terça-feira, 31 de dezembro de 2013

BLOGDOROCHA: PROMETO NÃO PROMETER NADA EM 2014

BLOGDOROCHA: PROMETO NÃO PROMETER NADA EM 2013: A princípio, parece uma contradição, pois, prometer que não irei prometer, já configura uma promessa em si -, tudo bem, então serei um ...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O VIOLÃO E O VIOLONISTA CLÉLIO DINIZ

Nasci e me criei dentro de uma oficina de fabricação e reparos de instrumentos de cordas (o Bandolim Manauense), pois o meu saudoso pai (José Rocha) era o luthier mais famoso da nossa cidade, tendo o violão o seu carro chefe – todas as sextas-feiras, o nosso local de trabalho ficava lotado de músicos amazonenses - foram dezessete anos ouvindo esse turma tocar, em decorrência disso criei uma predileção toda especial ao “pinho”, mesmo não sabendo tocar o instrumento - ainda hoje fico babando quando o Clélio Diniz dá os seus acordes, pois ele é, na atualidade, o melhor violonista de Manaus.

O VIOLÃO - No inicio, era conhecido como “Viola”, com cordas duplas e, na sua evolução, passou para cordas simples, para compensar a perda da sonoridade, foi aumentado o seu tamanho, passando o seu nome para o aumentativo “Violão”.

O meu saudoso pai, o luthier Rochinha, fez milhares de violões, ele era famoso no Brasil afora, tanto que o Wando, Gilberto Gil e o Dilermando Reis foram até a oficina do papai para comprar o instrumento – ainda guardo dois exemplares em minha casa.

Um fato interessante, o meu genitor não sabia tocar, apenas afinava o instrumento com auxilio do diapasão – ele gostava de uma boemia e, sempre que ia para a noite, levava consigo um violão, para os amigos tocarem, é claro!

Atualmente, existem dezenas de luthier em Manaus, com a grande maioria egressa da Escola de Lutheria do Amazonas (OELA), no bairro Zumbi II, onde o Rubens Gomes desenvolve um projeto reconhecido internacionalmente.




O VIOLINISTA CLÉLIO DINIZ – O Clélio Diniz é um amazonense de Manaus, um autodidata consagrado nacionalmente – tocou em diversas bandas de Manaus, tais como “Blue Birds”, “Os Embaixadores” e “Blue Star”, além de ter acompanhado as cantoras amazonenses Lucinha Cabral, Lili Andrade e a Felicidade Suzy. Trabalhou no Hotel Tropical Manaus, como violonista da casa. Fez várias apresentações sozinho e, outros com parceiros, como o Ítalo Jimenez e Renatinho Linhares. Gravou o CD “Ballet das Folhas e “Festa das Cordas”. No concurso de violão “Domingos Lima”, ficou em segundo lugar. Atualmente reside em Florianópolis e tem um trio que se chama “Clélio Diniz e Trio”. Ele é um dos maiores intérpretes da obra para violão de Villa Lobos e autor de centenas de composições.

Com o apoio do “Projeto Cultural Uakti” (coordenado pelo Dr. William Gama) fez duas apresentações em Minas Gerais (Extrema e Formiga). Seu violão poderoso calou os presentes e os mineiros se emocionaram com suas interpretações de Dilermando Reis, músico e pesquisador da música mineira.

O Clélio Diniz fará um show no próximo dia 28 de Dezembro, no “Bar Fino da Bossa”, situado a Av. Max Teixeira, 60, Travessa São Judas Tadeu, Flores – telefone 92 9271-5491, com inicio previsto para as vinte e uma horas e trinta minutos - será um show imperdível, pois o Clélio veio a Manaus somente para rever os amigos e familiares e, mostrar todo o seu talento para os seus conterrâneos amazonenses. 
   
Show "Violão Brasileiro - Dos Morros Cariocas aos Beiradões Amazônicos", com Clélio Diniz e convidados. No repertório: Balé das Folhas (Clélio Diniz), Odeon (Ernesto Nazareth), Graúna (João Pernambuco), Festa das Cordas (Clélio Diniz), 1 x 0 (Ozéas da Guitarra), Magoado (Dilermando Reis), Igapó (Sebastião Tapajós) Ingênuo (Pixinguinha), Ternura (Kximbinho), Trenzinho do Caipira (Villa-Lobos), Pedacinho do Céu (Waldir Azevedo), Olho D´Água (Armando de Paula), As Rosas não Falam (Cartola), Interrogando (João Pernambuco), Tempo de Criança (Dilermando Reis), Chorando Baixinho (Clélio Diniz), O Bem Amado (Toquinho), Delicado (Waldir Azevedo - Homenagem a Beto Beiçola), Porto de Lenha (Zeca Torres), Bicho de Sete Cabeças (Geraldo Azevedo), Brasileirinho (Waldir Azevedo).

Muito boa essa união do violão, um dos instrumentos de cordas dos mais queridos e amados do nosso país, com o melhor violonista de Manaus, o Clélio Diniz. É isso ai.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

SECOS & MOLHADOS

PAPAI NOEL DO BAR DO ARMANDO
Natal de 2005, o Largo de São Sebastião tinha acabado de ser revitalizado, com a Secretaria de Cultura espalhando Papai Noel pelo lugar, todos em tamanho natural – naquela época, o pessoal da “BICA”, do Bar do Armando, chamava o largo de “Roberlândia”, mesmo assim, o Secretário de Cultura, o Robério Braga, autorizou a revitalização do referido bar, além de colaborar com a banda mais famosa de Manaus. Para surpresa de todos, ele mandou colocar um “Bom Velhinho” bem na entrada do boteco do Armando – ele ficava com as pernas cruzadas, com uma caneca de cerveja na mão e a cabeça em direção ao Teatro Amazonas. Turistas, transeuntes, boêmios, crianças, jovens e adultos e até convidados e noivos de casório na Igreja de São Sebastião, todos paravam para tirar uma fotografia com o folgado “Pai Natal”. Os gozadores de plantão do Bar do Armando (incluindo o escriba aqui), começaram a tirar onda com o boneco, vez e outra, colocavam cerveja no caneco do velho e, na Festa do Talco, uma tradição de final de ano dos biqueiros, sofreu mais do que sovaco de aleijado, deram banho de cerveja nele, pegava cascudo, era agarrado por trás e entrava no samba, pegou tanto talco e maisena que ficou branco da cabeça aos pés - o Armando ficava doido com tanta judiação que faziam com o boneco, pois o Robério Braga o deixou sob a sua guarda e proteção. No ano seguinte, o secretário mandou deixá-lo dentro do Bar, próximo ao “Home Theater”, exatamente no local onde a galera fazia toda aquela balburdia – tive pena do “bom velhinho”, toda noite ele tomava um porre “na marra”, sofreu tanto que a cabeça saiu do lugar! No terceiro ano, todos já estavam ficando acostumados com o Noel, mas, chegou até os ouvidos do Robério que os malucos da BICA faziam o diabo com o boneco e, foi vedado desde então, apesar dos protestos! Amanhã, publicarei uma fotografia minha com o referido Papai Noel do Bar do Armando.

Cara, gostei muito do comentário no face, do meu brother Carbajal Gomes:
"O Rochinha teve e tem uma participação muito importante em todo contesto da nova formação do novo Bar Caldeira "Oficial". Por exemplo, no domingo em uma feijoada na Escola de Samba Vitória Régia, foi lido um texto feito pelo Rochinha, tanto para Celestina quanto para a Rainha do rádio amazonense, a Katia Maria, as duas vieram as lagrimas e quase todos que ali estavam . Fizeram um homenagem ao Bar Caldeira pela sua tradicionalidade em Manaus e nada mais justo sendo bem representado pelas duas Divas com um texto belíssimo do irmão Rochinha .........Salve o Caldeira........Sarava".
É isso ai, fico feliz em ter colaborado com o Carbajal e por escrito postagens sobre a Kátia Maria e a Celestina Maria - fico ainda mais feliz, por ter sido lido na Escola de Samba Vitória Régia. Irei republicar as referidas postagens. Valeu!

DELFIM SÁ – Ele foi meu vizinho por longos anos, morávamos na Rua Tapajós, na entrada da Vila Paraíso. A nossa família é muita grata a ele, pois foi a pessoa que levou o Arthur Neto, então candidato a Prefeito (1988), na presença do meu saudoso pai, na época o meu velho estava bastante enfermo, ganhando apenas um Salário Mínimo e, o quando o Arthur ganhou a eleição, mandou uma mensagem para a CMM solicitando uma aposentadoria digna para o Luthier Rochinha – ele começou a ganhar 5 SM por “Mérito Cultural”.
Voltando ao Delfim, ele desfilava sempre na Escola de Samba Vitória Régia, da Praça 14 de Janeiro, a verde rosa que tem como madrinha a Mangueira, do Rio de Janeiro - certo ano, resolveram fazer um carro Abre-alas homenageando uma Balsa da travessia de Iranduba-Manaus, era chamada de “Boto Navegador”, uma alusão ao governador Gilberto Mestrinho – o Delfim estava tomando um Johnnie Walker, um puro “dezoito anos” com gelo de água de coco, além de uns petiscos de primeira qualidade. Fui convidado pelo amigo para tomar umas pequenas doses, pois ele iria desfrutar de tal regalia no carro principal e, estava fantasiado de Almirante – quando a empilhadeira chegou, ele ficou cheio de pose, subiu uns cinco metros, acenava para todo mundo, era o próprio "bicho da Goiaba branca", - ficou acomodado lá dentro da cabine do Comandante, no entanto, ele cometeu um erro fatal: esqueceu do uísque 18 aninhos em minhas mãos, com o gelo e aqueles petiscos maravilhosos! Ai foi graça - quando ele deu falta, gritava que nem um maluco, eu não dava a mínima, ainda coloquei uma dose tamanho marítima com bastante gelo, levantava para ele ver e tomava numa boa, suavemente, ele babava de raiva e chamava palavrões. Não dava pra fazer mais nada, ainda tentei convencer o empilhador para levar o “Reino da Escócia” até o Delfim, mas, o cara não dava à mínima e, ainda teve a cara-de-pau de pedir uma dose para ele e outra para o seu amigo.
Onde nos encontramos, ele gosta de contar deste ocorrido, fala que desceu na maior secura, pior de tudo, de tão puto que estava, leu errado a “Carta Náutica”, ao invés de ir para Iranduba, foi parar no Careiro de Várzea! Ele mudou de casaca, pois desfilou nos últimos anos na Escola de Samba da Aparecida, não sei de já voltou para a sua Escola do Coração!
O nosso querido Delfim (irmão do Julinho Sá da Receita) teve um problema de saúde, mas, já se encontra em sua casa em recuperação. Saúde e vida longa ao meu amigo Delfim Sá!.


O Michel Jackson não morreu, pelo menos em Manaus!
O Michel quando estava vivo, jamais imaginou que existia um cover seu, da melhor qualidade na Amazônia, pois bem, o nosso pop star da selva é de Parintins, no médio Rio Amazonas – aos catorze anos de idade veio de mala e cuia para Manaus.
Quando houve aquela explosão do sucesso com os álbuns “Off the Wall” (1979), “Thriller” (1982), “Bad” (1987) e “Dangerous” (1991), milhões de dólares foram arrecadados no mundo inteiro pelo cantor original e, muitos trocados de reais caem até hoje no chapéu do Wanilson de Souza Tavares, o nosso Michael Jackson Jaraqui de Manaus.


ANIVERSÁRIO DE POBRE – Ontem, passei pela Rua Tapajós, centro de Manaus, somente para colocar o papo em dias com os meus colegas de rua. Fui convidado pelo Manoel Mormão, para uma festa “do arromba”, no próximo dia 21, quando ele estará complemento “eras”. O convite foi assim: - Prefeito, no dia 21 vai ter aquela feijoada no meu aniversário, não se esquece de trazer uma caixinha de gelada e alguns trocados, pois vou passar o chapéu! O aniversário de pobre sempre foi assim: Muita comida, com vatapá, arroz, caruru, maionese, farofa, salpicão, macarronada, espetinho de gato, feijoada e Ete cetara e tal. Agora, na hora do “pega prá capar”, o aniversariante passa o chapéu para comprar mais geladas! Ainda não participei de nenhum "niver" em que o cara pague todas no seu aniversário. Sempre passando chapéu! Aliás, por eu ser um pobre mortal, nunca fui a um aniversário de rico. Será que eles passam também o chapéu discretamente? Sei, não!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

BLOGDOROCHA: HAHNEMANN BACELAR

BLOGDOROCHA: HAHNEMANN BACELAR: *por Álvaro Pascoa O menino que um dia quis ser pintor. E foi. E Também o mais  genuíno  dos pintores amazonenses, porque não ho...

OS AVÔS DE HOJE.


O meu amigo Bepi Cirino (ex-titular do IPHAN) fez uma postagem em sua página do Facebook, mostrando uma fotografia do seu netinho que ainda está na barriquinha da sua nora, ainda nem nasceu e ele já está babando de alegria – isso foi o suficiente para fazer essa postagem e, enaltecer a figura do avô, pois faço parte dessa nova geração de manauaras de meia idade que se tornaram pai do pai, ou seja, pai duas vezes, uma maravilha, com certeza
.
Não cheguei a conhecer os meus avôs (Mirandolino e José), somente as avós (Lidia Martins e Maria Soares), com quem convivi por longos anos. O meu avô paterno veio para a Amazônia na década de 20, por aqui ficou e morreu - graças a ele, o meu pai (Rocha) veio a reboque do Ceará para Manaus, onde conheceu a minha mãe (Nely Fernandes), uma cabocla do interior e, na união nasceu esse caboclo que escreve um monte de besteiras no BLOG e Facebook.

Tempos atrás, os avôs chegavam a essa condição quando já estavam aposentados, com os cabelos branquinhos - gostavam de curtir uma cadeira de embalo, ouvir uma valsa no disco de vinil, tomavam chás com torradas, usavam óculos fundo de garrafa, passavam o dia todo vestidos de pijamas – os coitados até que desejavam “entrar em campo”, mas não tinha reza braba que desse jeito para o bicho levantar.

Um velhinho acorda cheio de alegria, pois era o dia do seu aniversário e, com a voz tremula, começa a conversar com o seu corpo: - Meus pés, minhas pernas, minhas mãos, meus braços, meus peitos, meu pescoço, minha língua, meus olhos, meus ouvidos, vocês estão completando oitenta anos! E você, meu bilau, caso não tivesse morrido faz vinte anos, estaria também completando, hoje, oitenta anos!

É mano velho, o tempo mudou, a velharada toma Viagra de montão, faz academia, caminhadas, pinta os cabelos, faz manicure e pedicure, usa as mídias sociais, pega as quengas, se veste igual aos filhos mais novos e, não parece nem um pouco com os avôs de antigamente.

Muitos casam ou se amancebam novamente, geralmente, procuram mulheres mais novas e, pasmem, ainda fazem filhos. O avô vai passear na praça com a família e encontra um velho amigo: - E ai Bob, essa é a tua filha? Não, ela é a minha mulher! Desculpe, mas, esse curumim ai, é o teu netinho? Não, ele é o meu filho mais novo! E essa guriazinha, é também tua filha? Não, ela é minha netinha mais nova!

Outra coisa, as filhas começam cedo a sua vida sexual, resultado: com menos de quarenta anos o camarada se torna avô! Muitos deles têm que fazer papel de pai, pois o Boto se manda quando aparece a barriga da namorada.

Os avôs de hoje, se aposentam e voltam a trabalhar novamente, para ajudar no sustento dos netos e filhos - a grande maioria está endividada até a alma com esse tal de empréstimo consignado. 

Olha, apesar de tudo, é muito bom ser avô, ter alguém em que você possa pegar pelas mãos e passear nas praças e shoppings, brincar nas praias, voltar a jogar peteca e papagaio de papel, levar ao medico e a escola e, receber um beijo no rosto! È isso ai.

DEPOIS DE LONGO E TENEBROSO INVERNO


Dediquei vinte anos da minha vida profissional, na labuta diária numa empresa do ramo comercial de Manaus e, em meados do ano passado, fui descartado, pois segundo os seus donos, eu estava ultrapassado e acomodado, chegando a hora da renovação dos seus quadros – por estar fora do mercado de trabalho em decorrência da idade, passei todo esse tempo tentando uma recolocação, mas, foi tudo em vão – o jeito foi investir os parcos recursos num negócio próprio e, depois de longo e tenebroso inverno, volto ao batente.

Todo início é muito difícil, são problemas de toda ordem no novo empreendimento, com quebras de equipamentos, vencimentos de validades, pouquíssima clientela, erros na compra e, por ai vai, sem contar o desânimo inicial em que todo empreendedor passa – mas, apesar de todos os pesares, não desistirei, serei persistente, pois não tenho outra saída, terei que levantar vôo puxando os próprios cabelos (ainda bem que não sou careca).

Nesses anos de trabalho formal, nunca tirei uma férias sequer – dizem os médicos que todo trabalhador, depois de um ou dois anos no máximo de labuta, deve se afastar do batente por um mês, pois o organismo cria toxinas prejudiciais ao corpo, o que pode acarretar sérios problemas a saúde e ao desenvolvimento pleno do trabalho profissional e, as férias é um santo remédio, pois depura tudo, voltando à normalidade.

Por ter ficado tantos e tantos anos sem férias, acho que estava até o tucupi de toxinas! Em compensação, fui forçado a tirar quinzes meses de descanso laboral - ainda bem que, consegui dez deles com uma remuneração especial.
Acabou a moleza e a remuneração – agora em diante, todos os centavos serão advindos do suor do meu rosto. Não será fácil, bem sei, mas, o meu nome é “Trabalho” e o sobrenome “Hora Extra”.

Os conhecimentos adquiridos nos bancos escolares serão muito importantes - terei que adquirir novos, reciclar a mente, fazer parceria com o SEBRAE, além de uma MBA, tudo dentro do seu tempo, é claro!

Mudei-me para a Cidade Nova II, onde abri um pequeno negócio na fronteira de Manaus com o meio rural – estou longe dos amigos e de todos, deixei de circular um pouco pelo centro da cidade - tudo é questão de tempo, voltarei quando tudo se normalizar – assim espero!

E a aposentadoria? Perguntam alguns! Sei lá por onde ela anda – respondo. Espero que Deus me conceda mais vinte anos de trabalho e, quando passar dos setenta e cinco, irei pensar no caso.


Pois é, meus amigos e amigas, depois de longo e tenebroso inverno, estou de volto a labuta – aproveito a oportunidade para agradecer a todos aqueles que direta e indiretamente me ajudaram ao longo das minhas férias. É isso ai.

domingo, 15 de dezembro de 2013



A nossa língua portuguesa, nossa língua portuguesa, língua portuguesa e, por último, língua – isso mesmo, tudo leva a redução - nos primórdios, o pronome de tratamento era vossa misericórdia senhor, passando para vossa mercê, contraído para vossemecê e vosmecê - a partir daí foi um pulo para você e cê.

Houve uma mistura do “tu com você” – segundo alguns autores “de modo geral, as gramáticas normativas brasileiras registram o ‘tu’ como pronome pessoal do caso reto de segunda pessoa do singular e o pronome ‘você’ como forma de tratamento”.

Pois é, lembro da minha adolescência, quando começou a pegar o “você” em Manaus, na realidade, eu achava muito íntimo e familiar e, foi difícil largar o “tu” na informalidade. Mesmo assim, o tu ainda é muito utilizado na região Norte e no Rio Grande do Sul: - Tu é leso! Tu jura? Tú não é homem, tchê? Tú não vai lá no rancho, tchê?

Muita gente ainda pega bronca quando chama o pai de você, a grande maioria acha isso uma falta de respeito – no meu caso particular, não imponho nada, mas, até hoje os meus filhos ainda me chamam de senhor – tu, nem pensar! Agora, eu possa falar para eles: Cê tá ficando doido!

O pronome você para muitos, era uma palavra muito grande e, resolveram, simplesmente, reduzi-lo para ocê (no falar mineiro) e cê, tanto que o Caetano Veloso lançou, em Setembro de 2006, o álbum intitulado “Cê”.

Um manauara chega perto da gata e, dispara: - Cê tá fim de dar um rolé no Largo? Ela responde: - É nós, mano! Já pensou se o marmanjo fizesse o pedido como antigamente: - Senhorita, vosmecê aceita dar uma passeada no Largo de São Sebastião? Ela responderia: - Cumé qui é, cê tá falando grego?

No que cê tá pensando? Publique no Blogger e no Facebook! É isso ai.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

BLOGDOROCHA: TRINDADE, UMA FIGURA DE MANAUS

BLOGDOROCHA: TRINDADE, UMA FIGURA DE MANAUS: Ele é uma figura de pessoa, um homem polivalente, formado em Direito, foi policial civil, chegando ao posto de Delegado, onde conquistou a ...

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

POUCAS & BOAS

A EMOÇÃO - Quando eu ia aos estádios (Vivaldão e Colina) sempre torcia pelo meu time Fast Clube, não gostava nem um pouco quando ele perdia, é claro!. A última vez, foi numa decisão do Campeonato Amazonense entre o time do Holanda (do município de Rio Preto da Eva) e do Fast Clube (Itacoatiara), a peleja foi em 2008. Fui com uma turma do Bar Caldeira (Miudinho, Adriano Cruz e outros), mas, apesarda derrota do nosso time, tivemos a felicidade de reencontrar com o Marinho Macapá (ele era treinador de goleiros do Holanda) e, tomamos todas! Curti bastante aquele dia, pois, foi a minha despedida do Vivaldão e do futebol em geral. A partir daí, não senti mais nenhuma emoção em assistir qualquer partida de futebol (mesmo gostando do Flamengo), com exceção dos jogos da Seleção Canarinho, em 2010. Espero que essa emoção volte em 2014 e, quem sabe volte ao Campo da Colina e da nova Arena da Amazônia. Será que vai voltar a emoção? Sei, não!

TAQUI PRÁ TI - O repórter do jornal "Daily Mail" ao sacanear com Manaus, esqueceu de informar também o "perigo" com que as mulheres ingleses possam ter aqui:
1. Serem emprenhadas pelos "Botos Tucuxi" no Encontro das Águas;
2. O tamanho do "Mangará" dos manauaras é de arrebentar qualquer uma;
3. Não provar do Tacacá, do Suco de Graviola e, nem pensar em comer um Jaraqui com Baião de Dois, pois, podem pegar paixonite e, ficar em Manaus por uns dois anos;
4. O Rio Negro, o Por do Sol, as praias do Tupé, da Lua e de Paricatuba, os passeios pelas Matas e Igapós, poderão ser afetadas por amnesias e, esquecerem a fria cidade de Londres.

CUSPINDO NO PRATO QUE COMEU - Os ingleses construíram as galerias de esgotos, o Porto de Manaus, os trilhos e os bondes, a Ponte dos Bilhares, a Ponte de Ferro, o Mocó e muitas outras coisas, ganharam muita grana com o látex e, depois de mais de um século, cuspiram no prato que comeram.
Cara, não tenho grana para comprar os ingressos da Copa do Mundo, mas, vou fazer a maior zoada contra os treinos e no hotel em que ficará a equipe da Inglaterra. O treinador dessa equipe falou mal do Manaus e, o Prefeito Arthur Artur Neto deu o troco, falou que não queria eles aqui, mas, foram sorteados. Eu acho é pouco! Bem vindos a Croácia, Camarões, Itália, Suíça, Honduras, Portugal e Estados Unidos!

BONECO NEGÃO DO PAULO MAMULENGO:
- Negão, dá um bom dia para a gurizada.
- Bom dia molecada! Escreveu não leu, o pau comeu!
- Negão, nada de palavrão, vamos respeitar! Vamos falar sobre coisa séria e que possa ser útil para a garotada.
- Na hora!
- Em quantas partes se dividem o corpo humano?
- Depende da porrada!
- Negão, me diga, como se chama 24 em inglês?
- Twenty four.
- Muito bem! E em português?
- É viado mesmo!
- E 99 em japonês? Agora eu quero ver!
- kuazi xein!
- Negão, olha quem acaba de chegar!
- Quem é o filho de rapariga que está chegando atrasado?
- Deixe disso, Negão, o cara é o Muniz, o Prefeito da cidade.
- Aquele que rouba o dinheiro da merenda da escola das criancinhas de Paricatuba?
- Negão, deixe disso, o homem rouba, mas faz!
- Ele tá cheio de processo nas costas.
- Negão, assim você me ferra - sou merendeiro da escola e ele pode suspender o meu pagamento!
- Não tô nem ai!
- Negão, sou teu patrão, se eu ficar desempregado, estaremos na pior!
- Eu é que sou o teu padrão, sem o meu trabalho, não roda o chapéu, nem com nojo!
- É por falar em chapéu, vou passar agora, será que o prefeito vai dar uma nota de cemzinho?
- Esse miserável ai só dá grana prás negas dele!
- Agora, negão, você me ferrou vez. Fui!

JÁ ERA O SEMINÁRIO SÃO JOSÉ - O negão Amazonino Mendes quando era curumim, ficou no internato do Seminário São José, em Tefé, depois, foi governador várias vezes e, nada vez pela revitalização desse patrimônio. Agora que está fora do governo, manda publicar no seu jornal (o dono oficial é o Super Laranja) uma matéria completa, tentando sensibilizar o Robério Braga e o Omar. Tarde demais!


BIG BEN BARÉ - A cada hora, o relógio emitia um som cativante, apelidado carinhosamente pelos manauenses de “Big Ben”, uma alusão ao famoso relógio inglês. A peça que produz a “batida” está quebrada; o conserto está a cargo da família Sahdo, permissionária de uma loja de venda e consertos de jóias e relógios, estabelecidos no local faz algumas décadas.
O Relógio continua "mudo" é uma pena! Foram tantos esforços dos nossos antepassados, no sentido de dotar a nossa cidade do melhor e maior relógio público da região norte, deixaram um maravilhoso exemplar para ser admirado até hoje, porém, os prefeitos de Manaus nada fazeram para mandar consertar a tal peça defeituosa, a responsabilidade não é da família Sahdo, mas sim, do poder público municipal, pois o relógio é público, pertence a todos os manauenses. Com a palavra o Arthur Artur Neto!

É isso ai.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O QUEIJO COALHO


Existem centenas de tipos de queijos espalhados pelo mundo, mas, os amazonenses elegeram o queijo coalho como o numero um - não podendo faltar no café da manhã, sendo consumido “in natura”, com pão ou enrolado na tapioca com banana frita e tucumã – foi uma tradição herdada dos nossos irmãos nordestinos, que vieram para a Amazônia para a coleta do látex no inicio do século passado.

O queijo é assim chamado, em decorrência de ser utilizado no seu processo produtivo o coalho, um agente coagulante, composto por enzimas, principalmente a quimosina - ela contém resíduos de aminoácidos que convertem parte das partículas do cálcio do leite em coágulos, ou seja, transforma o liquido em um gel (a qualhada) que coada e prensada, vira sólido.

As principais características do Queijo Coalho são as seguintes: Massa branca, pouco salgada e levemente ácido, com casca quase uniforme com a massa interna – resistente ao calor, o que faz que este possa ser assado e tostado e consumido em forma de petiscos, em espetinhos e no tradicional “Baião-de-Dois”.

Em Manaus, existe uma tradição aos domingos, com as famílias acordando bem cedo da manhã, para consumirem um “Café Regional”, vendido em barracas espalhadas pela cidade, sendo as mais procuradas as localizadas nas margens das estradas, próximas a natureza.

Nesse café não pode falta o “X-Caboquinho”, um sanduíche manauara por excelência, onde são arrumados no pão francês ou na tapioquinha, a banana pacova frita, o tucumã, ovo e, o QUEIJO COALHO! Não adianta substituir pelo prato ou mussarela - sem ele, não dá o gosto da região, da mata, do rio, do peixe, do ar, da chuva e do nosso modo de ser amazônida!

O consumo é grande, porém, ele é fabricado artesanalmente por milhares de ribeirinhos do interior do nosso imenso Estado do Amazonas e, na maioria das vezes não utilizam as boas práticas, ocasionado na produção um queijo inchado, coalhada azul ou cinzenta, areia e outras impurezas na massa, mal cheiro, gosto amargo, dentre outros.

Em de decorrência desses problemas, os órgãos sanitários restringem um pouco a sua comercialização, dando preferência aos fabricados de forma industrial – por outro lado, a EMBRAPA editou vários trabalhos voltados para as pequenas famílias, mostrando o processo correto de fabricação e os cuidados com a manipulação do leite, da higienização do ambiente, dos equipamentos, dos utensílios e de pessoas.

Somente para fins de ilustração, o processo de fabricação do nosso queijo é o seguinte:

Fluxograma do processo de fabricação artesanal de queijo coalho
Leite è medir e coar
Verificar a temperatura è 35 graus C
Adicionar o coalho
Deixar em repouso è 40 a 60 minutos
Cortar a coalhada è com lira nos dois sentidos (vertical e horizontal)
Mexer a coalhada
Retirar 50% do soro è para aquecer até 85 graus C
Adicionar o soro na coalhada, para fazer o cozimento, com uma temperatura de 50º C    
Adicionar o sal è 145 gramas/10 litros
Mais ou menos 16 h de repouso
Fôrma
Prensa.

Desde quando que me entendo por gente, sempre gostei de queijos, manteigas e gualhadas. Dava uma pernada até o nosso Mercadão Adolpho Lisboa (centro antigo de Manaus), somente para comprar apenas uns 100 gramas de queijo coalho e manteiga. Com o tempo, comecei a consumir o queijo prato e mussarela, mas, nunca esquecia o nosso tradicional, o cabocão coalho.

Ficava admirando aqueles senhores de branco, vendendo queijos nas feiras e mercados, eles sempre davam uma minúscula prova, o cara ficava com água na boca e, não escapava da compra. Até hoje é assim.

O tempo passa, o tempo voa e, de consumidor voraz de queijos, passei a fatiá-los e a vendê-los – virei queijeiro – um vendedor de Queijo Coalho na Di Rocha Frios! É isso ai.

Foto: Rocha (Mercado da Manaus Moderna) 

Para conhecer mais, leia o trabalho da EMBRAPA: 
http://estaticog1.globo.com/2013/09/06/queijo_coalho.pdf

domingo, 1 de dezembro de 2013

VISITA A SÉTIMA FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA


Em decorrência de ter trabalhado por cinco anos no Pólo Industrial de Manaus e, por décadas no comércio varejista de importados da Zona Franca de Manaus, sempre gostei de visitar as exposições que misturam a produção de produtos de ponta com os regionais, principalmente, da FIAM que já está na sua sétima edição.



O governo federal através do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior por meio da SUFRAMA, realizaram o evento nos dias 27 e 30 de novembro, no Studio 5 Centro de Convenções e, teve com slogan “Passe para o futuro” - o “passe” um termo do futebol, com alusão a Copa de 2014 onde Manaus será uma das suas sedes e, o “futuro” com relação a prorrogação por mais de 50 anos da ZFM, o que requer uma preparação de todos os atores para o cenário futuro.



Em quatro dias foram realizado uma série de exposições, palestras, fóruns e apresentações de produtos, conhecimentos e serviços da nossa Amazônia para todo o mundo.



Estive lá na sexta-feira, passei pelo Pavilhão Central, onde estavam 300 expositores, com a grande maioria do PIM, tive a oportunidades de reencontrar vários amigos, todos eles professores da UFAM, diretores de órgãos públicos e pesquisadores.



Fiquei encantado com o stand do INPA, onde mostraram dezenas de empresas “incubadoras” (estão sob a supervisão desse órgão federal), com o desenvolvimento de produtos regionais, além de processos/sistemas/serviços de qualidade superior – conversei com um professor que virou empresário, ele fornece serviços para a PETROBRAS na área do pré-sal.  


Fui convidado pelos meus amigos Norberto e Gaia, funcionários graduados da SUFRAMA, para visitar o stand dessa autarquia, onde tive a oportunidade de conhecer outras pessoas e, rever alguns servidores (trabalhei muitos anos prestando serviços na área de comércio exterior, em decorrência disso, sempre estava na SUFRAMA onde tornei amigo de muitos deles).


Passei rapidinho pelo Pavilhão Plenária, onde contavam com exposição do Governo do Amazonas e participação de ministérios e representantes ministeriais, além de empresas de consultoria - conversei com o meu amigo Ézio, ele é Diretor da Secretária de Planejamento do Estado do Amazonas.


Na parte externa foi montado o Pavilhão Amazônia, destinado a comercialização de produtos com matéria-prima da amazônica – encontrei com a minha amiga Socorro Papoula (servidora da Secretária de Trabalho e Ação Social do Amazonas). O nosso artesanato chegou a um nível máximo de perfeição, fiquei boquiaberto com a criatividade do nosso povo – na área de lanche e bar, tive a oportunidade de ouvir o cantar da nossa caboquinha Lucinha Cabral.




Pena que foram apenas quatro dias, mas, valeu a pena ter visitado essa exposição – no próximo ano tem mais, convido a todos participarem. É isso ai.

Observação: as fotografias foram tiradas do meu celular e, não possuem uma qualidade de imagem superior.








sexta-feira, 29 de novembro de 2013

SECOS & MOLHADOS


Tempo atrás, bote tempo nisso, eu tinha um carro Monza Hacth, era bonitão, mas, dava uma dor de cabeça que não era brincadeira – no porta-luvas além dos documentos dele, tinha sempre uma cartela de analgésicos! Certa vez, estourou um mangote de água do radiador, fui até a “Casa da Borracha”, na Avenida Airão e, comprei o “dito cujo”, custou quinze reais – o mecânico cobrou trinta reais para colocá-lo – achei um absurdo o preço e, resolvi fazer eu mesmo o serviço. Ao retirar um lado do mangote com defeito, virei para o meu lado, foi quando recebi na cara um jato de água quentíssima, fiquei queimado por uns três meses, tive que gastar uma grana com pomadas e curativos. Moral da história: jamais tente fazer o que você não sabe, pois, o barato sai caro!


Cara, estou feliz, vim ao mundo sem pedir, estou de passagem por ele, mas, já deixei a minha sementinha de DNA (três filhos e dois netos). É isso ai macacada!

28/11 foi o dia e mês em que o Rodrigo nos deixou – os “Caldeirenses” reuniram-se desde o meio-dia para “bebemorar” e, na parte da noite, houve muito samba, tudo para o nosso Rodrigo. Ele foi contemporâneo do meu saudoso pai, os dois tomaram todas e, pegaram muitas caboquinhas da nossa Manaus. Mas afinal, quem foi o Rodrigo? Vamos lá:Nasceu na cidade de Três Rios, interior do Rio de Janeiro, veio por um acaso para Manaus e, fixou residência na nossa cidade, ficou por aqui 35 anos, tornando-se um carioca caboclo.

O CONTRABAIXO - Na minha infância, conhecia este instrumento como “Rabecão”, por sinal, não gostava nem um pouco dele, pois o meu saudoso pai era Luthier e tinha um contrato com a Universidade do Amazonas, fazendo os reparos nos instrumentos de cordas da Faculdade de Música, situada na Avenida Joaquim Nabuco. Pois bem, era minha responsabilidade lixar aquele instrumento que tinha o dobro da minha altura, pior ainda, abraçava o instrumento e saía pelas ruas de Manaus, para entregá-lo na UA, o pessoal até paravam os carros para verem aquela cena engraçada, para eles, é claro! Para mim, era uma tortura, servir de gozação para os outros – se eu pudesse quebrar aquele Rabecão na hora, não hesitaria, mas, eram os ossos do ofício!

22 de Novembro, dia consagrado a Santa Cecília, padroeira dos músicos, da música e do canto. A tradição conta que ela cantava com tal doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la. Parabéns a todos os nossos queridos músicos de Manaus!

ALMOÇO CULTURAL - Vamos nessa que é bom à beça!Tradução: À BEÇA: O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

MÁQUINA DE DATILOGRAFIA - O curso de dactilografia era a arte de escrever a máquina - a fotografia é do ano de 1902, mostra quatro jovens da alta sociedade manauara, na Escola de Datilografia Remington de Manaus, um curso desejado por muitos, pois o domínio da arte de escrever a máquina era restrito a poucas pessoas, o que lhes conferiam status na sociedade, inclusive, no término do curso, os formandos tinham direito a uma formatura com todas as formalidades possíveis, além de diplomas confeccionados em papel nobre. Quem possuísse um diploma de datilografia, tinha uma grande bagagem no curriculum vitae (carreira da vida), com melhores condições para galgar um emprego nas empresas comerciais ou em instituições bancárias, principalmente, o cobiçado emprego de carreira no Banco do Brasil.

WALDICK SORIANO, UM ÍDOLO EM MANAUS - Um baiano que ficou famoso na paulicéia desvairada e, foi ídolo de uma geração na manô de mil contrastes, cantando e encantando multidão com o seu estilo musical brega romântico. Ele perambulava por São Paulo, engraxando os sapatos da negada, sempre cantarolando, era namorador e boêmio inveterado, de repente, alguém o descobriu e o levou para gravar, em 1960, um disco de vinil na gravadora Chantecler, com o título “Quem és tu”. O seu disco não teve nenhuma repercussão em Sampa, o jeito foi voltar a ser engraxate e levar a sua vidinha de sempre. Depois de seis meses, o seu empresário foi procurá-lo, levando um paletó novinho em folha e uma passagem aérea – o homem estava fazendo o maior sucesso nos puteiros de Manaus!O cara ficou fissurado por Manaus e pelas caboquinhas do pedaço, dizem que ele era faixa preta de karatê e pegador das mulheres dos outros, tanto que deu de pau em cima do Tigre da Amazônia, um famoso lutador de luta livre, bateu no brabo e ainda levou a sua namorada para São Paulo.

Cara, eu tenho um HD que está "pebado", não abre "nem com nojo". Pois bem, passando a vista pelo YouTube, encontrei na coluna de "Tecnologia" um vídeo sobre "como tirar dados do seu HD com defeito", fiquei interessado no "passo-a-passo", pois desejo recuperar algumas fotografias que estão no meu. O "técnico" colocou o HD num mesa, pôs uma proteção de borracha, colocou um par de luvas antiestatistae etceta e tal! Fiquei ligado, depois, o cara pediu muito cuidado ao abrir a fera, levantou uma parte, utilizou uma pinça e, tirou o primeiro Dado (poliedro), depois, o segundo Dado! No terceiro Dado, mandei uma cara PQP! Sacanagem, era uma tremenda pegadinha! Peguei o meu HD e joguei na parede! Vá pegar outro! É mole! 

Tanto na Independência do Brasil, quanto na Proclamação da República, a maçonaria foi bastante ativa, aliás, o próprio D. Pedro II era maçom. Os historiadores relatam isso em seus livros. Não sou maçom, mas, tenho o maior respeito pelo trabalho deles! E Viva a República!

15/11 dia comemorativo da Proclamação da República, desejo parabenizar a minha amiga, a Dra. Graça Silva, por ter sido aclamada pela maioria dos “Caldeirenses”, para ser a nossa magnífica Reitora (dirigente máxima). Para os que não sabem - o Bar Caldeira, tradicionalmente, empossa o seu reitor no dia 1 de janeiro de cada ano - uma tradição de longos anos, onde os acadêmicos da “Universidade Livre do Caldeira”, terão no próximo ano, a primeira mulher a alcançar esse cargo. A coisa é seria, pois os acadêmicos devem contribuir para que os eventos aconteçam: Exposições de pinturas e fotografias, lançamentos de livros, apresentações de poetas, músicos, jornalistas e etc. Além do trabalho voluntariado, com ajuda as criancinhas que estão nos abrigos e aos velhinhos que se encontram nos asilos, principalmente da “Casa do Idoso São Vicente de Paula”, no bairro de São Raimundo. A Dra. Graca Silva é Magnífica! Ela é a nossa Reitora! Parabéns!

O CÉU DA BANDEIRA BRASILEIRA - Era madrugada do dia 15 de Novembro de 1889, quando o Marechal Deodoro da Fonseca dirigiu-se à Praça da Aclamação (atual Praça da República), no Rio de Janeiro, estava montado em seu cavalo, quando tirou o chapéu e, proclamou (anunciou em público e em voz alta): “Viva a República!” – o aspecto do céu do Rio de Janeiro, correspondente às 8h30min desta memorável data ficou marcado para sempre na história do Brasil.
Este céu ficou conhecido como “O Céu da Bandeira Brasileira” – em decorrência de estar representado no nosso pavilhão nacional, onde cada estrela está representando um Estado da federação – sendo considerada a mais completa ilustração celeste já imaginada para uma bandeira nacional.Toda vez em que um Estado é extinto retira-se sua estrela; quando ocorre uma fusão, apenas uma permanece e, novas estrelas podem ser acrescentadas, na medida da criação de novos Estados, sempre obedecendo à configuração original do céu de 15 de novembro de 1889. Região Norte - as estrelas e os Estados correspondentes: Amazonas (Prócion), Pará (Spica), Acre (Hya), Roraima (Muliphen) e Rondônia (Wezen). A mais fácil de identificar é a do Pará, ela fica isolada, bem acima da faixa branca – a divisa positivista “ORDEM E PROGRESSO”; a do Amazonas fica ao lado esquerdo, bem abaixo do “OR” – todas as duas são de primeira grandeza (as mais brilhantes), são aquelas que primeiros se vêem após o pôr do Sol.

Observação: textos extraídos da minha página no Facebook.



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A MINHA HORTA VERTICAL DE GARRAFA PET


Tempos atrás fiz uma pesquisa no Youtube sobre a reciclagem de garrafas de PET (Poli [Etileno Tereftalato]) - fiquei interessado na horta vertical e, da elaboração de um pequeno projeto a execução, foram três meses, pois sempre deixava para amanhã, mas, ao concluí-lo, peguei experiência e motivação para fazer outras para os meus familiares e mostrar a técnica para os amigos.
Em primeiro lugar, será muito importante explicar aos nossos leitores quais as vantagens em construir tal horta:
 1.  É uma parcela de contribuição do cidadão para o meio ambiente, pois uma garrafa PET leva 400 anos para se degradar, evitando o acumulo de lixões e poluições ainda maiores dos nossos igarapés, onde todos despejam diariamente toneladas de lixos no Rio Negro (onde volta para os nossos lares através da água encanada);
 2.  Economia na compra de hortaliças, legumes e verduras, pois produz o ano todo e, está ali na parede da sua casa;
 3. Saúde para todos da família – a grande maioria dos alimentos agrícolas contém agrotóxicos (prejudiciais à saúde) e, os produzidos em sua casa são orgânicos;
 4. Ao fazer a horta, plantar e colher - proporciona uma paz de espírito muito grande, diminuindo o estresse, evitando a depressão e outras doenças da mente.
Existem muitas outras vantagens em fazer uma horta, mas as quatro acima já bastam para motivar muita gente. Então, vamos lá:
 1. Sementes: comprar pacotinhos nas casas que vendem produtos agrícolas. As minhas adquiri em uma loja que fica ao lado da Feira da Banana (na Manaus Moderna) – chicória, cebolinha, coentro e couve. As da marca Isla Park do Rio Grande do Sul,  são originais e sem defensivos;
 2.Terra: encontrado nas casas que vendem mudas de plantas – o saco contém 25 quilos e a grande maioria vem preparada, ou seja, contém NPK e calcário, ao preço de sete a dez reais. Misturei com cinco quilos de esterco curtido - esse material é suficiente para seis ou mais fileiras verticais com quatro garrafas cada;
 3.  Fileiras: pode ser de duas a seis garrafas – fiz de quatro, com dois metros de altura, com trinta centímetros entre uma garrafa e outra;
 4.  Outros materiais: dois parafusos com gancho e buchas de 10” – cabo plástico de amarrar roupas (dez metros) – oito tampinhas plásticas de garrafa PET – luvas, estilete e uma pá de jardinagem;
    

Como fazer:
 1. Cortar com o estilete a parte central da garrafa (de dois litros), no tamanho de 14 cm horizontal por 9 cm na vertical;
 2. Fazer furos nos dois lados, próximos ao gargalo e ao fundo, para passar o fio – abrir também três furos por onde vai escorrer a água em excesso – as oito tampinhas devem conter um furo bem no centro;
 3. Montagem: com a furadeira fazer dois furos para colocar as buchas e os parafusos - começar de baixo para cima, colocando duas tampinhas para cada garrafa, com um nó no fio para segurar as garrafas – deixar um espaço de trinta centímetros entre as garrafas - amarrar os dois lados dos fios nos parafusos;
 4. Colocar terra até a tampa, fazer pequenos buracos com os dedos e colocar as sementes – regar uma vez de manhã ou a tarde;
 5. Entre sete a vinte dias começarão a brotar, deixar crescer e consumir um alimento bom e de qualidade.
Muitos continuarão comprando nas feiras e mercados, pois dá uma trabalheira danada fazer uma horta em casa, mas, para aqueles persistentes, todo o esforço valerá à pena, a minha horta de garrafa PET está beleza demais! É isso ai.

Observação:

A cebolinha não deu certo na primeira vez, acho que coloquei muita água, pois "Água Demais Mata a Planta"! Na segunda vez, deu certo, mas, nasceu capim Canarana também, como moro no Cj. Canarana, deixei ele crescer também, ora, ora! A couve é parruda, tive que colocar num vaso. Na realidade, tudo é experimental! Os tomateiros crescem que não é brincadeira, terei que ir no Mercadão e comprar um caniços de bambu para amarrar os cabras