terça-feira, 24 de junho de 2008

DAREI UM BOLO DE CUPUAÇÚ PARA QUEM ACERTAR OS NOMES DOS PRÉDIOS ABAIXO!




TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS








O P O D E R
J U D I C IARIO NA H I S T Ó R I A D O A M A Z O N A S

"Manaus, 18 de abril de 1894.
O governador Eduardo Ribeiro assina contrato com a empresa Moers
& Moreton, no valor de 654 contos e 259.933 réis, para a construção do
Palácio da Justiça – um belo edifício de dois andares e imponente fachada
de linhas arquitetônicas clássicas, com mais de cinco mil metros
quadrados de área edificada em alvenaria de pedra e tijolo, destinado
especificamente às instalações do Poder Judiciário do Estado do
Amazonas.
O Palácio da Justiça ficará situado em local de destaque da avenida
do Palácio – a principal avenida da cidade –, entre as ruas Dez de Julho
e José Clemente, de frente para a ala oeste do Teatro Amazonas. O terreno
escolhido para a nobre edificação faz parte da gleba onde está situado o
hospital da Santa Casa de Misericórdia. A fachada principal do Palácio
da Justiça terá a extensão de 66,22m2 e cada uma das fachadas laterais
medirá 39,15m.2
A construção do Palácio da Justiça foi iniciada imediatamente. A estrutura
do edifício, as obras de alvenaria dos dois pisos e a armação do telhado já
estavam praticamente concluídas quando Eduardo Ribeiro transmitiu o
governo ao seu sucessor Fileto Pires Ferreira (23 de julho de 1896). Daí em
diante as obras foram desaceleradas e menos de oito meses depois (15
de março de 1897) o contrato de construção foi rescindido amigavelmente
por proposta dos empreiteiros Moers & Moreton.
Um belo (e nobre) palácio para a Justiça
Os pagamentos feitos pelo Tesouro estadual aos empreiteiros Moers &
Moreton (329 contos e 295.933 réis), todos com respaldo nos atestados
de medições das obras realizadas, correspondiam a cerca de 50% do
valor total do contrato, deixando inferir que o saldo da verba orçamentada
não seria suficiente para cobrir todos os custos das obras e serviços que
necessariamente deveriam ser realizados até a completa execução do
projeto.
A construção ficou paralisada, e para reduzir despesas o governador
Fileto Pires mandou fazer alterações no projeto do edifício e contratar, por
administração direta, apenas as obras e serviços emergenciais, necessárias
para garantir a preservação do valioso patrimônio, que estava exposto ao
sol e à chuva e começava a apresentar sinais de deterioração. Fez-se então
a cobertura do prédio, substituindo-se toda a estrutura de madeira, que
além de estar apodrecida não tinha a inclinação adequada para receber as
telhas de marselha escolhidas para o telhado. Corrigiram-se as rachaduras
das paredes, consolidaram-se as estruturas do edifício (cuja estabilidade
estava ameaçada), “reforçando-se os seus alicerces em todos os angulos
salientes com blocos de alvenaria de pedra e cimento”, travadas “com
tirantes de ferro”.
No dia 11 de janeiro de 1898 foi celebrado contrato de obras com o
empreiteiro José Gomes da Rocha, para “construcção de todas as
alvenarias, escadas, passeios e balaustradas necessarias á conclusão do
edificio do Palacio da Justiça e dependencias”. Menos de três meses
depois (4 de abril do mesmo ano), o governador Fileto Pires, que conquistara
o poder via fraude eleitoral, perdeu o mandato à conta de um pedido de
renúncia que chegou à Assembléia Legislativa estadual por meio de uma
carta apócrifa, postada de Paris em data coincidente com a sua estada
naquela cidade.
O mandato de Fileto Pires foi completado pelo vice-governador José
Cardoso Ramalho Junior, que inseriu a conclusão do Palácio da Justiça
entre as prioridades do seu programa de obras. A inauguração do edifício,
marcada preliminarmente para o mês de abril, teve que ser adiada porque
o navio do Loyd Brazileiro que trazia o belíssimo mobiliário fabricado pela
Marcenaria Brazileira ficou retido no Rio de Janeiro, “por falta de praça”.
O PALÁCIO DA JUSTIÇA FOI INAUGURADO PELO GOVERNADOR RAMALHO JUNIOR EM
1900, ÀS VÉSPERAS DE CONCLUIR O MANDATO E TRANSMITIR O CARGO AO SEU
SUCESSOR SILVÉRIO NERY. O PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ERA
O DESEMBARGADOR CÉSAR DO REGO MONTEIRO.
O CUSTO FINAL DAS OBRAS E SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO DO PALÁCIO DA JUSTIÇA
TOTALIZOU 2.205 CONTOS E 625.983 RÉIS.
Documento dos arquivos do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Trecho do contrato assinado com o empreiteiro José Gomes da Rocha, transcrito dos
arquivos do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas."

INTERIOR DO TEATRO DO AMAZONAS

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IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO, MANAUS,AMAZONAS,BRASIL.

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sexta-feira, 20 de junho de 2008








Este prédio está sendo revitalizado pelo governo estadual; o pessoal da Uninorte foi lá para conferir:



"Alunos do sétimo período do curso de Arquitetura e Urbanismo do UniNorte, acompanhados pela professora Márcia Honda, fizeram uma visita técnica no dia 12 de junho à antiga residência do ex-governador Eduardo Ribeiro, situada à Rua José Clemente, atrás da Santa Casa de Misericórdia. A atividade faz parte da disciplina Técnicas Retrospectivas, cujos conteúdos versam sobre a importância e a viabilidade de preservação do patrimônio histórico edificado.A casa do ex-governador, considerada unidade de interesse de preservação pelo Município, hoje encontra-se em fase de restauração, e trata-se de um belíssimo e imponente exemplar da arquitetura eclética manauense, apresentando porão alto e dois pavimentos, além de afastamentos de todas as divisas do terreno que ocupa.Na ocasião, alunos e professora foram recepcionados pela arquiteta Landa Cristina, da Casa do Restauro, responsável pelo projeto, fornecendo maiores detalhes sobre a execução da obra. Landa informou que, devido ao longo período de abandono por que passou a edificação - mais de vinte anos -, houve muita degradação, principalmente com o desabamento da cobertura e dos pisos em madeira, comprometendo muitas das informações originais do interior, contudo, a equipe ainda conseguiu identificar, através de prospecção (decapagem das sucessivas camadas de tintas aplicadas sobre uma superfície, feita com auxílio de bisturis e de produtos químicos), algumas pinturas parietais, como uma marmorização (pintura imitativa de mármore) e outras em estêncil (pintura feita com auxílio de máscara ou molde vazado), recursos comuns em construções dessa época. As tintas aplicadas no exterior do imóvel - ocre para os detalhamentos e terracota para as paredes -, segundo a arquiteta, também foram obtidas a partir de prospecção cromática.A obra deve ser finalizada em cerca de 60 dias e será aberta à visitação pública, abrigando, no porão, o Museu da Medicina, e, nos demais pavimentos, uma ambientação típica de residência do início do século, sendo os mobiliários e objetos de decoração adquiridos em antiqüários no Rio de Janeiro." www.uninorte.com.br

quinta-feira, 19 de junho de 2008

RUMO A PARINTINS

Pretendo viajar para Parintins; irei de barco regional, com previsão de saída dia 25 do corrente. A emoção maior é a viagem pelo nosso querido Rio Amazonas, curtir as belas paisagens da Amazônia.

sexta-feira, 13 de junho de 2008




A Prefeitura Municipal de Manaus está lançando um projeto chamado Centro Vivo, com ações de curto e médio prazo; trata de um pacote de obras, rearranjos públicos, organização e reordenamento do Centro histórico de Manaus.

A notícia é muito boa, mas continuo esperando para ver (São Tomé). As obras do Mercado Municipal estão paradas, o Terminal Pesqueiro nunca saiu do papel, o Mirando do Encontro das Águas não passou do projeto et cetara e tal!

O senador Jefferson Peres lutou muito em prol da revitalização do centro de Manaus, conseguiu apenas demolir um espigão que ficava na Praça da Saudade; apesar de ter sido um aliado político do prefeito Serafim Corrêa, não conseguiu realizar o seu sonho.

De qualquer forma, estou contente com a notícia, espero que a sociedade civil organizada possa ser mais atuante, cobrar do Prefeito, não deixar no vazio, não permitir que seja apenas mais uma promessa em ano eleitoral.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

PERSONA GRATA - DONA MARIA, PROPRIETÁRIA DA CHOPERIA SÃO MARCOS, CENTRO DE MANAUS.


AFRÂNIO DE CASTRO

Estive no Bar São Marcos, mais conhecido na cidade por "Bar dos Cornos",  centro antigo de Manaus; com a minha "Rollyeflex" fotografei esta linda tela ao lado, feita pelo artista plástico Afrânio de Castro, em homenagem a filha da Dona Maria e Luiz Antonio.


O meu amigo Rogelio Casado, assim escreveu:

... Afrânio de Castro, conhecido entre seus pares como Troglodita. Assim o descreve Arthur Engrácio em seu livro "Afrânio de Castro - O quadro sem retoque" (Edições Governo do Estado do Amazonas - 1992): "Um dos maiores pintores nascidos no Amazonas (senão o maior), Afrânio de Castro diferenciava-se dos seus colegas de ofício pelo seu caráter excêntrico, quase selvagem, vivendo a existência rusticamente, sem maiores preocupações com a polidez ou a sociabilidade - à sua maneira".


Conheci-o na minha infância, ali pelo anos 1960, quando residia com minha família na rua Frei José dos Inocentes, há uma quadra de onde morava nosso personagem.


Lembro-me de vê-lo nos janelões do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) na Bernardo Ramos (a generosidade de algum amigo permitiu que ali vivesse um período da sua vida), de onde ele costumava contemplar as andorinhas de caudas longas - a quem chamavamos de curica -, que aos milhares haviam migrado do hemisfério norte.


Bons tempos em que as crianças ainda saiam às ruas para brincar, explorando o território onde habitavam. A primeira vez que o vi foi no bar do Quintino, na esquina da Praça Dom Pedro II - bar com azulejos portugueses, que seria demolido nos anos 1980.


Ao que parece nenhum dos descendentes do proprietário lusitano havia reclamado pelo imóvel já decadente nos anos que antecederam a criação da Zona Franca. Acabou virando estacionamento para veículos.


Naquele dia, quando entrei no botequim para comprar duas garrafas de guaraná para servir no almoço, Afrânio dormitava entre um e outro gole de cerveja, numa das dezenas de mesas do salão vazio àquela hora do dia. Ao seu lado uma de suas telas da fase abstrata: um monte de esponjas que emergiam de um quadro onde dominava as cores amarela e vermelha.


Repentinamente, lançou um grunhido medonho e pôs-se a destruir sua obra. Sai às pressas, correndo, com receio de que tamanha ira se estendesse aos circunstantes.


É provável que o pintor - expressão em desuso, substituída pelo eufemismo artista plástico - tenha destruído outras obras em circunstâncias semelhantes, não sei!


Diz-se que alguns proprietários de bar recebiam suas telas como forma de pagamento pelo consumo de cervejas. Com a palavra os donos do Bar São Marcos e do Alex Bar, onde até recentemente podiam-se ver duas das obras de Afrânio.

Afrânio de Castro, nascido em Janaucá-AM, morreu na tarde do dia 20 de setembro de 1981 na praia de Ponta Negra, em Manaus. A tela que aparece na fotografia abaixo foi oferecida gratuitamente para um desses arrivistas que surgiram aos montes com a criação da Zona Franca de Manaus, e que nunca soube do valor da obra que tinha em mãos.
www.rogeliocasado.blogspot.com


Era hábito de Afrânio doar telas a quem se afeiçoava. Acompanhe nas próximas postagens o destino dessa tela - pintada por sobre um aglomerado de madeira compensada - que intitulamos como "O arpoador".

É isso ai Afrânio de Castro. Valeu mano!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

CONSTRUÇÃO DA HOSPEDARIA PARA EMIGRANTES ESPANHÓIS - VILA DE PARICATUBA, IRANDUBA, AMAZONAS


PORTO DE LENHA TU NUNCA SERÁS LIVERPOOL!




Porto de lenha
(Torrinho e Aldísio Figueiras)
Clique para ouvir em RealPlayer com Torrinho
Porto de lenhaTu nunca serás LiverpoolCom uma cara sardenta e olhos azuisUm quarto de flautaDo alto Rio NegroPra cada sambista-paraquedistaQue sonha o sucessoSucesso sulistaEm cada navio, em cada cruzeiroEm cada cruzeiroDas quadrilhas de turistasPorto de lenhaTu nunca serás LiverpoolCom uma cara sardenta e olhos azuisUm quarto de flautaDo alto Rio NegroPra cada sambista-paraquedistaQue sonha o sucessoSucesso sulistaEm cada navio, em cada cruzeiroEm cada cruzeiroDas quadrilhas de turistas

JOVENS AMAZONENSES DO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO

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terça-feira, 3 de junho de 2008

Manaus está crescendo de uma forma desordenada; chegou a até Reserva Ducke (área protegida do INPA). O governo do Estado está construido uma ponte, ligando Manaus ao município de Iranduba; a tendência será a população se direcionar para os municípios de Manacapuru, Iranduba, Nova Airão, Presidente Figueiredo e Itacoatiara (Área Metropolitana de Manaus).