quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS






É a entidade literária máxima do Estado do Amazonas, o prédio funciona na Avenida Ramos Ferreira, 1009, centro, foi fundada em 1 de janeiro de 1918, com apenas 30 vagas e tinha como presidente Djalma Batista, atualmente o órgão possui 40 vagas ocupadas por poetas, romancistas, jornalistas, cronistas, ensaístas, médicos, teólogos, economistas, educadores, sociólogos e antropólogos, apenas duas mulheres fazem parte da instituição, a Rosa Mendonça Brito, filósofa e Carmem Novoa Silva, cronista e poetisa.

São os seguintes os Fundadores das Poltronas:
1/Péricles Moraes 2/Adriano Jorge 3/Aurélio Pinheiro 4/Odilon Lima 5/F.P. de Araújo Filho 6/J. Mendonça Lima 7/Álvaro Maia 8/Benjamin de Souza 9/Benjamin Lima 10/Carlos Chauvin 11/Coriolano Durand 12/Dorval Porto 13/Gaspar Guimarães 14/Genesino Cavalcante 15/Huascar de Figueiredo 16/João Leda 17/J. F de Araújo Lima 18/Jonas da Silva 19/Jorge de Moraes 20/José Chevalier 21/Octávio Sarmento 22/Generino Maciel 23/Nunes Pereira 24/Paulo Eleuthério 25/Raul de Azevedo 26/Thaumaturgo Vaz 27/Virgílio Barbosa 28/Raimundo Monteiro 29/Heliodoro Balbi 30/Alcides Bahia 31/Sebastião Norões 32/Walter Nogueira 33/Epaminondas Barahuna 34/Bastos Lira 35/Moacyr Alves 36/Josué Cláudio de Souza 37/Carlos de Araújo Lima 38/William Rodrigues 39/Mário de Moraes 40/Waldemar Batista de Salles

O Prédio foi tombado através do Decreto nº 8.218, de 03/10/1988 e, atualmente, encontra-se em reforma, com o apoio total da Associação dos Amigos da Cultura; os seus membros estão se reunindo provisoriamente no prédio onde funcionou a residência do mega empresário da época áurea da borracha, o senhor J. G. Araújo, no Largo de São Sebastião.

Na minha infância, tomava o famoso Tacacá da Dona Maria, fica bem em frente à Academia, gostava de sentar no batente do portão do lado direito do prédio. Para falar a verdade, nunca entrei na Academia, o local sempre foi muito fechado, restrito somente aos colaboradores e aos acadêmicos; lembro do brasão, confeccionado em cobre, pelo mestre Álvaro, proprietário de uma fundição, na da Rua Tapajós.

Não sei quando será a reinauguração do prédio da Academia; espero que o novo presidente da instituição, abra o espaço para visitação pública, reabra a Biblioteca, enfim, torne o espaço mais integrado à sociedade; quem sabe dessa forma, poderei finalmente conhecer este local, que sempre foi tão distante para mim, apesar de ser um vizinho por mais de 30 anos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O PROGRESSO E O MEIO AMBIENTE


Os nativos que moram na margem direita do Rio Negro (em frente a Manaus), estão ansiosos com a conclusão das obras de construção da Ponte Manaus-Iranduba; a grande maioria é totalmente favorável ao empreendimento, alegando que a ligação com Manaus trará o progresso e o desenvolvimento dos seus municípios; enquanto uma parcela ínfima é totalmente contraria a sua construção, cito a declaração do jovem Raul Perigo, líder comunitário e estudantil – “Se pudesse detonar todos os pilares da ponte, não hesitaria em fazê-lo, porém, uma andorinha só não faz verão, o processo é irreversível, a minha amada comunidade de Vila de Paricatuba será brevemente um esgoto a céu aberto, a especulação imobiliária é uma realidade, os bacanas não estão nem ai para o meio ambiente, não poderei mais pescar um Cará no Lago de Paricatuba, o jeito será me mudar para um lugar bem mais afastado e viver por lá até que o progresso chegue novamente” – declarou indignado.

Não sei se vai ameninar o impacto ambiental e social, mas o governo do Estado do Amazonas criou “A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Negro”, através da Lei no. 3.355, de 26/12/2008, englobando os municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão, com 103.086,02 ha. A criação da SDS-Rio Negro teve a seguinte justificativa do governo: depois da construção da ponte sobre o rio Negro, os processos de ocupação humana e uso do solo poderão ser acelerados, sendo obrigatória a tomada de providências com vistas a se dar garantia de conservação da biodiversidade, bacias hidrográficas, bem como das áreas de comunidades tradicionais que ali vivem há várias gerações, dando às mesmas as garantias de proteção ambiental e preservação de sua qualidade de vida.

Tive a mesma indignação do jovem Raul, assim como a ponte irá detonar o meio ambiente de Paricatuba, o progresso também acabou com o meu Igarapé de Manaus - nasci e me criei por aquelas bandas; no passado bem próximo, pesquei, nadei e tomei muito banho de rio; hoje, o igarapé está aterrado, expulsaram os meus vizinhos antigos e estão construindo um parque, porém, não irão aterrar jamais a minha memória, de forma alguma!


O progresso é inevitável, não tem jeito, a população aumenta em uma progressão geométrica, dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar, diz a lei da física; muita mata ainda vai queimar, muitos rios ainda serão aterrados; se não formos mais responsáveis agora, o jeito será morar no espaço sideral, no futuro!

MARINA DO DAVI

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Para as pessoas que não conhecem a Marina do Davi, este é um local estratégico para a mobilidade intermodal na cidade. É um dos principais pontos de embarque e desembarque de pessoas para os nossos hotéis de selva, praias, sítios no alto rio Negro e principalmente, ponto de chegada e partida para as nossas comunidades rurais.

A movimentação de voadeiras e pequenas embarcações são constantes. O volume de flutuantes para a guarda de lanchas, iates, oficinas, proporcionam uma vida portuária de bastante fluxo e de grande conflito, um desafio para se resolver através de uma concepção arquitetônica e urbanística.

A proposta vista nas imagens acima consiste numa reformulação geral da Marina do Davi. A começar pela sua localização.

Considerando que em época da vazante o embarque e desembarque ficam bastante complicados, a intenção da proposta é deslocar a Marina mais para fora do igarapé do gigante, permitindo que ele passe a ter um melhor uso também em época de seca.

Toda uma infra-estrutura é fornecida através da construção de um píer, com rampa de acesso e edificações para acomodar atendimento ao turista, comércio atacadista e varejista, prestação de serviços, inclusive públicos, posto de saúde, posto policial, compra de passagens, estacionamento, área para carga e descarga, restaurante regional, terminal integrado de ônibus, lanchonetes e outros usos de igual importância para o local.

Desenvolvido pelo corpo técnico da Prefeitura, o projeto se desenvolve de forma radial, permitindo tirar partido da paisagem do Igarapé do gigante e do Tarumã. Sem dúvida um projeto ousado, que busca solucionar de forma definitiva os problemas encontrados em um porto tão “simples” e tão importante para Manaus.

Maquete Eletrônica: IMPLURB

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

FLAVIANO LIMONGI - O PATRIARCA

Foi o primeiro presidente da Federação Amazonense de Futebol – FAF, no período de 1967 a 1974, tendo como vice o Coronel Jorge Teixeira (foi Prefeito de Manaus e Governador de Rondônia), no mundo esportivo amazonense é conhecido como “O Patriarca”.

Quando se fala na história do nosso futebol, sempre vem a nossa mente os nomes de Flaviano Limongi, Carlos Zamith, Arnaldo Santos, Belmiro Vianez, Amadeu Teixeira, Waldir Corrêa e Orlando Rebelo, são considerados os “top of mind” do futebol amazonense.

O nosso querido Flaviano Limongi, foi homenageado pelo Senado Federal, em 2006, através do senador tucano Artur Virgilho Filho, pela passagem dos seus oitenta anos de idade, foi requerido o Voto de Aplauso, em decorrência da sua valorosa contribuição ao futebol amazonense.

O Patriarca do futebol amazonense foi também um grande folião – desfilou por mais de 40 anos no Bloco da Mocidade – o bloco era formado por intelectuais, jogadores de futebol e comerciantes, saiam de uma Serraria, no bairro de Educandos até a Avenida Eduardo Ribeiro.

Foi também colunista do jornal A Crítica durante cincoenta anos, com a famosa coluna Bazar, além de jornalista foi também locutor esportivo; militou também na área jurídica, sendo um renomado advogado trabalhista.

O Flaviano Limongi continua na ativa, com certeza, continuará por muitos anos fazendo o que mais gosta: amar o futebol amazonense. Os cartolas e os dirigentes da FAF devem parar para refletir, e, se espelharem na figura do nosso querido e amado “O Patriarca”.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

KASMIN - BAR DO ARMANDO EM RETRATO

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Jony Clay Borges
Jornal “A Crítica”

Há dois anos vivendo em Manaus, a fotógrafa mineira Kasmin ficou fascinada pelo Bar do Armando desde que chegou à cidade. “É um lugar interessante, as pessoas que vão lá são interessante”, declara ela. Ao longo desse período, a artista registrou o seu fascínio em fotografias que revelam cenas e personagens característicos do tradicional boteco do centro. A mostra faz parte de um projeto artístico de Kasmim em registrar o cotidiano em fotografias. O projeto de Kasmin recebeu prêmio de estímulo à criação fotográfica da Funarte em 2008

PRÉDIOS ANTIGOS DA RUA BARROSO - MANAUS





Fotos: Prédio Abandonado (atual Caixa Economica) Castelinho & Biblioteca Pública.




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PRÉDIO DA ALFÂNDEGA DE MANAUS



O conjunto arquitetônico da Alfândega e Guardamoria foi tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1987, junto com o Complexo Portuário. Inaugurados oficialmente em 1906, os dois prédios foram construídos pela firma inglesa Manaos Harbour Limited, como parte do contrato de concessão do Porto de Manaus. Em estilo eclético, com elementos medievalistas e renascentistas, trata-se do primeiro prédio pré-fabricado do mundo. O prédio da Guardamoria, com sua torre e farol edificados com o mesmo material e estilo da Alfândega completa o complexo. O edifício da Alfândega foi construído em blocos de tijolos aparentes, pré-montados e importados da Inglaterra, uma reprodução dos prédios londrinos do início do século XX.


Fonte: wikipedia


terça-feira, 22 de setembro de 2009

PRÉDIO DO SEMINÁRIO SÃO JOSÉ - ARQUIDIOCESE DE MANAUS


Este prédio ainda pertence à Arquidiocese de Manaus, serviu como escola de formação de eclesiásticos, era o Seminário São José; depois foi colocado a disposição da Universidade do Amazonas (UA), atual UFAM, abrigava o Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), cheguei a estudar o básico de Administração de Empresas, no final da década de 70.
Depois de muitos anos, passou para a Uninorte, com o curso de Direito; tive também o privilégio de estudar a iniciação jurídica naquele lugar.
Este prédio guarda boas recordações para muitos amazonenses - a grande maioria dos economistas, contadores e administradores com idade superior a quarenta anos, formados pela UA, passaram parte das suas vidas, estudando no ICHL da Rua Emílio Moreira.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

CHAFARIZ DESMANTELADA (ROBÉRIO BRAGA)

Esta foto é de uma placa que encontra-se no Chafariz das Quimeras (este nome está grafado na foto antiga, não sei qual o nome atual, eu a chamo de "Chafariz de Manaus"); contém um relato do historiador Robério Braga, sobre este valiosíssimo património público. Para ler, favor dar um clik na foto para amplia-la.

Graças ao homens públicos de boa vontade, encontra-se preservada no Parque Jefferson Peres. Pode ir lá para conferir.

MANAUS ANTIGA



Fotos antigas: Hotel Amazonas - Edifício do Departamento de Estrada de Rodagens do Estado do Amazonas/DERAM - Piscina do Estádio General Osório - Aeroporto de Ponta Pelada - Praça da Saudade.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ARMANDO DIAS SOARES



Armando Dias Soares, nasceu em Coimbra, Portugal, mudou-se para Manaus na década de 50, veio com a intenção de trabalhar com o seu tio Armindo Dias, proprietário da Casa Dias, na Rua Luiz Antony e, da Casa Renascença, na Avenida Joaquim Nabuco.


Desde cedo, aflorou o seu espírito empreendedor – resolveu desvincular-se do seu tio e seguiu a sua “carreira solo”. Foi magarefe no Mercado Adolpho Lisboa, depois abriu o seu próprio negócio na Rua Xavier de Mendonça, no bairro de Aparecida, era uma venda de secos e molhados e um açougue. Em sociedade com outro portuga conhecido por Maravalha, abriram um bar chamado Micro Bar, tamanho 10 por 100 m, na Avenida Eduardo Ribeiro, no local existiam diversas mesas de sinuca e era vendida uma famosa batida (bebida); o estabelecimento foi fechado em decorrência da venda do Cine Odeon (o bar ficava ao lado do cine, e pertencia ao mesmo dono).


O Armando conheceu a portuguesa Lourdes Soeiro, foi amor a primeira vista, casaram e foram trabalhar juntos no famosíssimo Bar do Armando, no Largo de São Sebastião. Tiveram duas filhas, a Ana Cláudia, pedagoga e administradora dos negócios dos pais, e, Ana Lúcia, advogada, casada com um português e mora atualmente em Portugal.


Com o projeto do então vereador Francisco Praciano, em 1998, foi considerado “cidadão de Manaus, na Câmara Municipal, passou a ser conhecido por Armando Brasileiro. Chegou a ser cogitado para assumir o Consulado de Portugal em Manaus, mas idéia não vingou, nao era a sua praia ficar carimbando passaportes, o forte era vender sanduiches de leitão e cervejas.


A Escola de Samba Reino Unido da Liberdade, fez uma justa homenagem ao português, com o tema “Armando Brasileiro”, foi consagrada campeã do carnaval de Manaus, em 1999.


O portuga está chegando à casa dos 80, apesar de algumas doenças, continua firme e forte no comando do seu e do nosso querido Bar do Armando.
Vida Longa ao meu amigo Armando!
Foto: Rogélio Casado

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A CMM E A LUTA PELA REABERTURA DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA


A Câmara Municipal de Manaus assumiu como prioridade a luta em defesa da reabertura da Santa Casa de Misericórdia, inclusive buscando a experiência da primeira Santa Casa instalada no Brasil, a de Santos, cujo superintendente, o médico Erimar Carlos Brehmer Abreu, participou hoje, 16, de uma Tribuna Popular requerida pelo vereador Mário Frota (PTB). Há três meses Frota lidera uma campanha popular em defesa do hospital que existe há 130 anos, e está fechada há mais de cinco.O vereador Mário Frota conclamou a classe política e a sociedade em geral para participar nesta quinta-feira, 17, no Taj Mahal Hotel, localizado à Avenida Getúlio Vargas, 741 - centro, do primeiro seminário de revitalização da Santa Casa de Misericórdia de Manaus. O seminário deve ocorrer a partir das 08 horas e terá diversos palestrantes, entre os quais o médico Erimar Abreu.Em objetiva participação na Tribuna Popular, o superintendente da Santa Casa de Misericórdia de Santos citou os números da instituição e descreveu o modelo de gestão que a tornou referência no atendimento à saúde. De acordo com Erimar Abreu, a Santa Casa de Santos foi fundada por Braz Cubas em 1553 e, atualmente, o hospital possui 3.200 funcionários, 800 médicos, 1.200 leitos e 700 acadêmicos.Há 30 anos, segundo Erimar Abreu, a Santa Casa santista esteve fechada durante seis meses, mas foi reaberta através de ações conjuntas do governo de São Paulo, das Lojas Maçônicas e da Associação Comercial daquele Estado. Quanta à gestão administrativa, o superintendente explicou que a administração deve ter a participação da sociedade e não pode ser feita por um grupo de 20 pessoas. A Santa Casa santista tem 200 conselheiros representando todos os segmentos da sociedade e o titular tem 65 profissionais ligados diretamente ao seu gabinete. De acordo com Abreu, as ações administrativas devem ser perenes e não imediatistas, sendo ações importantes as parcerias com os governos e universidades públicas e privadas.

FOTOS DE MANAUS PARA DOWNLOAD




Fotos: J Martins Rocha

terça-feira, 15 de setembro de 2009

CHAFARIZ DE MANAUS




Este Chafariz, foi inaugurado no início do século passado, no centro antigo de Manaus, era conhecido como Chafariz das Quimeras; depois ficou exposto na Rua João Coelho, atual Avenida Constantino Nery; com a construção de um Viaduto no local, foi desmontado e guardado no depósito da Prefeitura de Manaus. Na administração do Serafim Corrêa, foi colocado na Praça da Bola do Eldorado, com luzes, bastante água, plantas, bancos, etc. Ficou abandonado na administração municipal atual.
Ressurgiu das cinzas no Parque Jefferson Péres, voltou ao seu esplendor, com direito a um Lago com Vitória-régias.
Espero que fique por lá por mais um século!
Fotos atuais e colagem: J Martins Rocha

sábado, 12 de setembro de 2009

SEMANA FARROUPILHA EM MANAUS


Os gaúchos radicados em Manaus irão comemorar a Semana Farroupilha, no CIRMMAN, no período de 14 a 20 de setembro.

Segundo a Wikipédia “Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional de caráter republicano contra o governo imperial do Brasil, na então província de São Pedro do Rio Grande do Su, e que resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. Durou de 1835 a 1845. A revolução, que originalmente não tinha caráter separatista, influenciou movimentos que ocorreram em outras províncias brasileiras”.

Programação da semana:
· Hasteamento dos pavilhões Nacional/Rio Grande do Sul/Amazonas/CTG/Prefeitura Municipal de Manaus;
· Acendimento da Chama Crioula;
· Roda de Chimarrão;
· Arroz Carreteiro com Salada e Matambre Recheado;
· Tertúlia Livre e Ronda;
· Churrasco de Ovelha e Costela;
· Baile do Gre-Nal;
· Ronda Crioula;
· Noite Italiana – Massas;
· Conferência sobre Tradição Gaúcha – Boi no Rolete;
· Presença da Banda Fernando e Mota;
· Costelão no Bafo;
· Apresentação da Invernada Artística (Dança Chula, Folclórica e Facão);
· Café Típico;
· Cavalgada;
· Costelão – Declamações “Gaudérias”;
· Gre-Nal de Bombacha.

O Convite: Gaúchos e Gaúchas de todas as Querências e de todo Brasil, contamos com a sua presença, irmanados nas torcidas de Grêmio e/ou Internacional – A programação está “mais gostosa que beijo de prima!”.
Telefone para contato: (92) 3088-0467/8812-7629

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

TACACÁ DE MANAUS


O Tacacá está para o nortista, assim como o Chimarrão está para o sulista. Por incrível que pareça, somente em escrever a respeito, sinto imediatamente água na boca!

Esta iguaria tem origem indígena, deriva-se do mani poi – feito com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta e sal. O preparado atual é com tucupi, goma, camarão e jambu, sendo servido em cuias (com cesta na base, para proteger as mãos), com sal e pimenta a gosto. Pára mano!


A mais tradicional de Manaus é o Tacacá da Dona Maria, na Avenida Ramos Ferreira, em frente a Academia de Letras - frequento o lugar deste quando eu era curimin, hoje o comando é do Natinho, Ivete e irmãos, a Dona Maria ainda faz o preparo do tucupi.

Outros famosos de Manaus:
  • Tacacá do Tio João, na Avenida Darcy Vargas, ao lado do Amazonas Shopping – foi considerado o melhor tacacá de 2009, pela revista Veja;
  • Tacacá da Gisela, no Largo de São Sebastião e no Parque Jeferson Péres - o nome foi em homenagem a Dona Gisela, mãe do meu amigo Carlinho do Violão; esta senhora foi a primeira a instalar a sua banquinha de tacacá, na Praça de São Sebastião; atualmente, o comando é do casal Rosa e Joaquim, contando com o toque mágico da Maria;
  • Tacacá do Ishiba, na Rua I 38 Conjunto do Eldorado – o casal Uniko e Katsumi Ishiba veio do Japão na década de 60, passaram anos vendendo verduras, depois migraram para a venda de tacacá.

    Não dar para segurar, vou correndo tomar o meu Tacacá! Fui.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A GASTRITE - MÁRCIO SANTANA



A GASTRITE é esta acidez no estômago do inconformado que puto, se torce de dor, de revolta, de angústia, de indignação.

Um zine que chega ao momento oportuno onde a cidade, diante de tanta desordem e mazelas, precisa de um veículo para estimular a reflexão critica, ou em outras palavras, pensar a vida dentro de um contexto de esvaziamento cultural, de anestesiamento das ações e, sobretudo, do conformismo daqueles que ingenuamente acreditam que tudo vai muito bem obrigado.

Mas nada vai bem. Basta olharmos em volta para ver: um prefeito cassado que assume o poder e estabelece sua política ditatorial e coronelista, uma classe estudantil medrosa e lesada de seus direitos conquistados, uma população que paga a tarifa mais cara do país e viaja em verdadeiros paus de arara em condições miseráveis e subumanas, uma política cultural elitista que exclui e marginaliza os artistas que não se curvam à catequização “roberiana”, uma academia amazonense de letras ainda mergulhada no glorioso saudosismo com seus ternos mórbidos de Dom Casmurro, uma imprensa escrita e falada que se cala fazendo o jogo de quem está no poder, um Prosamin que é uma verdadeira farsa e lavagem de dinheiro, políticos traficantes que se transvertem de mocinhos e que através de seus programas assistencialistas na televisão, se perpetuam no poder... E onde está a classe pensante? Os intelectuais dessa cidade? Os artistas engajados? Em que buraco se escondem? Será que eles alguma vez existiram?

A época é mesmo de marasmo e anestesiamento total, mas não de acovardamento e castração das idéias, pois que A GASTRITE não se propõe a isso. Ela é esta ferida aberta para que você possa externar livremente em palavras, sejam em forma de crônicas, ensaios, resenhas, artigos ou poesias, toda sua dor e indignação acerca de tudo aquilo que ainda é capaz de lhe causar imbróglios no estômago. É nesse sentido que A GASTRITE se faz necessária, se faz presente; se inscreve em uma nova linhagem de zine alternativo deste século.

E não adianta fazer essa cara de muxoxo, não. Vai ter que engolir!
Márcio Santana (editor). Acessar: www.sirrose.blogspot.com/


terça-feira, 8 de setembro de 2009

FAMÍLIA ANTONY

O jornal “Em Tempo”, edição 06 do corrente, publicou um trabalho do jornalista Evaldo Ferreira, sobre a Rua Henrique Antony. O que me chamou bastante a atenção foram as fotos publicadas, pois foram enviadas pelo senhor Bernardo Portal Madeira, de Porto, Portugal, para publicação em nosso blog, o jornal fez os créditos.

Segundo a matéria do jornal, o senhor Henrique Antony foi um italiano, considerado o primeiro estrangeiro a se naturalizar brasileiro no Amazonas, conforme carta de naturalização no. 678, de 25 de julho de 1853.

Foi um grande brasileiro, defendeu o nosso país na Guerra do Paraguai (1865/1870), chegando a falecer em plena batalha, junto com outros tantos brasileiros.

Deixou dois filhos:


  • Luiz Antony – veio novo com o pai para Manaus, participou da guerra, chegando ao posto de coronel. Teve vários filhos: Antonio Guerreiro, Hildebrando Luiz, Leandro Perdigão e João Carlos. Deu continuidade aos negócios do seu pai;

  • João Carlos Antony – nasceu em Manaus, estudou arquitetura em Florença, fundou a empresa Antony & Moreton, organizou a Empresa de Abastecimento de Águas de Manaus, além do planejamento e inauguração do Cemitério São Batista. Teve os filhos Dinari, Américo e Raul Antony.

    A família Antony está na sexta geração, chegando a mais de 200 descendentes somente em Manaus. Tenho o privilégio de conhecer um deles: o despachante aduaneiro Empedocles Antony.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CABOQUINHA MARIA EDUARDA


Dia sete de setembro de 2009, feriadão da nossa independência, nasce em Manaus, uma caboquinha - da pátria d’água e farinha - a minha sugestão era que deveria chama-se Nely, nome da minha saudosa mãe, mas fui vencido, será batizada com o nome de Maria Eduarda; filha da minha filha, portanto, minha netinha.

Tudo aconteceu muito rápido na minha vida: quando ainda era um jovem universitário, ultrapassei o sinal vermelho, não deu outra, fui o primeiro filho a se casar, a ter o primeiro filho e depois a ter a primeira neta.

Sinto que o circulo da minha vida já passou dos duzentos graus: casei, tenho três filhos, a minha filha mais nova, com apenas 23 anos é formada em Odontologia, além de ser professora auxiliar na UFAM; o mais velho é casado, micro empresário, sua esposa está grávida, será o meu segundo neto; a minha filha do meio fez uma produção independente: a caboquinha Maria Eduarda – agora serei pai-avô.
Agora em diante, terei que trabalhar mais, para criar e dar uma excelente educação para a mais nova princesa do pedaço.
Bem vinda caboquinha Maria Eduarda!

domingo, 6 de setembro de 2009

A BANDEIRA DO ESTADO DO AMAZONAS

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No próximo dia 5 de Setembro será "O Dia do Estado do Amazonas", nada mais justo do que publicar fotos da nossa bandeira. Para falar a verdade, não gosto nem um pouco das cores e do desenho do nosso pavilhão, parece muito com a dos Estados Unidos (o algoz do planeta terra).


As autoridade deveriam promover um grande debate com a sociedade, no sentido de criarem um novo pendão, sintetizando as nossas cores, nosso povo, a cultura, os rios e as matas, o passado, presente e futuro do nosso querido e amado Estado do Amazonas. 

As cores azul e branco devem continuar, representam o nosso ceú, mas o vermelho é o sangue dos nossos soldados, derramados no solo de Canudos (foi o confronto entre o Exército da República e um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, na então comunidade de Canudos, no interior do Estado da Bahia); o verde da mata amazônica seria melhor representado.

Estive no Parque Jefferson Peres, no local próximo ao Pórtico, encontramos o nosso símbolo maior, a atual Bandeira do Estado do Amazonas, a fotos estão postadas acima.

Segundo a Biblioteca Virtual do Estado do Amazonas “na bandeira amazonense, ao branco e azul soma-se o vermelho (que pode ser interpretado em relação à época de preparação da bandeira), exatamente para que fosse levada aos campos de combate em Canudos, no ano de 1897, pelo batalhão militar amazonense, que se integrou às forças dos demais estados naquela luta. As estrelas heráldicas de cinco pontas são extremamente comuns em nossos símbolos. Estão nas Armas Nacionais, simulam a constelação do Cruzeiro do Sul, representam o Distrito Federal e parecem proteger o escudo. Já estavam no Brasão de Armas do Reino e do Império do Brasil e também foram peças da bandeira da Revolução Baiana de 1798, e das revoluções pernambucanas de 1817 e 1824. Estão na maioria das bandeiras estaduais lançadas com a proclamação da República. No retângulo azul da bandeira do Amazonas são aplicadas 25 estrelas em prata, simbolizando o número de municípios existentes em 4 de agosto de 1897 e indicando o momento histórico do embarque das tropas para Canudos, tal como se recolhe das pesquisas históricas, e foi depois lançado no artigo 7.º, inciso VI da lei respectiva. No centro do retângulo azul há uma estrela de primeira grandeza, representando Manaus. Da esquerda para a direita as estrelas simbolizam os municípios de Borba, Silves, Barcelos, Maués, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Coari, Codajás, Manicoré, Barreirinha, São Paulo de Olivença, Urucará, Humaitá, Boa Vista, Moura, Fonte Boa, Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Canutama, Manacapuru, Urucurituba, Carauari e São Felipe do Juruá. A bandeira do Estado do Amazonas foi consolidada pela Lei n.º 1.513, de 14 de janeiro de 1982 e seu uso foi regulamentada pelo Decreto n.º 6.189, de 10 de março de 1982”.

Viva o Estado do Amazonas e o nosso Brasil! Viva!
Fotos: J Martins Rocha

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

05 DE SETEMBRO: DIA DO AMAZONAS & DA AMAZÔNIA

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No dia 05 de setembro de 1850, através da Lei no. 582, foi criado a Província do Amazonas, separando a região da então Província do Pará.
Além de ser uma data importantíssima para os amazonenses, comemora-se também o Dia Nacional da Amazônia.

O Amazonas, a Amazônia e o nosso querido e amado Brasil, tudo a ver!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO DE MANAUS

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O modelo ideal para atender a demanda crescente de usuários de transportes de Manaus e de turistas que visitarão a cidade durante a Copa de 2014 será o tema central da audiência pública marcada para esta sexta-feira, dia 4, às 16h, no auditório da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), na avenida Djalma Batista, 3578. Na audiência serão abordadas questões como a expansão da capacidade do sistema de transporte, a redução do tempo de deslocamento de passageiros e atendimento de demanda.

Fluidez do tráfego, segurança, conforto e segurança são as premissas do projeto de alta capacidade de transporte elaborado pela empresa de consultoria Pricewaterhouse que será apresentado na audiência pública. O projeto define um sistema com capacidade para atender inicialmente 170 mil usuários/dia, podendo chegar a 300 mil/dia futuramente, a partir de investimentos adicionais.
A expectativa é que haja redução média de 45 minutos no deslocamento do usuário que parte da Cidade Nova em direção ao Centro, no eixo da avenida Constantino Nery, um dos percursos previstos pelo novo sistema. A previsão é que as obras nesse traçado estejam concluídas em 2013.
Outro traçado, do Largo da Matriz até o T1, Constantino Nery, deve estar pronto em 2014.
Os estudos de viabilidade para a definição do novo modelo de transporte foram iniciados no ano passado. Um dos obstáculos detectados pelos técnicos da Pricewaterhouse foram os lençóis freáticos do subsolo de Manaus, que praticamente inviabiliza, pela elevação dos custos, a implantação de metrô subterrâneo. A solução apresentada pelo estudo é de um modelo de metrô de superficie.

Foram convidados para a audiência representantes de órgãos e entidades de classes afins tanto na esfera estadual, municipal e federal, como Instituto de Proteção ao meio Ambiente (Ipaam), Ministério Público, Assembléia Legislativa, Câmara Municipal, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, Instituto do Patrimônio Histórico (Ipham), além de associações de moradores, representação estudantil, de comércio e indústria. A audiência será aberta a todas as pessoas interessadas.

COPA
O projeto que traça um novo modelo de transporte para a cidade levou em consideração o estrangulamento do atual sistema, e também as exigências impostas para a capital sediar a Copa de 2014. Em julho foi realizada uma audiência pública para discutir o projetos Arena Multiuso da Copa. O evento contou com a participação maciça de vários segmentos da sociedade, oportunidade em que foram feitas críticas, sugestões e esclarecidas dúvidas com relação ao empreendimento, um dos mais importantes do conjunto de obras previsto para o evento.
Foto Montagem: J Martins Rocha

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

HOMEM MURIRU


Esta foto foi tirada com a devida permissão, no Rio Miriti, no Município de Manacapuru.
Vamos conhecer um pouco do significado desses nomes:
Muriru = planta aquática da família das ninfeáceas;
Miriti = palmeira altíssima, própria de alagadiços. O rio Miriti fica cerca de 7 km da sede, com águas cristalinas; no local existe um garçal (nidificação de garças);
Manacapuru = palavra indígena, formada de Manacá (flor em tupi guarani) e Puru (significa enfeitado) = Flor Matizada (nome dado a uma das Cirandas de Manacapuru). Existe uma outra ciranda chamada de Guerreiros Muras (descendentes das tribos tupi, foram combatidos e quase dizimadoss pelas expedições portuguesas, o grupo migrou para a Feitoria da Pesca, no Lago Manacapuru.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

PARQUE JEFFERSON PÉRES


Hoje será a inauguração do Parque Jefferson Péres, uma justa homenagem ao nosso saudoso senador. Estive no local, antes da solenidade, para registrar algumas fotos para os nossos leitores. Tive algumas surpresas: o Cine Eden está todo restaurado, como as demais casas do entorno; o Chafariz que estava na Bola do Eldorado foi transferido para o parque; a Ponte Cabral está uma maravarilha, além da Ponte Romana I que está sendo toda revitalizada. Maravilha! Parabéns ao governador Eduardo Braga e a sua equipe!

Esse empreendimento foi sonhado pelo senador amazonense, segundo a viúva de Perés, Marlídice Peres "O Parque Jefferson Péres tem a missão de resgatar a região central da cidade, trazendo de volta o seu lugar de destaque". Para o governador Eduardo Braga " O Senador Jefferson Péres foi uma pessoa muito importante para nosso Estado e merecia uma homenagem dessta, além é claro, de ter sido um dos primeiros a idealizar esse projeto de reconstrução de uma área que estava esquecida"

O novo parque possui esculturas espalhadas por toda a sua área, um orquidário, mais de mil árvores plantadas, um portal que impressiona pela sua altura e beleza, carruagens, bondes, aeroplano e uma grande bandeira do Amazonas. A obra custou R$ 14,8 milhões e foi financiada pelo BID e CEF. Serão investidos mais 40 milhões na construção de mais outros cinco parques. Além do Parque Jefferson Péres, já foram entregues o Largo do Mestre Chico e o Parque Linear do Igarapé do 40, brevemente serão inaugurados o Parque Manaus e o Parque Bittencout.



Fotos: J Martins Rocha

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