domingo, 24 de novembro de 2019

RUI MACHADO – AMAZÔNIA – ARTE & FATOS


Nos dias 25 de outubro a 26 de novembro, na Galeria de Artes do ICBEU, o artista plástico amazonense Rui Machado fez sua mais nova exposição individual, reunindo obras inéditas, todas dedicadas a nossa terra, nossa gente e a nossa memoria.

No dia 25 de outubro, uma sexta-feira, aconteceu a abertura da amostra, onde pude reencontrar muitos amigos, além da presença da alta sociedade manauara – teve a apresentação da AMAZONAS BAND, com a batuta do maestro Rui Carvalho, além de um desfile de modas da grife BEM DITAS, de Sonia Jinkings, com estampas de Rui Machado.



Segundo o Luís Fabian, Presidente do ICBEU Manaus “O festejado artista plástico Rui Machado, possui uma visão, ora realista, ora romântica – choca e surpreende, preocupa e emociona ao expectador diversos sentidos e triunfa, ao fazer brotar o desejo e a esperança de preservação da Amazônia, de sua mata, de seu povo, de sua cultura”.


O Rui Machado declarou: “Misturo minhas emoções e meu universo real e concreto, resultando em arte e fatos, (re) apresentando tudo que possa com o (meu) tempo e com a finitude humana – e complexo, e instigante e eh ate angustiante, mas e inexorável”.


No antepenúltimo dia da amostra, voltei ao ICEBEU, em companhia da artista plástica mirim, a minha neta Maria Eduarda – fomos bem recebidos pelo Rui Machado, que nos brindou com carinho, cafezinho e sucos, além das fotos para a posterioridade.


Todos os visitantes recebem um belíssimo livro composto pela Editora Reggo, acompanhado de um CD com dezenove composições do Rui Machado, tais como: Encontrar Você – Navegantes do Folclórico – Apague a Luz – Por um Triz, Carimbo no Tucupi – dentre outras.


Todas as 43 obras foram vendidas – foi um sucesso total!


Parabéns, Rui Machado!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

LÚCIO BAHIA (DOURADO)



O cantor, compositor, poeta e estudante eterno da sociologia (um camarada dedicado ao estudo do funcionamento das sociedades humanas e das leis que regem as relações sociais etc.) Lúcio Dourado (nome de batismo) e Lúcio Bahia (nome artístico) resolveu deixar a cidade de Manaus, para morar no beiradão do Rio Solimões, na Vila do Caldeirão, em Iranduba.



Por lá planta ervas medicinais, árvores frutíferas e cria animais, tudo natural, orgânico e sem agrotóxicos, com o intuito de ter uma alimentação saudável, alem de melhoria da sua qualidade de vida e viver em contato com a natureza.



Pois bem, semana passada, tive a honra de encontrá-lo na Praça da Polícia, onde estava trabalhando, profissionalmente, na Primeira Manaus Livros e Poesia.



Falou-me sobre o seu passado em Manaus, não só como boêmio, mas, na qualidade de ter sido um grande vendedor de leite holandês e de material publicitário, onde amealhou muita grana, tendo oportunidade de morar numa mansão na Avenida Getúlio Vargas, com muitos carrões na garagem.
Teve, assim como muitos tiveram, os altos e baixos da vida. Conheceu o mel e o fel. Muitos amores e dissabores.



Curtiu e viveu intensamente tudo o que a grana é capaz de oferecer.



Hoje, vive mais intensamente no seu lugar, que resolveu chamar de seu.



Vem à cidade apenas para tocar, cantar, encantar e ganhar o seu merecido cachê e comprar os seus mantimentos e nutrientes para ele, sua roça e seus animais.



Como escreveu o poeta João Nogueira “Eh, vida boa. Quanto tempo faz. Que felicidade! E que vontade de tocar viola de verdade. E de fazer canções como as que fizeram meu pai”.



Ele passou uma temporada em Maués, onde possui o mais lindo pôr-do-sol do Brasil, inspirado nas belas praias, compôs a bela canção chamada Beira de Rio “Como é bom morar na praia, no lugar que se imagina, viver, numa praia, na beira do rio, me dar arrepios, saber que a sua cabeça, não está nesse lugar, na beira do rio, canta passarinhos, na beira do rio, olha o Sol se pondo, aonde ele se esconde, do outro lado da praia, do lugar que se imagina, oi, oi, oi, Maués”.



Faz muito tempo, na época do Armando e do seu Bar Doce Lar (Palheta) - o Lúcio Bahia apareceu por lá pela primeira vez (eu acho), ele foi convidado pelo Manoelzinho Batera, para fazer uma curta apresentação, sem cachê, é claro! Pois bem, o cantor esqueceu-se do Cabo do violão, foi quando resolvi ajudar, fui até a mesa do Benfica e o levei ao palco improvisado, falei ao Bahia: - Que porra de Cabo, serve um Coronel? Todos riram, com exceção do Coronel Benfica, que a época estava afônico, ficou puto e puxou a minha orelha!



Ele gosta de conversar comigo, pois me acha um cara espirituoso, por em qualquer tempo ou situação, estou rindo da bonança ou da miséria, sem reclamar!



Um fato curioso, recente, foi que o Bahia, em seu sítio no Caldeirão, batizou o seu porco de estimação com o nome do mandatário político maior da cidade de Iranduba, o barrão chama-se CHICO DOIDO!
Ele justifica, todo porco é Chico (sinônimo informal). Quando o meu porcino era ainda um bacuri, gostava de mamar mais do que os seus irmãos, cresceu forte e sadio; o outro, SEMPRE MAMOU NAS TETAS DO GOVERNO!
O meu suíno adora uma lama; enquanto o outro VIVE NA LAMA DA CORRUPÇÃO! O meu porcão está na dieta da sopa, deu sopa ele come e caga; enquanto o outro COME E FAZ MERDA TODA DIA! O meu frimão é doido pela porca da vizinha; enquanto o outro É DOIDO POR DINHEIRO E PODER!



Mudando de pau para cacete, o Lúcio está ressurgindo das cinzas, igual ao Fênix – com novas canções, novos contos e encantos, fazendo shows para os turistas e surfistas.
Parabéns, mano velho!


Fotos: Rocha (duas)

sábado, 9 de novembro de 2019

QUARENTA ANOS DA INAUGURAÇÃO DO PRÉDIO DO CENTRO DE OPERAÇÕES DA TELAMAZON



Em 2020 o prédio da TELAMAZON - Telecomunicações do Amazonas, situado na Avenida Getúlio Vargas com a Rua Leonardo Malcher, centro de Manaus, estará completando quarenta anos – um belíssimo edifício projetado pelo arquiteto mineiro/amazonense Severiano Mário Porto.

A CAMTEL – Companhia Amazonense de Telecomunicações, que funcionou desde 1968, foi substituída pela TELAMAZON, que funcionou até o governo do Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), quando foi privatizada juntamente com todo o sistema TELEBRÁS – diz as más línguas que, o presidente tomou partido para favorecer um determinado consórcio (foram grampeados os telefones do BNDES, porém, a Polícia Federal se negou a investigar).


Todos os projetos do Severiano Mário Porto tinham a preocupação com o meio ambiente, tanto que o prédio da TELEMAZON dispunha de energia solar (uma novidade para a época), para atender a cozinha com água quente a 70 graus.

O prédio foi inaugurado pelo Ministro das Comunicações Haroldo Corrêa de Matos, pelo presidente da TELAMAZON, o Sérvio Túlio Prado, e das mais altas autoridades do Estado do Amazonas.



Com cinco andares, onde comportava todo o complexo administrativo, um auditório, para 72 pessoas, além de um refeitório que atendia 170 funcionários, simultaneamente.


Atualmente, o prédio pertence ao Grupo Samel, abrigando o Centro Médico Getúlio Vargas.

BLOGDOROCHA: O CUNHADO CHATO

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