A nossa Amazônia, com
dimensões continentais possui comunidades tão distantes que, o atendimento
médico hospitalar somente é possível através da ação dos militares brasileiros,
para tanto, a Marinha do Brasil dispõem dos navios de assistência hospitalares
e, um deles é o Dr. Montenegro – U16, conhecido pelos ribeirinhos como “Navio
Esperança”.
Este navio foi construído em
1997, em Manaus, pelo estaleiro CONAVE – Comércio e Navegação Ltda., para o
Governo do Acre, chamava-se Hospital-Fluvial Dr. Manoel Braga Montenegro, em
homenagem ao médico que foi governador daquele Estado – era apelidado de “Tracajá
do Juruá” e “Saúde sem Limites”.
Em 2000, foi celebrado um
convênio entre o Acre e a Marinha do Brasil, esta passou a operá-lo após fazer
as devidas adaptações, passou a chamar-se Dr. Montenegro – U16, sendo
incorporado ao Comando da Flotilha do Amazonas, ficando subordinado ao 4º.Distrito
Naval.
Possui 347 toneladas
(carregado), 42m de comprimento, 1 motor a diesel, 2 geradores, com uma
velocidade de 5 nós, sem armamentos – equipamentos: 2 lanchas, 3 consultórios, 2 gabinetes odontológicos,
1 laboratório, 1 farmácia, 1 sala de raio X, 2 enfermarias, 1 sala de cirurgia,
1 sala de emergência, UTI, redes de computadores e sala para instrução. Tripulação:
60 homens, sendo 14 oficiais, 19 suboficiais e sargentos e 27 cabos e
marinheiros, entre a tripulação, médicos, dentistas e enfermeiros/farmacêuticos.
Infelizmente, os governantes
não olham a Amazônia e o seu povo como deveriam, deixando grande parte das
populações sem o mínimo de assistência médico-hospitalar – esse barco e outros da
Marinha do Brasil cumprem um papel muito importante, pois suprem, em parte, o
que os governadores e os prefeitos dos municípios deveriam fazer.
É por isso que esses
navios militares são chamados de “Esperança”, na qual o amazônida espera e,
consegue um pouco de saúde. Parabéns a Marinha do Brasil e ao U16! É isso ai.
Foto: Rocha
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