Este prédio imponente foi construído no governo do Constantino Nery, entre 1904 e 1907, localiza-se na Rua Barroso, esquina com a Avenida Sete de Setembro, centro antigo de Manaus.
O seu estilo é neoclássico, as escadas e as colunas vieram da Escócia, o boleão de mármore, os lustres de cristal e a clarabóia de telhas vindas da Inglaterra, a escada que dar acesso ao andar superior é de ferro, com degraus e guarda-corpo vazado em bordaduras, projetada pela firma escocesa Mac Farlane. No andar superior, encontra-se a obra de Aurélio de Figueiredo, intitulada “Redenção do Amazonas” e, no hall estão as paisagens amazônicas pintadas por Branco e Silva.
O acervo é imenso, em torno de 200 mil obras, constituído por materiais bibliográficos e de multimídia – para consulta imediata, dispõe de dicionários, enciclopédias, atlas geográficos e histórico, listas telefônicas, anuários estatísticos, manuais, livros e materiais de informações utilitária – obras de consulta e leitura para fins de informação, estudos, pesquisas e lazer – coleção de publicações e documentos relativos à Amazônia – coleções de jornais e revistas e livros e periódicos para deficientes visuais.
Existem vários salões, os mais famosos são o “Salão José Lindoso” (governador do Amazonas, ono período de 1979 a 1982), contém livros, folhetos, manuscritos e CDs – “Salão Genesino Braga” (jornalista, cronista, professor e diretor da BP durante longos anos), com acervo geral (livros, periódicos, folhetos, enciclopédias e dicionários) e o “Salão Thália Phedra” (bibliotecária), com livros literários.
Todo este imenso acervo não está disponível no momento, a Biblioteca Pública está fechada faz dois anos - lamentavelmente, fechar uma biblioteca por longo tempo é uma maldade para com a população de Manaus. Os homens do poder resolveram investir milhões e milhões de reais na reforma, sem prazo de entrega. É isso.
Foto: modificada por J Martins Rocha
Foto: modificada por J Martins Rocha
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