quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

SECOS & MOLHADOS

BLU OU RED - Tempo atrás, comprei um celular da marca BLU (azul em italiano) - pura dor de cabeça, travando toda hora! A bateria morreu de vez, fui até a assistenciária técnica, eles não possuem a dita cuja, nem sabem quando irá chegar. Rodei todo o centro da cidade e, nada! O BLU foi para o seu merecido lugar: o lixo! Deveriam mudar de nome, em vez de AZUL de céu, deveria ser RED de inferno!

CAPRICHOSO ATÉ MORRER - Tenho um amigo de infância da Rua Igarapé de Manaus – ele é fissurado pelas toadas e pelo Boi Caprichoso, não perde a festa de Parintins nem que “chova canivete” ou a Ilha afunde! Certa vez, ele falou para os amigos que, quando morrer, nada de choro ou tristezas, o seu caixão deve ficar em pé, com todo mundo dançando as toadas do azul branco e, vez e outra, é para colocar um copo de cerveja em sua boca! Esse é caprichoso até morrer!

AMOR DE UM REAL - para relaxar
Um cara “mão-de-vaca” resolve casar e, na primeira noite, fala para a esposa: - Meu docinho de coco, você deve ser econômica e fazer poupança – comprei um cofrinho baratinho, tipo porquinho e, toda vez que a gente fizer amor eu depositarei nele uma moeda de um real, quando estiver cheio, depositarei na tua poupança da Caixa!
E haja amor e moedas de um real, depois de um bom tempo, o camarada falou: - Amorzinho, o porquinho está até a tampa, traz um martelo para quebrá-lo e contar quando você economizou!
Foi caco de porquinho para todos os lados e um monte de moedas espalhadas pelo chão, além de várias notas bem embrulhadinhas de cinquenta e cem reais, o sujeito tomou um suste e gritou: - Mulher, que onda é essa, passamos meses e meses fazendo amor e eu colocava somente moedas de um real, como é que foram aparecer todas essa grana aqui?
Ela respondeu: - Os outros que fizeram sexo comigo não são pão-duro e sovina igual a você! Um real somente você, seu mão-de-vaca corno! Eu, hein! Hehehehe

CIDADE NOVA - Uma das vantagens em morar na Cidade Nova II é encontrar quase de tudo numa mesma Avenida.Ela possui o nome sugestivo de Avenida da Penetração II – em poucos minutos o caboco encontra drogarias, restaurantes, supermercados, lojas de quinquilharias, pet shop, frutarias, vendas de file de peixes, produtos regionais (goma, queijos, tucumã, etc.), quitandas de verduras, banca de revistas, CD e CDV piratas, igrejas evangélicas, bares, padarias, revenda de automóveis, oficinas de automóveis, pizzarias, lan house, lanchonetes, revendas de eletrodomésticos usados, revenda de motos, oficinas de motocicletas, colégios, papelarias, material de embalagens, material elétrico e de construção, consertos de celulares, etc – E tem mais, os preços são muitos acessíveis, mais baratos do que no centro da cidade, onde você tem de rodar bastante para encontrar o que deseja, fora o estresse para encontrar vagas para estacionar o carro. Andando mais um pouco, encontra o Shopping Sumaúma e, em poucos minutos de carro, o Shopping ViaNorte, na Nova Cidade maior e mais bonito do que o Amazonas e Manauara, além de Hospital de referencia, postos de gasolina, igrejas católicas, postos de saúde, borracharias, motéis e pousadas, centro de convivência da família (biblioteca, aulas de dança, musculação, shows, caminhadas e academias no ar livre), etc. Quando eu voltar a morar no centro da cidade, irei estranhar muito e sentir saudades da Cidade Nova.


DROGAS- Levantamento em sistema do Datasus (Ministério da Saúde) mostra que o álcool, fumo, psicotrópicos e cocaína tiram a vida de 10 mil brasileiros por ano! Caramba! Às vezes abuso um pouco do álcool, isto me traz muitos problemas. Parei de fumar faz tempo e, nunca utilizei os outros. Ainda bem! Tenho pena das pessoas que são viciadas em drogas ilícitas, pois por simples curiosidade ficaram viciadas. Por ser proibida o seu uso, o tráfico é intenso em todo mundo, deixando muitas pessoas bilionárias, porém, matando milhares de consumidores a cada ano. Com relação ao amazonense que foi fuzilado, fui contra a decisão da Indonésia, pois feriu o “Direito à Vida”, o mais elementar dos direitos humanos! Errou, tem que pagar! Porém, pagar os erros com a morte é desumano e cruel, mesmo sendo um traficante de um produto que mata milhares de pessoas!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

MALOCA DOS BARÉS


Vira e mexe, os mais antigos gostam de falar sobre esse tradicional bar e casa de shows da nossa Manaus antiga, pois fez história em nossa cidade e, lamenta-se muito que tenha desaparecido em nome do “progresso” - ano ano passado, a Secretaria de Cultural do Amazonas (SEC) incluiu no espetáculo "Glorioso" o "Circo da Maloca dos Barés".

Ela ficava na Rua Marquês de Santa Cruz, no local onde está hoje localizado o prédio do “Centro Técnico de Formação de Fluviviários da Amazônia Ocidental”, da Marinha do Brasil, entre os armazéns do Porto de Manaus (Roadway), no centro histórico.

O nome era bastante peculiar e identificava muito bem as nossas origens, pois Maloca é um tipo de cabana comunitária dos índios, feita de madeiras e cobertas de palhas, muito utilizada pelos caboclos da nossa região e, Barés, uma tribo que habitava a orla de Manaus, juntamente com os Manaós, Passés e militares portugueses que serviam no Forte de São José da Barra do Rio Negro, formaram uma miscigenação dando origem aos manauaras.

A “Maloca dos Barés” pertencia a “Rádio Baré”, uma emissora que ficava na Avenida Eduardo Ribeiro, 566, tinha como diretor o jornalista Josué Claudio de Souza (pai do Josué Filho, dono da Rádio Difusora do Amazonas).

Na década de quarenta, ficou conhecida como a “Era do Rádio”, com novelas, comédias, noticiários e muitos shows musicais – a Maloca dos Barés servia de palco para apresentações de artistas nacionais e da “prata da casa”.

O Flávio de Souza, violonista, compositor e treinador de futebol, fazia parte dos quadros da Rádio Baré – ele era muito requisitado para acompanhar os músicos de peso – ainda hoje lembra com saudades aqueles tempos bons “Era um lugar amplo, bem ventilado, com mesas e cadeiras espalhadas pelo paredão do Porto de Manaus, tendo como pano de fundo o exuberante Rio Negro – tive o prazer de ser o primeiro a acompanhar a cantora Kátia Maria, ela tinha apenas doze anos de idade e já era uma revelação musical em nossa cidade”.  

Buscando no fundo da minha memória, lembro-me do “álbum de família”, onde constavam algumas fotografias da filha da minha madrinha, a Marilene Bitar, ela fez a dedicatória aos meus pais - estava posando na Maloca dos Barés, onde ganhou um concurso de beleza na década de cinquenta.


Ficarei muito grato com os comentários e fotografias por parte dos nossos leitores sobre a Maloca dos Barés. É isso ai.

sábado, 10 de janeiro de 2015

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

CD DA BANDA DO JARAQUI 2015


O Projeto Jaraqui, um movimento politizado que possui como bandeira o combate a corrupção em nosso país, promove reuniões com os “jaraquianos” todos os sábados na Praça do Jaraqui (antiga Praça da Polícia) e, para satirizar os políticos safados de plantão, lançou um CD do I Festival de Marchinhas da Banda do Jaraqui, para o carnaval de 2015.
Os precursores do I Festival de Marchinhas foram os seguintes: Paulo Onofre, Alexandre Otto, Agnaldo do Samba, Américo Madrugada, Ulisses Caxias, Pedro Ferreira e Adal Silva.
As marchinhas vencedoras do concurso foram:
1.    O Povo nas ruas (Adal Silva);
2.    O Curumim que virou governador (Américo Madrugada);
3.    De Volta Pra Ralé (Nestor Nascimento);
4.    Bom Menino (Pedro Ferreira);
5.    Marchinha do Jaraká (Alexandre Otto);
6.    Sapato Alto (Alelandre Otto);
7.    Projeto Jaraqui na folia Carnaval 2014.
O CD contou com o apoio cultural da Força Sindical – FETRACOM Amazonas – Bar Caldeira – Sasa da Construção Civil.
Os vencedores ganharam prêmios em dinheiro e CD´s para divulgação – eles passaram no crivo dos jurados jaraquianos na Praça do Jaraqui, com a final no Almirante Bar, onde aconteceu uma farta feijoada.
Além das marchinhas acima relacionadas, o CD contém outras dezenas delas de velhos carnavais, lembrando os tempos das folias de ruas e de clubes, dos confetes e serpentinas, do pierrot e colombina – muito bom e nostálgico ouvi-las. Vale a pena conferir.

O CD por ser adquirido com o Paulo Onofre, o Presidente da Banda do Jaraqui, na Praça do Jaraqui. Parabéns ao Ademir Ramos, o líder maior do Projeto Jaraqui! É isso ai.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

FOTOS DE MANAUS


Cada janela, porta ou parede de antigamente, era um trabalho de arte. Foto> Rocha


Já vi mecânico de automóveis, motocicletas, trator e até de avião, mas de carrinho de mão é a primeira vez! O cara fica lá na Feira da Manaus Moderna, onde existem centenas de carrinhos, que fazem transportes de mercadorias para os feirantes e para os bacanas. Foto> Rocha


Igarapé do Quarenta poluído - apesar dos PROSAMIMs da vida, o povo continua jogando toneladas de garrafas pets no rio! Foto> Rocha


Flutuante Clube do Remo, está ancorado no beiradão dos Educandos - ele fez sucesso em tempos passados, quando abrigava os barcos de remo. Foto> Rocha


Réplica de um bondinho que circulava em Manaus - ele esta esquecido no Centro Cultural Chaminé - foi tirado do Largo de São Sebastião, onde fazia muito sucesso com a petizada e pelos turistas. Foto> Rocha


Esse Tucunaré foi "detonado" sábado passado. na barraca do Beto, no Mercado Adolpho Lisboa - é um local onde as pessoas são bem atendidas e podem comer um peixe bem fritinho ao preço de doze reais. Foto> Rocha


SAÍ PRÁ LÁ, TOSSE! – Cara, faz uma semana que estou com um “catarão”, “chiado no peito”, “espoca pulmão”, conhecida também como “guariba”. Estava numa “LanHouse” e, comecei a tossir que nem uma “disgraca”, todo mundo ficou a olhar-me com ar de censura, como se fosse uma coisa do outro mundo! Por vias das dúvidas e das dívidas, fui até o “Doutor das Plantas”, lá na beira do Mercadão – ele receitou “Mel Composto de Cupim e Hortelã” e “Composto de Noni e Hortelã”, uma mistura de Jatobá, Andiroba, Copaíba, Limão, Angico, Roma, Unha de Gato e Mangarataia – um produto 100 por cento naturais, fabricado pelos manos lá no município de Presidente Figueiredo – bastaram algumas colheradas para que a tosse começasse a ensaiar em “pegar o beco”! Sai pra lá, tosse! Foto> Rocha



O Celestino Neto foi a única pessoa que resolveu editar, de forma bem popular, o meu livro ZÉ MUNDÃO - contando com o apoio do Coronel Roberto (BLOGDOCORONEL), na parte de revisão. O Leandro Vinil vai divulgar nos botecos de Manaus! Acho que até o meio do ano já estará a disposição dos leitores da minha cidade. Foto> Sebo Alienista. 



ESPAÇO CULTURAL POMBAL - Fica ao lado do Parque Jéferson Perés, com entrada pela antiga Ponte Cabral. Levou esse nome em decorrência da casa de madeira parecer com uma casa de pombos. Foto> Rocha

domingo, 4 de janeiro de 2015

PARQUE RIO NEGRO


– O Beiradão do São Raimundo está passando por maciças intervenções por parte do governo do Estado do Amazonas, através do Programa Sócio Ambiental dos Igarapés de Manaus (PROSAMIM III), com investimentos de 480 milhões de dólares em toda a Bacia do São Raimundo.

A partir da Ponte Fábio Lucena em direção ao Rio Negro, será denominado Parque Rio Negro – foram retiradas várias famílias que viviam em risco constante de vida, devido ao regime anual de cheia e vazante do rio – elas moravam em palafitas que circundavam toda a orla do bairro do São Raimundo.

Neste local será urbanizado um total de 730 metros de área, onde foram feitas muros de contenção das águas do Rio Negro e contenção das encostas, além da construção de ciclovias, praças de alimentação, mirantes, áreas de lazer, parquinhos para as crianças e outros equipamentos.


No passado, na vazante do Rio Negro, expunha uma realidade muito triste naquele local, com casebres em toda a sua extensão, com muito lixo próximo as palafitas – brevemente, com a implantação do Parque Rio Negro,  teremos um novo “Cartão Postal de Manaus”! É isso ai.
Fotos: Rocha
Comentários no Facebook

Kasmin Biscaro Sempre o Sol na cabeça, o paisagismo inexistente, o nojo da floresta da identidade.
Orlando Magalhães Bandeira O que mais incomoda é o bandidismo, com a atuação do tráfico de drogas. Isso o Estado não combate e não vence. Parece uma orquestra firmada.
Heloisa Maria Braga Cardoso da Silva Você tem certeza que acredita no que escreveu ? Como cartão postal de Manaus ? Seria com as palafitas pintadas e o ambiente saneado (o que é tecnicamente possível). Aí seria lindamente a cara de Manaus. Tenho certeza que quando passar pelo são Raimundo, indo para o Arara lamentarei muito não ver as palafitas.
Keyce Jhones Há alguns anos escrevi sobre este trágico projeto no São Raimundo. - "Natureza Morta é pintada nos igarapés de Manaus."
http://qicstudiografico.blogspot.com.br/2011/12/natureza-morta-e-pintada-nos-igarapes.html 
 Jersey Nazareno Trindade Roxinha, um parque pra quem, se os moradores históricos do local foram retirados? Bastaria um saneamento sério, para resgatar a dignidade humana dos moradores, e aí sim, o local seria de um visual esplendoroso, não só para os moradores mas para quem fosse ao local reservado para tal fim. Não se acabaria com as palafita e nem o seus valores hisórico, social e econômico. A grana investida nesse parque seria suficiente e ainda sobraria...Mas




MUSEU DO PORTO DE MANAUS ABANDONADO



O Porto de Manaus faz parte das boas lembranças da minha infância e parte da minha adolescência – poucas coisas restaram, pois foi sendo desfigurado com as intervenções ao longo do tempo – parte do foi descartado em decorrência do progresso, está no Museu do Porto, porém, encontra-se fechando ao público, na realidade ele está abandonado pelos administradores, sendo destruído pela ação do tempo.

Está localizado na Rua Vivaldo Lima no. 61 – o prédio data de 1905, foi construído pelos ingleses da Manaus Harbour Limited, empresa constituída em 1900 para administrar o Porto de Manaus.


Possui uma área construída de 742 m2 – tendo sido instalado em 1981 para guardar, extraoficialmente, cerca de 300 peças, exposto em oito ambientes: casa de máquinas, salas 1, 2, 3, 4, salão mezanino e área externa, com objetos pesados, âncoras, cabeços, molinetes e tornos, além de vagonetes e uma imensa torre com tanque de água.


Esse importante patrimônio histórico e arquitetônico está abandonado, sem a devida manutenção, com toda a estrutura correndo sérios riscos.

Fotos: Rocha


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

FARINHA DE PEIXE (PIRACUÍ)

Tenho visitado com certa frequência a Feira da Manaus Moderna e o Mercado Adolpho Lisboa, no beiradão do Rio Negro – por lá tenho comprado algumas iguarias típicas da nossa Região Amazônia – uma delas foi a “Farinha de Peixe”, conhecida pelos manos caboclos pelo nome indígena de “Piracui” (pira = peixe + cuí = farinha) - motivado pelas dicas dos meus amigos Sebastião Assante e Paulo Roberto.

Para quem não sabe, essa farinha é constituída de proteínas e gorduras digeríveis, obtida de restos de peixes sem interesse comercial (vísceras, cabeças, espinhas e restos dos peixes), através da cozedura, trituração e secagem (para redução do teor de água).

Pois bem, comprei 250 gramas, ao preço de cinco reais, somente para provar e aprovar o seu sabor – segundo o jornalista Sebastião Assante, o bolinho frito de piracui é uma delícia – o preparo é mais ou menos assim:

Cozinhar a batata e amassar - numa outra panela, refogar com azeite, alho e cebola, juntar o piracuí, colocar pimenta a gosto, salsinha e cebolinha e, adicionar a batata amassada, mexer bem, checar o sal e desligar o fogo. Fazer bolinhos com a massa, passar no leite, depois nos ovos batidos e finalmente na farinha de rosca, fritar em óleo quente e escorrer em papel toalha- servir com limão ou molho de pimenta.

A outra dica foi do meu amigo Paulo Roberto, um paraense de Santarém, segundo ele, para quem adora uma cerveja e está com aquela ressaca no dia seguinte, o melhor remédio é o “Caldo-de-Piracuí”, o seu preparado é assim:

O preferível é a farinha vinda lá de Santarém (PA), pois o Santareno (mocorongo) faz somente de Acarí Bodó ou de Tamuatá, peixes cascudos que fornecem um gosto todo especial. 

O preparo é simples, basta colocar água numa panela, com cebola, pimentão, tomate, pimenta de cheiro, cebolinha, coentro, chicória, alfavaca, leito de coco, alguns pingos de limão, azeite, sal a gosto, um pouco de farinha branca para engrossar o caldo e acrescentar o famoso piracuí, deixar ferver e servir ainda quente.

Hoje, primeiro de Janeiro, Dia Internacional da Paz, também o dia da maior ressaca do mundo, caiu muito bem o caldo de piracuí! É isso ai.