Dia desses fiquei a pensar sobre a vida e como ela se repete em muitas
situações – lembrei do Rui, um economista que gostava de bebericar no Bar
Janela (Afonso & Conceição Toscano), na esquina da Rua Huascar de
Figueiredo com a Avenida Joaquim Nabuco, centro antigo de Manaus – ele era um
cara muito inteligente e sempre era chamado para assessorar os governantes de
nossa terra. No entanto, o que marcou a sua passagem naquele lugar foi a sua
demonstração de amor e paixão pelo seu netinho, que o chamava carinhosamente de
Neto. Certa vez, ele falou que, a sua filha única ficou prenhe do namorado,
este não assumiu a paternidade e fugiu para o sul do país. O Rui e sua
digníssima esposa não abandonaram a filha, pois apesar de ainda ser uma jovem
estudante secundarista, dependente dos pais financeiramente e psicologicamente,
deram-lhe todo o apoio possível e imaginável, levando aos médicos, fazendo
todos os exames, compras do enxoval e tudo o que se pode imaginar para esperar
a chegada de uma criança ao mundo. Desde os primeiros meses, o Rui e sua esposa
cuidaram do Neto como fosse seu próprio filho. O tempo foi passando e o netinho
foi crescendo e tendo como a figura do pai (ausente) o próprio avô. Os dois
tornaram-se parceirinhos e depois parceiros. Eram unha e carne. O Rui teve de
fazer o papel de marido, o pai da filha e pai do neto. Por serem católicos,
levou o neto para ser batizado na Igreja de São Sebastião, escolheu parentes
para serem padrinhos. Depois, o levou para fazer a Primeira Comunhão. Levava a
trazia o filho-neto do colégio. Voltou a ser criança, brincando com o netinho
nos parquinhos, tomando banho nas praias do Rio Negro, jogando futebol,
pedalando bicicletas, fazendo festas de aniversários e muito mais. No Dia dos
Pais, era ele que ia ao colégio do filho para ser homenageado como fosse o pai.
Foi uma fase muito difícil em sua vida e de seu netinho, pois os amiguinhos, em
sua maioria, possuíam papai, mamãe e irmãozinhos – não entendiam o que é um
filho sem um pai e que o porquê do Netinho chamar o seu avô de pai! O Netinho
cresceu, ficou um jovem culto, educado, mas, sempre junto com o seu avô e sua
avó e mãe para o que der e vier. Sofreu preconceitos por ser filho de uma mãe
sem marido, além de criado pelos avós. Já adulto, o Neto falou para o avô: - A
partir de hoje não quero mais que o senhor me chame de neto, mas de filho, pois
fizestes o papel de pai deste muito antes de eu nascer, foi o meu melhor amigo,
companheiro, enfim, o meu pai! O Rui chorou, sentindo que tinha feito a coisa
certa, pois avô é pai de segundo grau. Passados mais alguns anos depois, o
Neto-Filho casou e presenteou o seu avô com o nome de seu primogênito, com o
nome Rui. Esta história de vida está acontecendo comigo, também: Em dose dupla:
Mateus & Duda, meus parceirinhos, agora, e, quem sabe, meus parceiros, num
futuro próximo. Espero que um dia quando ficarem adultos, lembrem e homenagem
os seus filhos primogênitos de Rocha, o seu Pai-Avô. É isso ai.
terça-feira, 30 de agosto de 2022
PAI-AVÔ
sábado, 27 de agosto de 2022
SISTEMA REPRESENTACIONAL – SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ.
Sabemos
que cada indivíduo possui uma forma diferente de interagir com as pessoas e ao
meio externo, dando-lhe prazer, emoção e interagindo muito mais, nasceu e vai
morrer assim – pode-se falar ou escrever, segundo os especialistas, que existem
quatro formas:
Visuais
- aqueles que somente podem ver para crer;
Cenestésicos
- têm que pegar e sentir para acreditar;
Digitais
- os mais doidos de todos, pois são detalhistas ao extremo;
Auditivos
- que ouvem para imaginar.
Os
visuais são os “brecheiros”, contemplam a natureza e ficam focados em tudo ao
seu redor. Olhar. Apreciar. Sentir Prazer. Compram um carro ou uma casa pelo
seu formato ou designer, cor e aparência, não estão nem aí pela sua
funcionalidade.
Existem
uns caras que são “pegajosos”, ficam tocando na outra pessoa enquanto fala,
sente prazer em tocar num objeto ou pessoa.
Os
malucos beleza são digitais, conversa com ele mesmo. É um cara muito
inteligente, tipo um “filósofo chato” que faz muitas perguntas.
Por
último, existem àqueles camaradas “que são emprenhados pelos ouvidos”, os
famosos auditivos, que dão mais atenção ao som, aprendem melhor ouvindo e por
ele são estimulados. Na hora do “vamos ver” adora um sussurro nos ouvidos, pois
a sua imaginação é mais auditiva.
Na
área de vendas, vende mais quem consegue determinar de antemão onde o comprador
se enquadra.
O
vendedor fala: - Olha só o formato, o designer, coisa linda de ver. É “tiro e
queda” para o visual comprar!
O
cara que gosta de tocar, o vendedor o conduz para sentir o formato, passar a
mão no objeto, gosta, também, de ser abraçado e tocado. Tem de pegar para
comprar! Não compra “nem com nojo pela internet”.
Por
outro lado, o digital faz perguntas “prácaralho” e quase nada compra, mas
existe o “pulo de gato” em mostrar aos mínimos detalhes o produto, inclusive
deixar o camarada ler até o “Manuel de Instrução”. Pense. Têm de ter um “culhão
de elegante”, mas consegue vender.
E
por último, existe aquele doido o qual o vendedor têm de colocar “o som no
toco”, na potência máxima, para o camarada “sentir o som”. Pense. O camarada é
movido pela música, acorda, trabalha, faz amor, dorme e amanhece ouvindo
música. O vendedor se não colocar uma música para ele gozar, a vendar irá
azarar!
E aí
ficam as perguntas:
-
Como é você? O que te dá prazer?
- És
do tipo “São Thomé”?
-
Pegajoso?
-
Você é o “Explicadinho Nos Mínimos Detalhes”?
-
Gosta de “Ser Emprenhado Pelos Ouvidos?
Eu
penso que, possuímos um pouco de cada característica, mas possuímos uma delas
com maior intensidade.
É a
formação do nosso cérebro, coisas que a ciência ainda não sabe explicar.
Existem
grupos com essas características, pois imaginem a vida como seria se todos
fossem iguais. Seria uma merda, né?
Se
todas as casas fossem amarelas ou azuis?
Seria
um tédio, né?
Se
todos fossem políticos e mentirosos, quem iria votar neles?
E
“porraí” vai!
É
isso aí.
sábado, 20 de agosto de 2022
FAZENDO CERÃO OU SERÃO
Os mais jovens não conhecem a grafia “Cerão”, pois era como se escrevia, antigamente, o atual “Serão” que significa na informalidade, executar trabalhos até mais tarde, além da jornada normal de trabalho.
Algumas pessoas podem até perguntar:
- O que têm uma coisa a ver com a outra?
Sei, lá!
Apenas sei que voltei ao passado, ao lembrar de meu pai, em
sua oficina de luteria, quando precisava trabalhar depois de um dia laborioso e
adentrar a noite para entregar uma encomenda no dia seguinte.
Por ser o caçula da turma (os meus outros irmãos conseguiram
um trabalho formal), e eu ficava no dever e obrigação de ajudar e acompanhar o
meu velho pai em sua labuta.
Até que eu gostava, pois o velho comprava o famoso Guaraná
Magistral e as Bolachas de Motor da Modelo, além da “mardita” Cachaça Cocal e
limões para a caipirinha.
Para para não dormir fazia a sua "companheira"
numa panela (caralho, o velho era aloprado) , vez e outra ele pedia para eu
encher o seu copo, sempre sobrava um pouquinho e eu entornava sem dó nem pena.
Lá pelas oito da noite eu já estava bêbado e o velho achava
que estava com sono. É ruim, hein! Queria é mais, papai! Pense.
Ele tinha um Rádio à válvulas "macetão", onde
somente sintonizava musicas das divas do rádio.
Mas, mudando de pau para cavaco, estou escrevendo este texto
fazendo um cerão ou serão, sei lá qual é o correto, apenas, resolvi trabalhar
varando a madrugada, tomando uma caipirinha, é claro, ouvindo no Youtube Music
"As Divas do Rádio", para entregar um trabalho amanhã, como fazia o
meu velho pai.
O meu netinho Matheus vai me acompanhar daqui mais uns anos
nesta jornada!
É o passado e o presente repetindo. Tudo igual como era os
nossos pais!
É isso ai.
terça-feira, 16 de agosto de 2022
BLOGDOROCHA: WALDICK SORIANO, UM ÍDOLO EM MANAUS.
sábado, 13 de agosto de 2022
O ZÉ MUNDÃO UBERDRIVE
José Rocha
Parte I
O Zé estava passando por
momentos difíceis em sua vida, financeiramente, é claro! A solução foi partir
para a nova onda, ser motora de aplicativos e espantar a fase para baixo
“down”. A primeira exigência foi ir ao Detran-Am para incluir em sua habilitação
o EAR (que exerce atividade remunerada). Após passar por este trâmite foi até o
escritório da Uber, fazer o cadastro, baixar o aplicativo e contratar uma
internet banda larga. O problema maior do Zé Mundão foi conseguir um carro
simples! Por não dispor de tal veículo, o jeito foi conseguir um alugado na
MOVIDA, uma empresa que disponibilizava, na época, um carro do ano por apenas
cinquenta reais a diária. No entanto, o coitado teve de recorrer a um parente,
pois a dita cuja exigia o pagamento no cartão da diária mensal, além de deixar
certo valor como forma de garantia para eventuais problemas com o veículo. Tudo
certo, o momento era de partir para a guerra e ganhar muita grana. O Zé para
não dar bobeira, resolveu assistir a dezenas de vídeos no Youtube para entrar
no mercado com o pé cheio! Depois de dois dias parado, resolveu entrar em campo
no terceiro dia. O primeiro cliente foi um desastre total! Ficou tão nervoso
que não conseguia manipular corretamente o aplicativo e fez uma corrida
“grátis”. Ficou mais dois dias estudando a fera, além de conversar com alguns
colegas uberdrives mais experientes. Nesta altura do campeonato, foram cinco
dias “parado”, ou seja, duzentos e cinquenta pagos sem nenhum retorno! No sexto
dia, lavou o carro, colocou revistas e balas de mangarataia para os clientes,
som ambiente e a pedido do cliente, ar condicionado ou vento na cara a depender
do pedido, muito gentileza e etecetera e tal. Depois de tudo isto, o Zé jamais
iria imaginar que a grande maioria de seus clientes o achavam com cara de
paizão, o tio, o velho, com cara de psicólogo, falavam e falavam de seus
problemas e pediam conselhos. Cara, o Zé queria era mesmo faturar nas corridas,
mas, tudo valia, inclusive ser conselheiro, motivador, deixar o passageiro
falar de suas angustias, ideias e ensejos, depois, buscar no fundo do baú de
seus conhecimentos acadêmicos e de suas leituras diárias, para deixar o cliente
mais calmo, sereno e confiante no passo adiante. Foram dezenas de figuras e
situações, no entanto a mais engraçadas foram as seguintes: 1. Jogador de
Futebol Americano – o carro do Zé era um Nissan March (pronunciava “marte”), um
pequeno por fora e grande por dentro. Ao atender a um pedido no bairro de São
Francisco, entra um “monstro” e uma senhora de meia idade. O camarada colocou a
sacola no porta mala e bateu com uma força descomunal, a senhora entrou pela
porta traseira e foi logo pedindo desculpas. O grandão entrou ao lado do
motora, colocou o banco mais para trás, e por incrível que pareça ficou
folgado, sem forçar com as pernas contra o porta-luvas. O destino foi a Arena
da Amazônia, onde um grupo de amigos gostavam de jogar o tal futebol americano,
onde a força e a compleição física são levadas em conta. O grandão parecia uma
criança mimada - a sua mãe “falava que nem a preta do leite” e dava ralhos e o
cara somente respondia: - Poxa, mãe! Caramba, o Zé ficava ouvindo àquela
situação engraçada, mas não podia rir, pois seguia à risca o manual do Uber. 2.
O Filhinho da Vovó – Na “ZL” o Zé foi buscar um cliente no Hospital Platão
Araújo – entra um jovem com a cara amarelada. Começou a falar: - O senhor não
sabe da maior (sic) a minha avó acaba de falecer, não sei o que fazer, estou
indo para casa para buscar ajuda dos meus vizinhos, pois moro com a minha avó
desde que nasci, fui abandonado pelos meus pais. Ela possui dezenas de casas
alugadas e um comércio de estivas e muita grana no banco. Estou meio tonto, não
sei como tocar os seus negócios, pois sou o seu único herdeiro e apenas sou um
estudante! O Zé pensou “Caralho, esse jovem está com a faca e o queijo na mão,
herdeiro de uma grana preta, está que nem um cachorro que cai da mudança,
enquanto isso, estou aqui na maior lisura, na busca de um troco – aí se eu
fosse pai desse cara, estava numa boa! 3. O Paraense Indeciso – No centro da
cidade o Zé foi buscar um cliente com destino ao Boulevard Amazonas. O cara só
em falar “bom dia” o Zé pensou logo “É paraense!”. O camarada começou a falar:
- Senhor, eu sou de Belém do Pará, tenho negócios lá na área de camarão e
resolvi abrir uma filial em Manaus, estou progredindo muito, mas o problema
maior é a minha noiva, ela não gosta nem um pouco de Manaus, acha uma cidade
muito quente e insossa, voltou para Belém e tomou uma decisão, ou eu fecho a
loja em Manaus e volta para a nossa cidade ou caso contrário adeus casamento? O
que o senhor me aconselha? O Zé Mundão em sua sabedoria, falou-lhe: - Meu
jovem, faz o seguinte: Continua em Manaus, progride, abre mais filiais, começa
a frequentar o Bar da Loura “ETBAR”, pega umas primas no Remulo´s, come
Jaraqui, curte o Bar do Armando e o Caldeira, toma banho na Ponta Negra e na
Praia da Lua, vive a cidade de Manaus e ESQUEÇE A TUA NOIVA PARAENSE! 4. O
Estudante de Auto Escola – O Zé foi buscar um cidadão na Redenção, era um jovem
que entrou todo apressado, pois estava atrasado para sua aula. Começou a olhar
como o Zé passava as marchas, as freadas, segurava o volante, dava sinais para
a direta e esquerda, a velocidade nas vias, o uso da buzina etc. O camarada era
um chato, sabia “de cor a salteado” as normas de trânsito, dando “picica” a
cada cem metros! Antes de chegar no destino, o Zé perguntou: - O jovem deve ser
instrutor de autoescola, não é mesmo? O camarada respondeu: - Não, sou apenas
um aluno, conheço toda a legislação, mas ainda não sei dirigir! O Zé pensou
“Vai te fuder sêo leproso, vá dá picica na casa caralho!” Não falou alto, pois
tinha de obedecer aos manuais do Uber. 5. Zé Na Bocada - O Zé recebeu um pedido
para uma rua paralela a "Estrada dos Franceses", o GPS o levou para
uma rua errada - ao adentrar, notou algumas pessoas correndo, achou meio
estranho, mas continuou até notar que estava num "beco sem saída",
abaixou o vidro direito e falou com um senhor: - Estou perdido, me ajude! Ele
respondeu: - Saia daqui agora, os traficantes pensam que é um carro disfarçado
de polícia! O Zé deu uma ré feito um louco, voltando sã e salvo para as Estrada
dos Franceses, depois dessa, nunca mais aceitou corrida para aquela área! Não
foi a primeira nem a segunda vez, o GPS do Zé o levou para outras bocadas e
locais barra pesada, saindo ileso de todas elas, mas com o forever sem caber um
cabelo!
quinta-feira, 11 de agosto de 2022
A RAINHA DO EGITO E OS DISCOS VOADORES – PALHETA
O saudoso artista plástico Palheta fez esta magnifica obra, na qual mostra em primeiro plano a Cleópatra, seminua, mostrando os seus seios, com um bracelete em cada braço e um belo colar de jade no pescoço - a sua direita aparece um vaso e, a esquerda, um pingente da cruz egípcia. O que mais chama atenção é ao fundo a esquerda, onde aparece um egípcio dando boas vindas a quatro espaçonaves extraterrestes.
A Cleópatra adotou crenças faraônicas
e queria devolver ao Egito seu antigo esplendor – foi amante de Júlio César (na
época do domínio romano no Egito), que lhe garantiu o trono, depois, teve um
relacionamento com o Marco Antônio (este cometeu suicídio ao ser derrotado por
Otávio Augusto) – para não ser um brinquedo nas mãos do novo conquistador, a rainha
também se mata.
Certa vez, o artista
plástico Palheta falou que pertencia a Fraternidade Rosa Cruz, uma irmandade
que são herdeiros de antigas tradições egípcias – daí a sua predileção em
pintar quadros com esses motivos.
Além dos belos seios da Cleópatra,
o que mais chama a atenção são os discos voadores, pois passados mais de quatro
mil anos da construção das três pirâmides, ainda não possuímos equipamentos e
tecnologias para construir tal monumento.
Para se ter uma ideia, as pirâmides
foram construídas com mais de dois milhões de blocos de pedras, pesando cada um
de 1,5 a 15 toneladas! Não existe até os dias atuais um guincho que consiga
levantar tão alto um bloco desses!
Sem do assim, muitos
estudiosos escrevem que, somente um povo alienígena poderia construir tais pirâmides
naquela época! Com toda a tecnologia de que dispomos na atualidade, ainda é impossível
construir uma outra igual a dos antigos egípcios!
O quadro do Palheta retrata
isto.
Esta obra foi adquirida pelo
Charles Stones, o Cinco Estrelas, ficando em exposição durante muitos anos no
Bar Cinco Estrelas, na Avenida Getúlio Vargas.
É isso ai.
sábado, 6 de agosto de 2022
WALL-E
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
É A IDADE, MANO VELHO!
Olha, bem sei que, ao ficarmos cada vez mais velhos,
tornamo-nos um pouco mais rabugentos, iguais aos nossos velhos pais e aos netos
"aborrecentes".
Por exemplo:
1. Não tolero mais ser chamado atenção por um filho. Má
rapá! Faço o que faço e não tô mais nem ai;
2. Não gosto mais de futebol, prefiro assistir a um filme
pornô na hora do amor;
3. Não gosto mais de missa, acho o padre um saco. Só entro
na Igreja de São Sebastião quando está sem uma "viva alma". Cruz,
Credo!;
4. Não vou a velório, muito menos a enterro, acho que cada
um cumpriu a sua missão ou não. Ninguém vai virar pedra mermo, mermão;
5. No trânsito, fico puto e chamo palavrão para quem para no
meio da rua ou me joga para a contramão;
6. Gosto de ouvir alto as minhas músicas e não tolero os
bregas mais altos dos meus vizinhos;
7. Gosto de ajudar, mas não abuse, não, achando que sou
otário. Sou doido, mas não sou leso, não;
8. Falo alto, pois estou ficando surdo do ouvido esquerdo,
não reclame não;
9. Quem de longe acenar para mim e nem eu responder, não
ache que sou boçal, estou mesmo é ficando cego do olho direito!
10. Não adianta falar:
- Rocha, para de beber! Eu respondo:
- Não consigo beber sem parar!
11. Outro velho amigo, falou:
- Rocha, tú és um Highlander!
Respondi:
- Menos, vou morrer um dia, não sei a hora. Vá agourar o
caralho!
Sabe de uma coisa, acho que estou ficando igual como era os
meus pais: bebo em casa, tenho medo do lá fora, curto as minhas músicas em
casa, estou voltando às décadas de 50 e 60, comecei a gostar de jazz, durmo que
nem um porco da pata branca, falo sozinho, acho que os amigos estão falando mal
de minha pessoa, quero morar no interior dentro da mata e etcetara e tal.
Que tal curtir Elis Regina:
"Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais"
Brincadeiras a parte, este texto é apenas para relaxar e
pensar na vida.
Bom final de semana meus amigos!
quarta-feira, 3 de agosto de 2022
O MEU VOTO PARA OS CARGOS MAJORITÁRIOS SERÁ PARA AS MULHERES
José Rocha
As eleições estão programadas para o dia 2 de outubro, momento em que escolheremos o presidente da República (seu vice), governador (seu vice), senador, deputados federais e estaduais - conhecidas como eleições gerais – daqui a dois anos teremos as eleições municipais (prefeitos e vereadores).
No Amazonas, a briga será feia para ocupar a vaga de 24 deputados estaduais e 8 deputados federais – todos os que estão no cargo poderão concorrer mais uma vez para sua reeleição.
Na eleição para presidente e governador, caso não alcancem a maioria absoluta dos votos no primeiro turno, ou seja, mais da metade dos votos válidos, excluindo os votos brancos e nulos, teremos o segundo turno previsto para o dia 30 de outubro.
Sabemos que, no pleito para deputados federais e estaduais, eles serão eleitos com o voto proporcional, ou seja, apura-se quantos votos cada partido teve e são atribuídas cadeiras a esses partidos proporcionalmente aos seus votos (conhecido como quociente partidário), em cada legenda partidária, serão eleitos os candidatos mais votados até que se preencham o número de cadeira obtidas (o cargo é do partido e não do candidato).
Sabemos, também que, cada unidade da Federação possui três senadores (no total de 81), com mandato de 8 anos e a cada 4 anos existe uma eleição para renovação de um terço e dois terço – em 2022 teremos apenas uma vaga para senador - no caso do Amazonas, vence a vaga do Omar Aziz (passou oito anos), agora ele tenta a sua reeleição (pode uma vez, assim como pode o governador e presidente da República, que ficaram quatro anos).
No caso do senador Eduardo Braga, a CF 88 e a Lei Complementar no. 64/90, não faz nenhuma restrição para se candidatar ao governo do Amazonas – seu mandato vai até 2026, vencendo, também, do senador Plínio Valério.
O atual governador do Amazonas, o Wilson Lima, foi eleito em 2018, vencendo o seu mandato no final do ano de 2022 (podendo se reeleger) – os políticos profissionais, no caso Amazonino Mendes e Eduardo Braga, estão querendo a "Chave do Cofre", pois o Orçamento para 2023 será de 26,7 bilhões de reais. É tentador ou, não é?
O mesmo caso de datas é do presidente do Brasil, o Bolsonaro, no entanto, o Orçamento para 2023 será de 1 trilhão e 712 bilhões. É tentador ou, não é?
É isso aí.
Alguém pode está perguntando:
- Como é que é?
- Que enrolação é esta do Rocha?
- Quem são as tuas candidatas para Governador, Senador e Presidente da República?
Enrolei mesmo, mas acho que foi uma coisa didática e proposital, para entendermos melhor como será o pleito que se avizinha.
Como já sabemos, na eleição majoritária ganha aquele que obtiver o maior numero de votos e, um deles será o meu para:
Senador: "Em Branco", pois não conheço nenhuma mulher que irá concorrer a este Cargo;
Governador: Carol Braz (PDT);
Presidente da República: Simone Tebet (MDB).
Agora, sim, é isso ai.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Voto_proporcional_no_Brasil#:~:text=O%20voto%20proporcional%20no%20Brasil,prefeitos%2C%20e%20seus%20respectivos%20vices.
https://www.tse.jus.br/o-tse/escola-judiciaria-eleitoral/publicacoes/revistas-da-eje/artigos/revista-eletronica-eje-n.-6-ano-3/quando-afinal-ha-segundo-turno-em-uma-eleicao
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/09/13/como-funciona-a-eleicao-dos-senadores
https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2021/Dezembro/calendario-das-eleicoes-2022-e-aprovado-pelo-tse
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2022/07/13/deputados-aprovam-orcamento-de-r-267-bilhoes-para-o-amazonas-em-2023.ghtml