domingo, 18 de novembro de 2012

PIRACALHAU, UM PRÊMIO CARA DE PAU DA COMUNA JARAQUI



Estive no sábado passado na Praça da Polícia e, bati palmas para a coordenação do Projeto Jaraqui, ao instituir um Edital de Consultas, para através do voto popular, eleger o “Cara de Pau” do ano, aquele camarada que opera na política, na sociedade, nas corporações empresariais e nas academias, passando a perna em uns e derrubando outros, com o objetivo de se dá bem.

No próximo sábado (24/11) será colocada uma urna na Praça da Polícia (Café do Pina), onde os manauaras poderão colocar o seu voto, com a abertura prevista para o dia 22 de Dezembro, no último sábado do Projeto Jaraqui do ano.

Os caras de pau eleitos pela Comuna do Projeto Jaraqui, serão convocados para receberem os seus troféus – o “PIRACALHAU”, um totem com as cabeças do Pirarucu e do político Eron Bezerra, no formato original de motivos amazônicos, moldado em madeira “louro bosta”, exalando um cheiro peculiar capaz de contaminar não só os premiados, como também, os seus baba-ovos.

Segundo um dos coordenadores do Projeto Jaraqui, o prêmio PIRACALHAU “é um alerta à sociedade amazonense, contra os arrivistas, oportunistas, aventureiros e canalhas, que se afirmam na política e na sociedade, usando favores do Estado, para afrontar o povo, ostentando riqueza e dominação”.

Quanto ao nome PIRACALHAU (formado pelo prefixo pira = peixe, excluindo o sufixo do Pirarucu, optando-se pelo sufixo “calhau”, dos galegos coloniais), os Decanos da Comuna Jaraqui afirmam que “simboliza uma espécie da fauna do marketing político criado pelo Secretário de Estado Eron Bezerra, anunciando para o mundo a invencionice do Bacalhau do Amazonas, que nada mais é do que a salga do pirarucu segundo a tecnologia dos mares europeus – a farsa é tamanha provocando risos dos especialistas e muita indignação daqueles que tem orgulho da história e cultura do Amazonas”.

No sábado, na tribuna do Projeto Jaraqui e, entre os participantes daquele fórum popular, foram sugeridos os seguintes nomes e instituições (com as devidas justificativas) para receberem o troféu PIRACALHAU:

  1. Senador Eduardo Braga (PMDB) - por ficar omisso em relação às investidas contra a Zona Franca de Manaus e, contribuir pela desarticulação das bancadas amazonenses na Câmara e no Senado Federal;
  2. Secretário de Estado da Cultura (SEC) Dr. Robério Braga - em decorrência de ser alvo de denúncias nas mídias sociais “Fora Robério!”, além de fazer festivais que não tem nada a ver com a nossa cultura, por exemplo: Festival de Ópera;
  3. UFAM - pelos professores e alunos que venderam e vendem, vergonhosamente, os Relatórios de Impactos Ambientais (RIMA) para projetos destruidores do meio-ambiente, por exemplo: Porto das Lajes e Ponte Rio Negro;
  4. UEA - pela construção da Cidade Universitária, um megaprojeto do governador Omar Aziz (PSD), que não visa à interiorização do conhecimento superior, mas, somente a expansão imobiliária no município de Iranduba;
  5. Consórcios de empresas - são as mesmas empresas que ganharam e ganham todas as licitações (cartas marcadas) para construírem todas as obras de porte do Estado do Amazonas: Ponte Rio Negro, Arena da Amazônia, obras do PROSAMIN, Monotrilho, grandes estradas e portos;
  6. Prefeito de Manaus Amazonino Mendes - por não entender que todo político tem uma data de validade (a dele está vencida faz muito tempo) e, por fazer a pior administração municipal de todos os tempos, deixando a cidade em frangalhos.
Esta forma divertida de malhar os caras de pau, hoje, sendo feita pela “Comuna do Projeto Jaraqui”, lembra um pouco da “Confraria do Bar do Armando”, na época do auge da nossa banda carnavalesca de rua, a querida, irreverente e inesquecível “BICA”.

PIRACALHAS neles! É isso ai. 

Observação: esta postagem não reflete a minha opinião, quanto aos nomes sugeridos para o troféu PIRACULHAU, simplesmente, inclui os que foram mencionados pelas pessoas que estavam reunidas na Praça da Polícia, no Projeto Jaraqui, realizado no dia 17/11/12.

2 comentários:

Anônimo disse...

Desculpem-me, mas acho uma injustiça considerar o "Festival de Ópera" coisa estranha à nossa cultura. Primeiro, dá sentido à existência do Teatro Amazonas. Segundo, o evento promove Manaus e o Amazonas no Brasil e no exterior. Absurdo combatê-lo.

Anônimo disse...

Embora não seja amazonense, concordo com o comentário a respeito do Festival de Ópera. Pensar em contrário é fruto de provincianismo. Lamento.