Joaquim Loureiro Neto, 62 anos, apelidado carinhosamente por “Jokka”, muito conhecido no meio etílico, musical, gastronômico e libidinoso de Manaus – nasceu em Cajatuba, no município brasileiro de Manacapuru, no Estado Amazonas, filho de uma índia com um lusitano; baixinho, moreno e, muito invocado.
Ele é proprietário da menor e melhor peixaria da cidade, localizada na Rua São José, nº 9, no bairro de São Raimundo, tendo como carro-chefe uma deliciosa “Costela de Tambaqui”, além de oferecer aos clientes uma vista fantástica do Rio Negro.
Faz sucesso em todo o Brasil, em decorrência da sua irreverência e mau humor, todos comentam sobre as suas pérolas e respostas ríspidas. Segundo o Jokka, ele não é uma pessoa mal-educada, no fundo, tudo é brincadeira.
O Jokka é também um grande cantor e compositor, compôs muitas músicas para o "Mega Star Brega" Abílio Farias; gosta de soltar a voz aos domingos no Bar Caldeira, centro antigo de Manaus.
Aviso aos navegantes: o estabelecimento do Jokka é fechado, o portão é de ferro e, somente entra quem ele permitir, mesmo assim, o restaurante fica lotado de clientes (turistas, empresários, políticos, padres e, os pobres mortais) - o pessoal da área do marketing precisa conhecer estas práticas comerciais, ou seja, o “Antimarketing” que deu certo.
Eis as pérolas do Jokka:
• "Gabinete do Jokka Loureiro, só para amigos e convidados. Não entre sem permissão!";
• "Não aceitamos cheques, nem vendemos fiado, para evitar a frequência de liso!"
• "Atendo do estivador ao doutor!";
• "Não toleramos exigências nem frescuras";
• "Se queres tratamento especial, vá para uma casa de massagem ou para o Hotel Tropical!";
• "Seja educado: coma, pague e, pegue o beco!";
• "Jokka Loureiro, formado na França" (Para quem não sabe, a França era um prostíbulo, localizado na Rua Mauá, baixo meretrício do centro de Manaus);
• “Não se empresta CD, Carro e nem Mulher, pois o CD volta arranhado, o Carro amassado e a Mulher toda fodida!”;
• “Criança, Macaco e Balão, somente amarrado!” (foi uma forma de alertar aos pais, com relação ao perigo de uma criança cair morro abaixo);
• “Quem não gosta de musica brega nunca foi a um puteiro, deve ser um cara que não gosta de mulher!";
O Jokka não tolera perguntas idiotas - quem o fizer receberá a devida resposta, na bucha:
- O senhor tem peixe frito? - Não, tenho somente pregos, ferrolhos e serrotes! - responde com irritação.
- Jokka, tu tens peixe ai? (um cara liga para o restaurante) - Não, tenho cerrotes, martelos, pregos, fechaduras e o escambau - porra, tu liga para uma peixaria e pergunta se tem peixe!
- Jokka, tu tens peixe ai? (um cara liga para o restaurante) - Não, tenho cerrotes, martelos, pregos, fechaduras e o escambau - porra, tu liga para uma peixaria e pergunta se tem peixe!
- O que é aquilo que estão construindo ali no meio do Rio Negro? (se ferindo a Ponte Manaus/Iranduba) - É o Condomínio Residencial Rio Negro! - responde babando de raiva.
- Jokka, esta Ponte vai sair quando? – Parceiro, esta ponte vai fica ai por cem anos, não vai sair nem com nojo, ela não tem pernas!
- Jokka, quantos metros tem esta Ponte? – Porra, você quer que eu vá sair daqui para medir quantos metros tem a ponte, tenha paciência, o meu negócio é vender peixes e não ficar medindo a Ponte!
- Jokka, o teu peixe é fresco? - Aqui não tem veado, fresco é quem está perguntando!;
- Jokka, você aceita no débito? – Não vendo nem no credito, imagina no débito, não recebo nem cheques para evitar a presença de liso!
- Jokka, lá em cima tem mesas? (referindo-se ao mezanino, parte superior do restaurante) - Tem até o talo! - responde numa boa. - Jokka, tá tudo ocupado! - o cliente voltando infurecido. - Você perguntou se tinham mesas e não se estavam desocupadas! - responde na gozação.
- Jokka, lá em cima tem mesas? (referindo-se ao mezanino, parte superior do restaurante) - Tem até o talo! - responde numa boa. - Jokka, tá tudo ocupado! - o cliente voltando infurecido. - Você perguntou se tinham mesas e não se estavam desocupadas! - responde na gozação.
- Jokka, você é filho de índio? Sou, sim senhor, pertenço a tribo dos “Comecu”, cuidado comigo, senão, eu te pego! – gozando da cara de um paulista.
- Senhor, qual a sua graça? Há, há, há, há, não posso rir mais porque o Corega está vencendo! – gozando da cara de um carioca.
- Jokka, como é que você escolhe um peixe no mercado? – Deve ter os olhos arregalados igual ao do Rodrigo (um carioca boêmio de Manaus) e a carne dura que nem o meu bilau! – gozando de um caboclo.
Evite fazer perguntas, tipo: - A cerveja está gelada? O peixe vai sair rapidinho? Este peixe tem espinhas? Com certeza, você irá receber uma resposta a altura. Na realidade, o pessoal mais antigo gosta de fazer perguntas idiotas somente para dar gargalhadas das respostas do Jokka. É tudo gozação!
Vale à pena conferir o estabelecimento do Jokka e as suas pérolas e respostas! Vá lá! Você vai se divertir, detonar o melhor peixe de Manaus e, curtir o nosso majestoso Rio Negro. Diga lá, Jokka Loureiro! É isso ai.
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