Ao sintonizar a Rádio CBN de Manaus, num programa jornalístico local, ouvi de um locutor, uma referencia bem vaga sobre a exposição dessa cidade imaginária, ele não soube precisar muito bem sobre esse trabalho minucioso, feito pelo historiador Mário Ypiranga Monteiro, em homenagem a sua amada esposa Anita.
Muitas pessoas que passam pelo Largo de São Sebastião, centro antigo de Manaus, a grande maioria, não têm conhecimento da existência dessa exposição, apesar de ter bem em frente do prédio um grande banner, informando sobre o evento; acredito que falta mais divulgação e informações sobre o que ela representa para a história da nossa cidade.
Para entender um pouco mais sobre esta exposição, emprestei o artigo publicado no site http://www.manausmais.com.br/content/art_detail.asp?URL_ART_COD=201 “A cidade miniatura "Santa Anita" foi "fundada" há quase 50 anos pelo jornalista, advogado, escritor e professor Mário Ypiranga Monteiro. Ao longo desses anos, montava e desmontava conforme sua vontade de criar, brincar, pensar, e se abstrair deste mundo físico, para ir bem além da nossa imaginação, nunca terminando sua criação. O Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Cultura, ao adquirir este acervo, rico em grandeza de detalhes, deu um grande salto na salvaguarda da memória do autor, preservando como patrimônio imaterial, intrinsecamente ligado ao exercício do pensar, à criação e principalmente na capacidade de organização urbana do autor. Fazemos aqui uma abordagem, em que remetemos à criação desta "cidade", denominada pelo autor de "Santa Anita", as duas vertentes: na primeira, comparamos a cidade como uma alegoria que encena a concretização do amor de Mário a sua esposa Ana dos Anjos Monteiro, carinhosamente chamada por ele de "Anita", e a segunda está diretamente ligada ao seu ofício de pensar, fonte inesgotável de criação. Ambas sugerem sutilmente a grande razão para ele nunca ter terminado de construir "Santa Anita". Optamos neste momento, por contar a primeira vertente, e usamos o termo FUGA numa alusão à brincadeira e distração de seu tempo, gasto ao longo desses anos, na construção da cidade, e, também, numa referência de como nasceu esse forte amor por "Anita" que durou 66 anos. E como num conto de fadas publicamos a história da "Cidade Santa Anita" tendo como pano de fundo uma história que começou em 1938”.
Esta cidade-miniatura possui características próprias, onde se pode observar as pessoas em diversas atividades rotineiras, dotada de trens, bondes, rede elétrica subterrânea, semáforos, montanha com neve, circo, praças públicas, túneis, construções industriais, culturais, educacionais e, muito mais, basta conferir “in loco”, agende uma visita com os seus filhos, eles irão adorar!
A exposição fica permanentemente no “Centro de Artes Visuais – Galeria do Largo”, na Rua Costa Azevedo, 290, de terça a domingo, no horário de 17 h às 21 h, com entrada franca, para maiores informações, ligar para o telefone 92 3622-0618.
Pois é, este trabalho do Mário Ypiranga Monteiro constitui-se naquilo que se pode dizer, que ele foi feito com muito amor, não somente na sua construção, mas, para a sua eterna amada esposa. Uma coisa muito rara nos tempos atuais, onde a grande maioria dos casais se casa e descasa, ama e odeia, num curto espaço de tempo. Fica o exemplo do casal Mário & Anita!
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