Situa-se na Rua Bernardo Ramos, 117, com fundos para a Rua Frei José dos Inocentes, centro antigo de Manaus, telefone 92 3622-1260 - o local é chamado por muitos como “A Casa de Bernardo Ramos” – Bernardo de Azevedo da Silva Ramos (1858/1931) foi o fundador, organizador e primeiro presidente. O Prédio foi tombado através do Decreto no. 5.218, de 03-10/1980. O governo do Amazonas, através da Biblioteca Virtual do Amazonas, busca resgatar todo o acervo do IGHA, constante de estudos amazônicos de Geografia, História, Arqueologia, Sociologia, Antropologia Cultural, Linguística e ciências correlatas - fonte para boa parte da historiográfica do Amazonas.
Possui um quadro de 50 poltronas com os seguintes patronos: Adolpho Ducke/Agnello Bittecount/Alberto Rangel/Alexandre Ferreira/Alexandre Von Humbolt/Alfredo da Matta/Alfred Wallace/Ambrósio Brandão/André Araújo/Gonçalves Dias/Barão de Sant´Anna Nery/Bernardo Ramos/Cândido Rondon/Carl Von Martius/Constantino Tastevin/Curt Nimuendaju/Roquette-Pinto/Ermanno Stradelli/Euclides da Cunha/Francis Castelau/Adolpho de Vernhagen/Gabriel de Souza/Gastão Cruls/Gaspar da Madre de Deus/Jean Lery/Jean Agassiz/Faria e Souza/Barbosa Rodrigues/Johann Von Spix/Capistrano de Abreu/Francisco Lisboa/Joaquim Nabuco/José de Anchieta/Araújo Lima/Barão do Rio Branco/José dos Santos Inocentes/José Veríssimo/Karl Steinen/Lobo d´Almada/Manuel da Nóbrega/Paul Le Cointe/Pero de Magalhães Gandavo/Raimundo Morais/Nonato Pinheiro/Rodolpho Garcia/Romualdo Seixas/Silvio Romero/Kock-Grunberg/Vivaldo Lima/Waldemar Pedrosa. O atual presidente é o José Geraldo dos Anjos.
O Museu Crisantho Jobim (pertence ao IGHA) funciona de 2ª. a 6ª. das 13:00h as 17:00h – para quem mora em outras plagas, basta acessar o http://www.youtube.com/watch?v=QGv-LkWHk2A – imagens de Milton Paredes, reportagem e edição da Rúbia Balbi.
No acervo do museu, o visitante encontrará peças históricas, etnográficas e arqueológicas, numas das salas estão todas as poltronas originais do Teatro Amazonas, confeccionadas em madeira e palinha-da-índia, noutra sala está o baú do pesquisador e antropólogo alemão Theodor Koch-Grünberg - escreveu diversos livros sobre o povo indígena da Amazônia, e é considerado por muitos a grande fonte da obra 'Macunaíma', de Mário de Andrade - fez diversas expedições pela Amazônia até morrer, em 1924, de malária - na peça de mobiliário estão blocos de anotações, algumas roupas e instrumentos de trabalho do cientista.
As pessoas de bem que construíram o IGHA e os atuais sócios efetivos – merecem todo o nosso respeito e consideração, pois da grandeza das suas ações contribuíram enormemente para a Amazônia brasileira continuar brasileira, e intacta e assim será entregue aos nossos pósteros.