sábado, 1 de janeiro de 2011

PROMETO NÃO PROMETER NADA EM 2013


A princípio, parece uma contradição, pois, prometer que não irei prometer, já configura uma promessa em si -, tudo bem, então serei um pouco mais claro: não irei mais prometer nada em 2013! Todo mundo sabe que ninguém é obrigado a prometer nada, porém, prometeu, tem o dever de cumprir – acontece que, geralmente fazemos promessas quando estamos emotivos, numa ocasião especial; quando vem à razão, ai o bicho pega, fica aquele peso na consciência, fica martelando a nossa cuca, não tinha que prometer, mas, agora, não tem mais jeito, terei de cumprir. Quando se faz uma promessa a alguém, fazemos todo o esforço para cumprir, o complicado é quando prometemos para nós mesmos. Todo final de ano é assim, fazemos uma listagem enorme de promessas para o ano seguinte, mais ou menos do tipo: prometo que irei concluir a faculdade, farei um curso de inglês, irei parar de fumar, darei um tempo na bebida, irei malhar numa academia, irei fazer um check-up, farei uma visita ao dentista, irei mudar para um apartamento melhor, irei comprar um carro novo, um novo amor vai bem no ano que vem, vou começar a escrever um livro, plantarei muitas árvores na urbe, viajarei de férias para o nordeste e sul do Brasil, etecetera e etecetera. Muitas pessoas conseguem cumprir boa parte do que prometem - outras tantas, não conseguem. Estou no segundo grupo, não consigo realizar dez por cento das promessas de final de ano, dessa forma, não farei mais lista de promessas que não serão cumpridas. Mas, afinal, por que não consigo cumprir com as minhas promessas? Não sei explicar, talvez, o nobre leitor possa me ajudar, dando umas dicas. No entanto, estou careca de saber que, para se chegar a algum lugar tem que haver a partida, por exemplo, estou querendo ir até a Praia de Açatuba (Iranduba), não basta somente querer, tem de botar os pés na estrada, pegar um buzão ou dar na partida do automóvel. Toda promessa para ser cumprida tem de haver ação, ficar somente na vontade, não resolve nada. Recebi uma lição de um vendedor do “Shopping Bate Palmas” da Rua Marechal Deodoro – fui comprar uma camisa branca com motivos de final de ano, nela vinha uma série de palavras importantes, tais como: sucesso, paz, felicidade, amor, muito dinheiro, saúde, etc. Ele falou o seguinte: - Tudo o que está escrito aqui o senhor poderá alcançar, desde que tenha vontade, fé e ação, sem isso, o senhor jamais alcançará! Realmente, fiquei a pensar, pois, vontade nunca me faltou, a minha fé anda um pouco de baixa, porém, falta-me esta palavra mágica que é a ação. Será que é este o motivo maior que faz com que eu não cumpra com as promessas de final de ano? Não sei, no entanto, os especialistas dizem que deveremos ter dentro de nós um “Guerreiro”, aquele que vai à luta, que entra no campo de batalha para vencer - ele saberá colocar as ideias em prática, do planejamento à ação, com a necessária convicção que é possível fazer acontecer, passando do dito ao feito. Tai uma boa ideia: fazer planos, em vez de promessas. Um planejamento é essencial, mas, primeiro terei que aprender a fazer um planejamento, não irei prometer, mas, irei estudar como fazer um plano, conhecer os meandros da minha mente, saber mais sobre o processo de motivação, fazer introspecção para me conhecer melhor. Vou parar por aqui, pois, já comecei a prometer a conhecer como realizar as minhas promessas! Então, o que fazer? Não sei, somente sei, que nada sei – estou confuso! É agora, José? Chega de fazer abstrações, vou a ação e pronto! Chega de promessas! É isso aí.

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