Fica na Avenida Eduardo Ribeiro, 833, centro de Manaus, a sua construção foi iniciado em 1894, no governo de Eduardo Gonçalves Ribeiro e inaugurado no dia 21 de abril de 1900, na administração estadual do Coronel José Cardoso Ramalho Junior – serviu por 106 anos como sede do Poder Judiciário, principalmente como instância do segundo grau.
É um dos remanescentes do período áureo da borracha, exemplo da arquitetura clássica, com as suas linhas estruturais seguindo o estilo renascentista. Foi tombado como patrimônio histórico estadual em 1980.
Era conhecido como Palácio Clóvis Bevilácqua, uma homenagem ao jurista e autor do projeto do Código Civil de 1899 (promulgado em 1916) – sendo, posteriormente, transformado em Centro Cultural Palácio da Justiça.
Poucas pessoas conhecem o interior do prédio, a oportunidade é agora, para maiores informações basta mandar um e-mail para tur.ccpj@culturamazonas.am.gov.br ou ligar para 92 3248-1844. A programação é variada: música erudita, música popular acústica, teatro, cinema, exposição de arte, palestras e júri simulado. Os serviços são os seguintes: Café Leão do Ouro, Loja de Souvenir, Livrarias, Exposição Permanente, Exposições temporárias, Visitas guiadas (guias bilíngues), Visitas teatralizadas e Aluguel do espaço para programação variada. Visitação de terça a sábado, das 9h às 16h e domingo, de 16h às 21h.
Sempre morei no centro de Manaus, nunca tinha entrado naquele prédio, mas, sempre tem o primeiro dia, e, este foi no domingo passado. A Avenida Eduardo Ribeiro perdeu o seu “glamour”, os governantes não têm dado a devida atenção a esta importante via pública, o local é mal iluminado e pouco policiado – ao chegar ao prédio, notei um forte odor na calçada e uma iluminação deficitária, fica aberta apenas uma parte de um dos portões – ao entrar a coisa toda muda, existe segurança, guias, iluminação perfeita, tudo em perfeita ordem.
Tive a oportunidade de conhecer o Pleno e o Tribunal do Júri; visitei todas as salas, fiquei surpreso com o teto, um trabalho de arte; encontrei dezenas de móveis da época, relógios antigos e lustres de cristais; visitei duas exposições fotográficas; conheci o acervo com mais de mil livros jurídicos; tive uma grata surpresa ao olhar do hall principal os fundos do Teatro Amazonas.
O governo do Amazonas, através da Secretaria de Cultura, deve fazer algumas injunções junto a Prefeitura Municipal de Manaus, no sentido de substituir toda a iluminação da Avenida Eduardo Ribeiro, bem como, solicitar a Secretaria de Segurança Pública, um maior policiamento do local. Fazer também um trabalho junto à rede de ensino, tanto publica quanto privado, para atrair os estudantes do ensino fundamental e médio, para visitarem aquele prédio histórico – divulgar, também, na mídia local, os atrativos do Centro Cultural Palácio de Justiça e de outros espaços públicos, motivando as pessoas para conhecer estes locais.
Fonte: http://www.culturamazonas.am.gov.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário