sexta-feira, 31 de outubro de 2008

JOAQUIM MELO


Joaquim Melo, pesquisador, mestre em História e Antropologia da Amazônia. Possui uma banca de jornais e revistas, fica ao lado do grandioso Teatro Amazonas; encontramos no local uma riqueza de publicações recentes ou clássicas sobre a geográfica e a historia da Amazônia.

A Barraca da Gisela é outro empreendimento do professor; com a colaboração da Dona Rosa e da Maria Batista, fazem o melhor Tacacá de Manaus, servido de domingo a sábado, no horário de 16h as 22h. Todas as quartas-feiras nos deleitamos com o Tacacá na Bossa, no horário de 18h30 as 21h30.

A revista VEJA Manaus fez a seguinte resenha do estabelecimento “Todos os dias, pouco antes das 16 horas, a barraca de tacacá mais popular de Manaus já está pronta para receber a clientela. Estrategicamente localizada em frente ao Teatro Amazonas, no Largo São Sebastião - região tombada pelo patrimônio histórico -, a banquinha tem estrutura inspirada no estilo neoclássico, o mesmo que compõe os antigos prédios que a cercam, construídos na fase áurea do ciclo da borracha. Música clássica ecoa através das caixas de som espalhadas pela praça. É nesse cenário carregado de história, que dona Rosa Maria e seu Joaquim Melo servem uma das iguarias mais representativas da cultura gastronômica local. Tanto que precisaram criar um cardápio explicativo traduzido em espanhol, inglês e francês, para deixar bem informados os turistas que costumam passar por ali. Ingrediente essencial para o preparo do caldo de origem indígena, o tucupi é trazido de Janauacá, interior do estado, em tonéis de 50 litros. São consumidos quatro deles por semana. A cozinheira Maria Batista da Silva é o braço direito do casal. Ela executa a receita que leva ainda goma de mandioca, sal, alho, chicória, jambu e camarão seco vindo do Maranhão (200 quilos por mês). A pimenta é opcional. Como manda a tradição, o tacacá é tomado bem quente numa cuia, aqui adornada no capricho com um cestinho de vime. Nas noites de quarta-feira, as vendas chegam a alcançar, em média, 120 porções graças aos cantores da cidade que são convidados a entoar músicas de raízes caboclas e MPB. O palco improvisado dá mais vida ao lugar, reconhecido pelo júri de VEJA Manaus, pelo segundo ano seguido, como o melhor cantinho da capital para apreciar um bom tacacá. Em tempo: a Gisela que dá nome à barraca foi uma das primeiras tacacazeiras da praça de que se tem notícia.”