segunda-feira, 26 de março de 2018

VENDA DA CIGÁS E OUTRAS MARACUTAIAS



O governador atual do Amazonas, deu a toque de caixa, o Banco do Estado do Amazonas, a Companhia de Saneamento do Amazonas e o Porto de Manaus.

O articulador e mentor de tudo isso foi o vice-governador, o judeu Samuca.

Passados anos, os otários eleitores da nossa terra, permitiram a volta desses caras.


O segundo, foi guindado ao posto de presidente do Conselho de Administração da Companhia de Gás do Amazonas, pelo primeiro.

A raposa está dentro do galinheiro! 

Circula nos jornais e nas mídias sociais, notícias de que os dois estão fazendo jogo sujo nos bastidores para vender "a preço de banana" a "Joia da Coroa", a empresa de economia mista CIGAS.

Para quem não sabe, a Petrobras descobriu uma das maiores reservas de petróleo nobre e gás da Amazônia, em Urucu (Coari), instalou até Manaus canos para transportar esse gás. 


A Constituição determina que a distribuição fique a cargo dos Estados.

O então governador Quibe do Azize criou a CIGAS, entregando para os políticos amigos.


Parte das ações foram entregues para uma empresa baiana.

Agora, querem repetir o mesmo golpe de outrora: doar o patrimônio público para "laranjas"!


A Cosama valia R$ 490 milhoes, foi vendida por 202 mi. 

O Estado ainda pagou as dividas de 130 mi. Ficamos apenas com a parte podre!

Negoção! 

A empresa FB&A ( dono Carlos Seabra Suarez, o S da Construtora OAS) entrou na jogada. 


Ela é a mesma que detém a maior parte das ações preferenciais da CIGAS (83%) vendidas pelo Quibe do Azize, aquelas que tem prioridade no recebimento dos dividendos e na restituição do capital no caso de extinção da empresa.

Negoçao!

A briga agora é pela compra dos 17% restante e mandar no gás até acabar!


Fonte: jornal Diário do Amazonas.

MUNICIPALIDADE



O Paulo Onofre, assessor parlamentar, pediu ao vereador Sasa, para ele e seus pares, cuidarem da municipalidade.

Segundo o nobre amigo Paulo, os edis tomam o seu precioso tempo na tribuna, para falarem sobre a intervenção militar no Rio, em assuntos que estão afetos aos deputados estaduais e, pasmem, discussam como fossem deputados federais!

A grande maioria não sabe porque está ali, como se comportar, não conhecem nem o regimento interno da Câmara Municipal de Manaus.

Não sabem que foram eleitos para representar o povo de Manaus, apresentar projetos de lei, participar ativamente das comissões, ouvir as demandas da população e, principalmente, fiscalizar os atos do prefeito!

De quem é a culpa?

Dos eleitores que vendem o seu voto por uma dentadura, um rancho, óculos, feijoada na comunidade, equipamento de futebol, transporte do eleitor e 50 reais!

Esses vereadores são tão medíocres que não sabemos nem o nome deles!

Tamos lascados com esses caras e com os eleitores que os elegem!

É isso ai

CURTINDO A MINHA MANAUS





Lendo uma postagem da página do Facebook "Manaus Sorriso", onde aparece uma foto do salão de beleza da Messody, pude voltar ao passado, com os comentários de senhoras que frequentavam aquele estabelecimento, lembrando a sua mocidade e quanto a nossa cidade era bonita.

Apesar de toda destruição e crescimento desordenado da nossa cidade, ainda amo  Manaus.

Durante anos, fiz postagens e publiquei fotos antigas no BLOGDOROCHA, por puro saudosismo.

Parei de escrever por falta de incentivo e motivação, no entanto, ainda curto a nossa cidade.

  Gosto de passear com a minha netinha Duda, na Feira da Eduardo Ribeiro e tomar banho e passear na Praia da Ponta Negra, além de dar umas voltas de barco e curtir o nosso Rio Negro.

Curto os antigos botecos do Armando e Caldeira.

Visito o Mercado Municipal Adolpho Lisboa e o Teatro Amazonas.

Vou à missa nas igrejas Matriz, Aparecida e São Sebastião.

Gosto de tomar Tacaca, comer Tapioca, Mingau de Banana, Sanduíche de Tucumã e Jaraqui Frito com Farinha de Uarini.

Tomo sucos e saboreio sorvetes de Açaí, Taberebá e Graviola.

Adoro descascar e comer Tucuma, Manga e Castanha da Amazônia.



Passeio pelo Largo de São Sebastião, Parque Jefferson Peres, Praça da Policia, Saudade, 15 de Novembro, Dom Pedro II e do Congresso.

Gosto, também, de fotografar os prédios antigos e a natureza.

O que mais gosto mesmo é conversar com os meus antigos amigos manauaras.



Sou saudosista, porém, ainda curto muito a minha cidade Manaus atual.

É isso ai.

Fotos: José Rocha

GOVERNADOR LOBO D´ALMADA





Certa vez, estava sentado no Canto do Fuxico, no Bar Caldeira, um lugar preferido pelos manauaras da gema, quando o Carbajal Gomes perguntou-me quem foi Lobo D'Almada, que emprestou o nome a rua onde fica o boteco, apenas respondi que foi um grande governador do nosso Estado.


Ao ler o livro "Amazonas, Notícias da História ", da nossa cabocla historiadora Etelvina Garcia, pude conhecer um pouco mais sobre o Lobo.


Ele era militar e engenheiro civil, governou a Capitania de São José do Rio Negro (nome antigo do Estado do Amazonas) , no período de 1786 a 1798.


Transferiu a sede, em 1791, da Vila de Barcelos para o Lugar da Barra (atual Manaus).


Fez uma administração primorosa, com resultados econômico-sociais que o consagrou como o maior administrador do Amazonas colonial.


Construiu a atual Igreja Matriz, introduziu a pecuária no Amazonas, construiu o Palácio dos Governadores, o Hospital São José, fundou a freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana (atual Parintins), construiu fábricas de velas, telhas, ladrilhos, cabos de piaçaba para atracação de barcos, etc.


Esse trabalho rendeu ciumeira e inveja do governador do Grão Pará e Rio Negro, o Francisco de Souza Coutinho, irmão do Rodrigo de Souza Coutinho, Ministro dos Negócios Ultramarinos, da Coroa Portuguesa.


O Lobo D'Almada foi acusado de se apropriar do dinheiro público.


Tentou, em vão, provar sua inocência, mostrando que possuía poucos bens, adquiridos ao longo de sua carreira pública.


O ministro perseguiu o Lobo D'Almada, tirando-o do poder, transferindo a capital de volta para Barcelos.


Desprestigiado e humilhado, recolheu-se em Barcelos, onde morreu no dia 27de outubro de 1799 e foi sepultado.


Lobo D'Almada, um grande nome da nossa história.

É isso ai