Foi registrado como Jocelin Ferreira Chaves, ficou conhecido artisticamente como Celito Chaves - amazonense, compositor, violonista, pesquisador da cultura popular de raiz, casou com a engenheira civil e professora universitária Heloisa Chaves, pai do publicitário e videomaker Alberto Chaves, do universitário Antonio e da bioquímica Ana Rosa.
Participou de diversos festivais de música, galgando duas vezes o primeiro lugar; foi premiado em 1968, como o melhor arranjador no 1º. Festival de Música Popular do Amazonas.
Fez parcerias musicais com o Manoel Batera, Afonso Toscano, Anibal Beça e Rinaldo Buzaglo; foi fundador e compositor do Grêmio Recreativo Escola de Samba Sem Compromisso e da Banda Independente da Confraria do Armando.
Foi também professor da Secretária de Educação do Amazonas; exerceu por alguns anos a produção da TV Cultura do Amazonas, lutou pela defesa dos direitos civis e da universalização do conhecimento, foi reconhecido deveras, como um grande ativista dos direitos humanos.
A sua esposa Heloisa Cardoso, lembrou a participação do Celito Chaves, na BICA "Em Manaus, havia só a banda do Mandys Bar, do Hotel Amazonas, que não foi muito para frente; compramos um livro Ata, por ali por perto e firmamos o ‘Livro de Ouro’, lá estava escrito com minha letra o Estatuto da Bica, para colocar a Bica a primeira vez na rua, arrecadamos doações em cerveja, eu fui uma das primeiras mulheres a acompanhar o marido no bar do Armando. O Celito foi o compositor da primeira marchinha da Banda. O final de expediente era ali, reunia gente do Tribunal, da Faculdade de Educação, que era onde hoje é o Centro de Artes, do Teatro Amazonas, do jornal A Crítica, que era ali no Centro também, era o melhor local para um bom papo no final do dia".
O poeta e escritor Jorge Tufic, fez a sua homenagem ao seu amigo Celito "Foi um dos grandes amigos que tive em Manaus, ainda quando ele andava com o violão debaixo do braço, aqui e ali tocando e repetindo a saga do cabo Salustiel. Caráter sem dúvida inalterável, sempre na sua, jamais regateava ao decidir por uma parceria musical. Na época, eram raras essas pessoas com quem passávamos horas a fio a conversar e tomar golinhos de cerveja ao abrigo do Armando, Galo Carijó, São Marcos, Praça da Saudade, Bilhares, Chapada. No bar do Otelo também, em noites completas, com a radiosa presença de tantos encantados que possamos recordar. Dói-me sua ausência ao lado de alguns de seus parceiros, como Aníbal Beça, já porque, ao largo destes últimos dezoito anos, são esses os semblantes que me visitam e dão-me a iluminação necessária para que eu transforme os espinhos do exílio voluntário, em acenos de ternura".
O poeta e escritor Jorge Tufic, fez a sua homenagem ao seu amigo Celito "Foi um dos grandes amigos que tive em Manaus, ainda quando ele andava com o violão debaixo do braço, aqui e ali tocando e repetindo a saga do cabo Salustiel. Caráter sem dúvida inalterável, sempre na sua, jamais regateava ao decidir por uma parceria musical. Na época, eram raras essas pessoas com quem passávamos horas a fio a conversar e tomar golinhos de cerveja ao abrigo do Armando, Galo Carijó, São Marcos, Praça da Saudade, Bilhares, Chapada. No bar do Otelo também, em noites completas, com a radiosa presença de tantos encantados que possamos recordar. Dói-me sua ausência ao lado de alguns de seus parceiros, como Aníbal Beça, já porque, ao largo destes últimos dezoito anos, são esses os semblantes que me visitam e dão-me a iluminação necessária para que eu transforme os espinhos do exílio voluntário, em acenos de ternura".
O nosso querido Celito, realizou um dos seus últimos trabalhos, com o show "Fogueiras e Serestas", no Largo de São Sebastião, durante todos os sábados do mês de junho.
Adoeceu, foi vitima de um câncer no fígado, vindo a falecer no dia 03 de fevereiro deste ano. A Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas aprovou uma moção de pesar ao movimento cultural do Amazonas pelo falecimento do Celito.
Valeu Celito! Cumpriste maravilhosamente a tua missão.
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Foto: Celito (quarto da esquerda para a direita) e seus amigos, no carnaval da BICA, em 1998.
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