quarta-feira, 30 de julho de 2008

CIRANDA DE MANACAPURU



Manacapuru, cidade próxima a Manaus, faz parte da Região Metropolitana de Manaus, conhecida por “Princesinha do Solimões”; no mês de agosto realiza-se naquela cidade o maior e melhor festival de cirandas do país; é uma grandiosidade o espetáculo, perdendo somente para a festa dos bois em Parintins. Construíram até o Cirandrodomo, no Parque do Ingá, para abrigar uma multidão de espectadores, na apresentação das agremiações Flor Matizada, Guerreiros Mura e Tradicional.

O Simão Pessoa conhece muito bem essa história (2004, p. 41, Folclórico Político do Amazonas).

Diga lá Simão!

[...) março de 1966. O professor de Português do Colégio Comercial Sólon de Lucena, em Manaus, José Silvestre do Nascimento e Souza foi chamado um dia na sala da diretoria pelo então diretor Bartolomeu Dias de Vasconcelos.
- Silvestre, meu caro amigo, você conhece algum cordão folclórico desses que se apresentam ao público por ocasião das festas juninas? – indagou o diretor.
- Conheço vários deles, inclusive alguns que ainda não se apresentaram aqui em Manaus, o Barqueiro, o Cacetinho, e a Pomba – respondeu Silvestre. “Minha família colocou várias dessas danças em Tefé e eu tenho em casa tudo anotado a respeito”.
- Então, meu querido amigo, você gostaria de cooperar com o nosso colégio, montando um desses cordões que conheces tão bem? – insistiu o diretor.
- Claro que quero, será um prazer, mas desde que eu possa contar com o seu apoio total e sua irrestrita colaboração – devolveu Silvestre,
- Está certo, podes contar comigo e com os demais professores do colégio. Eu vou ter logo uma converso com eles! – encerrou Bartolomeu, dispensando o professor.
Silvestre recrutou os músicos, escolheu os alunos e começou a ensaiar uma brincadeira junina na quadra da escola.
Dois meses depois, ele foi chamado às pressas na sala da diretoria do colégio, onde se deparou com uma senhora quase discutindo com o diretor.
- Este aqui é o professor Silvestre, madame! – disse Bartolomeu.
Sem perda de tempo, a mulher foi logo soltando os cachorros:
- Foi ele que faltou com o respeito com a minha filha!
Silvestre quase caiu para trás.
Apesar de jovem e boa-pinta, ele era decente e íntegro até a medula. Não havia nenhum hipótese de o professor envolver-se com alguma “lolita” do colégio. Como não tinha a menor idéia do que diabo estava acontecendo, ele pediu para falar com a suposta “vítima”.
Daí a pouco entrou na sala uma menina loura, com cerca de 11 anos.
- Minha filha, eu faltei com o respeito a você em algum momento? – insistiu Silvestre.
- Não professor, foi a mamãe que não entendeu! – explicou a garota. “Ontem, nós estávamos almoçando em família, eu, papai, mamãe e meus irmãos. Ao terminar o almoço, eu me dirigi à mamãe pedindo-lhe: mamãe, a senhora permite que eu dance na Pompa do professor Silvestre?... Aí, ela quase teve um troço!”
- A sua filha estava com razão ao lhe fazer aquele estranho pedido, minha senhora! – esclareceu Silvestre polidamente. “A Pomba” é o nome de um cordão folclórico que estou ensaiando no colégio a pedido do diretor. Se a senhora quiser, pode aguardar alguns minutos, até a hora do recreio, quando realizarei o ensaio que estava programado para sexta-feira.
Ainda contrariada, a mulher questionou:
- Por que o senhor não muda o nome do cordão para Pombo?... Pomba é meio pornográfico...
- Vou pensar seriamente no seu caso! – avisou o professor.
Depois do terceiro ensaio, para evitar novas aporrinhações, ele resolveu parar de ensaiar a “Dança da Pomba” e começou a ensaiar a “Dança da Ciranda” (que se tornou conhecida como “Ciranda de Tefé”), contando com a colaboração de dois conterrâneos tefeenses, Ambrósio Ramos Correa e Gaudêncio Gil. O resultado foi a criação de um dos mais bonitos e aplaudidos cordões folclóricos de todos os tempos, que ganhou o Festival Folclórico de Manaus daquele mesmo ano.
No inicio dos nos 80, sob a orientação do próprio Silvestre, a professora Perpétuo Socorro de Oliveira levou a brincadeira para Manacapuru, montando a ciranda “Flor Matizada” na Escola Estadual de Nossa Senhora de Nazaré. O sucesso foi imediato e, rapidamente, duas outras escolas entraram na brincadeira: a Escola Estadual José Mota, que criou a ciranda “Guerreiros Muras”, e a Escola Estadual José Seffair, com a sua “Ciranda Tradicional”.
Em 1997, o prefeito de Manacapuru, ângelus Figueira, organizou o 1º Festival de Cirandas no município, dando um caráter competitivo às apresentações, o que proporcionou um verdadeiro salto de qualidade na brincadeira. O resto, conforme se diz, é história [...].

terça-feira, 29 de julho de 2008

SENHOR DA MAROMBA



SENHOR DA MAROMBA
Emerson Maia

Rei, rei, rei, rei, rei, caboclo rei
Rei do mato, rei do campo
Rei do laço
Caboclo rei
Rei dos lagos, rei dos rios
Rei do arco
Caboclo do amazonas
Senhor a maromba
Está em extinção, está em extinção
Mosquito, carapanã
A cobra, o gavião
A lhe aporrinhar

Levanta de madrugada
Olha o espinhel não tem nada
Mas não esquenta é assim
Desde curumim
Sua alegria, é a fantasia
Do seu Boi Bumba

Boi, boi, boi, boi, boi, meu boi bumbá
Vem cá meu caboclo vem dançar
Convida a morena para brincar
Pra brincar de boi, de boi bumbá
Roda que roda e balança esta lança meu rei
Vibra, vive este sonho de infância bonito
És guerreiro, és vaqueiro do boi GARANTIDO
Rei, rei, rei, rei, rei, Caboclo rei.

CABOCLO SURUBIM:- LISO, MAS CHEIO DE PINTA!


Os divertimentos e lazer da minha infância eram basicamente os banhos de igarapés, brincadeiras de rua e assistir aos filmes nos cinemas Guarany e Polytheama. Na adolescência, as coisas mudaram, surgiram os bailes nos clubes, as piscinas artificiais e os shows dos artistas locais e de outras plagas. Imaginem um caboclo “surubim”, liso, mas cheio de pinta! Trabalhei na oficina do meu pai até os dezessete anos; depois consegui o meu primeiro emprego na Central de Ferragens, localizada no centro da Manaus antiga, na função de mensageiro, ganhando aquela “mereca” e um monte de contas para pagar. Não deu outra, o negócio era furar(entrar sem pagar!) nos clubes para se divertir!

O clube do meu coração era o Fast Clube, conhecido como “rolo compressor”, tinha uma grande admiração pelos jogadores, principalmente dos irmãos Piola; para assistir aos jogos, dava uma “pernada” até o Parque Amazonense, na Vila Municipal; não tiha grana para comprar o ingresso, a solução era subir nas árvores que ficavam ao redor do estádio ou partir para furar – a estratégia era aguardar o início da execução do Hino Nacional, os guardas ficavam na posição de sentido, aproveitava a situação para pular o muro!. A Colina dançou diversas vezes; não consegui no Vivaldão, mas pular da geral para arquibancada era moleza!

Outro clube que eu adorava era o Rio Negro Clube; não freqüentava os seus bailes, mas a piscina era uma tentação! Passava horas pedindo ao porteiro para deixar entrar, às vezes “colava”, outras não! Qual a solução? Furar! Subia pelas árvores laterais; certa vez fui pular do lugar mais alto do trampolim, imaginei soltando da primeira ponte (Ponte Romana I) – caí de barriga na piscina, além da dor, passei pela gozação dos sócios! Não voltei mais! Comecei a freqüentar o Parque Dez de Novembro, apesar de longe, na época ficava no fim do mundo! Não precisava furar, era aberto ao público.

O Luso Sponting Club era o clube dos portugas! Tinha muitos bailes e o Auto do Natal; escalar as paredes não era difícil! Na maioria das vezes entrava pela porta principal, era o ajudante do “Cão do Luso”, conhecido por Lapinha, mora até hoje na Vila Paraíso.

Nos finais de semana, tinha várias opções: os bailes do Sheik Club (pertencia a comunidade síria;hoje é uma academia de malhação), o Bancrevea Clube (era dos funcionários do Banco da Amazônia; atualmente é uma academia da Uninorte) ou no Sambão (clube particular; hoje Uninorte); neste último, gozava de algumas regalias, era conhecido do João Matos, diretor do clube.

A minha irmã Kelva trabalhou nos cinemas Polytheama e Odeon (freqüentado pela elite), ela era “bombomniere”, não dava outra: cinema e bombons de hortelã de graça!

Na vida adulta, tudo mudou! Consegui trabalhar em algumas empresas comerciais de Manaus, a grana começou a aparecer, não foi mais necessário furar! Fazia questão de comprar o meu ingresso e dos meus amigos da lisura!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

BOOTH & CO, (LONDON) LTD.



AGENTES E REPRESENTANTES DA
THE BOOTH STEAMSHIP CO. LTD.
DE LIVERPOLL

Compahia de Navegação a vapor entre os portos da Europa, Norte do Brazil e New-York e Sul do Brazil.

Proprietários de Rebocadores, Alvarengas e Pontões

Rua Monteiro de Souza, 11 – Canto da Praça Oswaldo Cruz
Manáos - Brazil

FÁBRICA MIMI






Caixa Postal, 225 – Telephone 228
Montada em edifício próprio a Rua 24 de maio ns. 77 e 79
Manáos – Amazonas – Brasil
Propriedade de R. Costa & Ca. Ltda.

Secção de Panificação:
O pão fresco diário é preparado com muito asseio, único fabricado, nesta cidade, em amassadeira mechanica, isto de suores e impurezas e perfeita exactidão nos pesos. Aceitam-se encomendas para quaesquer especilidades neste gênero.
Secção de Bolacharia e Biscoiteria:
Único estabelecimento que tem o exclusivo registrado das afamadas bolachas Acreanas e Pic-nic excecutando com promptidão, pedidos para aviamentos do Interior, de quaesquer outras marcas de Bolachas, Biscoitos e Roscas, para satisfazer o frequez mais exigente.
Secção de Torrefação:
Nesta secção torra-se e móe-se, o Café, genuíno da Serra de Baturité – o melhor do Brasil.
Secção de Trituração e Moagens:
Para o beneficiamento do Milho e outros cereaes, é a casa onde se encontram installações mais completas. A Farinha de Milho que se vende ali, até agora não encontrou rival; é pura, limpa e cheirosa. Prepara forragens para animais e tem um variado sortimento de artigos extraídos do Milho para aplicação de todos os manjares que a sul cultura comprhende.
Secção de Artigos Finos:
Tem sempre a venda as especciaes Garça e Camosina e os magníficos biscoitos Aynoré, o Mate Real, do Paraná, a Goyabada, farinhas de aveia e araruta e outras novidades.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O PEIXE NOSSO DE CADA DIA

Tenho uma relação bastante grande com os peixes da água doce da nossa Amazônia. Na minha infância, fui mordido por uma Traíra, as marcas permanecem até hoje na mão direita. Morei em "Casa Flutuante" (moradia apoiada por duas toras de madeira); era a nossa humilde e saudosa residência, ficava situada no Igarapé de Manaus (entre as ruas Sete de Setembro, Ipixuma e Major Gabriel). Na enchente, pescava todos os dias, sempre dava "pro baco baco" a Sardinha, o Cará, a Aruanã, o Pacu e o roelo de Tambaqui. Na vazante, pegava o Bodó na lama. O prato nosso de cada dia era sempre o peixe, sem excecão!. Na minha adolescência, tinha a missão de ir buscar bucho de Tambaqui no Mercado Municipal; o papai fazia uma cola artesanal (era utilizado na colagem das peças de madeira dos instrumentos de corda). O nosso alimento continuava sendo "o mermo" o Jaraca, o Pacu, etcetara e tal.
Na minha vida adulta, comecei a provar a carne vermelha, não era a minha praia! Tentei, tentei, mas voltei para o Jaraca, o Pacu e etcetaa e tal. Lembro com muitas saudades da minha mãezinha; todas as sextas-feiras fritava peixes para os meus filhos menores; o cheiro ainda está no ar!
Entrando na idade feliz, continuo detonando todos os peixes que aparecem, perdi o controle de qualidade, caiu na rede é peixe! Até a a Sopa de Piranha eu encaro!
Quando alguém de fora falava que os nossos peixes terminavam sempre em “cu”, citavam o Pirarucu, o Pacu, o Aracu e o famosíssimo Cuiucuiu, haja cu! Não sabiam que na língua tupi guarani “pira” significava peixe e “cu” vem de urucum = vermelho, ou seja, peixes com manchas avermelhadas.
Em Manaus, frequento a Peixaria do Galo Carijó (a Catedral do peixe - o proprietária era um fanático torcedor do time Rio Negro Clube), no centro antigo; a Peixaria Panela Cheia, no D. Pedro e o Restaurante do Ceará, no Eldorado; na gozação mando aquele pedido : - Manda aí um Hipoglós mano! O cara responde: - Aqui não é Drogaria Zé Mané! Respondo: - Você não entendeu o meu pedido; eu quero Pacu Assado! Na lata, detona: - PáBoca ou PoCu! Respondo: - Sem chance! Nem com nojo de pitiú de Bodó!

PORTO DE MANAUS "RODOWAY" 2008


TORRES DO RODWAY 1920


3º FESTIVAL AMAZON JAZZ

Seminário YAMAHA Introdução à Técnica de Reparo e Manutenção de Instrumentos

Em parceria com a Yamaha no evento especial, o téc...
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Cefet Band
23 7 2008

A Cefet Band transita pelo repertório tradicional ...
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Apresentação Celso Pixinga e Bossa Jazz
23 7 2008

Celso Pixinga inova seu som lançando no mercado um...
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Grupo de Chorinho - LAOCS
24 7 2008

Apresentação do Grupo de Chorinho do Liceu de Arte...
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Workshop de Violão com Marcel Powell

Marcel Powell filho do genial Baden Powell, Powell...
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Por Artistista:Frank Sinatra Jr..Vijay IyerAmazonas BandCDA.Celso Pixinga.Daniel D’Alcântara Sexteto.David Alvarez Juego de Manos.Ed Sarath.Hermeto Pascoal.Léa Freire.Marcel Powell Trio.Mike Moreno.Monique Andrade.Rui Moreira.Thomas Clausen.Trio Corrente.Vincent Herring. QuartetoVinícius Dorin. Clement Zular. Alunos da ORP. Bete Arenque. Cefet Band. Quinteto Novo Pé de Muleque.

Por Especialidade: Frank Sinatra Jr. .Vijay Iyer. Amazonas Band. CDA. Celso Pixinga. Daniel Sexteto. David Alvarez Juego de Manos. Ed Sarath. Hermeto Pascoal. Léa Freire.Marcel Powell Trio. Mike Moreno. Monique Andrade. Rui Moreira. Thomas Clausen. Trio Corrente. Vincent Herring Quarteto. Vinícius Dorin. Clement Zular.Alunos da ORP
Comentários: "Amazonas Jazz Festival é uma das maravilhas do cenário instrumental Brasileiro! Parabéns"Rita Menezes - Produtora

"We really enjoyed ourselves and I do hope you and I can work together again"Myles Weinstein - Produtor New York

"We had a wonderful time and were glad to be a part of the 2nd edition!" Mariah Wilkins produtora de Miguel Zenon

"The pleasure was ALL ours. Thanks for your hospitality and I look forward to appearing in Manaus in the future !!"Jeremy Pelt compositor e trompetista solo

"I can't thank you enough for making the experience such a positive one, not only musically but in every way." Daniel Barry - Phd, compositor e trompetista solista

"Thank you once again for inviting me to be a part of the festival. It was a great experience!" Steve Mostovoy

"“I am so grateful to everyone at FAJ. You made our time there truly wonderful. Thanks for taking such good care of us. It would be an honor and a privilege to perform again at the festival”." Jimmy Greene

"(...) cantar no Teatro Amazonas foi muito emocionante”." Paula Santoro.

"(...) me encantaria volver a manaus muy pronto." Miguel Zenon - band leader, compositor e saxofonista

"(...) foi uma honra ter participado." Labamba - band leader, compositor, produtor e tecladista

Apresentação Frank Sinatra Jr.
Local:
Centro Cultural Largo de São Sebastião
Hora:19h00min
Concerto:
Frank Sinatra, JR. acompanhado de sua banda, prestará uma homenagem ao seu pai Frank Sinatra, o ícone da música mundial.


terça-feira, 22 de julho de 2008

PRAÇA OSWALDO CRUZ - FOTO SILVINO, 1920


LARGO DE SÃO SEBASTIÃO - FOTO DO SILVINO, COLEÇÃO RENATO ARAÚJO


ÍNDIO GUERREIRO AJURICABA, DA TRIBO DE MANÁOS



Somos caboclos guerreiros, descendentes da tribo de Manaós (mãe dos deuses).
Segundo o Álbum da Cidade Manaus 1848-1948, digitalizado pelo Centro Cultural Povos da Amazônia “Diz a história da Amazônia que Manaus era o nome de uma tribo indígena, que primitivamente, dominava o vale do Rio Negro. Ajuricaba, que a ela pertencia, chefiou a celebre Confederação Amerinda da Amazônia que fez perigar o domínio lusitano nestas parte do Novo Mundo. Ajuricaba caiu prisioneiro, conduzido acorrentado numa canoa, para bordo de um veleiro português, onde seria levado para a Corte, o guerreiro índio, altivo e nobre, atirou-se, com os seus grilhões a voragem das águas. Preferiu morrer, a viver como escravo. Os seus feitos, revestidos de todos de grande heroísmo e denunciadores de profundo sentido nativista, atravessou o tempo e para os filhos do Amazonas, Ajuricaba tornou-se um símbolo”.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

MATERIAL PUBLICITÁRIO DE ANTIGAMENTE



ARMAZÉNS “MÁXIMO”
(Casa das Três Indústrias)

Aos Ex.mos Snrs. Passageiros de ambas as classes, que desembarcarem neste porto, bem como os que forem em transito para os portos do Sul do Paiz, que tiverem necessidade de adquirir malas para roupa, maletas de mão e cadeiras de viagem, pede-se a fineza de uma rápida visita aos ARMAZÉNS “MAXIMO”.
A fabrica de malas mais moderna da Amazônia, e a mais importante do Norte do Brasil.
Malas de puro cedro, coberta de lona, raspa, couro e atanado (vaqueta). Estes artigos para viagem, são muitíssimo mais barato nos ARMAZÉNS “MAXIMO” do que em Belém do Pará ou no Rio de Janeiro. Nesta casa não se fabricam malas de papelão impingidas aos ingênuos com sendo de couro.

Os produtos dos Armazéns “Maximo” apesar de seus preços serem muito inferiores aos de outras fabricas, são, entretanto, de optima qualidade e bom gosto. Tudo o que nesta casa se vende é garantido. O que é sola é sola, o que é vaqueta é vaqueta, couro é couro, e cedro é cedro mesmo.
Nesta casa podereis ter a máxima confiança, pois nunca sereis enganados. Seus preços são fixos e acham-se marcados em grandes letreiros.
Além da fábrica de malas e artigos para viagem, funcionam no nosso estabelecimento mais dois ramos de indústria, sendo um a Funilaria “Maximo” que também é a maior da Amazônia, fabrica desde a tijelinha para seringa até a obra de folha mais difícil que o cliente desejar. A fabrica de bebidas que é uma das mais antigas de Manáos, fabrica desde o paraty até o licor mais fino, desde o vinho de fructas até o mais fino cognac. Na seccção de gazozas então tem o que há de melhor em Guaraná, Kola, Ginger-Ale e tuti quanti....
As Três Industrias são desenvolvidas por 30 operários brasileiros e 2 estrangeiros.
Praça Tenreiro Aranha, canto com Rua Marcilio Dias, em Manáos

MATERIAL PUBLICITÁRIO DO TEMPO EM QUE SE ESCREVIA FARMÁCIA COM PH


DROGARIA UNIVERSAL
Grandes Laboratórios Chimicos Pharmaceuticos.

PAULO LÉVI & Ca.


Estabelecimento modelar, sendo no gênero o mais importante do Estado.
Completo sortimento de drogas e productos pharmaceuticos dos mais reputados fabricantes nacionais e estrangeiros.
Preparação de ampóllas por systema moderno e rigorosa assepcia em todos os seus preparados.
Deposito permanente dos afamados productos:
Mata sezões
Doreina
Xarope acido phenico
Licor Hercules
Balsamo Santo Antonio
Pílulas mata sezões
Vermífugo
Elixir contra icterícia
Xarope de angico
Gonorrhói
Água de colônia
Elixir dentifrício
Água de quina
Pasta de quina
Gynecól
Regulador Universal
Grippin
Seccçao de pharmacia rigorosamente estabelecida e consultórios médicos de primeiríssima ordem, montados especialmente para attender as exigências do nosso
meio, num estabelecimento em condições de attender ao mais exigente dos clientes.

CLINICA MEDICA PERMANENTE DOS ABALISADOS PROFISSIONAIS DRS.

CRUZ MOREIRA
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Medicina do Pará
Operações de pequena e
Alta cirurgia geral.
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Medico operador e parteiro,
Formado pela Faculdade de
Medicina da Bahia e com pratica
Dos principais hospitais brasileiros.
JOAQUIM TANAJURA
Especialista em moléstias tropicais e das
senhoras. Tratamento da syphillis, etc.

Rua Marechal Deodoro nº 31,33 e 35
MANAOS – AMAZONAS - BRASIL

quarta-feira, 16 de julho de 2008

IPHAN AMAZONAS


O pessoal do IPHAN fez o "dever de casa", a foto em preto e branco é do inicio do século passado; faça uma comparação com a atual. O prédio permanece o mesmo, não foi desfigurado, serve de exemplo para os governantes e para os proprietários de imóveis da nossa Manaus antiga.
Vamos conhecer um pouco mais sobre este importante órgão publico federal: “O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, responsável por preservar a diversidade das contribuições dos diferentes elementos que compõem a sociedade brasileira e seus ecossistemas. Esta responsabilidade implica em preservar, divulgar e fiscalizar os bens culturais brasileiros, bem como assegurar a permanência e usufruto desses bens para a atual e as futuras gerações.
O Iphan foi criado pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, no governo do então presidente, Getúlio Vargas, e estruturado por intelectuais e artistas brasileiros da época.
Preservando parcela significativa do patrimônio cultural brasileiro, o Iphan vem, há mais de 60 anos, salvando do desaparecimento um legado considerável para a cultura nacional.
São mais de 20 mil edifícios tombados, 83 centros e conjuntos urbanos, 12.517 sítios arqueológicos cadastrados. Além de mais de um milhão de objetos, incluindo acervo museológico, cerca de 250 mil volumes bibliográficos, documentação arquivística e registros fotográficos, cinematográficos em vídeo.
1ª Superintendência Regional - Amazonas e Roraima

Dirigente: Bepi Sarto Neves CyrinoEndereço: Travessa Dr. Vivaldo Lima nº 13 a 17 - CentroCEP: 69.005-440 - Manaus-AMTelefone: (92) 3633-2822 / 3633-1532e-mail:
1sr@iphan.gov.br
Histórico:
Implantada em 1979 em Belém, a 1ª Diretoria Regional tinha inicialmente sob sua jurisdição os estados do Pará, Amazonas, Acre, e Rondônia, além dos territórios do Amapá e Roraima. Criada em 1987, sua sede em Manaus insere-se na vizinhança portuária da cidade, sendo o bem imóvel mais extenso e integralmente tombado pela Sphan em 1987.
As ações de preservação de bens imateriais e do patrimônio arqueológico da região foram privilegiadas. Duas equipes de especialistas das áreas de arqueologia e de educação patrimonial visitaram 11 municípios da região do Médio Amazonas, alvo de freqüente tráfico de material arqueológico. Realizaram trabalhos de localização geo-referenciamento e cadastro de sítios arqueológicos, participando de reuniões com autoridades governamentais e não governamentais e prestando esclarecimentos às populações locais.
Foi registrada grande quantidade de objetos arqueológicos em mãos de particulares e a equipe pedagógica elaborou a cartilha Conhecer para preservar - Preservar para conhecer, assim como o caderno intitulado História da Amazônia antes da conquista, dirigidos ao público leigo. Cento e sete sítios arqueológicos (até então eram 53) foram demarcados e registrados e preenchidas fichas de coleções e de análise de objetos.
As equipes haviam preparado um prévio levantamento de informações junto ao Museu Amazônico, ao Laboratório da Universidade Federal do Amazonas e ao Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e realizado duas oficinas-piloto de educação em Manaus e na vila de Paricatuba, município de Iranduba.
Constatou-se, em toda a área da Superintendência, a necessidade de ações de educação patrimonial, sobretudo na zona rural, onde se encontra a maior quantidade de material arqueológico e o menor grau de conhecimento por parte dos moradores.
Assim a SR pretende aproveitar o impulso advindo da experiência do Médio Amazonas e dar continuidade aos trabalhos iniciados na região do alto Rio Negro, onde se encontra em estudo o registro e a salvaguarda dos lugares sagrados do povo Tariano.
A partir de trabalhos iniciados pelo Projeto Integrado Rio Negro: Rota Cultural de Yauaretê a Manaus, pretende-se fazer o levantamento de referências, seguindo os trajetos tradicionais dos diferentes povos indígenas em sua história de ocupação e conquista da região amazônica. Encontra-se em andamento o levantamento de dados e a pesquisa em fontes bibliográfica, audiovisual e museológica nos acervos públicos de Manaus, assim como estão sendo feitas locações cartográficas para o trabalho de campo.
Unidades VinculadasSub-regional de RoraimaBens Protegidos4 edificaçõesPatrimônio Mundial – UnescoParque Nacional do Jaú (2000)" - Ministério da Cultura.


sexta-feira, 11 de julho de 2008

BAR DO ARMANDO



O Bar do Armando está situado no Largo de São Sebastião, centro de Manaus; reduto dos boêmios "intelectuais". O portuga vai tirar suas merecidas férias na terrinha; ficaremos órfãos por dois meses.

AMAZÔNIA TERRA SANTA






Terra Sagrada
Um mar infinito
Na verde imensidão
Amazônia guerreira
Encanto da natureza
Pérola que Deus criou
Fauna, flora, grandes rios
Preservar é o desafio
Herança dos meus ancestrais
Essa terra
Esse chão
Hóstia de fé e união
Que a mão do índio preservou
Árvores são velas profanas
Queimando a Terra Santa
Amazônia a Terra Santa
As tribos clamam em oração
O que plantam e o que colhem nesse chão
O pão nosso de cada dia
Agradeço a água pura
Benta que banha os rios
Pai rogai por nós em proteção
Pela Amazônia, Terra Santa.
CD Caprichoso 2008
(Ronaldo Bazi, Mauro Souza e Wenderson Figueiredo)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

NOSSO RIO AMAZONAS



Nasce no lago Lauri ou Lauricocha (em quíchua, cocha, 'lago'), nos Andes do Peru, a pouco mais de 10° de Lat. S. Corre primeiramente na direção geral sul-norte, como um rio de montanha, com forte gradiente e vertentes muito altas. A partir do Pongo de Manseriche, seu curso se inverte definitivamente para a direção oeste-leste, até a foz, no Atlântico. Corre, então, quase sempre, a menos de 5° de latitude meridional. Nesse trecho, correspondente à maior parte do curso, o Amazonas tem declive muito fraco e divaga seu leito numa várzea, limitada pelas escarpas de um baixo tabuleiro sedimentar. No Brasil, o rio Amazonas desce de 65m de altitude, em Benjamin Constant AM, ao oceano, após um percurso de mais de 3.000Km. Tem, portanto, um gradiente médio de 20mm/Km.
O curso médio do Amazonas vai do Pongo de Manseriche, no Peru, até a cidade brasileira de Óbidos, a cerca de 1.000Km da foz, e onde já se fazem sentir os primeiros efeitos das marés. Os países diretamente banhados pelas águas do Amazonas são: Peru, Colômbia (num curto trecho) e Brasil; mas, compreendidos em sua bacia, estão, ainda: Bolívia, Equador, pequenos trechos da Venezuela e a Guiana (antiga Guiana Inglesa).
No Peru, o rio tem os nomes de Tunguragua, na parte mais alta, e Marañón, até a foz do Ucayali; no Brasil, entre as bocas dos rios Javari e Negro, é conhecido pela denominação de Solimões. O rio Amazonas tem 5.825Km de extensão. Repete-se , com frequência, que ele ocupa o terceiro lugar entre os rios mais longos do mundo, depois do Nilo (com 7.400Km) e do Mississippi-Missouri (6.418Km); no entanto, este último só é mais extenso que o Amazonas se o seu principal formador for considerado o Missouri.
Na realidade, isto requer uma fixação do conceito de "formador principal". Nenhum critério físico pode ser considerado de valor absoluto em tal determinação, a saber: o formador de maior volume de águas; o que segue a direção do vale principal; o mais extenso para montante de confluência; o de perfil longitudinal mais rebaixado. Ora, tais condições são preenchidas pelo Ucayali, e não pelo Marañón. Se aquele for considerado o formador principal do Amazonas, terá este último 6.571Km e será superado em extensão apenas pelo Nilo. Mas a tradição indica o Marañón como o caudal mais importante, assim como também considera o Missouri como tributário do Mississippi. É, pois, o Amazonas o segundo rio mais extenso do planeta.
A bacia do Amazonas é a mais vasta do mundo; tem 5.846.100Km2, sem contar 992.000Km2 da bacia do Tocantins, em geral erradamente adicionada à do Amazonas, embora não deságüe no mesmo, já que tem embocadura independente. A descarga do rio Amazonas é também, por larga margem, a mais volumosa. Em junho de 1963, o U.S. Geological Survey, associado a universidade do Brasil e à marinha de guerra deste país, mediu a vazão do Amazonas em Óbidos, encontrando um valor de 216.342m3, de água, por segundo.
Vale a pena notar que, mais abaixo do citado local, o Amazonas recebe ainda caudalosos afluentes, como os rios Tapajós, Xingu, Pará e Jari. Estima-se que o Amazonas lance ao oceano uma descarga equivalente a 11% da de toda a massa de águas continentais. É verdade que, geralmente em julho, o rio Amazonas, em Óbidos, já ultrapassou o máximo das enchentes (alcançado em junho), porém está acima do nível médio das águas. O mínimo de vazante ocorre em outubro-novembro. Entre um e outro, o nível das águas do Amazonas varia, em média, 10,55m.
No médio e baixo cursos, as águas do Amazonas correm com uma velocidade média de 2,5Km por hora, que pode aumentar até 7 a 8Km/hora, em Óbidos, onde o grande rio transpõe sua garganta mais estreita em território brasileiro, com cerca de 2.600 metros de largura. Nas águas baixas, sua colossal largura é disfarçada por numerosas ilhas, que dividem o rio-mar em vários braços, chamados, paranás. Somente durante os aguaceiros se perdem de vista as margens. Fora do estuário, o trecho mais largo do Amazonas, não interrompido por ilhas, fica a cerca de 20Km para montante da boca do Xingu, onde tem 13Km de largura. É claro que, durante as grandes cheias, o Amazonas, pode alcançar, em determinados trechos, 40 a 50Km ou mais de largo.
Desde a embocadura até a cidade de Iquitos, numa distância de 3.700Km, o rio Amazonas é regularmente navegado por navios de alto-mar (da Booth Line), sem qualquer perigo, visto que, em seu talvegue, as profundidades só se tornam inferiores a 20m nas vizinhanças da fronteira peruano-brasileira. Em Óbidos, a profundidade máxima de sua secção tem mais de 50m.
O rio Amazonas recebe grande número de afluentes. Da margem direita, os mais importantes são: Huallaga, Ucayali (no Peru); Javari, Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu (no Brasil). Pela margem esquerda: Pastaza, Napo (no Peru); Içá, Japurá, Negro, Trombetas, Paru e Jari (no Brasil).
Em sua foz, o Amazonas se divide em dois braços: o braço norte é o mais largo e corresponde ao verdadeiro estuário; o braço sul é conhecido pelos nomes de rio Pará e baía de Marajó. Na realidade, esta é uma saída falsa, à qual o rio Amazonas se liga através de uma série de canais naturais ( os furos de Breves), dos quais o mais importante é o furo de Tajapuru. As principais ilhas formadas pelo Amazonas são: Marajó, Caviana, Mexiana e Grande de Gurupá. Fora da embocadura, a maior ilha é a de Tupinambarana, junto à confluência do Madeira.
A portentosa hidrografia amazônica apresenta fenômenos muito curiosos. No baixo curso, o mais famoso é a chamada pororoca, encontro violento das águas do rio com as do mar, sobretudo no mês do outubro, quando as águas estão baixas, e por ocasião das marés altas de sizígia. O fenômeno é particularmente sensível nos lugares pouco profundos, onde a sucessão de ondas fortíssimas pode causar danos e naufrágios.
No Guamá e outros rios de planície que desembocam no estuário amazônico, verificam-se duas enchentes por dia, as marés de água doce, provocadas pela variação diurna do nível do mar. Outro fenômeno que se observa no Amazonas e grandes afluentes, em todo o seu percurso de planície, é o das terras caídas, resultante do solapamento das margens.
Especial interesses tem resultado das pesquisas recentes efetuadas sob a direção de H. Sioli, relativamente à coloração das águas dos rios da Amazônia. Os rios negros têm essa cor devido à dissolução de ácido húmico. São portanto águas de pH baixo, e que carregam muito poucos sedimentos. Esses rios formam belas praias. São exemplos de rios de água preta: o rio Negro, o Nhamundá, o Maués. Os chamados rios brancos têm águas barrentas; carregam muita matéria sólida fina, e têm por isso, várzeas de solos ricos. Destes são exemplos o próprio Amazonas, o rio Branco (afluente do Negro), o Juruá, o Purus e o Madeira. Os rios transparentes tomam, após as primeiras chuvas, tonalidades verdes, em virtude da grande quantidade de partículas de musgo que transportam. É o caso de Tapajós e do Xingu.
As águas tisnadas de argila do rio Amazonas tingem o oceano Atlântico até uma distância superior a 200Km da costa e diminuem sensivelmente sua salinidade. Por esse motivo, seu descobridor, o navegador espanhol Vicente Pinzón, deu-lhe, em 1500, a denominação de Mar Dulce. Quem primeiro desceu o Amazonas e lhe deu o nome que tem hoje foi Francisco Orellana, em 1542. Enviado por Gonzalo Pizarro desde o Peru para reconhecer o grande rio, fez de sua viagem uma narrativa fantasiosa, em que, entre outras peripécias, teria sido atacado por índios. A estes, Orellana confundiu com guerreiras, que assimilou às da lenda grega.
Os afluentes mais importantes do Amazonas descem de regiões elevadas, com clima úmido (mais de 1.500mm de chuvas por ano). Têm, por isso, um imenso potencial hidrelétrico. Apesar disso, o rio Amazonas não tem enchentes particularmente danosas.
O Amazonas recebe águas provenientes do sistema Parima ou Guiano, situado no hemisfério norte, e do planalto Brasileiro no hemisfério sul. Uns e outros têm enchentes causadas pelas chuvas de verão. Como as estações se alternam nos dois hemisférios, há uma compensação no regime das águas do coletor principal, denominada interferência. Os rios vindos do sul (margem direita) preponderam, entretanto, pelo volume, desempenhando assim maior papel no ritmo e na altura das enchentes do Amazonas. Menor influência que os afluentes brasileiros tem os formadores que descem dos Andes, cujas águas são alimentadas pelo derretimento das neves. O médio, como o baixo Amazonas, não corre exatamente no eixo da bacia sedimentar: está ligeiramente deslocado para o norte. Isto faz com que os tributários da margem direita sejam mais longos ( o Juruá, o Purus e o Madeira têm mais de 3.000Km) e mais navegáveis, enquanto os da esquerda são mais curtos e encachoeirados. O baixo platô de sedimentos terciários do Amazonas é mais largo no interior e se estreita perto do Atlântico. É que antes do soerguimento dos Andes havia lá um grande golfo, aberto para o Pacífico. O levantamento da cordilheira formou um mediterrâneo, que na era terciária foi sedimentado e passou a drenar as águas para leste. A denominação dada por Pinzón, pois, um sentido genético.

MAPINGUARÍ




O Mapinguari (ou Mapinguary) seria uma criatura coberta de um longo pêlo vermelho vivendo na Floresta Amazônica. Segundo povos nativos, quando ele percebe a presença humana, fica de e alcança facilmente dois metros de altura. Seus pés seriam virados ao contrário, suas mãos possuiriam longas garras e a criatura evitaria a água, tendo uma pele semelhante a de um jacaré.
Os
cientistas ainda desconhecem essa criatura. Uma hipótese que explicaria a existência do Mapinguari, sugerida pelo paleontólogo argentino Florentino Ameghino no fim do século XIX, seria o fato da sobrevivência de algumas preguiças gigantes (Pleistoceno, 12 mil anos atrás) no interior da Floresta Amazônica. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tony Medeiros/Inaldo Medeiros/Edval Machado
Um raio de luz caiu sobre a terra
Aviso do Deus do Trovão
Estrondo terrível que abala a floresta
Prenúncio de destruição
Surgiu das cavernas um monstro maldito
Um bicho enviado por Juruparí
Guerreiros armados pintados pra guerra
Declaram combate a Mapinguarí
E as tribos acedem a grande fogueira
Crendices e rezas conclamam o Pajé
E o espírito mal é expulso da terra
Ao som dos tambores e do matumbé
E o monstro estranho termina afogado
Nas trevas do lago mal-assombrado
Houve festa ao luar
Sairé p´ra dançar
E a paz da floresta voltou a reinar
E a paz da floresta voltar a reinar...
Houve festa ao luar
Sairé p´ra dançar.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

PARA MATAR A SAUDADE!







Olá, José Martins Rocha.
Encontrei seu blog na Intarnet e gostei muito. Você tem um jeito bem legal de escrever.
Sou de Manaus, morava na Rua Jonathas Pedrosa, proximo ao antigo Cine Veneza e Palácio do Governo, onde sei que estão fazendo uns aterros, moro há algum tempo em Santa Catarina e gostaria de conseguir algumas fotos com as mudanças que minha cidade vem passando. Tenho tentado acessar vários sites para ver imagens das tais obras e não consigo. Caso você tenha algumas e não queira colocá-las no blog, mande direto para meu e-mail e serei eternamente grata.
Bom trabalho, boa sorte e saúde.
Lúcia Massulo - luciamassulo@yahoo.com.br
R - Realmente estão acabando com a nossa memória. O governo do Estado do Amazonas, idealizou e implantou um programa de saneamento dos Igarapés de Manaus, com recursos do BID, serão 140 milhoes de dólares, para a primeira etapa; é muita grana envolvida! O revitalizar resume em retirar todas as residencias das margens dos igarapés e construir unidade habitacionais, aterrando os nossos saudosos igarapés.
Assim escreveu o Rogelio Casado "Moradores do igarapé da Cachoeirinha, abrangidos pelo programa PROSAMIM - Programa Social e Ambiental dos igarapés de Manaus, de iniciativa do Governo Estadual, estão sendo despejados de suas casas, sem que para isso tenham tido minimamente o direito fundamental da prévia e justa indenização em dinheiro.Terça-feira, dia 28 de novembro, o senhor Walter Freitas, residente há 18 anos no local, foi despejado sem sequer ter sido notificado previamente. Os oficiais de justiça, contando com o apoio da Polícia Militar, ordenaram sua saída do local no prazo máximo de uma hora, caso contrário poderia ser preso se não cumprisse a ordem.Walter Freitas resistia em sair do lugar. Para ele, o decreto do governador prevê indenização acima dos valores oferecidos pelo programa PROSAMIN. Os argumentos não sensibilizaram os operários da empreiteira, que retiraram os móveis e demoliram a casa numa rapidez enorme para que não desse tempo da chegada da imprensa..." http://www.rogeliocasado.blogspot.com/

sábado, 5 de julho de 2008

BAZAR PASSE-PARTOUT

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MARAVILHOSA RECORDAÇÃO - POEMA DE CARLOS SIMÕES




Rochinha era um artista colossal
Na arte de fazer instrumento musical
Eu tinha orgulho do violão
Que o mestre fazia com perfeição
Tocava com alegria e satisfação
Gostava do instrumento, era lindo
Chamava atenção, era fascinante
Brilhava com esplendor
Seu som era maravilhoso, encantador
Era uma obra feita com amor
Feita de Marupá e Saboarana
Arte bem feita, formidável valor
Era admirado, deslubrante
Como a flor que encanta, inspira o trovador
Glorificado com pedra Rubi peróla
Madrepérola, lira brilhante, sedutor
Dois corações, símbolo de amor
Com o tempo foi se acabando com razão
Não suportando o uso constante de contentamento
Com tristeza a soluçar
Coloquei num pedestal, glorioso a lamentar
Meu companheiro inseparável a chorar
Tenho saudade do meu violão
Jóias amada de estimação
Ficou na mente a sua imagem
E do mestre amigo, saudoso Rochinha
Que maravilhosa recordação
Rochinha está no céu
Fazendo lindo violão
Está no jardim colorido de glorificação
De flores perfumadas de luz, vibrante de consolação
Rochinha deixou saudade
Saudade no coração
Do seresteiro que adorava violão
Que o mestre fazia com inteligência e dedicação
Espelhante era uma linda atração
Adeus saudoso irmão.

quinta-feira, 3 de julho de 2008



O meu amigo Afonso Toscano está com uma cria nova, o seu novo CD denominado "Enredo". Ficha Técnica: Afonso Toscano (violão e voz), Almir Fernandes (bateria, percussão e arranjo base),Bernardo Lameiras (contrabaixo e arranjo de base), Gilson Rodrigues (guitarra e arranjo de base), Célio Vulcão (teclados e arranjo de base), Miguel Pronsky (teclado na música "Manaus mãna). Gravado nos estúdios AC RECORDS entre 30/06/2006 e 08/05/2008.

Músicas:

Ciclos, Contra Mão, Enrêdo, Mais que Perfeito, Menino de Humaitá, Pessoa de Bem, Senhora e Viver Noturno - composição do Afonso Toscano.

Meninas da Noite ( Carlinhos Carneiro e Afonso Toscano).

Noctívago (A. Paulo Graça e Afonso Toscano).

Manaus Mãna (Inácio Oliveira e Afonso Toscano).


Sucesso Tosca!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

COLÉGIO SANTA DOROTÉRIA - LULU VAN



Recebo diariamente alguns e-mail de pessoas que visitaram o nosso blog. A grande maioria nasceu em Manaus, moram em outras plagas; sentem saudades no nosso torrão, da nossa taba; curtem as fotos da nossa gente, da nossa comida, dos nossos costumes, enfim, amenizam um pouco aquela dor no coração, olhando (como diz o caboclo "espiando") as fotos do nosso blog.


Estou iniciando um projeto de publicação dos e-mail, comentários e fotos do nosso povo, que encontra-se tão distante da nossa Manaus e da nossa amada Amazônia.


Para iniciar, publicarei o e-mail da Lulu Van Aerts e uma foto do Colégio Santa Dorotéria.


"Gostei do seu blog Sr. Rocha, vou colocá-lo na lista dos meus preferidos. Saudades da minha terra. Um abraço manauara!"

"Oi Sr Rocha
Bem, da Manaus antiga tenho estas.
Um abraços, obrigada por me responder."

Lulu van Aerts. uversa@oi.com.br


Aproveita mande o seu também!

ESCOLA ESTADUAL ARAÚJO FILHO, 1901, PARINTINS, AMAZONAS


FOTOS CURIOSAS DE PARINTINS




PARINTINS 2008