O Amazonas era subordinado ao Estado do Pará, conseguiu a sua liberdade política através da Lei no. 582, de 5 de Setembro de 1850, por isto é que esta data histórica é tão importante para os amazonenses.
Muitas pessoas não sabem o porquê do feriado estadual nesta data, acham estranho o termo província, pois estão acostumados ao “provincianismo”, quando querem se referir aos costumes, modos ou mentalidade imbuída do espírito da província, atraso, ou seja, da Manaus ou Amazonas de outrora.
A palavra é originária do latim provincia, significando uma divisão regional e/ou administrativa. No Segundo Reinado do Brasil (1840-1889), assim eram chamados as grandes divisões administrativas; com a implantação da República, em 15 de Novembro de 1889, houve a mudança de Província para Estado.
Na realidade, não se comemora a liberdade do Amazonas do jugo do Estado do Pará, mas, a criação do Estado do Amazonas, na concepção de uma unidade de administração, com vida própria, dona dos seus destinos, com a sua Constituição estadual, evidente, respeitando a Carta Magna e ao federalismo.
Um dos homens que mais lutou para que isso acontecesse chamou-se João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, a sua majestosa estátua encontra-se na Praça da Saudade e emprestou o seu nome ao município de Presidente Figueiredo, uma justa homenagem ao 1º. Presidente (atual Governador) da Província (atual Estado) do Amazonas.
Ele governou de 1º. de janeiro de 1852 a 27 de junho de 1852, ficou doente e foi exonerado, vitima de um incêndio em seu dormitório, veio a falecer em Belém, em 19 de janeiro de 1861; dizem que enlouqueceu. O Jornal do Commercio, na edição especial de aniversário da cidade de Manaus, publicou a biografia do Tenreiro Aranha. Está na minha postagem http://jmartinsrocha.blogspot.com/2010/08/blogdorocha-joao-batista-de-figueiredo.html
Sabemos que os símbolos do Amazonas são os seguintes: Bandeira, Brasão, Hino, Ordem do Mérito, Insígnia do Governador e Leis e Decreto – Com o Brasão mostrando a confluência dos Rios Negro e Solimões. O Hino é uma bela composição do Jorge Tufic, musicado pelo famoso maestro Cláudio Santoro.
Agora, com relação a nossa Bandeira, apesar das cores branca e azul, colocaram o vermelho, representando o sangue do combate amazonense, em 1897, em Canudos; apresenta também 25 estrelas prateadas, representado os municípios existentes naquele ano, ficando parecida com a bandeira dos norte americanos – precisa ser mudada, acrescentando o verde das nossas matas e, tirando o vermelho de sangue!
Agora, com relação a nossa Bandeira, apesar das cores branca e azul, colocaram o vermelho, representando o sangue do combate amazonense, em 1897, em Canudos; apresenta também 25 estrelas prateadas, representado os municípios existentes naquele ano, ficando parecida com a bandeira dos norte americanos – precisa ser mudada, acrescentando o verde das nossas matas e, tirando o vermelho de sangue!
Para comemorar a Semana do Amazonas, no dia 1º. de Setembro, haverá a tradicional “Bênção do Fogo Simbólico”, na Igreja de São Paulo Apostolo, na Cidade Nova.
Programação de 5 de Setembro:
Programação de 5 de Setembro:
É isso ai. Viva a Semana da Pátria e, 5 de Setembro, o Dia do Amazonas!
2 comentários:
Salve 5 de Setembro! Estaremos na homenagem a Tenreiro Aranha! Na verdade, os últimos governos vem sistematicamente "esquecendo o Amazonas" e os amazonenses, em nome de um psedo cosmopolitismo comercial e financeiro. Noutro ponto, as bases historiográficas mostram que houveram sim, conflitos de afirmação e reinvidicação pela autonomia do Amazonas. Não podemos esquecer que os "silêncios" da História são em verdade, verdadeiros atentados á memória e ao presente. Dia 5 de Setembro, dia de Tambaqui na Brasa, de Ouvir Paulo Onça e Chico da Silva... Saudações Amazonenses!
Primeiramente, parabéns pela matéria e sua dedicação ao blog.
Sou filho da nossa terra, da nossa selva e ao ler essa matéria por ti digitada/criada encho-me alegria em saber que temos historias, que na bandeira do amazonas temos símbolos de que tivemos representantes em batalhas.
Ótima matéria.
Postar um comentário