sábado, 31 de dezembro de 2022
LOUCURAS DOS LOUCOS DE ANTIGAMENTE
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
PROMETO NÃO PROMETER MAIS NADA!
BLOGDOROCHA
A princípio, parece uma contradição, pois, prometer que não irei prometer, já configura uma promessa em si, tudo bem, então serei um pouco mais claro: não irei mais prometer nada em 2023!
Todo mundo sabe que ninguém é obrigado a prometer nada, porém, prometeu, tem o dever de cumprir, acontece que, geralmente fazemos promessas quando estamos emotivos, numa ocasião especial.
Quando vem a razão, ai o bicho pega, fica aquele peso na consciência, martelando a nossa cuca: não tinha que prometer, mas agora não tem mais jeito, terei de cumprir.
Quando se faz uma promessa a alguém, fazemos todo o esforço para cumprir, o complicado é quando prometemos para nós mesmos.
Todo final de ano é assim, fazemos uma listagem enorme de promessas para o ano seguinte, mais ou menos do tipo:
prometo que irei concluir a faculdade, farei um curso de inglês, irei parar de fumar, darei um tempo na bebida, irei malhar numa academia, irei fazer um check-up, farei uma visita ao dentista, irei mudar para um apartamento melhor, irei comprar um carro novo, um novo amor vai bem no ano que vem, vou começar a escrever um livro, plantarei muitas árvores na urbe, viajarei de férias para o nordeste e sul do Brasil e, etecetera e etecetera e tal.
Muitas pessoas conseguem cumprir boa parte do que prometeram, outras tantas, nem um pouco. Estou no segundo grupo, não consigo realizar dez por cento das promessas de final de ano, dessa forma, não farei mais lista de promessas que não serão cumpridas.
Mas, afinal, por que não consigo cumprir com as minhas promessas?
Não sei explicar, talvez o nobre leitor possa me ajudar, dando umas dicas.
No entanto, estou careca de saber que, para se chegar a algum lugar tem que haver a partida, por exemplo, estou querendo conhecer a praia de Açutuba (Iranduba), não basta somente querer, tem de botar os pés na estrada, caminhar, pegar um busão ou dar na partida do automóvel.
Toda promessa para ser cumprida tem de haver ação, ficar somente na vontade, não resolve nada.
Recebi uma lição de um vendedor do “Shopping Bate Palmas”, da Rua Marechal Deodoro – fui comprar uma camisa branca com motivos de final de ano, nela vinha uma série de palavras importantes, tais como: sucesso, paz, felicidade, amor, muito dinheiro, saúde, etc.
Ele falou o seguinte:
- Tudo o que está escrito aqui o senhor poderá alcançar, desde que tenha vontade, fé e ação, sem isso, o senhor jamais alcançará!
Realmente, fiquei a pensar, vontade nunca me faltou, a minha fé anda um pouco em baixa, porém, falta-me esta palavra mágica que é a ação.
Será que é este o motivo maior que faz com que eu não cumpra com as promessas de final de ano?
Não sei, no entanto, os especialistas dizem que deveremos ter dentro de nós um “Guerreiro”, aquele que vai à luta, que entra no campo de batalha para vencer - ele saberá colocar as ideias em prática, do planejamento à ação, com a necessária convicção de que é possível fazer acontecer, passando do dito ao feito.
Tai uma boa ideia:
Fazer planos, em vez de promessas.
Um planejamento é essencial, mas, primeiro terei que aprender a fazer o tal planejamento.
Não vou prometer mais, conforme o prometido, mas, irei estudar como fazer um plano, conhecer os meandros da minha mente, saber mais sobre o processo de motivação, fazer introspecção para me conhecer melhor e, outros lances mais.
Vou parar por aqui, pois, já comecei a prometer a conhecer como realizar as minhas promessas em 2023!
Então, o que fazer?
Não sei, somente sei, que nada sei, estou confuso! É agora, José? Chega de fazer abstrações, vou a ação e pronto!
Chega de promessas!
É isso aí.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
ROUBA, MAS FAZ
José Rocha
Este bordão (palavra,
expressão ou frase que um indivíduo repete viciosamente ao falar ou escrever) é
usado desde a década de setenta pelo paulista Paulo Junqueira Duarte em depreciação
ao seu adversário político e ex-governador de São Paulos Ademar de Barros.
Desde àquela época serviu
para “malhar” um governante que, embora sendo corrupto, também é visto como um
bom feitor, alguém de certa forma contribui para o bem estar da população.
Aqui, em Manaus e em outras
cidades do nosso Amazonas estamos recheados de exemplos no executivo municipal,
bem como no estadul, além da área federal, é claro!
Pois bem, o tal “Rouba, mas
faz” possui outras vertentes, senão vejamos:
Rouba
e pouco faz (grande maioria)
Rouba
e nada faz (esse é safado mesmo)
Não
rouba e nada faz (existem alguns exemplos)
Não
rouba e muito faz (será o ideal, mas, não conheço nenhum)
O ser humano pode até ter uma boa formação, um caráter sólido, cristão e de bom coração, mas, entrou na política partidária e alçou um cargo maior no executivo, o capeta atenta de todos os lados, senão vejamos:
Colegas do Partido ou Coligação
Auxiliares
Direto
Empresários
Eleitores
Parentes
e Aderentes
Promessas
de Campanha
Padres,
Pastores, Bispos e Seguidores
Prefeitos
Vereadores
Deputados
Estaduais
Deputados
Federais
Senadores
Governadores
Presidente
da República
Poder
Legislativo
Poder
Judiciário
Outros
É isso mesmo, a artilharia é muito grande, minando o “pobre coitado” de todos os lados, todos querendo o seu quinhão. Não tem goleiro bom nesta partida, não, pois todos querem ser técnico, o campo, a bola, o passe e fazer gol (a grana, é claro!).
Para agradar “a gregos e troianos” o camarada pelo menos tem de enquadrar em algum bordão político, por exemplo, aquele que “Rouba, mas faz”.
É isso aí.
Fonte:
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
UM NATAL E ANO NOVO CHEIOS DE AGRADECIMENTOS
Ao chegar mais um final de ano, chega de pedir, o momento é de agradecer a Deus e aos homens de boa vontade.
Muitas coisas que eu programei para o ano de 2022 não foram realizadas, não me importo nem pouco, renovarei as esperanças para que aconteçam em 2023.
Ao acordar devemos agradecer todo dia por estarmos vivo, muitas pessoas pensam diferente, fazem as suas orações, pedindo, em vez de agradecer.
O bem maior é a nossa vida, em segundo, vem a liberdade.
Muitos amigos e colegas meus estão aposentados, usufruindo, numa boa, do merecido descanso.
Trabalhei durante anos e anos e estou aposentado, também, mas ainda trabalho muito.
Não canso de agradecer.
Jamais lamento da vida árdua que eu levo, mesmo aposentado.
O trabalho enobrece o homem, pois o ócio é a oficina do diabo!
Uma das coisas belas que aconteceram na minha vida foi ter decidido em montar um blog.
Por ser um amador, não ganhei nenhum bem material, porém, fiquei rico, espiritualmente.
É uma alegria imensa receber e-mail das pessoas que gostam do que eu escrevo, por sinal, quero dar um imenso abraço aos seguidores do nosso blog, bem como, aos quase cinco mil amigos virtuais do Facebook.
Apesar dos meus percalços na vida amorosa, quero agradecer a minha ex-companheira por ter compartilhado comigo a bela convivência com os nossos três filhos.
Agradecer, também, aos meus filhos pelo amor e amizade que eles têm por mim e por eles terem me dado a alegria de ser avô de três netinhos que me permitiram voltar a viver mais intensamente a vida.
Agradeço também aos meus amados pais que estão juntos lá no céu, aos meus irmãos, aos amigos e colegas.
Um beijo no coração de cada um de vocês.
A todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
Um abraço do tamanho da Amazônia!
domingo, 4 de dezembro de 2022
Escadaria do Barão
https://www.jcam.com.br/noticias/grupo-quer-recuperar-a-escadaria-do-barao-e-criar-ponto-turistico/
Jornal do Comércio
Clique no Linque
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
JOSÉ ROCHA: PROJETO “ESCADARIA DOS POVOS INDÍGENAS DA AMAZÔNIA”
Aproveito este espaço para agradecer ao meu amigo Carbajal Gomes, por ter cedido, ontem, o espaço da parte superior ao anexo do Bar Caldeira, onde houve uma reunião de amigos que amam a cidade de Manaus.
Levei um ideia de reunir um grupo de pessoas para trocarmos ideias para fazermos algumas coisas boas em prol da cidade de Manaus.
A principio, fiz um pequeno projeto para recuperação das Escadarias da Rua Tapajós, ao lado do Instituto Benjamin Constant. Tivemos a presença de vários amigos que abraçaram a ideia, no entanto, fomos mais além, pois estamos dispostos a legalizar a AMA - Associação dos Amigos de Manaus. Uma associação que irá contribuir com pequenas ações e lançar ideias para o Prefeito e o Governador, com relação a preservação do nosso Centro Histórico.
HISTÓRICO
Quando os portugueses chegaram onde é hoje o centro antigo da cidade de Manaus, para fundar o Forte de São José da Barra do Rio Negro, em 1669, ano considerado pelos historiadores, como da fundação da cidade, já existiam por estas plagas as seguintes etnias indígenas: Passés, Barés, Tarumãs, Mundurucus, Manaós e outras, tanto que, quando nos referimos a cidade de Manaus e aos nativos, são chamados de “Baré”, pois os caboclos manauaras da gema, possuem a pele morena, cabelos pretos, olhos amendoados e estatura mediana. Em Manaus, existe o Museu do Índio, uma Praça onde encontra-se um Cemitério Indígena (Dom Pedro II) e poucas ruas e avenidas que homenageie os nossos ancestrais indígenas.
O Barão de Leonardo (1817-1894), um homem riquíssimo que foi o 1º. Vice-presidente da Província do Amazonas (1868), era o dono de toda aquela área onde fica a Escadaria. Construiu o Palacete de São Leonardo (atual Instituto Benjamin Constant), com muros altos e uma escadaria para dar acesso a uma Represa que ficava no atual cruzamento da Rua Tapajós com a Avenida Leonardo Malcher, para os moradores retirarem água límpida para saciar a sede (naquele local passa, atualmente, por dentro das tubulações um igarapé que vem lá do Boulevard Amazonas, passando por dentro da Vila Paraíso, onde os moradores chamam de “Vala”). Esta Escadaria presume-se que fora construída em 1868, sendo mais velha do que o Teatro Amazonas (1896) e a da Igreja de São Sebastião (1888). Os atuais primeiro e o segundo patamares (onde se pode descansar na subida ou descida) que ficam em frente da Casa dos Madeira, foram destruídos com o passar do tempo, sendo construídos de madeiras e, em 1968, em cimento armado pelo Prefeito Paulo Pinto Nery.
Preocupado com o estado de abandono da atual escadaria, o blogueiro José Rocha (Rochinha), morador antigo da ladeira da Rua Tapajós, teve a ideia de revitalizar a “Escadaria da Rua Tapajós”, evidentemente, contando com o apoio dos comunitários e de amigos que amam de verdade esta cidade, elaboraram um projeto para tornar esta ideia em realidade. Fez um vídeo que está postado no Youtube. Incialmente, abraçaram o projeto: Socorro Papoula (atriz), Maíra Dessana (professora e musicista), Bruno (arquiteto), Júlio (músico dos “Raízes Caboclas”), Bepi Sarto (ex-Presidente do IPHAN), as famílias Madeira Dutra e Garantizado.
A sugestão para homenagear os povos indígenas da Amazônia partiu da atriz Socorro Papoula, onde seriam colocados azulejos em cada lance de escada contendo grafismos indígenas. A inspiração para colocar azulejos em seus degraus, veio da “Escadaria Selerón”, nos bairros de Santa Tereza e Lapa, no Rio de Janeiro, que ficou famoso e virou ponto turístico. A nossa versão Baré quando concluída, também, ficará famosa e será, com certeza, um ponto turístico, onde os transeuntes, motoristas de automóveis e turistas passarão para tirar fotografias e mandar para o mundo inteiro nas redes sociais, além da comunidade em geral, que sentirão orgulho daquele lugar, pois ficará muito bonita, pois contará, também, com pinturas indígenas nos paredões, feitos por artistas locais, além de canteiros com plantas com flores resistentes ao calor, sol e umidade.
Será, sem dúvida, um belo presente à cidade Manaus e ao seu povo manauara e aos turistas que visitarem a nossa cidade. Uma homenagem justa aos nossos ancestrais indígenas, que milhares de anos antes da fundação da cidade já habitavam todo o entorno onde será, brevemente, “Escadaria dos Povos Indígenas da Amazônia”.
LOCALIZAÇÃO
Quem desce a pé ou vem de carro e entra numa depressão após a Avenida Leonardo Malcher, avista, em seguida, a famosa Ladeira da Rua Tapajós (temida por muitos até hoje pela sua acentuada inclinação, no passado, servia de testes de direção para candidatos do antigo Detran e foi palco de muitos acidentes, pois tinha mão e contramão). Avista, também, ao lado direito, uma escadaria que começa bem em frente à residência da família Madeira (número 345) e vai até o topo (portão de entrada dos alunos e professores do Colégio Frei Sílvio Vagheggi/Benjamin Constant).
A ESCADARIA
Possui duas partes distintas, sendo a primeira feita de cimento armado, de forma um pouco irregular em seus 17 degraus, com dois patamares, feitos “na marra”, sem um projeto e a devida preocupação com a metragem de cada degrau, contrastando com a parte superior. São quatros degraus iniciais, um patamar em frente ao portão principal da casa dos Madeira, depois, mais 13 degraus e um patamar em forma de L, na entrada lateral da citada residência. A segunda parte, possui mais 23 degraus, todos largos, bem elaborados e nivelados, com pedras em sua base, uma obra prima feita pelos nossos antepassados, pois naquela época toda construção era feita com esmero e dedicação.
Atualmente, encontra-se em péssimo estado de conservação, cheia de matos e lixos em toda a sua extensão, além de buracos e deslocamentos de algumas pedras da parte superior e com o muro de pedras (sujo e abandonado, dando um visual feio e deprimente ao local, forçando os alunos, idosos e transeuntes a andarem pela rua, que por sinal é bastante movimentada por carros de médio porte e até caminhões, colocando em risco a vida de muitas pessoas que não desejam encarar o lixo que se encontra na Escadaria.
O QUE SE PRETENDE FAZER
A ideia inicial será começar pela frente da residência do Zigomar Madeira/Salete Sarapeão (número 365, antiga casa onde morou a família do escritor Márcio Souza e que foi também o local de ensaios da banda musical Raízes Caboclas), indo até o início da Escadaria (em frente à casa onde mora, atualmente, o Chiquito Madeira) com o calçamento de pisos hidráulicos (são bem resistentes) que poderão ser confeccionados em uma fábrica que fica localizada na Avenida Nilton Lins (em direção à Avenida das Torres) ou outro fornecedor que possua um trabalho de qualidade e preço bom. Os desenhos serão de grafismos indígenas. Após a casa do Zigomar Madeira (existe uma entrada para um estacionamento rotativo de carros dos moradores e trabalhadores da redondeza), a partir daí até o início da Escadaria, continuar com os pisos hidráulicos e fazer um Canteiro (ao lado do muro) para abrigar algumas plantas que lá estão, como a Crista de Galo e outras, além de plantar novas espécies, por um profissional da área.
A Casa dos Madeira é datada de 1906, construída por uma tradicional família portuguesa. Possui em seu interior uma frondosa Mangueira, com frutos saborosos, recanto dos Periquitos na época da safra, além de criação de galos e galinhas de raças, o que dá um charme todo especial a Rua Tapajós. No muro da frente (todo em pedras) será contratado um profissional do grafite para fazer um mural com temas indígenas (existe um que fez um belo trabalho num muro da esquina da Rua 10 de Julho com a Rua Dona Libânia.
Nos 13 primeiros degraus o trabalho deve, também, ser entregue a um profissional que saiba trabalhar com azulejos, fazendo grafismos indígenas. Na parte superior, existe um grande muro de pedras (zero no primeiro degrau e vai até chegar aos seis metros de altura na segunda patamar, nele cresceram quatro pés de plantas que durante anos são cortados os seus galhos pela garis da prefeitura, mas sempre volta a crescer), onde, novamente, haverá um grande painel, também, com tema indígena. Nesta parte superior, onde está a Escadaria histórica, somente será feito o trabalho de colocação de azulejos caso não houver impedimentos por parte do IPHAN, evidentemente, que será feita uma consulta prévia, pois o IBC é tombado como patrimônio histórico. Caso não for autorizado, será feita a restauração de acordo o que determinar o IPHAN, bem como, a Prefeitura de Manaus. Entre a sarjeta e a Escadaria da parte superior existe uma parte de terra que será transformada em um Canteiro de Plantas. A última fase da execução do Projeto será a confecção de grades em ferro fundido para serem chumbados na lateral para servir de apoio e proteção para a pessoas que subirem ou descerem a Escadaria.
A ideia inicial será fazer esta revitalização por um grupo de moradores e de pessoas que amam a cidade de Manaus, no entanto, iremos levar o Projeto até os vereadores de Manaus, para tentarem a execução por parte da Prefeitura de Manaus. Caso não obtivermos este apoio ou for postergado por muito tempo, iremos entrar em ação, fazendo sorteios de bingos, Livro de Ouro (para quem quiser doar dinheiro e/ou material de construção), além de pedirmos apoio dos colégios e entidades que estão localizados próximo a área. Será formado um Grupo de Trabalho, para elaborar o Projeto, com todos os custos e despesas, autorizações etc.
FORMAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO
Inicialmente, o Grupo de Trabalho será formado pelas seguintes pessoas: José Rocha, Socorro Papoula, Maíra Dessana, Bruno, Bepi Sarto e Júlio Raízes. As senhoras Conceição e Suely Garantizado e o arquiteto Tony Garantizado, estão dispostos a colaborar – eles possuem um local ideal para reuniões e eventos sociais (bingos e festas de confraternizações). O autor da ideia, o José Rocha, possui uma sala em sua residência dotada de computador e impressora multifuncional, novos, além de uma internet de fibra ótica de alta qualidade, que poderá ser utilizado pelo Grupo de Trabalho para fazer toda a parte burocrática. A primeira reunião está marcada para o dia 16 de novembro, às 20 horas, no Largo de São Sebastião. Levarei esta parte impressa, contendo diversas fotografias da atual Escadaria. A pedido da Socorro Papoula, o Carbajal Gomes, cedeu o espaço superior ao anexo do Bar Caldeira, para a nossa Primeira Reunião. Foi muito promissora, com muitas ideias, união, amor à Manaus e ao nosso Centro Histórico. No próximo sábado, iremos visitar a Escadaria da Rua Tapajós e tomar umas cervejas na humilde casa de madeira (do saudoso luthier Rochinha) para lembrar dos velhos tempos e partir para ação.
Gratos aos homens e mulheres de boa vontade!
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
OS TURISTAS ESTÃO CHEGANDO E PRECISAMOS ARRUMAR A SALA DE ESTAR DA NOSSA CIDADE
Estão previstos chegarem a Manaus em torno de 25 mil turistas
É a Temporada de Cruzeiros.
Isto será muito bom para cidade, pois haverá um movimento muito grande na economia local
Sabemos que a primeira imagem é a que fica.
Imaginem essa turma de turistas de alto poder econômico sair do porto e dá de cara com a Praça da Matriz toda quebrada, suja , cheia de moradores de rua dormindo nos bancos, depredando tudo o que foi deixado pelos nossos antepassados.
Essa imagem vai ficar.
É uma pena.
Quando você vai receber uma visita em sua casa, pelo menos uma vassourada é dado e uma arrumação na sala de visita é feita, é o mínimo que se faz para causar uma boa impressão.
Não é isso?
O Prefeito Davi promete tantas coisas para o centro e nada faz!
Só papo furado.
Ele bem que poderia amenizar esse vexame, mandando asfaltar todo o centro, dar uma geral na praça da matriz, colocar os guardas municipais para controlar o centro, dentre outras pequenas ações que podem amenizar este impacto negativo da nossa porta de entrada de Manaus.
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
BLOGDOROCHA: O AÇUDE (REPRESA) DO BARÃO DE LEOPOLDO
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
AVENDA GETÚLIO VARGAS
É
uma das principais vias do centro de Manaus, começando na Avenida Tarumã terminado
na Avenida Sete de Setembro, possui um intenso movimento de trânsito, onde
praticamente todos os ônibus das linhas do centro retornam no sentido bairros –
é a mais arborizada avenida da nossa cidade, refletindo no microclima daquela
área – ela é recheada de histórias, possuindo um valor sentimental muito grande
para os manauaras sessentões e setentões. No final do século dezenove aquela
artéria era conhecida como Rua 13 de Maio, uma homenagem a Lei Áurea, de 13 de
maio de 1888, que aboliu a escravidão no Brasil. Em seu seio corria o Igarapé
dos Remédios (passava por dentro da Vila Paraíso), possui este nome em decorrência
de se estender até os arredores da Igreja dos Remédios (via Rua Floriano
Peixoto). Era praticamente um pântano, com muitos mosquitos, ocasionando muitas
doenças aos moradores das imediações, o que motivou aterra-lo a partir de 1900,
em plena belle époque manauara. No início, os trabalhos eram feitos em pequenas
carroças, depois, foram utilizados os sistemas de trilhos, com vagões da Manaus
Harbour Company, empresa inglesa que administrava o Porto de Manaus (Roadway).
Os trabalhos de aterramento foram interrompidos em 1912, no governo do Agnello
Bittencourt, no final da época de ouro da comercialização da borracha – foram várias
interrupções nos trabalhos decorrentes dos altos custos, tanto que o povo não
mais chamava de Igarapé dos Remédios, mas de Igarapé do Aterro, sendo concluído
uma parte somente em 1930. Na década de quarenta, o interventor federal no
Amazonas era o Álvaro Botelho Maia, o Prefeito era o seu irmão, o Antônio Botelho
Maia – para homenagear o Getúlio Vargas, Presidente da República, mudou nome de
Avenida Treze de Maio, para Avenida Getúlio Vargas. Em 1942, em plena Segunda Guerra
Mundial, os norte-americanos vieram para Manaus, onde fundaram a empresa RDC
(na Ilha de Monte Cristo) para comprar toda a produção de borracha que eram
levadas por navios e aviões anfíbios. Para pousar os grandes aviões da Panam, vieram
de navios muitas máquinas pesadas para construção do Aeroporto de Ponta Pela,
depois de inaugurado, esses maquinários foram doados para a Prefeitura, que o
utilizou na finalização da Avenida Getúlio Vagas. Aos doze anos de idade foi
morar na Vila Paraíso, com entrada pela Rua Tapajós e Avenida Getúlio Vargas –
em decorrência disto, possuo todo um carinho especial pela nossa “Getúlio”,
pois por lá permaneci até a vida adulta, saindo apenas quando casei e fui morar
no Conjunto dos Jornalistas, duas décadas depois, separado, voltei para a casa
de meus pais. Por lá marcaram tempo o prédio da Camtel, depois Telamazon e
atual Samel. A Casa Aroeira até hoje está aberta ao público. O Bar do Gordo
ficava bem na esquina da Ramos Ferreira, ponto de encontro dos jovens antes de
adentrarem ao Cheik e Bancrevea. As residências dos polícias Dr. Klinger Costa
e do Delegado do Diabo, personagens folclóricas que metiam medo em todo mundo,
até nos jovens inocentes daquele tempo. Tinha Também: Galera Selvagem,
Bateria Unidos da Getúlio, Boate Porão, Curso Dinâmico do Mestre Nestor
Nascimento, Esquina do Chope, Hospital das Crianças, Casa A Ferreira Pedras,
Hospital da Cruz Vermelha, Posto do Inamps, Café do Pina, Bar Garfo de Ouro,
Muro da Bené, Bar do Alex, as Quadras de futebol dos colégios Doroteia e
Estadual, os cinemas Polyheama e Guarany e outros. Sem dúvida o que mais marcou
a minha juventude e dos meus irmãos e vizinhos foi sem dúvida o Cheik e o
Bancrévea Clube, pois estávamos com os hormônios a mil por hora, doidos para
dançar, beber, extravasar e pegar com todo gás as minas do pedaço. O lugar era
ali mesmo próximo as nossas casas, com bailes todos os finais de semana, onde
podíamos tomar uns drinques, paquerar, dançar solto (rock nacional e Internacional)
ou agarradinho (músicas românticas, deixando o cidadão naquela situação
vexatória), enfim, fazer o que todos os jovens gostavam na minha época.
Tinha alguns jovens que faziam “pegas” (corrida de velocidade), participavam de
galera do mal e gostavam de brigas e confusões, fumavam dirijo (maconha),
pegavam até os caras alegres para conseguir uma grana extra para gastar com
seus vícios. Não foi o meu caso, pois sempre fui um cara maneiro, contido e
nunca fui chegado a esses extremos, sempre trabalhei, tinha o meu fusquinha
setentinha, gostava mesmo era de beber Montilha com Coca-Cola na Rolha e correr
a mil por horas atrás de uma mulher. Apesar da cidade de Manaus ser
um pingo no “oceano” de mata da Amazônia, não é uma cidade muita
arborizada, o que é muito lamentável, refletindo a falta de
sensibilidade dos administradores públicos para com o meio ambiente. Esta
avenida, contrastando com as demais, possui o privilégio de esbanjar verde em
toda a sua extensão. Faz alguns anos, foi feito um estudo pelos técnicos da
Prefeitura de Manaus, sobre o efeito da arborização no clima da cidade,
foi constatado que há uma diminuição em torno de dois graus centígrados,
inclusive beneficiando a Avenida Joaquim Nabuco. Esta Avenida é a
principal via de passagem dos milhares de ônibus, no sentido
centro/bairros e apesar das toneladas de gás carbônico jogados pelas descargas
dos veículos, o impacto é minimizado pelas dezenas de árvores do local. Atualmente,
a Avenida Getúlio Vargas continua bonita e arborizada, no entanto, precisa de
uma atenção maior por parte da Prefeitura de Manaus, para manutenção do
Canteiro Central, recuperação das calçadas laterais e incentivar os moradores a
recuperarem as fachadas das residências mais antigas, além de maior segurança
pública por parte da Polícia Militar.
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
FORTE DE SÃO JOSÉ DA BARRA DO RIO NEGRO
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
domingo, 16 de outubro de 2022
RESTAURAÇÃO DA IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO – PRÊMIO: FUSCA AZUL CELESTIAL DO SAUDOSO ARMANDO
sábado, 15 de outubro de 2022
BLOGDOROCHA: 15 DE OUTUBRO, O DIA DO PROFESSOR.
O SÁBIO BERNARDO RAMOS
Por José Rocha
Bernardo de Azevedo da Silva Ramos, nasceu em Manaus, no dia 13 de novembro de 1858, falecendo no Rio de Janeiro, em 5 de fevereiro de 1931, foi um destacado arqueólogo, linguista e numismata, além de ter exercido vários cargos públicos de relevância, sendo considerado pela imprensa nacional como um grande sábio.
Era filho de Manoel da Silva Ramos (considerado o fundador da imprensa em Manaus) e Jesuína Maria de Azevedo da Silva Ramos – perdeu o seu pai quando ainda era criança, forçando-o a trabalhar muito jovem, tendo como primeiro emprego na agência dos Correios e Telégrafos (Rua Marechal Deodoro esquina com a Rua Teodoreto Souto e Avenida Eduardo Ribeiro).
Por ter uma mente privilegiada, conseguiu, aos 21 anos de idade (1879), exercer o cargo de Vereador de Manaus. Fundou o Clube Republicano do Amazonas.
Teve uma carreira de sucesso, exercendo vários cargos públicos, conseguindo, também, a patente de Coronel.
Foi comerciante em Manaus, onde fundou a Associação dos Proprietários de Manaus.
Possuía muitos recursos financeiros, o que o permitiu viajar pela Europa e Oriente Médio, percorrendo a Palestina e Egito, onde aprendeu as línguas hebraicas, fenícia e o sânscrito – o domínio desses idiomas o permitiu a leitura de diversas moedas.
Foi um colecionador voraz de moedas, cédulas, medalhas e documentos históricos – todo este acervo foi vendido para o governo do Estado (4 de setembro de 1899), sendo a base do Museu de Numismática do Amazonas (atualmente, está no Centro Cultural Palacete Provincial, na Praça da Polícia), com mais de dezessete mil peças, incluindo raridades como moedas gregas, etruscas e bizantinas (700 a.C.), feitas de ouro, vidro, conchas e porcelanas (antigo Sião), além de coleções moedas brasileiras espanholas do século XIX, entre de medalhas da França, Vaticano e Japão.
Em 25 de março de 1917, fundou o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, situado na Rua Bernardo Ramos/Rua Frei José dos Inocentes) – uma instituição tutelada pelo Estado do Amazonas – contém um Museu, Biblioteca com uma Hemeroteca (coleções de jornais, revistas e outras obras em série), muito importante para quem se dedica a pesquisa da Amazônia.
O seu livro mais importante foi publicado
post mortem “Incripções E Tradições da America PreHistorica –
Especialmente do Brasil”, em dois volumes, Rio de Janeiro, 1939 – disponibilizo
um linque abaixo para os interessados baixarem os Volumes I e II.
Para os senhores terem uma ideia do magnifico pesquisador, no livro existe uma transcrição do Jornal Imparcial, de 5 de Maio de 1919, sobre uma conferência que ele fez no IGHA “Adduzlndo ainda argumentos comprobativos do estabelecimento de gregos, phenicios, arabes e chaldeus no Brasil, o illustre conferencista decifrou o modo pratico, ao alcance de todos, as inscripções até hoje encontradas em pedras, no paiz, o que prova que taes gravuras não são obra do acaso, como ainda alguns archeologos têm afirmado”.
É
isso mesmo que os senhores leram: O Coronel Bernardo Ramos afirma em seu livro,
após muitos estudos que, no Brasil Pré-histórico, os gregos, fenícios, árabes e
os caldeus, passaram pelo nosso país, deixando suas impressões em pedras, todas
decifradas por ele!
Prosseguindo
a matéria do citado jornal “Com relação ás das Lages e á de Itacoatiara, no
nosso Estado, disse que, nas primeiras encontrou os nomes históricos Nebe,
Galaad, Belial, Neze, Gaal e Belus escriptos em caracteres phenicios e, em
caracteres arabicos, a seguinte maxima: Fortuna rapida dá ruína; na segunda
alcançou também a significação das gravuras nellas inscriptas, a qual com a
seguinte: Juramos aqui reunidos em grande numero aqui tomamos posse expulsos
das delicias â Tingis, salvos dos filhos de Heber. Delicias encontramos nós
filhos do vento e do mar.”
O
Bernardo Ramos decifrou o que foi encontrado inscrito nas Pedras das Lages
(Manaus) e em Pedra Pintada (Itacoatiara), além do alto Rio Negro, basta ler o primeiro
livro.
Em 10 de agosto de 2022, o colunista Hiran Reis e Silva, do site “Gente de Opinião”, republicou uma matéria do jornal “O Acadêmico” - Manaos, Segunda-feira, 31 de Dezembro de 1927, chamando o Bernardo Ramos, de “O Champollion Amazonense”:
“O Amazonas, grande em tudo, possui em
seu seio uma alta individualidade que uma vez conhecida nos grandes centros
científicos, tornar-se-á uma celebridade mundial. Queremos nos referir ao sábio
amazonense Coronel Bernardo Ramos, tradutor das inscrições lapidares, não só do
Brasil, como de diversas partes do mundo. Pelos estudos do paleógrafo
amazonense, ficamos sabendo que muito anterior à Cristo passou pelo nosso
Continente uma grande civilização. Entre as decifrações do Brasil, figuram como
muito importantes as da Gávea, no Rio de Janeiro, dando notícia da passagem por
ali de navegantes fenícios, [887-856 antes da nossa era] e da Pedra Lavrada, na
Paraíba do Norte, cuja inscrição em grego antigo datando cerca de mil anos
a.C., representa 708 signos, emblemas, astros, constelações, etc. Além disso, o
reputado sábio amazonense tem traduzido outras inscrições que se encontram em
pedras do Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,
Pernambuco, Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul.”
Em sua homenagem, a antiga Rua São Vicente passou a chamar-se Rua Bernardo Ramos, além do Museu de Numismática levar o seu nome.
Em outubro de 2022, o CETAM e AADC (órgãos do governo do Estado) iniciaram a Revitalização da Casa Bernardo Ramos, situada na Avenida Tarumã. No. 379, centro, para abrigar o Centro Cultural de Gastronomia.
Depois de quase cem anos de sua morte, o Bernardo Ramos ainda é muito lembrado. Um sábio amazonense.
É
isso ai.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_de_Azevedo_da_Silva_Ramos
http://museubrasil.org/pt/museu/museu-de-numismatica-bernardo-ramos
https://idd.org.br/iconografia/museu-de-numismatica-bernardo-ramos/
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/45000010119_Output.o.pdf
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
A ESCADARIA DA RUA TAPAJÓS
Quem vem a pé ou
de carro e entra numa depressão logo após a Avenida Leonardo Malcher, avista em
seguida uma ladeira e ao lado direito uma escadaria que vai até o topo. No dicionário
informal “escadaria” significa série de lances de escada separada por patamares
onde se pode descansar durante a subida ou a descida. Ela inicia-se em frente a
Casa dos Madeira, com um patamar bem em frente ao portão principal da residência.
São 13 (treze) lances de escadas, com um total de 10 (dez) metros de
comprimento. Acima existe mais um patamar com outro acesso (com um portão
pequeno para mais um acesso a moradia dos Madeira). Na década de sessenta esta
escada era de madeira, exigindo reparação constantes, pois se deterioravam rapidamente.
Na década de setenta, com a ligação viária com a Avenida Leonardo Malcher foi construída
uma de cimento armado (que dura até os dias atuais). A partir do terceiro lance
de escada encontramos mais 23 (vinte e três) lances de escadas, estas foram bem
elaboradas e largas, com 30 (trinta) metros de comprimento. Não sabemos quando foram
construídas, presume-se que seja da época do Barão de São Leonardo (1817-1894),
um homem riquíssimo que foi 1º. Vice-presidente da Província do Amazonas (1868)
e construiu o Palacete de São Leonardo (atual Instituto Benjamin Constant) –
ele era dono de todas àquelas áreas, incluindo onde é hoje a Rua Tapajós. Não
sabemos ao certo quem o mandou construir, caso tenha sido feita pelo Barão, ela
tem mais de 150 anos, mais velha que o Teatro Amazonas (1896, 126 anos em 2022)
e a Igreja de São Sebastião (1888, 134 anos em 2022). O total da escadaria é de
36 (trinta e seis) lances de escadas e 3 (três) patamares, num total de 40
(quarenta) metros de comprimento. O estado atual é de total abandono, com muito
mato e lixo em toda a sua extensão, além de buracos e pedras soltas, sem contar
o muro de pedras que está sujo e pintado (pedra não se pinta!). Preocupado com
esta situação de abandono, pensei em revitaliza-la, colocando azulejos em seus
degraus, alusão da “Escadaria Selarón”, nos bairros Santa Tereza e Lapa, no Rio
de Janeiro. A atriz Socorro Papoula, a sua filha Maíra Dessana e o seu
namorado, o arquiteto Bruno, estão abraçando a ideia. O Bruno vai fazer um
projeto e entraremos em campo. Caso não recebermos o apoio da Prefeitura de
Manaus, o jeito será fazermos feijoadas, bingos e pedir ajuda dos amigos e comunitários
para fazermos este trabalho. Primeiro, irei consultar o IPHAN para sabermos se
poderemos fazer este trabalho, pois o IBC está tombado pelo Patrimônio
Histórico. Fiz um vídeo e já está no Youtube endereço https://www.youtube.com/watch?v=rkV3TGGlixk
DESTRUIÇÃO DO PLANETA TERRA
Por José Rocha
Sabemos
que, além desses dois países, existem muitos outros com armas nucleares prontas
para serem utilizadas em caso de um primeiro país disparar contra outro.
Isto
é uma realidade e poderá acontecer, talvez não agora, assim espero, mas basta
um louco apertar um botão vermelho e colocar em xeque (em risco) a humanidade
do planeta Terra.
Como
existe esta probabilidade de acontecer, alguns países e suas agências
espaciais, além de gênios multimilionários e suas empresas voltadas para este
setor, já estão em pleno desenvolvimento de foguetes e planos para, num futuro
próximo, colonizar o Planeta Marte.
Faz
alguns anos eu já postava no BLOGDOROCHA essa possibilidade, e, muitos achavam
que eu “viajava na maionese” (sem lógica, sem sentido, um absurdo).
O
que eu pensava antes, continuo com o mesmo pensamento, pois tudo caminha para
este fim, senão vejamos:
1.
Alguém já falou que dois corpos não podem
ficar no mesmo lugar, sendo umas das leis da física. Haverá, num futuro próximo
uma superpopulação, ocupando cada metro quadrado da Terra;
2.
Por outro lado, o crescimento populacional se
dá numa razão geométrica, demandando mais casas, ruas, urbanização, luz, água,
comida, plantações, gados, peixes, frangos etc. Para ocupar esses espaços, quem
é o mais fraco que irá ceder? As árvores, as florestas, os recursos naturais;
3.
O planeta terra não cresce e se expande que
nem um bolo, o espaço, sim. Não teremos mais espaço e o jeito será ocupar o
espaço e outros planetas;
4.
O problema é a mentalidade de poucos, que
destroem muito em nome da ganância em obter montanhas de bens materiais, sem
ter um mínimo de sentimento com o próximo.
5.
Em nome da ganância e da perpetuação da
espécie humana, somos destruidores, por natureza.
6.
As guerras são ocasionadas por vários
interesses, mas, na atualidade, são por razões ideológicas, econômicas, espaços
cada vez maiores (terra, mar e espaço aéreo);
7.
Esses interesses poderão antecipar a destruição
do planeta Terra, mesmo antes de superpopulação.
8.
Creio que viemos de um lugar longínquo do
espaço sideral, que foi devastado bilhões de anos atrás (pela ganância e
superpovoação) e chegamos a Terra para povoa-la e ficaremos aqui até a sua
destruição.
9.
Construímos uma Estação Espacial
Internacional, Foguetes cada vez mais potentes e Planos para, no futuro
próximo, os poucos sobreviventes do Apocalipse, procurarem viver em Marte ou outro
planeta para continuarmos tudo, novamente!
10.
Caso o Planeta Terra não for destruído totalmente,
surgirá, novamente, o Homem da Caverna, sem nenhum conhecimento (fogo, roda,
plantação etc.), com algumas edificações que acharão que foram feitas por alienígenas
(outros humanos que foram morar no espaço sideral, que vez e outra fazem as aparições
em momentos e lugares especiais).
11.
E tudo começa, desenvolve, destrói, vai para o
espaço, volta e começa um novo ciclo.
Alguns
poderem estar rindo ou achando que sou louco e/ou tomei vários litrões de
cervejas. Nada não, é apenas um momento de reflexão sobre a Destruição do
Planeta Terra.
É
isso ai.