vem pra cá! Vem dançar. Que a festa já vai começar! Ei,
Boi! - canta em voz alta e começa a dançar a toada antiga.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 36pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Rocha, filho do Cão do Luso! - faz sempre esta saudação ao me encontrar
e ao meu irmão, pois ele sabe que fomos ajudante do Cão (o Lapinha), o satanás
de uma famosa pastorinha (peça teatral) que acontecia no Luso Sporting Club.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 36pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Alô, Dona Maria, do Lago do Limão, o seu marido mandou avisar que vai
demorar a chegar, pois um tronco atravessou bem na boca do Lago do Periquito.
Assim que o tronco sair, o barco vai continuar a viagem. Abraços e beijos,
Afonso! - conta com sorrisos esse aviso interiorano.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Saci tem
família, um casal de filhos e faz bastante tempo que está separado da mulher,
apesar de morarem no mesmo teto (isso é normal para muitos casais). Ele adora
um “rabo de saia”. Certa vez, arranjou uma namorada com mais de oitenta anos, a
quem chamava de “Minha Sincera”. A velha era rica, gostava muito da noite e
bancava tudo. Com o passar do tempo, ela deu um fora no Saci, arranjou um rapaz
“sarado” que tinha idade para ser seu bisneto. O pobre do Saci chegou até a
ameaçar pular, na vazante, da Ponte Fábio Lucena (que liga os bairros de
Aparecida ao São Raimundo) caso ela não voltasse para os seus braços. Tudo em
vão!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O tempo foi
um santo remédio para ele esquecer a vovozinha. Arranjou, tempo depois, outra
namorada, uma coroa fogosa, cheia de dengos, “biriteira” de mão cheia e
frequentadora assídua dos botecos dançantes de Manaus. Ele gostava de chamá-la de
“Amorzinho”.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Algumas
pessoas dizem, eu não sei e também não posso afirmar que, a dita cuja colocava um
par de chifres no coitado. Só sei que, de vez em quando, ele ficava chorando
pelas mesas dos bares, lamentando o abandono por parte de sua amada.
Pouquíssimas vezes o via feliz com ela. As pessoas dizem que isso acontecia
somente quando ele estava com “bala na agulha”, momento em que ela usava e
abusava do Saci, largando-o somente quando ficava na pindaíba.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Saci cansou
dessa situação e partiu para uma nova conquista. Afinal, ele se apaixona
facilmente e sempre desejava encontrar uma mulher que o respeitasse e que fose
decente. Espero que ele tenha sucesso nessa busca.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O nosso Saci
da Pareca é aposentado e ganha pouco. Ele luta para sobreviver, por um tempo
vendia produtos típicos da região, como camarão seco, guaraná em pó, filé de
pirarucu, copaíba e mel. Mas ele também faz o que mais gosta: tocar os seus
instrumentos musicais, beber nos botecos de Manaus, namorar as suas “sinceras e
amorzinhos” da vida, rezar nas igrejas de Aparecida e São Sebastião, curtir o
seu Boi Garantido em Parintins e o Círio de Nazaré em Belém.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O tempo
passa e o Saci está envelhecendo, deixou um pouco de tocar nos botecos de
Manaus, no entanto, bate o ponto direto na “Segunda Sem Lei” do Bar Caldeira,
do centro da cidade.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><o:p><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span></b></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ele sonha ainda
em reabrir o seu famoso “Saci Bar”, onde venderia a sua cerveja e camarão, e
continuar a vida, aprontando de vez em quando, como o Saci do nosso folclore. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">É isso aí.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fotografia: José Rocha, em Parintins, Amazonas.</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB7sXozGok78sl7voAqXxP2iYnkzMVyZSXK__4ClsCVG34feTWzdEev7BpCtzbowtIHz0SOXSViS14y_8EDAoOsHYxvVqZRtQc1D5lJtb9OjxCmHXW_xktPro9eYhuirhtEoD8WuU1JqmOpHiBQu-q_MMn1ddIOoxe9u9cWYtcyB1sZ61xjoSP/s321/MINHA%20CONTA%20DIGITAL%20JMS.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="321" data-original-width="312" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB7sXozGok78sl7voAqXxP2iYnkzMVyZSXK__4ClsCVG34feTWzdEev7BpCtzbowtIHz0SOXSViS14y_8EDAoOsHYxvVqZRtQc1D5lJtb9OjxCmHXW_xktPro9eYhuirhtEoD8WuU1JqmOpHiBQu-q_MMn1ddIOoxe9u9cWYtcyB1sZ61xjoSP/s320/MINHA%20CONTA%20DIGITAL%20JMS.jpg" width="311" /></a></b></div><b><br /><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></b><p></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-33378310142850255362024-01-04T22:02:00.003-04:002024-01-04T22:03:16.902-04:00TER UMA MENTE ABERTA PARA MUDAR DE HÁBITOS EM 2024<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">José Rocha <o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Você já
pensou em como seria a sua vida se você pudesse realizar todos os seus sonhos?
Se você pudesse ter mais dinheiro, mais saúde, mais sucesso e mais felicidade?
Parece bom demais para ser verdade, não é mesmo? Mas eu tenho uma boa notícia
para você: é possível sim, desde que você tenha uma mente aberta para mudar.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Muitas
pessoas passam a vida inteira esperando por um milagre, uma sorte, uma fórmula
mágica que resolva todos os seus problemas. Elas acreditam que basta jogar na
loteria, tomar um chá milagroso, comprar uma apostila pronta ou fazer uma
promessa no final do ano para que tudo se transforme da noite para o dia. Mas
será que isso funciona mesmo?<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Vamos ver
alguns exemplos de pessoas que tentaram esses atalhos e se frustraram:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Um grupo de amigos apostou trezentos mil na
Mega da Virada, com a intenção de ficarem milionários. Mas eles só
acertaram três números e perderam quase todo o dinheiro investido.<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Um rapaz passou o ano todo comendo muito e se
exercitando pouco, e ficou obeso. No último mês do ano, ele resolveu tomar
um suco verde detox e uns chás milagrosos, esperando perder cinco quilos
por mês. Mas ele não mudou seus hábitos alimentares nem sua rotina
sedentária, e acabou engordando ainda mais.<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Um homem sempre sonhou em passar no concurso
público do Tribunal Regional do Trabalho, mas nunca se dedicou aos
estudos. Ele esperou anos pelo edital, se matriculou em um cursinho e
comprou uma apostila “milagrosa” que prometia conter todo o conteúdo e os
exercícios resolvidos. Mas ele não tinha disciplina nem motivação para
estudar, e deixou tudo para a última hora. Ele não conseguiu nem terminar
de ler a apostila, quanto mais aprender a matéria.<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Um cidadão viveu o ano inteiro no vermelho,
gastando mais do que ganhava. Ele não tinha controle sobre suas finanças,
nem planejamento para o futuro. No final do ano, ele prometeu fazer uma
poupança com dez por cento do que ganhar no ano seguinte. Mas ele não
mudou seu padrão de consumo, nem quitou suas dívidas. Ele continuou
gastando mais do que podia, e acabou se endividando ainda mais.<o:p></o:p></span></b></span></li>
</ul>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Esses são
apenas alguns casos de pessoas que se iludiram com soluções fáceis e rápidas,
mas que não levaram em conta a realidade. Elas não entenderam que para mudar a
sua vida, é preciso mudar a sua mente. É preciso ter uma mente aberta para
mudar.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Mas o que
significa ter uma mente aberta para mudar? Significa estar disposto a aprender
coisas novas, a experimentar novas possibilidades, a enfrentar novos desafios.
Significa ter uma atitude positiva, proativa e persistente. Significa ter um
propósito claro, um plano de ação e uma meta definida. Significa ter
consciência de seus pontos fortes e fracos, e buscar melhorar a cada dia.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Veja agora
alguns exemplos de pessoas que tiveram uma mente aberta para mudar e alcançaram
seus objetivos:<o:p></o:p></span></b></span></p>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Um investidor nunca jogou na loteria, nem se
arriscou em jogos de azar. Ele tinha uma ótima educação financeira, e
sabia administrar bem o seu dinheiro. Ele não era avarento, mas prudente.
Ele investia parte de sua renda em aplicações seguras e rentáveis, e tinha
uma reserva de emergência. Ele também diversificava seus investimentos,
buscando oportunidades de negócios lucrativos. Ele tinha bens e direitos
que lhe garantiam uma vida confortável e tranquila, mesmo se ficasse sem
trabalhar por cinco anos.<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Uma mulher acordava cedo todos os dias, e
fazia exercícios em casa. Ela tinha o hábito de se alimentar de forma
saudável, evitando frituras, doces e refrigerantes. Ela também fazia
caminhadas nos finais de semana, e malhava à noite em uma academia. Ela alimentava
a sua fé e o seu otimismo, e tinha uma boa autoestima. Ela tinha um corpo
atlético e uma excelente saúde física e mental.<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Um grupo de amigos se preparava há cinco anos
para o concurso do TRT. Eles não esperavam pelo edital, mas estudavam com
antecedência. Eles tinham uma rotina de estudos bem organizada, e
revisavam o conteúdo periodicamente. Eles também faziam simulados,
resolviam questões e participavam de grupos de estudos. Eles tinham
disciplina, motivação e confiança. Eles foram aprovados no concurso, e se
tornaram os novos servidores do tribunal.<o:p></o:p></span></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Algumas pessoas tinham foco, determinação e
obstinação. Elas sabiam o que queriam alcançar em um determinado tempo, e
traçavam estratégias para isso. Elas monitoravam seus resultados, e faziam
ajustes quando necessário. Elas comemoravam suas conquistas, e se
desafiavam a ir além. Elas nunca perdiam o interesse em buscar novas
metas, pois sabiam que isso as mantinha vivas e realizadas.<o:p></o:p></span></b></span></li>
</ul>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Esses são
apenas alguns casos de pessoas que tiveram uma mente aberta para mudar e
transformaram suas vidas. Elas não se contentaram com o que tinham, mas
buscaram o que queriam. Elas não se acomodaram com o que sabiam, mas aprenderam
o que precisavam. Elas não se limitaram pelo que viam, mas criaram o que
imaginavam.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Você pode
estar se perguntando: e esse Rocha, será que ele faz pelo menos um por cento do
que ele escreve do que é bom para a vida? Eu respondo: eu faço o que eu digo, e
também o que eu faço! Eu não sou perfeito, nem dono da verdade. Eu também tenho
meus defeitos, meus erros, meus medos. Mas eu não me deixo paralisar por eles.
Eu procuro superá-los, corrigi-los, enfrentá-los. Eu quero mudar, para melhor,
é claro. E eu quero inspirar vocês a fazerem o mesmo.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">A minha
mensagem para vocês é que a felicidade e o sucesso não dependem de fatores
externos, mas de fatores internos. Não dependem de sorte, mas de trabalho. Não
dependem de milagres, mas de atitudes. E a principal atitude que você precisa
ter é uma mente aberta para mudar.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Nunca é
tarde para mudar o seu estilo de vida. Você pode começar hoje mesmo, agora
mesmo. Você só precisa dar o primeiro passo, e continuar caminhando. Você só
precisa acreditar em si mesmo, e não desistir. Você só precisa ter uma mente
aberta para mudar.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><b><span style="font-size: large;">Esta é a
palavra-chave: Mente aberta para mudar.<o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #111111;"><b><span style="font-size: large;">Para
finalizar, eu escrevi este texto, que tem uma lauda, e depois solicitei à
Inteligência Artificial (IA) que o corrigisse, melhorasse e tornasse mais
persuasivo. Desde o dia 31 de dezembro de 2023, estou escrevendo e colocando os
meus textos para a IA fazer a correção. Eu tenho seis livros no formato e-book
prontos, mas passarei todo o mês de janeiro fazendo revisões usando a
Inteligência Artificial. Acredito que os senhores já perceberam isso. Abri a
minha mente para mudar e acompanhar as novas tendências do nosso mundo atual.</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #111111;"><b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; margin: 9pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #111111;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2I1xEHIzPCIOhXnA-De73CEQlrTeYEMTlk-G34C_aArsDjZw1LvqflA460vqz3kMMUvvuChCRXGP08cYtj9UU_GMVR6tONyBDuvaoVbUMavM4PmNQTkcM2J-ECWol-SflALQElDdAa34Yh3CvqTtlpZTF77VaryvImTyb475BywNBf5diNo88/s321/MINHA%20CONTA%20DIGITAL%20JMS.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="321" data-original-width="312" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2I1xEHIzPCIOhXnA-De73CEQlrTeYEMTlk-G34C_aArsDjZw1LvqflA460vqz3kMMUvvuChCRXGP08cYtj9UU_GMVR6tONyBDuvaoVbUMavM4PmNQTkcM2J-ECWol-SflALQElDdAa34Yh3CvqTtlpZTF77VaryvImTyb475BywNBf5diNo88/w622-h640/MINHA%20CONTA%20DIGITAL%20JMS.jpg" width="622" /></a></b></div><b><br /><span style="font-size: large;"><br /></span></b><p></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-37718323594588386992024-01-04T16:11:00.003-04:002024-01-04T16:19:37.412-04:00 ttps://www.vakinha.com.br/4344622<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>VAKINHA CRIADA PARA ARRECADAR FUNDOS PARA A PUBLICAÇÃO DE UM LIVRO DE HISTÓRIA "FAST CLUB X NEW YORK CLUB - 1980"</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>QUEM PUDER AJUDAR, FAZER FAZER UMA DOAÇÃO PARA O PIX</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: large;"><b>4344622@vakinha.com.br</b></span></span></p><p style="text-align: left;"> <b><span style="font-size: x-large;">ttps://www.vakinha.com.br/4344622</span></b></p><p style="text-align: left;"><b style="font-size: xx-large;"></b></p><h3 style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #404040; font-family: __Lato_c0e165, __Lato_Fallback_c0e165, arial, __Montserrat_035253, __Montserrat_Fallback_035253, arial; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Tive o privilégio de assistir ao grandioso jogo em 1980 entre o New York Cosmos e o Fast Club, em Manaus.</span></h3><h2 style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #404040; font-family: __Lato_c0e165, __Lato_Fallback_c0e165, arial, __Montserrat_035253, __Montserrat_Fallback_035253, arial; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"> Elaborei este livro que precisa apenas ser impresso. </span></h2><h2 style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #404040; font-family: __Lato_c0e165, __Lato_Fallback_c0e165, arial, __Montserrat_035253, __Montserrat_Fallback_035253, arial; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Como não disponho de recursos peço a colaboração dos senhores que admiram a história de Manaus e ajudam na cultura de nossa cidade, para poder publica-lo.</span></h2><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">GRATO</span></b></p><p style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b></p><div><b style="font-size: xx-large;"><br /></b></div><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1gpw9JFC5AVDu9qt5HbyzQqbNOUbtGPJ0pVbfFF66ipKJBNvMusA34mBXmaGkrBA_tltbhrdkNyG19YZHJDRIhi-7QTmqkFU9KHJH91tuLlkRulOGtI0rKsm3MvHi5vzIRkXdYOF33Ti7uI1fABFbWhu19yEHcDE_JSl9TqJQlXMd4fH9qNFX/s1754/VAKINHA%20LIVRO%20COSMOS_page-0001%20(1).jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1754" data-original-width="1240" height="569" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1gpw9JFC5AVDu9qt5HbyzQqbNOUbtGPJ0pVbfFF66ipKJBNvMusA34mBXmaGkrBA_tltbhrdkNyG19YZHJDRIhi-7QTmqkFU9KHJH91tuLlkRulOGtI0rKsm3MvHi5vzIRkXdYOF33Ti7uI1fABFbWhu19yEHcDE_JSl9TqJQlXMd4fH9qNFX/w640-h569/VAKINHA%20LIVRO%20COSMOS_page-0001%20(1).jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-size: x-large;"><br /><b><br /></b></span><p></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25073273.post-40559048159694067682023-12-30T11:00:00.004-04:002023-12-30T11:00:42.674-04:00A FÉ E ESPERANÇA SE RENOVAM A CADA ANO<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>José Rocha<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Quando o ano chega ao fim, muitas pessoas veem
apenas a mudança de um calendário, mas outras aproveitam para refletir sobre o
que fizeram e o que pretendem fazer no ano que se inicia. Eu me incluo nesse
segundo grupo.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>A minha vida profissional sempre esteve ligada ao
comércio exterior, especialmente na área de importação, pois moro na Zona
Franca de Manaus e sempre encontrei oportunidades nesse ramo.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Com o fruto do meu trabalho, realizei muitos
sonhos: concluí a faculdade, formei uma família, eduquei os meus filhos e
contribuí para a valorização da minha cidade natal, Manaus, divulgando a sua
cultura e os seus encantos.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Desde jovem, eu tinha paixão pela escrita. Aos
vinte e poucos anos, eu fazia um jornalzinho que circulava na empresa onde
trabalhava. Também fui eleito presidente da associação dos funcionários, onde
me dediquei ao bem-estar social dos meus colegas.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Depois de cinquenta anos, retomei a escrita no
BLOGDOROCHA, uma oportunidade única para pesquisar jornais antigos, ler mais
livros, fazer estudos e começar a entender a história da minha cidade.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>No começo, eu recebi muitas críticas, e ainda
recebo até hoje, pois escrevo de forma leve, solta, cômica e informal, usando
gírias, alguns palavrões e principalmente o amazonês.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Algumas pessoas me achavam um ignorante, um cara
sem cultura e conhecimento, que ousava escrever um monte de bobagens nas redes
sociais. Todas essas críticas eu aceitava e aceito até hoje como forma de
incentivo para melhorar cada vez mais.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Na época da pandemia, quando quase todas as atividades
ficaram paralisadas, fui obrigado a ficar isolado dentro de casa e até proibido
de abraçar os meus próprios netos, pois poderia transmitir a covid para eles.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Aproveitei esse tempo para reunir os meus
alfarrábios e transformá-los em e-books, ou seja, livros digitais que até hoje
não foram impressos por falta de recursos próprios e de interesse das editoras
e do governo.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>A pedido do meu amigo Flávio de Souza, fiz um livro
de sua biografia, que apesar das dificuldades para concluí-lo, foi impresso e
fizemos o seu lançamento no Luso Sporting Club. Evidentemente, que foi um livro
feito por um iniciante, contendo erros e omissões, mas os trezentos exemplares
foram todos vendidos e a edição está esgotada.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Veio a minha aposentadoria, hora de vestir o pijama,
calçar um chinelo, se embalar numa cadeira de macarrão, ler jornais e dormir
durante o dia e a noite, esperando a morte chegar.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Mas eu fiz tudo ao contrário: continuei trabalhando
com o meu filho mais velho, caminhando e fotografando a minha cidade Manaus,
frequentando os bares tradicionais, tomando banho na Ponta Negra e na Praia da
Lua.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Além disso, continuei fazendo o que eu mais gosto:
escrever os meus livros e interagir nas redes sociais. Segundo a escritora
Carolina Santos, “Escrever alivia a alma, enriquece o conhecimento e dá voz a
quem não a tem”.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Ao chegar ao final do ano, renovo a minha fé e a
minha esperança em um mundo melhor e que os meus livros sejam impressos e bem
aceitos por todos vocês.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Feliz Ano Novo!</b></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></p>BLOGDOROCHAhttp://www.blogger.com/profile/09122621182195414029noreply@blogger.com