terça-feira, 20 de junho de 2023

O FESTIVAL DE PARINTINS O FESTIVAL DE PARINTINS ESTÁ NO FIM

 

José Rocha 

Tudo na vida têm o começo, meio e fim.

O Festival de Parintins não poderá fugir a regra.

Enquanto o Boi Caprichoso brilha na Arena e fora, com uma administração impecável, o Boi Garantido vai de mal a pior.

Foram TREZE MILHÕES DE REAIS para cada Boi.

R$ 5.000.000 do Estado

R$ 4.500.000 Patrocínios

R$ 1.250.000 Coca-Cola

R$ 2.900.000 Bilheteria Total:

R$ 13,6 milhões.


Com essa bolada toda o Presidente do Boi Garantido falou que o boi não irá se apresentar caso o governo do Amazonas não entrar com mais alguns milhões de reais, pois esses treze milhões FOI MUITO POUCO.

Olha, não quero ser pessimista, mas está chegando ao fim o Festival Folclórico de Parintins!

Perdi todo o tesão para ir a Ilha, acho melhor ficar por aqui mesmo e assistir ao Festival Folclórico de Manaus.

É isso aí.


Portal Março Santos:

"Veja como gasta Uma pista de como foi usado o dinheiro do Garantido está nos eventos comandados por Antonio Andrade. Veja: 1) Lançamento do Festival em Manaus, o presidente levou toda diretoria, uma banda de Parintins (os dois bumbás têm bandas na capital), enteados, filhos e comitiva de quase 30 pessoas. Todos de avião, com passagens compradas pelo Garantido. 2) Em Brasília, durante evento no Ministério do Turismo, Antonio Andrade desfilava em carro executivo, com motorista. Levou uma comissão, inclusive com esposas de integrantes da diretoria. Tudo pago pelo bumbá. 3) O Garantido disputou o cacique Raoni com o Caprichoso e ganhou. Ele virá a Parintins, no Festival, com uma comitiva de cinco pessoas, com tudo pago pelo bumbá. 4) Durante a Alvorada do Garantido, um dos eventos tradicionais do calendário do bumbá, mais de 20 possíveis jurados teriam ido a Parintins, de avião, com hotel, comida e bebida. 5) O som do Garantido foi contratado de uma pessoa que, sem ter nenhuma caixa sequer, recontratou uma empresa de Manaus. Esta, que também não tem equipamento, quarterizou para outra, de Juruti (PA), que, finalmente, executará o som. O valor das intermediações é mais dinheiro saindo do bolso do vermelho e branco. 6) Dirigentes do bumbá que moram em Manaus vão a Parintins, sempre que há reuniões (quase toda semana), com avião e tudo o mais pago pelo Garantido. 7) O Garantido não tem um esquema profissional para se defender na Justiça."


Texto copiado de: https://www.portalmarcossantos.com.br/2023/06/19/o-valor-do-pires-do-garantido/

Copyright © Portal Marcos SantosESTÁ NO FIM

José Rocha 

Tudo na vida têm o começo, meio e fim.

O Festival de Parintins não poderá fugir a regra.

Enquanto o Boi Caprichoso brilha na Arena e fora, com uma administração impecável, o Boi Garantido vai de mal a pior.

Foram TREZE MILHÕES DE REAIS para cada Boi.


R$ 5.000.000 do Estado

R$ 4.500.000 Patrocínios

R$ 1.250.000 Coca-Cola

R$ 2.900.000 Bilheteria Total:

R$ 13,6 milhões.


Com essa bolada toda o Presidente do Boi Garantido falou que o boi não irá se apresentar caso o governo do Amazonas não entrar com mais alguns milhões de reais, pois esses treze milhões FOI MUITO POUCO.


Olha, não quero ser pessimista, mas está chegando ao fim o Festival Folclórico de Parintins!


Perdi todo o tesão para ir a Ilha, acho melhor ficar por aqui mesmo e assistir ao Festival Folclórico de Manaus.

É isso aí.


Portal Março Santos:

"Veja como gasta Uma pista de como foi usado o dinheiro do Garantido está nos eventos comandados por Antonio Andrade. Veja: 1) Lançamento do Festival em Manaus, o presidente levou toda diretoria, uma banda de Parintins (os dois bumbás têm bandas na capital), enteados, filhos e comitiva de quase 30 pessoas. Todos de avião, com passagens compradas pelo Garantido. 2) Em Brasília, durante evento no Ministério do Turismo, Antonio Andrade desfilava em carro executivo, com motorista. Levou uma comissão, inclusive com esposas de integrantes da diretoria. Tudo pago pelo bumbá. 3) O Garantido disputou o cacique Raoni com o Caprichoso e ganhou. Ele virá a Parintins, no Festival, com uma comitiva de cinco pessoas, com tudo pago pelo bumbá. 4) Durante a Alvorada do Garantido, um dos eventos tradicionais do calendário do bumbá, mais de 20 possíveis jurados teriam ido a Parintins, de avião, com hotel, comida e bebida. 5) O som do Garantido foi contratado de uma pessoa que, sem ter nenhuma caixa sequer, recontratou uma empresa de Manaus. Esta, que também não tem equipamento, quarterizou para outra, de Juruti (PA), que, finalmente, executará o som. O valor das intermediações é mais dinheiro saindo do bolso do vermelho e branco. 6) Dirigentes do bumbá que moram em Manaus vão a Parintins, sempre que há reuniões (quase toda semana), com avião e tudo o mais pago pelo Garantido. 7) O Garantido não tem um esquema profissional para se defender na Justiça."


Texto copiado de: https://www.portalmarcossantos.com.br/2023/06/19/o-valor-do-pires-do-garantido/

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segunda-feira, 19 de junho de 2023

CASA J.G. ARAÚJO

 



No sábado passado passei bem em frente a casa do JG Araújo, na Rua Costa Azevedo, 198.

Espaço pertence a SEC, mas está fechado ao público faz tempo.

BLOGDOROCHA:

"Na minha adolescência tive a oportunidade de conhecer diversos empreendimentos do mega empresário J.G. Araújo, a sede da empresa ficava na Rua Marechal Deodoro, centro de Manaus.



O homem nadava em dinheiro, inclusive mandou fazer uma grande calçada, feita totalmente de borracha.

Conheci, também, uma bela casa que pertencia ao empresário, fica bem na entrada da Vila Amazônia, em Parintins (AM).

Tive, também, a felicidade de entrar na sua antiga residência, no Largo de São Sebastião, o local funciona o ateliê Renato Araújo e pertence ao governo do Amazonas, dizem que nos porões dessa casa, o famoso cineasta Silvino Santos revelou os negativos do filme “No Paíz das Amazonas”, rodado em 1922. Presenciei, também, um grande incêndio em um prédio do J.G. Araújo, ficava na Rua Marechal, virou cinzas uma grande parte da memória de Manaus, diz as más línguas que o fogo foi de origem criminosa, o famoso “turco-circuito”.

É isso aí.


domingo, 11 de junho de 2023

A CASA DA MAMÃE DA GENTE

 


José Rocha

Hoje, resolvi passar o dia todo na casa que era mamãe da gente, aliás, faz um tempão que estou aqui. A ideia era “Passar Uma Chuva”, mas já passei vários “Raios, Trovões, Invernos, Verões, Cheias, Vazantes, Parintins, Carnavais e Outros Eventos Mais”. Ao resolver colocar um quadro com duas fotografias de minha mãe na sala de estar, comecei a lembrar de um passado não muito distante, quando na cozinha onde estou agora fazendo a minha comidinha, por sinal uma comida que nem a vizinha quer aceitar uma provinha, pois não chega nem aos pés daquela comidinha da mamãe. Eba! Naqueles tempos bons cheio de gente, além de meus pais, os meus irmãos, primos, primas, vizinhos e aderentes. A casa sempre foi cheia de gente, comidas, cervejas, músicas e alegrias, tipo aquela canção do Martinho da Vila: “Na minha casa todo mundo é bamba, todo mundo bebe, todo mundo samba, não tem bola pra vizinha, não se fala do alheio, nem se liga pra Candinha”. Lembrei, também, da música do Júnior Rodrigues: “Já viajei pra bem longe daqui o meu AP é de frente pro mar. Todos os lugares bonitos que vi. Não se compara com aquele lugar. Eu falo com conhecimento. Pois nesse assunto sou experiente. O melhor lugar do mundo. É a casa da mãe da gente”. Assim foi por um bom tempo. Existe aquele ditado popular: “Quem Casa Quer Casa”, e, assim aconteceu, como acontece em quase a maioria dos lares. Existem as exceções, dos camaradas que não querem sair da “Aba do Chapéu” dos pais nem com nojo, não casam e quando arranjam uma companheira resolve morar com ela na casa da mamãe. Pois bem, em nossa casa todos os meus irmãos foram “Pegando O Beco”, um por um. Eu, fui o primeiro a casar e a descasar e a voltar morar na casa da mãe da gente. Na realidade, acho que depois da décima em que voltei e separei, resolvi ficar solteiro de vez! Será, parente? O meu irmão Henrique, também, fez o mesmo. Por eu gostar muito e sentir ainda muitas saudades de mãezinha Nely Fernandes e, ao ter resolvido colocar o seu retrato num quadro na sala de estar, parece que ela está me vigiando e aconselhando em tudo que faço ou deixo de fazer. Sei, não, acho que ela deseja que eu case novamente. Alguns falam: “É Melhor Viver Sozinho Do Que Mal Acompanhado”. Eu já fui casado e sei muito bem da importância de uma companheira, de um lar, alguém para partilhar e compartilhar e tudo os mais, incluindo aquelas briguinhas por coisinhas um tanto frugais. Pois bem, meu bem. Acho que está ficando na hora de ir embora e me amancebar com uma “Amiga De Vista, Caso Eu Insista”. Sei, não. Semana passada esteve aqui em casa da mamãe da gente o meu netinho Matheus, ele é apenas uma criança, mas gosta muito da casa de seus bisavôs, mexe em tudo, vai buscar no fundo do baú as velhas recordações que eu nem lembrava mais. Fala que gosta da casa do vovô. Sei, não, acho que ele vai morar por uns tempos por aqui comigo, caso eu continue solteiro. Sei, não, apenas espero que um dia ele case e, caso descase, pode voltar a morar na casa da minha mamãe. Um dia desses, a minha irmã Graciete teve um “couple figth” (briga de casal), trouxe sua bagagem e falou: “Voltei Para A Casa Dos Descasados. A Casa Da Mamãe Da Gente”. Pensei: “Caralho, Agora O Bicho Vai Pegar, Está Todo Mundo Voltando Para O Passado!”. Não passou nem um dia e ela voltou para a sua casa, mas, por segurança, deixou grande parte de suas coisas na casa da mamãe, pois essa onda de casar e separar ou conheço muito bem e, ela, também. Enquanto eu e os meus irmãos estivermos vivos e em condições físicas e financeiras iremos conservar a casa da mamãe, a bronca será para os nossos filhos e netos. Pensando bem, acho que ela servirá de refúgio, no futuro, para todos eles quando se separem. A casa da mamãe da gente é tipo o seu coração: “Sempre Cabe Mais Um”.    

domingo, 4 de junho de 2023

SECOS & MOLHADOS

 

NOVAS TECNOLOGIAS

Confesso aos senhores que sou adepto de novas tecnologias, conhecimentos avançados e conhecer um pouco aquelas que podem ajudar-me no meu dia-a-dia no processo de escrita para as redes sociais e para os meus livros.

Fiz um curso rápido sobre o tão badalado "ChatGPT", um novo site de busca que está assustando até o Google.

Pois bem, segundo os idealizadores, a OpenAI, é um assistente virtual no formato de chatbot online com "inteligência artificial que interage de forma conversacional. O formato de diálogo permite que o ChatGPT responda a perguntas de acompanhamento, admita seus erros, conteste premissas incorretas e rejeite solicitações inadequadas".

O lance é do tipo com era antigamente, quando os programadores davam ordens (programas) para o computador executar determinadas ordens, eram os Prompot do MS-DOS.

Os antigos

sabem do que estou me referindo.

Ou seja, pediu merda vai ter merda. Pediu uma coisa de uma forma correta ou errada, irá receber da mesma forma.

O segredo é saber como pedir, usando comandos corretos (os prompt).

Um amigo, o Joaquim Alencar, pediu-me para eu fazer uma carta, em inglês, para o atual Prefeito de Londres, tendo em vista o interesse deles em aprofundar a ideia do Alencar em realizar, na Europa, o "Amazônia Day".

Pois bem, meu bem.

Fiz a carta, em português, pois somente conheço uma dúzia e meia de palavras e seus significados em inglês.

Fiz um teste experimental no ChatGPT, dando todas ordens "corretas" como tinha aprendido no curso.

Pedi para melhorar, corrigir, influenciar, convencer e tudo inglês "para inglês ver".

Meu Deus!

Funcionou!

Já está em Londres, na mesa do Prefeito, para pensar e quem sabe decidir pela realização.

A ideia será levar para a Europa o som, o ritmo, a comida, o artesanato, as tecnologias das Startup dos jovens amazonenses e da região Norte.

Tudo voltado para o respeito e preservação da Amazônia, seu povo, sua gente, e sua cultura.

O evento deve ter o apoio das prefeituras, governadores e demais órgãos de cultura e preservação do meio ambiente.

A ideia é que deve ser novembro de 2025, no mesmo mês da realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), em Belém do Pará.

Voltando para o ChatGPT, e já estar no "Bing", é uma loucura e como é coisa de loucos, todo cuidado será pouco.

É isso aí.

O QUE FAÇO?

Possuo uns quatro mil amigos de fato e virtuais.

Como a nossa vida possui um ciclo natural:

nascemos, vivemos um período e morremos.

Pois bem, muitos desses amigos concluíram o seu ciclo e o Facebook nos avisa para darmos os parabéns pela passagem de seus aniversários.

Certa vez, dei parabéns para o Fernando Demais, mesmo já falecido e fui criticado por um amigo.

Errei.

Acho que seria melhor ter escrito mais ou menos assim: Hoje, se vivo estivesse, o Fulano estaria completando tantos anos..

Àqueles que eu sei que foram para o andar de cima eu apenas me reservo a lembrá-los como eram em vida.

E vocês?

O que fazem?

Deletam os amigos que partiram?

Ou não?

SEXTOU, MEU AMOR – CAMINHAR E FOTOGRAFAR

José Rocha

Hoje, pulei bem cedinho da rede, eram seis da matina, o dia prometia, como dizia minha tia.

Sextou, meu amor.

Segundo dia do mês das férias, junho, dos namorados, de viajar para Parintins e para lugares afins.

Caramba, queria tanto estar em Borba com a minha “mina”, a Karol, que sabe muito bem acender o meu farol.

Como não deu para viajar para lá, achei melhor curtir a vida por cá.

Por estar na dieta da sopa, ou seja, deu sopa, eu como, devorei o que tinha na geladeira sem beira nem eira.

O céu estava um azul de brigadeiro, aliado ao um vento do norte com o sol chamando-me para pegar uma vitamina C (de cevada, também).

Pois bem, meu bem.

Coloquei meu kit (pariu) básico: calção, camiseta, pochete, tênis, chaves, smartphone, uns reais (e nada mais), cartão de crédito sem crédito, fones de ouvido mouco e muita vontade de curtir a minha Manaus de Mil Contrastes, coma falava o Caixinha.

Caminhar e caminhar, sem pensar aonde chegar.

Sai do meu barraco, no “Beco da Bosta Sem Número”, aos trancos e barrancos.

Pegue a Getúlio (antiga Treze de Maio), peguei a esquerda e fui parar no “Buraco do Pinto”, por lá não existe mais o buraco e muito menos o pinto!

Enquanto uma multidão se dirigia aos seus trabalhos, o camarada aqui andava, não, desfilava na contramão deles, acho que alguém deve ter pensado: “Caralho, esse barão aí numa tremenda sexta-feira caminhando numa boa, rindo da vida e da minha cara, e, eu aqui indo para a labuta que enjoa!”

Na realidade, ninguém deu foi a mínima da minha pessoa, eu é que estava pensando que alguém estava pensando mal de mim, coisas de louco e sua insanidade.

Pois bem, meu bem.

Entrei no Parque Residencial Manaus, antigo Beco Ipixuna, lembrei dos meus amigos Carbajal, Poujucan e Danilo Gomes. Ao chegar na Ipixuna, lembrei da família do Sêo Severino, Zeca Pagodinho, Maria Belém, Gilson, Neca e muitos outros que não lembro mais seus nomes.

Ao adentrar no Parque Paulo Jacob, antigo Igarapé de Manaus, veio em minha mente o Aluísio, Tico, Rogério, Nego, os Bringel, Adena, Val Viana, Dural, a oficina de meu pai luthier, a nossa casa flutuante, meus irmãos e todos os nossos vizinhos que estão descrito no meu livro “O Igarapé de Manaus”, um livro de podem cobrar.

Pegue a Primeira Ponte e adentrei ao Palácio do Governo (antiga moradia do alemão Scholz), hoje, Centro Cultural Palácio Rio Negro, onde guardo boas memórias de coisas belas e boas de minha infância.

Pois bem, meu bem.

Na descida, encontrei a “Biblioteca Ambulante Aníbal Beça”, pensei “Será que neste carro está o meu livro “Flávio de Souza – Uma Vida Feita de Musica e Futebol?” Sei, não, pois seria Bom à Beça!

Dei umas voltas pelo Parque.

Uma belezura.

Era muita gente caminhando de manhã, acho que são iguais ao escriba aqui que não quer trabalhar mais porque somente quer levar a vida na manha.

Reencontrei a estátua de meu mestre Jefferson Péres. Saudades dos tempos bons da Universidade do Amazonas nos tempos dos réis.

Outra surpresa, foi o Chafariz das Quimeras (originalmente, ficava em frente ao Café dos Terríveis), uma obra prima dos nossos antepassados que está preservada. Que bom a primavera!

Subi uma escadaria para tirar uma foto do Bar do Metal. Humm, deu vontade de comer um Peixe Frito com uma estupidamente gelada. Calma, Zé Rocha, os peixes estão cheios de metal!

Depois, encontrei o meu amigo Major e o seu genitor, um velho brabo no balde, não sei mais o seu nome e nem perguntei, senão iria voltar um palavrão.

Visitei uma loja que eles possuem na parte detrás do prédio da Escola de Samba Balaku Blaku. Irei voltar outro dia para comprar uma camisa do meu Boi Caprichoso, sem choro.

Peguei a orla de “Zeducandos”, lembrei do meu eterno deputado Erasmos Amazonas e do meu poeta e escritor Cláudio Amazonas, dei uma vontade danada de caminhar pela ponte e ir até a casa dos meus eternos amigos, mas não era a hora e nem o memento adequado de visitar os meus decanos.

Continuei caminhando e apreciando a beleza do lugar e a vista ao longo do nosso majestoso Rio Negro.

Entrei numa muvuca do caralho: era gente pra porra, carros, caminhões, produtos expostos no meio da rua, fedentina de mijo e merda, cachaça, limões, peixe frito e tudo o mais e até ladrões.

Eu somente achava graça de tudo aquilo, pois sentia-me em casa bem tranquilo!

Entrei na Feira da Banana e da Manaus Moderna (moderna é o meu ovo esquerdo). Pense numa muvuca da porra!

Comprei um pacote de castanha do Brasil descascada, eu agradeci a vendedora e ela nem respondeu, achava que era um favor eu comprar!

Dei uma passeada nos setores de peixes, porcos e porcas, na acepção da palavra. Conheço todo àquele lugar de cor e salteado, lembrei dos velhos tempos de casado em que fazia algumas compras por lá. Só saudades.

Entrei nas lojas dos Tuma, Baiano & Companhia Limitada, somente para lembrar de velhos tempos de ribeirinho.

Pois bem, meu bem.

Finalmente, cheguei ao Mercadão Adolpho Lisboa! Lembranças de minha infância, "aborrecente" e adúltera da minha vida que não mente.

Fui constatar que as grades que estão pó detrás do Mercadão são as mesmas que eram da Praça D. Pedro II (Largo do Pelourinho de Manaus), acho que sim. Sei, lá.

Rodei por todos os lugares, mas parei para tomar um Mingau de Banana com Tapioca, para lembrar dos velhos tempos.

Tudo do bom e do melhor, mas estava na hora de finalizar a minha caminhada. Passei por frente ao Bar Jangadeira, deu uma vontade enorme de comer um sanduiche de pernil com um baré cola, como antigamente.

Segui em frente, entrei no “Rodo” para os manos e Roadoway para os escritores. Tinha gente pra porra! Acho que todo mundo estava voltando para o interior!

Entrei na Igreja Matriz, fiquei a admirar o altar sem saber orar.

Sabe de uma coisa, resolvi subir a Eduardo Ribeiro e finalizar a minha caminhada.

Pois bem, meu bem.

Voltei para a Tapajós, aonde estava com uma sede daquelas. Parei na Lalá e depois no Zigomar, onde resolvei provar de um “litrão”. Olha já então!

Hora de voltar para o meu barraco e escrever e mostrar as dezenas de fotografias do “Sextou, Meu Amor”.

É isso aí.

EU NÃO POSSO MAIS..

Salário Mínimo

José Rocha

A grande maioria dos brasileiros trabalham a vida quase inteira e nos últimos anos de sua existência se aposentam pelo INSS com apenas 1 SM.

Pois é, meus amigos, isto é uma situação social cruel, pois o mínimo do mínimo não dá praticamente para nada.

Lembrei de uma parada:

Um velhinho passou por frente ao famosíssimo Remulo's, o templo da putaria, quando uma jovem de programa, falou para o ancião:

- Bora, velho?

Ele respondeu:

- Não posso mais....

- Pode sim, basta se concentrar que o bicho pega no empurrão.

- Tudo bem. Vou tentar, mas não posso mais...

O deu a primeira, a segunda e quando estava engatando a terceira marcha, a cocote pulou e gritou:

- Aí, aí, aí, aí, aí Caralho, velho! Tu falaste que não podia mais!

O ancião com uma voz mansa, respondeu:

- Sexo é comigo mesmo, eu não posso mais é... é pagar uma muer, pois ganho apenas um salário mínimo e não dá prá porra nenhuma!

Pense.

Pensaram que ia escrever coisa séria, né?

Eu, hein.

NARRATIVA

José Rocha

O termo em voga chama-se Narrativa.

Tudo em decorrência da fala do Lula, para defender o Maduro, das críticas por quase todos, incluindo presidentes da esquerda.

Mas, afinal, o que é uma narrativa?

Os escritores, jornalistas, articulista e outros que possuem o dom e técnicas da escrita, fazem exposição de um acontecimento ou uma série deles mais ou menos encadeados, que podem ser reais ou imaginários.

Segundo o Lula, foram feitas narrativas de que o Maduro era um antidemocrático e um demônio.

Ou seja, foi uma mentira que se propagou, pois o Maduro foi eleito pelas urnas sem manipulação e que ele é uma pessoa boa, de um coração bom, que ama o seu povo e faz se tudo para o bem estar social e econômico dos venezuelanos.

Como foi definido acima, uma narrativa poderá ser real ou imaginária.

Os poetas e escritores sabem muito bem surfar pelos dois lados, misturando ficção com realidade.

No caso específico da situação atual da Venezuela e da atuação de seu presidente Maduro, toda a narrativa foi real e não ficcional.

Portanto, o que o Lula falou para os demais presidentes da América do Sul, foi real: É uma narrativa de que o Maduro é um antidemocrático (ditador) e um demônio em forma de gente.

Somente o Lula e alguns que estão "cegos" por questões ideológicas, acham que esta narrativa é uma mentira.

É isso aí.

AINDA NÃO CAIU DE MADURO

O que o Ditador Maduro veio fazer no Brasil?

Não sabemos, pois tudo foi feito "na calada da noite".

Sabemos que o seu país deve ao Brasil a bagatela de Um Bilhão e Trezentos Milhões de Dólares.

É pouco ou quer mais?

Acho que ele quer mais, incluindo o perdão da dívida.

A Venezuela era um país rico, próspero, mas alguns presidentes destruíram praticamente tudo, incluindo esse Maduro.

Um presidente e seus aliados que deixaram e contribuíram para o seu povo, em massa, ficar na miséria e passar fome, não deve merecer respeito na comunidade internacional.

Segundo o Google "A falta de emprego e de recursos básicos para a sobrevivência resultou em uma situação de miséria, fome, agravamento de doenças e violência. Por causa disso, milhares de venezuelanos começaram a migrar para outras regiões à procura de melhores condições de vida e oportunidades de emprego".

Aqui, em Manaus, estamos entupidos de venezuelanos que fugiram da miséria e da fome.

E ainda tem abestalhado que apoia este camarada.

Antes da destruição da Venezuela, os amazonenses viajaram em peso para àquele país, tudo do bom e do melhor, depois, fugiram como o diabo foge da cruz.

Lamento por este Maduro ainda não ter caído de podre.

A POCHETE VOLTOU

Pois é, meus amigos, depois décadas a pochete agora tá na moda.

Antigamente, chique era andar com Pochete, um Mobi (aparelho de mensagens) e um Walkman (toca fita portátil) na cintura.

Com o passar do tempo ficou "cafona" e "démodé" (fora de moda).

Não sou muito chegado aos ditames da moda, mas como gostei, comprei a minha.

Uso nos finais de semana e quando estou caminhando.

Muito prático, né?

Pode levar documentos, cartões, chaves, smartphones, alguns reais, camisinha, Viagra e outras coisitas más.

Se o ladrão roubar, já era, pois vai tudo junto!

Sem chance.

Alguns chamam de "belt bag", sei, não, vou continuar usando a minha pochete e não essa tal de belt.

Curiosidade:

Diga lá Wikipedia: "A palavra pochete teve sua origem na França, quando a Maison Pourchet, fábrica de bolsas com mais de 100 anos, passou a produzi-la em grande escala. Pochete é uma variação de Pourchet."

Os soldados usavam na Segunda guerra, depois os hippies e caiu no gosto popular nas décadas de setenta e oitenta.

Ficou no ostracismo por 40 anos e voltou agora!

Não vou falar aonde comprei a minha, tem de rodar o Centrão para encontrar.

Já estou usando faz uns dois meses.

É isso aí.

GUERRA

Não entendo nada de guerras e nem quero entender.

Acho uma total idiotice, mas o ser humano sempre foi belicoso desde o tempo da pedra lascada.

Agora, senhores, não dá para entender a jogada do Putin, um camarada louco para tocar fogo no mundo.

Eu, você, o Putin e tudo e todos iremos queimar vivos, caso este lunático mandar a primeira bomba atômica para a Ucrânia.

Vai ser todos contra poucos.

Não vai sobrar nada.

Mesmo se não chegarmos a esse extremo, pergunto:

- O que esse puto do Putin tem a ganhar com a invasão da Rússia na Ucrânia?

Sinceramente, não sei responder.

O camarada perdeu milhares de soldados, perdeu bilhões de dólares, perdeu crédito internacional, perdeu grande parte do seu arsenal, perdeu e pode até perder a guerra.

Caso ganhe, irá ocupar um país totalmente devastado por suas bombas e artilharias, onde terá de gastar bilhões e bilhões de dólares para reconstruir parte da Ucrânia.

O povo ucraniano não aceitará essa submissão e fará revoltas levantes até o final dos tempos para reconquistar o seu país invadido.

Dá para entender a guerra?

Claro que não!

UM CARA DE MANAUS

José Rocha

Pense num arrependimento por nunca não ter feito o que eu deveria trilhar.

Olha já.

Queria tanto ser um Contador, mas, consegui ser apenas um técnico, formado no Colégio Solon de Lucena.

Grande coisa essa cena.

Queria ser Administrador, fui um deles, apesar da dor.

Consegui entrar num grupo seleto da UA, atual UFAM.

Não foi fácil, não. Ufa!

Era para ser Advogado, estudei, estudei, mas, não concluí o curso por pura incompetência e não saber caminhar com o gado.

Resolvi ser um executivo, mas falhei, não tinha instinto.

Eu sou um fraco, um tímido, não sabia como conseguir resultados através das pessoas em tempos idos.

Não sei mandar nos outros, apenas fazer e executar os trabalhos dos outros.

Tentei, tentei e tentei e nunca sei porque falhei.

Quantas e quantas vezes me senti um inútil, um fracassado, um vil.

Pensei:

Sou um cara tímido desde temos idos, descasado, mas que ama seus filhos e netos e vive sozinho.

Resolvi, em 2023, mudar tudo:

Vou casar de paletó e gravata, na Igreja de São Sebastião, e ela, de Véu e Grinalda, como fosse uma virgem da década de oitenta .

Hoje, apesar dos arrependimentos, sou Homem Feliz.

Comecei a valorizar as pessoas simples, a minha casa de madeira, os meus irmãos, os meus filhos, meus netos, minha Comunidade e os meus amigos de infância e virtuais.

As pessoas me chamam de Barão, Prefeito e Delegado.

Nunca tive esses títulos por pura incompetência e por nunca querer ficar algemado.

Eu e meus irmãos, mesmo aposentados, continuamos trabalhando.

Labutando.

Novidade?

Nada de Nadinha.

Muitos, milhares e, talvez, milhões, continuam trabalhando após a merecida aposentadoria.

Alguns, talvez, para completar àquela merreca do INSS, outros, nem tanto, pois ganham uma fortuna e ainda acham que é pouco.

Pouco e pequeno é o meu ovo esquerdo.

Sem sacanagem!

Olha, eu poderia muito bem passar o restinho de minha vida embalando-me numa rede ou ela embalando o velho aqui até morrer de tédio.

Mas, porém, no entanto, fui escalado para morrer no campo de batalha, não da Ucrânia.

Aceitei na hora essa picardia.

Ele, o patrão, finge que me paga, e, eu finjo que trabalho! Kkkkkk.

A questão não é mais o dinheiro, mas, ser útil o dia inteiro.

Na realidade, vou trabalhar até morrer.

Será bem melhor do que dar trabalho para os parentes e aderentes daqui a trinta anos!

Tá rindo, né?

Vou continuar escrevendo, quem sabe um dia eu posso ser reconhecido, não por ser poeta sem saber fazer poesia e um escritor que escreve com amor, mas, por por ser o Rocha, um cara de Manaus.

É isso aí.