sábado, 22 de janeiro de 2022

MÚSICA DE BEIRADÃO

 

BLOGDOROCHA - 18/09/2011

(Com a morte do músico Chico Caju, um dos principais do género "música de beiradao" republico esta postagem).


É um tipo de música genuinamente da Região Norte, tocada nas casas de dança e nos bares que ficam nas beiras dos incontáveis rios e igarapés da Amazônia.


Beiradão é um termo utilizado pelos ribeirinhos para designar as ribanceiras, partes altas das margens dos grandes rios amazônicos, onde constroem as suas casas.


Na realidade, a música de beiradão compõe-se de uma mistura de ritmos e de influências que surgiu na metade dos anos 70, atingindo o seu apogeu em meado dos 80.


No Estado do Amazonas os principais representantes são os compositores Teixeira de Manaus, Oseas da Guitarra, Chico Caju, Cheiro-Verde e André Amazonas.


Em Manaus, a casa de espetáculo “Ao Mirante” realiza duas vezes por mês a “Noite do Beiradão”, com um repertório composto pelos ritmos maracatu, xote, baião, carimbo, sairé, marambiré e lundu – é uma forma de revalorizar os conhecimentos, a cultura e os trejeitos dos nossos caboclos.


O ritmo é dançante e, como é música de interior, os casais dançam no compasso até o dia amanhecer.


O compositor e instrumentista George Jucá, por ser um caboclo do interior, compõe e faz pesquisas sobre o ritmo Beiradão.


Baixei do YouTube;

https://music.youtube.com/watch?v=5iAK_2g4B1o&feature=share

Vamos curtir o ritmo. 


É isso ai.

O BADALAR DOS SINOS DA IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO DE MANAUS

 

Durante longos e longos anos, desde a minha juventude, ouço o badalar dos sinos da igreja de São Sebastião, algumas pessoas dizem que ele possui toda uma significação, então, vamos procurar entendê-los.


Dispara em quinze e quinze minutos, com um som mais forte significando as horas e, um mais fraco para a quinzena de minutos – por utilizar a forma PM (12/12 horas), uma abreviatura de post meridiem, o mais longo é exatamente às 12h45min, com doze fortes e três fracos.


Sempre estou transitando pelo Largo de São Sebastião, observo que os turistas ficam surpresos com o badalar dos sinos, pois juntamente com o Teatro Amazonas, a Praça de São Sebastião e pelo Largo, aquele som dar um encanto todo especial ao local.


A igreja possui apenas um sineiro com quatro sinos, dizem que o outro nunca fora construído em decorrência da verba ter acabado antes da entrega das obras, outros, falam que, o mestre de obra fugiu com a grana e, alguns afirmam que ele vinha da Europa e afundou num navio – não sei qual é a versão correta, mas, fico a imaginar se a igreja tivesse as duas torres, com dois sineiros, a história seria outra, com oito sinos a badalar dia e noite.


Este sinal sonoro era utilizado, antigamente, para alertar as pessoas que moravam nas proximidades da igreja e que não possuíam relógios, podendo, dessa forma se programarem em suas rotinas diárias e, para assistirem às missas dentro dos horários estabelecidos pela igreja. 


Sou da segunda metade da década de cinquenta, quando a cidade de Manaus ainda era pacata, com pouca gente nas ruas, um reduzido numero de automóveis, da época quando ainda dava para se ouvir o apito de um guarda noturno, a sirene de uma fábrica chamando os seus funcionários e,  por um raio muito grande, o badalar dos sinos da Igreja de São Sebastião – quando nasci, no Hospital da Santa Casa de Misericórdia, a minha saudosa mãezinha, a dona Nely Fernandes, falou-me certa vez que, quando eu estava vindo ao mundo, estavam batendo os sinos, anunciando às doze horas e quinze minutos da madrugada.


Ao meio-dia dispara as doze badaladas, em seguida, toca um pequeno trecho de uma música especial, este horário é especial para os católicos, pois é a hora de orar e agradecer pelo alimento que estar à mesa - a mesma coisa acontece às seis da tarde, quando inicia a noite, a hora de jantar e, os católicos se benzem e fazem uma oração em homenagem a Nossa Senhora, a mãe de Jesus Cristo.


Aos domingos, por ser o “Dia do Senhor” para os católicos e, por ser uma tradição assistir às missas bem cedo pela manhã, o badalar é alto e bem ritmado - por ser um dia calmo e tranquilo, é possível ouvi-lo num raio bem maior, provocando um conforto espiritual muito grande na comunidade católica – este badalar dominical é comum em todas as igrejas, tanto nas catedrais das capitais, como nas capelas das pequenas cidades do interior.


Quando é exatamente quinze para as seis da tarde, solta um ensurdecedor badalar, chamando os fiéis para a santa missa do início da noite.


Certa vez, estava em companhia de um amigo, o publicitário Luiz Carlos, conversando em uma mesa do Bar do Armando, quanto toca o seu telefone celular, notou que era a sua esposa e, foi logo mentindo: - Tudo bem, meu amor! Estou bem aqui no bairro do Coroado, acabando de fechar aquele negócio! Neste momento, dispararam os sinos da igreja, pois eram 05h45min e, a esposa logo desconfiou: - Fechando negócio no Coroado, conta outra, estou ouvindo neste momento os sinos da igreja de São Sebastião, você está é bebendo no Armando! Sem argumentos, pois fora entregue pelos badalar dos sinos, o jeito foi ouvir bem caladinho, os ralhos da patroa.


Quando alguém muito importante da cidade falece, bem como, com o suspiro final de algum membro da congregação dos padres capuchinhos, o badalar é diferente, um tanto fúnebre, com toques do sino durante todo o dia – no dia em que faleceu o Armando Soares, proprietário do Bar do Armando, os padres fizeram uma homenagem a ele, com os sinos anunciando a sua passagem para o andar de cima.


Passou o tempo em que ficava sempre alguém de plantão para tocar o sino, hoje, tudo é baseado em uma programação de computadores, disparando os badalos sempre no horário certo – na minha juventude e de muitos manauaras que curtiram esta cidade, tínhamos um gosto todo especial em subir a torre da igreja e ajudar nas badaladas do sino, principalmente, quando era o dia de homenagem a São Sebastião.


Por estarmos em plenos festejos do nosso padroeiro de São Sebastião (11 a 13 e 18 a 20/01), resolvi no dia 13 ir até a igreja, para participar das quermesses – no dia 20 haverá a procissão e missa campal, comemorativa ao santo guerreiro da igreja católica – que batam os badalos dos sinos da Igreja de São Sebastião de Manaus! 

É isso ai.

Foto: José Rocha

domingo, 16 de janeiro de 2022

MEUS COLEGAS DE INFÂNCIA E VIZINHOS DA RUA IGARAPÉ DE MANAUS E CERCANIAS.

 

Livro: O Igarape de Manaus,  José Rocha 

        São todos antigos, das décadas de sessenta, setenta e oitenta. Alguns ainda moram na mesma rua. Contei com a ajuda do meu irmão mais velho, o Rocha Filho, pois ele teve uma longa vivência naquele lugar. Alguns deles não lembro o seu nome de batismo, apenas o apelido. Outros que não me recordo dos nomes, mas as fisionomias ficaram marcadas para sempre. Cito alguns deles. Aproveito para pedir desculpas por erros na grafia e por não ter enumerados todos. A lista será aumentada numa próxima edição do livro: Abílio; Nonato (Conjunto Musical Os Embaixadores); Juacy Botelho; D. Custódia (proprietária das casas de madeira que ficavam entre a Avenida Sete de Setembro e Rua Lauro Cavalcante); Josué (filho da D. Custódia); Família do Dr. Mozart (Juiz de Direito): Lindomar, Timba e Lizimar; Zeca Torres (Torrinho); Bugalho; D. Dalva (Presidente do time amador de futebol “Brasilóide” e mãe dos jogadores Rui, Rubens e Carlos Barriga); D. Mundica (professora particular); Norma Caimo (Italiana); Família do Sr. Gadelha (pai): Ivone, Ivan, Sávio; Professor Garcibaldo do Lago e Silva; Marilene Bitar, Jonas Bitar e Lúcia Bitar; Zé Taberneiro; Zezinho PM; Clóvis Amaral (Aranha Negra); Alfredo Carijó; D. Mundinha; Hélio; Hélia; Herbert (filhos do vendedor de balões a gás); Japonês; Hamilton Peru; Família Lago: Francisco, Roque, João Bosco e Afonso; Rui; Rubens; Edmilson Elefante; Gama Nilo; Castilho; Família Triunfo: Mário, Kida, Graça, Triunfo e Lúcia; Professor Miguel Duarte (língua francesa); D. Antônia; Expedito; Manuel Hilário; Zé Inácio; Marcelino; Neide; Durau, Marco Holanda, Verónica; Neno; Vanda; Nega; Waldir; D. Pátria, Franklin e Cléa; Família Lessa: Botão, Amaziles, Chico, Márcia, Monica, Berg, Heraldo, Murilo, Dan e Pessoa; Oscar; Paolo; Natálio; Zé Carlos; Edmilson; Bacurau; Emília; Noemi; Professor Nazareno; Adalberto Carvalho; meu pai Rocha; minha mãe Nely; meus irmãos Kelva, Rocha Filho, Graciete e Henrique; Juiz Airton Gentil; Zeca; Orlando; Toninho; Walkiria; Pretinho (jogador do Nacional); Chica Bobô; Adena; D. Etelvina; Oscar (sapateiro); Miriam; D. Neuza; Sarto (Nego Mau); Adelson e seu irmão Aldenor; Isaac Judeu; Sr. Sabá; D. Diva; Arthur (taberneiro); Artuzinho; Carlinhos; Enéias; Maria; Léa; Esmeralda; Maria Uchôa; Brega; Regina; Judico; Graça; Nego Fon Fon; Betinho; Sr. Sólon; D. Nega; Socorro; Solange e Nico; Professora Jacirema; os irmãos Mário, Antônio e Auxiliadora; Walter; Raimundinho; Ambrósio; Izabel; Wilson Bolão; Maurício; Família Sr. Luiz (Carlos, Roberto, Aluísio, Tico, Ademir, Edson); Cruz; Juarez; Mário Guedes e sua irmã; Hélio; Glória; Carlinhos (Imperial Hotel); Lenise; Antenor e seus filhos Wangles e Waldir; Família Sarmento Costa (Isaías, Adelina, Humberto Carro Velho, Maria das Graça, Maria da Glória, Eliana, Manoelzinho, e Moisés); Família Sr. Agostinho (Rogério, Renato e Roberto); Família do Sr. Francisco Rodrigues (o Sargento): Dona Edith, Cecília, Tontonho e Ricardo; Família do Sêo Goiaba; Família Sr. Severino (Rosemiro, França, Lupis, Rosedilson, Carlinhos, Babá e Ricardo); Zeca Pagodinho; Neca; Maria Belém; Gilson; Irineu (Pintor); Sr. João Bringel e D. Maria, D. Antonina, Norma, Miroco, Titá, Betinha e Renato (Pingo); Família Conte Telles (Zezinho, Hugo, Come Batata, Renato e Roberto); Sr. Albano e seu filho Jorginho; Abrahim Baze (historiador e autor); Camilo Dixo (conhecido como Banana); Professora Cândida; Zé Maria; Afonso; Luizinho Souza; Wandinho; Isaac (jornalista). No final do livro existe outra relação de moradores e do entorno     do    Igarapé de Manaus.

sábado, 8 de janeiro de 2022

CORRIDA DOS GARÇONS


Hoje, teremos a II Corrida dos Garçons dos bares de Manaus, com a organização do assessor parlamentar Paulo Onofre, apoio do empresário Carbajal Gomes e do deputado estadual Sinésio Campos.

Será uma festa de confraternização da classe, que trabalha o dia e a noite toda enquanto os boêmios e clientes se alimentam e se divertem.

A partida será em frente ao antigo prédio da agencia da Caixa Econômica Federal e o final bem em frente ao Bar Caldeira, com direito a medalhas, troféus e muita grana para o primeiro e segundo colocados, os demais receberão uma cesta básica.

O garçom vencedor será aquele que cruzar a linha de chegada primeiro sem deixar cair da bandeja uma garrafa de cerveja e dois copos cheios.

Estamos na torcida do garçom-atleta Baixinho, o mais famoso garçom do Bar Caldeira. O treinador dele é o meu irmão Rochinha Contador, um cliente/boêmio que conhece a maioria dos garçons dos bares de Manaus.

Por falar em garçom, lembro do saudoso Montanha, um atleta de pernas curtas que fez muito sucesso com a sua irreverência e mau humor – aprendeu o oficio com o Sêo Armando Soares.

O meu saudoso pai, o luthier Rochinha, gostava de frequentar o Bar Jupati, no bairro dos Educandos. Segundo ele, por lá existia um garçom avantajado, igual aquele Negão do Whatsapp – quando dava meia noite, o negão ficava pelado e colocava na “dita cuja” o paletó e a negada iam colocando garrafa cheia de cerveja nos bolsos. O mangará aguentava meia dúzia de cevada e não abaixava. Vai vendo.

“Garçom, aqui, nesta mesa de bar. Você já cansou de escutar. Centenas de casos de amor. Garçom, eu sei. Eu estou enchendo o saco (nada!). Mas todo bebum fica chato (fica mermo!). Valente e tem toda razão. E pra matar a tristeza, só mesa de bar. Quero tomar todas, vou me embriagar. Se eu pegar no sono, me deite no chão. Reginaldo Rossi.”

No dia 11 de agosto é considerado o “Dia do Garçom”, ninguém sabe ao certo o porquê é comemorado nesta data. A vida de garçom não é nada fácil, muitas vezes tem que aturar muitos desaforos sem necessidade. Ele é chamado de garçom, chefia, companheiro, amigo, camarada e, às vezes, até de “psiu”.

Parabéns aos garçons e as pessoas acima citadas que foram os responsáveis por este evento acontecer, afinal, a profissão de garçom é uma das que mais fazem parte da cultura popular.

É isso ai.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

O TEMPO ESTÁ SE EXPIRANDO


Pois é, mano velho, um dia desses, num passado não muito distante, eu era apenas um curimum, hoje, estou na escada descendente da vida.

Sonhava como seria um adulto com barba e bigode,  e com um harém de mulheres.

O tempo passou, tive poucas namoradas, casando ainda muito jovem.

Tive três filhos que me deram três netos.

Pois é, mano velho, o tempo passou e virei avô.

Custei em aceitar ser chamado de Tio, Coroa, Velho e Aposentado.

Hoje, aceito de boa, pois tornei-me um sábio e aceito tudo com resignação e alegria.

Ontem, encontrei com velhos amigos no Café do Pina para jogarmos conversa fora.

O papo maior foi a felicidade de termos passado ilesos por essa pandemia e tristes ao mesmo tempo por termos perdidos tantos amigos e parentes num curto espaço de tempo.

A vida continua, mermao!

Estamos vivos e vamos celebrar a vida!

Não sabemos o que acontecerá amanhã, então, vamos viver toda a plenitude de hoje.

Não temos mais e não adianta mais conservarmos as feridas de ontem, nem tampouco, sofrermos pelo amanhã que ainda não chegou.

Tudo passa, tudo passará, mas a nossa passagem na vida deve ser marcante.

Hoje, estive na residência do meu amigo Flávio de Souza, um caboclo de 91 anos.

Fiquei a pensar: alguns jovens que me conhece, acham-me um velho por ter furado a barreira do meio século e uma dezena, por outro lado, esse cara que está aqui ao meu lado chegou quase aos cem e cheio de saúde. Meu Deus! Acho que ainda sou jovem e muita água ainda passará por debaixo da ponte.

Sei, não!

Cada um com o seu cada qual.

A vida expira para alguns muito cedo, outros vivem até os oitenta, noventa e até um século e pouco.

Estamos vivos, conseguimos furar a barreira, mas o tempo está se expirando.

É isso ai.

sábado, 1 de janeiro de 2022

AUTO DA INAUGURAÇÃO DO TEATRO AMAZONAS


 No dia 31 de dezembro de 1896 foi inaugurado o nosso majestoso Teatro Amazonas.  Abaixo o Auto (documen


AUTO DA INAUGURAÇÃO DO TEATRO AMAZONAS

        Aos trinta e um dia de dezembro de mil oitocentos e noventa e seis, oitavo da Republica dos Estados Unidos do Brasil, no edifício “Teatro Amazonas”, recentemente construído na Praça de São Sebastião, nesta capital, presentes excelentíssimo senhor Doutor Fileto Pires Ferreira, governador do Estado, Coronel José Cardoso Ramalho Junior, vice-governador do Estado, Dr. Eduardo Gonçalves Ribeiro, ex-governador do Estado, Chefe da Segurança Pública Doutor Guido Gomes de Souza, Representantes federais e estaduais, magistrados, representantes da imprensa, das forças armadas e da união, excelentíssimas senhoras da sociedade amazonense, funcionários públicos, superintendente e intendentes municipais, oficiais da guarda nacional, comerciantes, artistas, operários, industriais e grande numero de cidadãos da Republica, foi pelo mesmo excelentíssimo senhor Doutor Governador inaugurado o “Teatro Amazonas”. Para constar  lavrou-se o presente Auto, que vai assinado pelo mesmo excelentíssimo senhor Doutor Governador e pessoas presentes. E eu, Raimundo de Vasconcelos, Secretário Interino do Estado, o subscrevo e assino:

        Seguem-se as seguintes assinaturas, algumas ilegíveis:

Fileto Pires Ferreira, Eduardo Gonçalves Ribeiros, Raimundo Vasconcelos, Raul de Azevedo, Guido B. de Souza, Severino Santos, J. Belmont, pela “Federação”, Carlos Marcelino da Silva, Rafael Alvares Machado, Francisco Vasconcelos, Pedro Enriques Cordeiro Junior, Artur César Moreira de Araújo, Pedro da Silva Guimarães, Aristides Emídio Bayma, Raimundo Lemos Braga, Ernesto Emiliano Monteiro, Teófilo Gomes de Oliveira, Benjamin Rodrigues Sodré, Pedro Vidas de Negreiro, Pedro José de Souza, Anísio Cícero da Costa Teixeira, Gervásio Pereira de Farias Morais, Talismã Guiomar Floresta, José Deoclesiano Varela, Eraldos Rodriges França Leite, Raimundo Jackson Costa, Manuel Caetano do Nascimento, Clementino Francisco da Gama, Euclides Nazaré, Antônio Cândido Ribeiro de Menezes, Erico D´Aguiar Picanço, Francisco Fonseca, Jerônimo Gonçalves de Lima, Com. Armada, Alberto Moreira Júnior, José de Paula Ribeiro Pessoa, Raimundo Paes de Andrade, Manuel Prado Ferreira, Norb erto Lobo de Carvalho, Júlio Braule, Francisco Maurício dos Santos, Maria Bony Montini Dino, L. H. Cluny, Vicente Antônio Portugal, Severino Corrêa da Silva, Enrique José da Costa, Raimundo  Afonso de Carvalho, José Cardoso Ramalho Junior, João Batista Borges Machado, Joaquim D`Albuquerque Serejo, Abram Tarassuk, Candido José Mariano, Raul da Cunha Machado e Silvio Pelico da Cruz Araujo.

Fonte: Livro Teatro Amazonas. 2ª. Edição/Mário Ipiranga Monteiro – Manaus. Editora Valer (páginas 157 e 158).

Foto: José Rocha