sábado, 23 de julho de 2016

AS LUZES DA MINHA CIDADE

                         
Na minha infância, em Manaus, a cidade era muita escura, em decorrência da deficiência da iluminação pública - chegando a adolescência, comecei a admirar as luzes distantes da Cidade Alta (Bairro de Educandos) - na vida adulta, acompanhei o crescimento vertiginoso da cidade, com luminosidades diversas – atualmente, tenho a oportunidade de presenciar o nascer e o pôr do Sol, as fases da Lua e as luzinhas das residências distantes da zona leste da cidade.

No início da década de sessenta, a cidade de Manaus ainda se ressentia dos estragos causados pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e pelo marasmo econômico, vivendo numa imensa escuridão, compensada, em parte, com a oportunidade de apreciar um luar e o brilho incandescente dos astros luminosos.

Na minha tenra idade, tinha uma fascinação pelo fulgor das velas, lamparinas, lampião, aladim e das lâmpadas fosforescentes; do brilho das telas dos cinemas Guarany e Polytheama; das fogueiras juninas, além da Lua e das estrelas – como a minha cidade era escura, essas luzes compensavam.

Morávamos no Igarapé de Manaus e, nas sextas-feiras, o meus pais gostavam de visitar, pela parte da noite, um amigo da família, o Abdias (um amolador de facas que trabalhava no Mercado Adolpho Lisboa), ele morava com a sua família no bairro de Santa Luzia – íamos a pé pelas pontes romanas (Primeira, Segunda e Ponte de Ferro) da Avenida da Sete de Setembro.

No trajeto, eu ficava admirando os luzidios distantes, emitidos pelos flutuantes (casas sobre toras de madeiras) dos igarapés e do Rio Negro e pelas residências da conhecida Cidade Alta (o bairro de Educandos, por ter uma topografia elevada, era assim conhecido) – aproveitava para olhar o céu estrelado (coisas de poeta, apesar de não sê-lo).

Acompanhei o crescimento vertiginoso da cidade, em decorrência da implantação da Zona Franca de Manaus – atraindo os interioranos e gente de outras plagas – elevando o desenvolvimento econômico da cidade – voltando a brilhar a cidade, em decorrência da iluminação publica; das casas; do comércio; das indústrias e dos centros de compras.

Com o progresso vieram a tiracolo as mazelas sociais e, com tantas luzes em minha cidade, não foi mais possível apreciar uma noite enluarada, como antigamente.

Já fui um notívago inveterado (nos finais de semana), sempre a procura dos bares, das praças, das donzelas e, das luzes da minha cidade, não para aparecer, mas, para aprecia-las.

Depois de longos anos morando e, curtindo as luzes do centro da minha cidade, resolvi debandar para bem longe, onde pude ter o prazer e a felicidade de ver, novamente, o nascer e o pôr do Sol, o luar e as luzinhas distantes das casas da zona leste – uma curtição que me leva a minha distante juventude, lembrando os luzidios da antiga Cidade Alta.

Recentemente, tive a felicidade de ler uma matéria jornalística, na qual um empresário do ramo do turismo está proporcionando um maravilhoso passeio noturno, saindo da desembocadura do Tarumã até o Encontro das Águas, onde os turistas e os manauaras podem apreciar na cheia do Rio Negro, as cores brilhantes e belas das luzes da minha cidade.


Muito bom lembrar e escrever sobre Manaus - apesar de tudo de ruim que fizeram (e ainda fazem) com ela – mesmo assim, continuo amando e respeitando as luzes da minha cidade. É isso ai. 

domingo, 10 de julho de 2016

PROMESSAS DE POLÍTICOS EM CAMPANHA


O eleitor deve votar, conscientemente, no melhor candidato - naquele que possui, a priori, uma boa formação acadêmica e humana e, com propostas viáveis para o bem estar da sociedade - não deve utilizar o sagrado voto como moeda de trocas, baseando-se, simplesmente, nas promessas de ajuda pessoal do político - essa é a regra geral - no entanto, se houver compromissos firmados em campanha, o pretendente ficará marcado com o dever moral de cumprir com a sua palavra - essa é a exceção à regra.

Conheço inúmeros casos, na qual o eleitor iludido caiu na lábia do político que prometeu “mundos e fundos” e, depois de eleito, fugiu, pegou o beco e escafedeu-se - sendo blindado pelos “aspone” (assessores de porra nenhuma) dos eleitores “chatos” (para o político, todo eleitor é um chato depois da eleição), pois alguns cobram dentro dos gabinetes o que fora prometido a eles em campanha.

Sou totalmente contra votar com base em promessas de candidato, mas, caso o caboco prometa, deve cumprir a sua palavra, custe o que custar!

Outra coisa: está chegando as eleições para prefeito e vereadores -  a hora da “onça beber água” (onde o político se humilha e se ajoelha perante ao Rei, o eleitor), com o dever de cumprir com as promessas do passado (não compridas) e,  prometer (mentir, novamente) para o futuro.

Muitos candidatos eleitos, que passaram quatros anos fechados em seus ricos gabinetes, terão de suar a camisa, batalhar feito um doido para renovar o seu mandado, pois a grana está minguada (sem a doação de pessoas jurídicas) – no tempo da vaca gorda, muitos não cumpriam com as promessas, imaginem agora!

Tenho um amigo, o Danilo Gomes, morador e pequeno comerciante do bairro da Redenção, ele caiu no papo furado de um deputado estadual – logo após a eleição, esse político foi até a casa do Danilão, para agradecer aos votos obtidos na comunidade.

Pois bem, como estava próximo ao “Dia das Crianças”, ele prometeu doar “mil contos” (do vigário, é claro!) para bancar parte da festa que, tradicionalmente, é realizada naquele bairro – foi procurado no dia anterior para liberar a “babita”, mas, o “potoqueiro” simplesmente esqueceu o que tinha prometido, deixando o Danilão em “maus lençóis”, pois teve que tirar a grana do próprio bolso para pagar o aluguel dos “pula-pulas”.

O Danilão já foi umas duas dezenas de vezes ao gabinete desse político para tentar receber a sua grana, sendo ressarcido apenas de trezentos reais – para ter uma ideia, ele já gastou mais de quatrocentos reais de táxi nas idas e vindas da cobrança - pensem numa “fuleiragem” desse arremedo de parlamentar.

Mudando de “pau para cavaco”: em campanhas passadas, o então governador do Amazonas, o Amazonino Mendes (alguns pronunciam Amazonino Mente) estava na Zona Leste de Manaus, em plena campanha para a sua reeleição – o pessoal pedia de tudo: telhas de barro e de zinco, cimento, pererecas (dentaduras), tábuas de madeira, uniformes de futebol, cadeiras de roda, ranchos e “o escambau a quatro”.

Logo após um pedido do eleitor, o Amazonino gritava:

- Anota ai, secretário!

Depois de centenas de solicitações, o “secreta” falou:

- Governador, o caderno está até o toco, cheio de pedidos, o que devo fazer?

- Rasga essa porra, joga fora, pega outro caderno e começa anotar tudo novamente, caralho! – rindo da cara dos otários.

Em seguida, chegou um negão de quase dois metros de altura, fazendo um pedido inusitado:

- Governador, a minha nega velha está buchuda no balde, tenho que casar de qualquer forma, consegue um par de alianças de ouro pra gente!

- Deixa comigo, mermão, anota ai, secretário! – dando a resposta de sempre.

Na hora do discurso do governador, o negão era só cobrador:

- Amazonino! – gritava e fazia aquele sinal imoral, com os dois dedos em forma de “O” da mão direita, metendo dentro do dedo do “cotoco” da outra mão.

- Negão! – continuou gritando e, gesticulando.

- Mazoca – idem.

- Caboco! - idem.

O Amazonino ficou invocado, deu uma parada e chamou o aspone:

- Secretário, dá uma olhada ai no caderno de pedidos, verifica se eu prometi dar o toba pra aquele negão!

- Não é isso não, governador! Ele quer apenas um par de alianças! – respondeu quase rindo.

- Dá logo essa porra, caralho! – respondeu babando de raiva.


É isso mesmo, existe politico que promete dar tudo, inclusive, o próprio “fiofió” – prometeu, tem que cumprir a palavra! É isso ai

terça-feira, 5 de julho de 2016

CANTO DO FUXICO DO BAR CALDEIRA


No Bar Caldeira, boteco tradicional do centro antigo de Manaus, existe um poste bem na esquina das ruas José Clemente e Lobo D´Almada, onde os manauaras da gema gostam de se reunir, para beber e jogar conversa fora – o local está sendo chamada, na brincadeira, por “Canto do Fuxico”, uma alusão a um antigo ponto de encontro que ficava nas esquinas da Rua Henrique Martins e da Avenida Eduardo Ribeiro, onde povo se encontrava para falar sobre política, futebol e assuntos relevantes da cidade.

Pois bem, o nosso atual Canto do Fuxico, fica num local estratégico, onde é possível assistir ao mesmo tempo uma partida de futebol pela televisão, acessar a internet via WiFi grátis, assistir as apresentações das bandas e cantores, além de ter uma visão de todo o ambiente – sendo possível saber quem chegou e saiu, ou, desceu para o strip-tease ou foi direto para o Xavante Motel.


O local é muito frequentado por jovens manauaras e amazônidas (que vive na Amazônia), pela velha guarda caldeirense e por turistas nacionais e estrangeiros - por ter sido o bar preferido do cantor e compositor Vinicius de Moraes, em Manaus, os cariocas frequentam em peso o local.

O manauara não é bairrista (defensor ferrenho da sua terra) como é o belenense (natural de Belém, Pará), porém, não abrimos mão de uma boa rodada de conversa onde somente é bem vindo quem é da nossa terra, pois gostamos de lembrar a nossa infância, da nossa Manaus antiga e falar o nosso amazonês.

Pois bem, todas as vezes que vou ao Bar Caldeira, gosto de ficar exatamente no Canto do Fuxico, onde me sinto mais a vontade com os meus confrades – por sermos, na grande maioria, descendentes de nordestinos e caboclos, falamos muito alto e gostamos de contar piadas, beber, ouvir musica e, também, de futricar!

Domingo passado estive lá, onde encontrei os meus irmãos Henrique e Rocha Filho (os irmãos Rocha batem o ponto direto), colegas e amigos de infância, dentre eles, o Buriti do TRT, Julinho da Receita, Carlão da Infraero, Neto do Pandeiro (Boto Tucuxi), Prima Clara, Saci da Pareca, Advogado Barrão & Junior Tapinha, Delegada Graça, Roberto Paraense (esse já é amazonense), Beth Balanço (dublê de cantora), Cantora Celestina, Cantora Nazaré, Cantora Kátia Maria, Jumara Paulista (outra amazonense do coração), dentre outros.

Para não fugir a regra do Canto do Fuxico, quando o meu irmão Rocha Filho chegou, alguém gritou: - Olha o Cão ai, gente!  - ele é assim conhecido por gostar de chamar os colegas de Cão, uma alusão ao capeta das antigas pastorinhas do Luso Clube.

Nessa, o Julinho da Receita começou a falar sobre os tempos bons do Luso, comentou sobre uma passagem engraçada do José Azevedo (dono das lojas TV Lar), onde fazia uma encenação da Paixão Cristo, carregando uma cruz da porta até o palco de apresentação, o gajo tinha como algoz outro patrício, que representava um soldado romano, este aproveitou para dar umas chicotadas "dos vera" (de verdade) no Azevedo e, ainda, ensaiou dar-lhe uma cusparada na cara, o que levou os dois fazerem a maior confusão dentro do teatro, com direito a palavrões e empurra-empurra, acabando com a peça teatral logo no início.

O Julinho estava inspirado nesse dia – falou sobre as brincadeiras de boi de pano que aconteciam na Rua Tapajós, nas quadrilhas da Avenida Getúlio Vargas (em frente à Casa Aroeira), onde gostava de fazer versos provocantes para a Suely (irmã do Lapinha e do Lapão, capetas do Luso).

A nossa mesa estava a Clara, uma amiga de longos tempos, o Julinho pediu para ser apresentado, falei-lhe que era a minha Prima Clara – quando ela falou que “primo não pode pegar prima!”, o Julinho ficou todo assanhado e, se lembrou de uma prima do Boanerges (o Boa, um amigo nosso de infância), contando um causo:

- Certa vez, ela foi rainha da bateria do Morro da Liberdade – por ser uma negona com um corpo escultural, todo mundo estava dando em cima da Globeleza, porém, o Boa não deixava ninguém chegar perto: - Essa aqui é minha prima e ninguém vai levar a negona! – falando cheio de moral. Lá pelas tantas, chega uma mulher com cara de Sargentona, leva um papo maneiro e leva a prima do Boa, deixando todo mundo na mão e babando de raiva!

O Carlão da Infraero (um sexagenário), morador antigo da Rua Tapajós, por ser altão e bonitão, era o cara que namorava todas as mulheres bonitas da comunidade, não tinha pra ninguém! Nesse dia, falou que estava pegando um filézinho de quinze anos, todos o chamaram de pedófilo, mas, em seguida, emendou essa: - Ela tem quinze anos é de APOSENTADA! Todos riram e, passaram a chamá-lo de vovodófilo!

O Saci da Pareca estava forrado (cheio da grana), estava em plena bonança (semana do recebimento de sua aposentadoria) – almoçou do bom e do melhor, tomou umas cevadas e foi dar um rolé no Bar Jangadeiro (para saber notícias da saúde do Abelha), prometendo voltar depois para tocar o seu tamborim & cia – nesse intervalo chega a namorada dele, uma coroa que aparece somente quando ele está com a “baba” nos bolsos – um prato cheio para a negada do Canto do Fuxico começar a fofocar.

De minha parte, contei umas piadas imorais, dei muitas gargalhadas, contei alguns causos do Manoelzinho Batera e da sua amada Neide – estava alegre que nem “pinto na merda”, apesar de não ter ingerido nenhuma bebida alcoólica – “peguei o beco” antes das quatro da tarde – por ter estado no Canto do Fuxico, alguém deve ter falado que eu estava com a “firma trincada” por não ter bebido.



Esse foi apenas um pequeno exemplo dos papos que acontecem no Canto do Fuxico, onde a tristeza não encontra guarida, um bom lugar de encontro dos manauaras no Bar Caldeira. É isso ai.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

PROPAGANDAS COMERCIAIS NOS JORNAIS DE MANAUS – 60 ANOS ATRÁS



SALVE! 1956 SALVE! No Alvorecer deste Ano Novo, almejamos as autoridades constituídas, aos nossos fregueses e ao povo em geral, prosperidades e progresso. Jornal do Comercio;



      CASA 22 PAULISTA – Uma bicicleta inglesa para Neiry das Graças Alves Lima, vitoriosa do “Concurso Papai Noel”. Um júri composto de jornalistas e radialistas resolveu proclamar a “Cartinha a Papai Noel” de autoria da linda menina Neyri – é uma linda criança, filha de operários, residente no bairro proletário de Santa Luzia – à Rua Trabalhista no. 16 – Papai Noel do “22 PAULISTA”, fará a entrega hoje, a criança vitoriosa, de uma linda bicicleta inglesa, levando a sua residência – VAMOS TODOS AMANHÃ, COMPRAR NA CASA DO POVO “22 PAULISTA”;

      TIJUCA CLUBE – QUADRA CARNAVALESCA – 1º. GRITO DE CARNAVAL
DIA 07 DE FEVEREIRO DE 1956 – POIS É...FALARAM TANTO - DIA 12 DE FEVEREIRO DE 1956 – FESTA DO BROTO - DIA 14 DE FEVEREIRO DE 1956 – INFANTIL. TRAJE:  Esporte e Fantasia. NOTA: Não é permitido camisa de meia;

GRÊMIO SOCIAL BARELISTA – 1º. GRITO DE CARNAVAL – DIA 7 – 1 – 1956
O Grêmio Social Barelista realizará, no próximo dia 7 de janeiro, na sede do Nacional Fast Clube, à Rua 24 de Maio, 241, seu Primeiro Grito de Carnaval, para o qual convida todos os Barelistas, Fastianos e Exmas. Famílias. Início: 22 horas. Traje: Esporte ou Fantasia Decente. Ingresso: Recibo n.1  para os sócios do Grêmio e do Fast. Reservas de Mesas: Todos os dias na Gerência do Jornal do Comercio, com a Srta. Vanderlise de Paula ou Daniel Gomes;



       GRANDE CONCURSO DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO – 1955 – DIPLOMA DE HONRA
Os habitantes de Manaus, por votação popular, em reconhecimento e estimulo, favorecem o primeiro lugar a FÁBRICA DE REFRIGERANTES ANDRADE – no Grande Concurso de Indústria e Comércio realizado nesta Cidade e, publicado na imprensa local, em virtude e honra ao mérito, o Jurado examinador lhe outorga este Diploma. Manaus, 22 de Março de 1956;



      GARAGE RIO NEGRO – EMPREZA DE AUTOMÓVEIS – DE – ANTONIO LOPES
Autos nos. 311 – 312 – 313 – 314 – 315 – 316 e 484. CHAMADAS A QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE – ESCRITÓRIO:  AVENIDA EDUARDO RIBEIRO – JUNTO AO LEÃO DE OURO – FONE: 11-17 – MANAUS – AMAZONAS – BRASIL;



 Manaus Harbour Ltda. – Concessionária do Porto de Manaus, uma soberba realização do gênio criador inglês – Uma organização que se impôs à confiança pública e pela perfeição dos seus serviços, impulsionando constantemente o progresso do Estado.
No alvorecer deste Ano Novo, desejamos as autoridades constituídas, aos nossos fregueses e ao povo em geral, prosperidades e progresso;




      CASA CRUZ – de CRUZ & CIA. LTDA. – (O Vascaíno no. 1 de Manaus) – IMPORTADORES – Rua Miranda Leão, 161 – Telefone: 21-45 – Manaus – Amazonas – Brasil;



      Fábrica Francfort Ltda. – Casa especializada em massas alimentícias, panificação, torrefação de café, biscoitos e estivas em geral – Avenida Joaquim Nabuco, 732 – Fone: 17-23 – Manaus – Amazonas – Brasil;



      1955 – 1956 – Caixa de Pensões e Aposentadorias dos Despachantes do Amazonas E O Sindicato dos Despachantes do Amazonas – formando o elo fraternal e constante da felicidade comum, saúda aos seus associados, augurando-lhes em harmonia construtiva no advento do ANO NOVO, a reconquista dos interesses múltiplos. Partilhando, ainda, do imensurável regozijo que acoberta seus sagrados destinos, asseguram,  como sempre souberam pautar,  prosseguir, fiel e invencivelmente, na tarefa perene que outrora manifestaram travar, em prol dessa vitória.
MANAUS – AMAZONAS – BRASIL;

   


 FLAGRANTES AUDACIOSOS – Lovely Vicky (foto) é quem demonstra o último tipo de máquinas para fotografia submarina, na Feira Britânica de Fotos. Bem manejada, a câmera, dentro de uma caixa de dois ciclos, é capaz de registrar flagrantes tão audaciosos como o que foi tomado de “Miss” Lovely;



CAMIONETA DE DISTRIBUIÇÃO VOLKSWAGEM MODELO 1956
Essa fotografia foi tirada do Jornal A Critica, edição de janeiro de 1956, arquivo da Biblioteca Pública do Amazonas, ou seja, sessenta anos atrás. Era distribuído pela COMARSA – Comércio de Máquinas e Representações S.A. – a época ficava na Rua Miranda Leão, 154/160. Esse modelo versão Kombi Pick-up foi lançado, em 1950, na Alemanha e inicio das vendas no Brasil, eram importadas pela Brasmotor – em 1953 começou a ser montada no Brasil com as peças importadas (sistema CKD), como motor 1200cc de 36cv - saiu de linha em 2000.


CENTRAL DE FERRAGENS S/A.




É isso ai.