sábado, 25 de março de 2023

SECOS & MOLHADOS

 


VELHA GUARDA DE SÃO SEBASTIÃO

Jose Rocha

Num belo sábado chuvoso da nossa Manaus de Mil Contrastes (bordão do Little Box, o Caixinha), fui com o meu irmão Henrique Torcida Tricolor, almoçar uma Feijoada da Caboca Baiana, na Rua Saldanha Marinho, por lá encontrei uma galera das antigas, todos reunidos no Bar Mercearia do Ulisses Flamenguista Até a Alma (pai do Woody Allen Mengo), irmão do Jersey Young Flu, por tabela irmão do Capitão Caverna, o Rei do Skate da Manaus Antiga, além do Moisés da Monsenhor Coutinho e outros moradores e trabalhadores dos arredores, todos tomando um Puro Malte, dando gargalhadas das lambanças do Saleh Libanês KitKat, lembrou das piadas e pegadinhas do Sêo Armando Português e das gaiatices dos "Biqueiros", as peraltices do Cocota Malandro Gente Boa, um camarada que certo dia “desceu a Penitenciaria”, o seu Cão Fiel passou seis meses na porta do presidio aguardando a saída de seu dono; lembrei do pai do Saleh, o velho KitKat, um libanês esquentado que não levava desaforos para casa, o filho tem a mesma fama do pai, que certa vez participou de um duelo no campo do General Osório, não tendo mortes, pois o desafeto “mijou prá trás”, lembrei, também, de uma parada do Saleh que virou notícia na cidade toda, em 1975, quando salvou uma criança que estava morrendo sufocada dentro de um carro, pois sua mãe o deixara ali e foi fazer compras numa boa, o Saleh notou a parada e como era fortão e bom de porrada, deu somente um soco no para-brisas e tirou a criança ainda com vida de dentro do veículo; o Saleh gostava de chamar o meu irmão mais velho de “Roxé Beterraba”, em decorrência do meu mano tomar todas e ficar com aqueles olhos vermelhos de “maconheiro”, apesar de nunca ter fumado um “preto”; lembramos das nossas ondas na Praça e Igreja de São Sebastião, onde os padres capuchinhos corriam atrás da gente para dar umas porradas, pois a gente subia até a torre e botava para bater os badalos do sino e “pegava o beco”; a nossa turma participava da Juventude Franciscana, mas o Frei Fulgêncio expulsava a gente toda semana; lembrei, também, do danado do Pimenta Demasi, o Rei das Cachoeiras de Figueiredo, gente boa que está lá no céu; assim foi aquela tarde, pena que não tirei fotos daquela turma que se encontrou sem nada de marcar pelas redes sociais, foi um momento único de reencontro da atual “Velha Guarda de São Sebastião”

É isso ai.

A VOLTA DO ANZOL

José Rocha

Na minha vida profissional passei por poucas e boas, tive momentos muitos bons e ruins, também, talvez, humilhantes, sim, senhor, pois tudo não é um mar de rosas de felicidades, pois dentro daquelas flores existem espinhos, uma forma de entendermos que a vida é feita de altos e baixos, bonanças e pobrezas, choros e sorrisos, tudo um pouco e muitos mais, pois bem, regredindo ao tempo quando eu era um despachante de mercadorias estrangeiras, tempos bons e ruins quando a zona franca estava bombando, época em que alguns espertos ganharam muito grana e estouraram tudo com o passar do tempo, no meu caso particular, ganhei um pouco e com o pouco que ganhava nada acrescentou ao meu patrimônio, pois fui um cara tímido e envergonhado de entrar em negócios e serviços que ficavam à margem da lei, sempre fui assim, reconheço, sim, que errei algumas vezes, mas, todas às vezes tentando acertar, nunca ludibriar, tive muitas oportunidades de “meter a mão”, ou seja, roubar o patrão, apesar de sentir que ele me roubava até a alma, no entanto, foi um camarada zero a esquerda, um fuleiro que não sabia dar o troco, pois é, mano velho, o tempo passou, assim como as pessoas passam e envelhecem, pois o tempo é cruel, e num certo dia desses estava numa fila de uma caixa de um supermercado e em minha frente estava um velhinho fiscal da receita federal, um camarada que me humilhou por muitos anos, ele olhou para mim e reconheceu o caboco aqui, balançamos a cabeça e cada um pegou o seu beco sem nada falarmos, apesar dos longos tempos passados a mágoa ainda permanecia, pois quem bate esquece e quem apanha jamais esquecerá, pensei “esse leproso já está com o pé na cova, eu acho, mas, no entanto, todavia, quero não guardar mágoas, mas o coração e a mente não mentem, a razão será sacanear com quem te sacaneou, deixando de lado este fuleiro, hoje, fui até um centro de compras famoso, em companhia de minha filha e do meu neto Matheus, sentei exatamente ao lado de uma velinha que me olhou e tentou sorrir para mim, caramba, quem é esta senhora, pensei, ela estava acompanhada de duas outra senhoras, eu estava tomando um chope e aguardando a chegado dos meus queridos familiares que tinha ido fazer compras, neste interim, lembrei daquela senhora, ela era chefa de fiscalização da receita federal, um diabo feito gente, um terror dos despachantes, pois achava que todos eram marginais, uma mulher escrota com todos e com tudo e até com o mundo, com o passar do tempo, naquele momento, aquela outrora poderosa e má não passava de uma pessoa frágil, calada e ajudada pelos familiares para se alimentar, no entanto, ela me olhava e as duas acompanhantes, também, não sei se ela falou para as amigas que me conhecia e o quanto me maltratou, talvez estivesse arrependida no final de sua vida, sei lá, eu estava tomado um puro malte e aguardando a milha filha e neto voltarem das compras, achei que ela estava preocupada, pois ela me encarava e eu também, minutos depois, chegou minha filha e o danado do Mateus, tudo na paz, para mim e não sei para ela, hora depois levantei acampamento, ela olhou para mim com os olhos querendo que eu ficasse e falasse com ela, eu acho, mas a dita cuja não tomou a iniciativa, pois o orgulho mata até os últimos suspiros da vida, pois é mano velho; naquele momento seria de encontro e de reencontro, um momento da volta do anzol.

É isso aí.

VOVÔ DIGITAL

José Rocha

O tempo passa, o tempo voa, nós também passamos, envelhecemos e alguns tem a felicidade de serem avós, foi o meu caso, neste passar do tempo acompanhamos as profundas transformações do mundo, com novas descobertas, novas tecnologias e a mudança do análogo para o digital e o quântico.

Eu e muitos amigo e colegas tivemos este privilégio de vivenciarmos estes dois mundos.

Conheci na minha juventude um computador que era do tamanho de uma sala, um monstro eletro mecânico, a base de cartões perfurados e fitas conhecidas como panela.

Trabalhava numa empresa importadora, onde tinha em mãos equipamentos de som de última geração, além de tvs, fax e máquina eletrônicas.

Depois, fui trabalhar no Distrito Industrial, onde tive a oportunidade de conhecer os primeiros micro computadores, fax, tradutor de textos e outras tecnologias somente disponível em fábricas multinacionais.

Tempos depois, fui trabalhar numa empresa do centro da Zona França, onde dispunha de equipamentos recém lançados nos USA e Tigres Asiáticos.

Usei os primeiros telefones celulares, notebooks, máquinas digitais e outros equipamentos avançados de cine imagem e som.

Estudei um pouco sobre informática, pois sempre fui autodidata, um curioso que aprendia na marra.

Por trabalhar nesta empresa, sempre comprava os novos lançamentos, vendia e comprava novidades.

Usei redes sociais desde o Orkut até às atuais. Sou blogueiro desde 2006. Possuo várias páginas.

Em decorrência desta vivência com todas essas tecnologias e aplicativos, não possuo nenhuma dificuldade em usá-las.

Muitos avós possuem muita dificuldades em manusear os seus smartphones, mas o dia a dia está forçando a serem digitais.

Eu sou um deles, um vovô digital.

É isso aí.

BARES DE MANAUS - PASSADO, PRESENTE & FUTURO

Jose Rocha

Depois de um longo e tenebroso inverno, resolvi viajar no passado, com os pés no presente e sonhando com o futuro.

Resolvi matar as saudades dos butecos tradicionais da nossa Manô de Mil Contrastes.

Fui tomar uma loura gelada no Alex Bar, chegando lá, falei ao garçom (eu achava que era um pinguim):

- Bota aí uma dose de veludo no gogó!

- Senhor, aqui não é mais bar, agora é uma farmácia.

- Então bota uma dose de Thiaminose aqui no meu braço para não perder a viagem!

- E o A2? Ainda resiste?

- Somente temos o AS!

- Tá Foda!

- Temos todos os tipos de camisinhas!

- Tens a GG?

- Sim, temos a GiGitinha!

- Eu, hein!

Outra vez, fui até o Bar do Cipriano, para ver a Malhação de Judas, chegando lá, falei com um gaguinho que tinha a cara do Ligeirinho:

- Pois, pois, pois não, não, não senhor, senhor, senhor?

- Bota aí uma gelada estupidamente geladinha!

- Aqui, aqui, aqui não é mais, mais, mais um, um, um bar, agora, agora, agora é um, um, um res, res, restaurante!

- Caralho! Então, bota aí uma quentinha bem geladinha, para eu não perder a lembrança de antigamente! Fui.

Num belo sábado da nossa Manaus caliente de setembro, quando o urubu voa com uma asa e se abana com outra, dei um pulo no Bar São Marcos, o famoso Bar dos Cornos (eu, hein!). Chegando lá, fui ao encontro de um garçom (eu acho), o camarada era a cara do baixinho, um caboco-china, invocado até a alma e que gostava de uma gorjeta da porra, falei-lhe:

- Bota aí um sanduba de pernil e uma gelada canela de pedreiro!

- Aqui não é mais bar, senhor, agora é uma loja Ching Ling!

- Fala sério! Então, embala aí um Toca Disco Fanta de Vinil e um Chaveiro Fuleiro, para eu não perder a viagem! Se liga aí ling!

Era a época natalina, resolvi ir até o Bar Natália, chegando lá, pedi um sanduba de pernil e uma loura suada (cerveja bem gelada, não é o que vocês estão pensando).

O garçom (tinha a cara de Mona), falou:

- Senhor, a Natália embuchou e pegou o beco! Sem problema, aqui sou o melhor coiffeur do pedaço, faço para o senhor a barba, o bigode, corto o cabelo e até o pinto!

- Cruzes, Santa! Pinto, somente quem cortará o meu pinto será a minha madame quando eu chegar em casa altas horas da noite!

Pensei: “Fico somente dando fora nos bares tradicionais da nossa Manaus em que visito, pois tudo está fechado, não é mais como antes, ficaram as lembranças e nada mais”.

Ainda bem que ainda existem alguns bares sessentões que estão em plena atividade até os dias atuais.

Vou lá nem que seja em pensamento:

No primeiro, existe um som da melhor qualidade, com samba dos bons, o dono é meu amigo, mas, porém, no entanto, todavia, nas noites de sextas-feiras, uns bares se ficam bem em frente (somente para sacanear e expulsar os frequentadores de frente) colocam músicas bregas no toco para anular o samba canção, motivo para o velho escriba aqui do passado dar um tempo no tempo.

Noutro boteco, muto famoso no passado e no presente, também, mas, com um futuro incerto pelas más línguas, pois a dona é mais grossa do que papel de embrulhar pregos, além de cobrar couvert artístico, o que está afugentando os clientes novos e os aborrecestes e, por tabela, a velha guarda desprestigiada.

Existem outros, quem sabe um dia boiarei por lá:

Carmosa, ETBar, Chão de Estrelas, Carvalho, Caxuxa, Ca Te Kero & Eteceraetal.

Sabe de uma coisa, vou falar uma coisa real para os senhores: tenho uma puta de uma vontade de montar um bar, somente para resgatar o que foi um pouco do passado para ser curtido pelos mais velhos e no presente pelos antigos e novos e, amado, no futuro, pela nova geração de poetas boêmios.

Pensar, Não Custa Nada! O nome dele será:

DI ROCHA – o nosso bar arrochado, o meu, o teu e nosso Bar Di Rocha.

Será ou seria num casarão, quase abandonado, aqui no centro (não escreverei o local para não despertar a especulação imobiliária).

Será todo reformado e autorizado pelo IPHAN e todas as Secretarias da PMM e do Estado.

Tudo Certificado.

Café da Manhã Regional. Tudo do bom e do melhor da nossa culinária. Carro Chefe: X-Caboco e Toda a Tribo.

Almoço Regional: Peixes, peixe & peixe.

Hora Feliz, com músicas de qualidade para relaxar e gozar.

Bar Até Meia-Noite, de domingo a domingo.

Cada Dia da Semana um Tema Diferente:

Segunda-Feira = Dia da Preguiça. Nada de som, nada de porra nenhuma, somente ouvir uma boa música, relaxar e pegar cedo o beco, depois da meia-noite, é claro. Só na manha da Preguiça.

Terça-Feira = Uma boa Voz e um Bom Violão. Dia Da Bossa Nova. De leve.

Quarta-Feira = Cinema das Antigas. É isso mesmo! Vai ser o Cine Guanary!

O bar terá uma grande tela para exibir filmes das antigas da melhor qualidade.

Quinta-Feira = Cada Semana Uma Homenagem a um País (músicas):

Brasil, Portugal, Itália, França e Estados Unidos.

Sexta-Feira = Samba, Samba & Samba.

Sábado = Feijoada & Chorinho.

Domingo = Velha Guarda Di Rocha.

É isso aí meus amigos, o passado passou, o presente é nosso, o futuro somente a Deus pertence. A vida é assim: o tempo passa, ficamos velhos, lembramos do passado e tentamos de todas formas montar um negócio para que os antigos continuem lembrando dos tempos bons, além de mostrar e motivar aos mais novos para que possam entender que a vida é feita de passado, presente e futuro.

É isso aí.

Para relaxar

Morria e Não Sabia.

NAMORADA

Dentro existe o Amor.

Tirando o Amor sobra Nada!

Dizem que a pessoa somente se apaixona "de vera" uma ou no máximo duas vezes na vida.

A minha cota já está estourada.

Sendo assim, irei namorar sem amor, sem nada.

No entanto, é bem melhor namorar sem amor do que passar o restinho da vida sem namorar.

É ou não é?

Sei, não!

PENSAR E ESCREVER

Entrei no Facebook e apareceu aquela pergunta idiota:

O que você está pensando agora?

Escrevi o seguinte:

Pirarucu Frito & Baião

Cerveja Boehia Puro Malte

Uma Rede para Embalar

E Sonhar com a Gata da Vila e os Números da Quina de Hoje.

Nada mais.

E você?

Tá pensando o quê?

AÍ MEU FONE!

Com todo respeito para os que gostam de música sertaneja, eu não!

Hoje, entrei num ônibus alternativo, linha 850, do centro ate a CPM Nilton Lins.

Tive de ouvir direto um sertanejo que só canta música de corno.

Égua!

Saudades do meu fone de ouvidos que deixei em casa.

Minha Santa Genoveva!

Foi um martírio.

Gosto é gosto, né?

Cada um possui o seu, mas obrigar você a ouvir o que não quer é muita sacanagem.

Para completar, ainda tenho de ouvir músicas gospel dos colegas de trabalho.

Aí, aí, aí, aí.

Aí é prá acabar!

Aí meu fone!

MANAUS É NOTÍCIA NACIONAL

José Rocha

A nossa cidade possui muitos encantos e belezas, além de uma gastronomia e cultura rica, aliada a um povo acolhedor, por lado, é uma cidade que cresceu de forma desordenada, cheia de problemas de todas as ordens, em sua grande maioria fruto de más administrações municipais.

Possuímos tantas coisas boas para mostrar para o mundo ver: O Encontro das Águas, o Teatro Amazonas, Palácios e Palacetes da Belle Epoque, o INPA, o MUSA, nossos peixes saborosos, a rica cultura, a música popular amazonense envolvente, o folclore e o seu povo.

A nossa cidade fica esquecida por longos tempos pelo restante do Brasil, mas de uma hora para outra vira notícia nacional quando muitos presos são fuzilados, um barco vira e mata dezenas de pessoas, alagamentos e secas extremas, chuvas intensas com deslizamentos e mortes etc.

Estamos no Jornal Nacional e em todas as outras grandes emissoras, rádios e portais de notícias.

Depois que o pior aconteceu, o prefeito vai lá com sua equipe posar para as fotos, colocando toda a máquina para trabalhar.

O governo federal vai liberar uma verba importante para os desabrigados. Depois do acontecido!

Era uma tragédia anunciada, pois alí e várias outras são áreas de risco, no entanto, o prefeito falou que a culpa foi de uma lixeira viciada.

Coisas boas não dão Ibope, como falavam antigamente, mas cousa ruim, sim.

É isso aí.

CARA DE PAU

José Rocha

Recentemente, a Polícia Federal resgatou dezenas de trabalhadores que eram submetidos a trabalhos análogos a escravidão.

Os coitados andavam quase uma hora a pé embaixo de sol para chegar aos campos de arroz, as ferramentas e comidas eram por sua conta, sem direito a água, além de serem obrigados aplicar agrotóxicos sem equipamentos de proteção, e para completar, quando adoeciam eram descontados os dias parados.

Dias depois, a federação dos arrozeiros do Rio Grande do Sul, pública uma nota em que diz que àquilo não é trabalho escravo e que eles têm o compromisso com uma sociedade livre, justa e solitária, sem desigualdades e preconceitos!

Cara de pau!

É isso aí.

DIGRATIS

Hoje, fui até uma drogaria da Eduardo Ribeiro, onde comprei poli vitaminas para o veio aguentar o tranco, remédio para as perebas e escovas para os cacos de dentes.

Após o pagamento, o caixa falou:

- O senhor aceita este álcool em gel? É grátis!

- Tens injeção?

- Que injeção?

- Meu amigo, digratis aceito até injeção na testa!

- Kakakaka! Só o senhor prá me fazer rir!

Pensei:

"Será que eu tenho cara de palhaço?'

Sei, não!

Eu, heim.

Depois, fui ao Mercadão comprar mel de Jandaíra para a tosse do meu netinho.

Fui bem atendido, aproveitei e comprei outras coisas, a vendedora gostou do meu pedido e falou:

- O senhor aceita esta amostra de xarope? É de nossa fabricação e é grátis!

- Sendo digratis aceito até injeção na testa!

Ela começou a rir.

Eu, heim!

Depois, fui tomar uma gelada e almoçar, nada digratis.

sexta-feira, 3 de março de 2023

TUDO TRÊS EM MARÇO DE DOIS MIL E VINTE E TRÊS


José Rocha

Hoje, dia três, do terceiro mês do ano de dois mil e vinte e três, tudo rima, mas no dia três, do terceiro mês do ano de dois mil e trinta e três, rimará muito mais três.

O número três é caracterizado pela criação e a expressão, marcas de pessoas extrovertidas e comunicativas.

Para os espiritualistas, o número três é a união do corpo, espirito e mente.

Eu nasci no dia 12/09/1956

1+2+9+1+9+5+6 = 33 (TRINTA E TRÊS)

Jesus, filho de Deus, morreu aos trinta e três anos de idade.

Tenho o dobro: 66, mas, quero ainda viver mais 33 anos, ou seja, 99 (3+3+3 + [3+3+3]).

Falam por aí que a personalidade do número 3 é de uma pessoa agradável, talentosa, que busca o conhecimento, muito otimista e de bom gosto, gosta de música, pintura e artes plásticas, possui muito entusiasmo e espalha energia ao seu redor, no entanto, exagera no exibicionismo e imaturidade.

No amor, nem pensar em exclusividade: ele + mulher fixa + amante!

No cristianismo é a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

O número 3 possui a missão de aprender e dominar o dom da comunicação.

Dizem que o número três representa a Trinca: Espirito Santo + Sabedoria + Comunicação.

A cor do 3 é VERDE. Verde é o meu país, a minha cidade Manaus, o meu Estado do Amazonas e a minha Amazônia.

Na Maçonaria o 3 está ligado a simbologia do Triângulo = Fé + Esperança + Caridade.

Para os chineses o 3 é um número perfeito, significando a junção do Céu + Terra, resultando a Humanidade.

Os hindus possuem 3 Deuses: Brahma, Vishnu e Shiva.

Para os Gregos e Romanos: Raio de Júpiter, Tridente de Netuno e Cão de Três Cabeças de Plutão.

Para finalizar, o 3 representa os ciclos da vida: Nascimento, Vida e Morte.

Ainda tem mais: 3 Reis Magos e Ressurreição no Terceiro Dia.

Chega de 3 (três) em março de 2023!

Agora, imaginem no dia três de março de dois mil e trinta e três!

É isso ai.