quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

ROUBA, MAS FAZ


José Rocha    

Este bordão (palavra, expressão ou frase que um indivíduo repete viciosamente ao falar ou escrever) é usado desde a década de setenta pelo paulista Paulo Junqueira Duarte em depreciação ao seu adversário político e ex-governador de São Paulos Ademar de Barros.

Desde àquela época serviu para “malhar” um governante que, embora sendo corrupto, também é visto como um bom feitor, alguém de certa forma contribui para o bem estar da população.

Aqui, em Manaus e em outras cidades do nosso Amazonas estamos recheados de exemplos no executivo municipal, bem como no estadul, além da área federal, é claro!

Pois bem, o tal “Rouba, mas faz” possui outras vertentes, senão vejamos:

Rouba e pouco faz (grande maioria)

Rouba e nada faz (esse é safado mesmo)

Não rouba e nada faz (existem alguns exemplos)

Não rouba e muito faz (será o ideal, mas, não conheço nenhum)

O ser humano pode até ter uma boa formação, um caráter sólido, cristão e de bom coração, mas, entrou na política partidária e alçou um cargo maior no executivo, o capeta atenta de todos os lados, senão vejamos:

Colegas do Partido ou Coligação

Auxiliares Direto

Empresários

Eleitores

Parentes e Aderentes

Promessas de Campanha

Padres, Pastores, Bispos e Seguidores

Prefeitos

Vereadores

Deputados Estaduais

Deputados Federais

Senadores

Governadores

Presidente da República

Poder Legislativo

Poder Judiciário

Outros

É isso mesmo, a artilharia é muito grande, minando o “pobre coitado” de todos os lados, todos querendo o seu quinhão. Não tem goleiro bom nesta partida, não, pois todos querem ser técnico, o campo, a bola, o passe e fazer gol (a grana, é claro!).

Para agradar “a gregos e troianos” o camarada pelo menos tem de enquadrar em algum bordão político, por exemplo, aquele que “Rouba, mas faz”.

É isso aí.

Fonte:

Wikipédia