sábado, 29 de junho de 2013

BLOGDOROCHA: OBELISCO EM HOMENAGEM A CIDADE DE MANAUS

BLOGDOROCHA: OBELISCO EM HOMENAGEM A CIDADE DE MANAUS: Existem alguns aspectos da nossa cidade que, com o tempo, perde o seu significado, ninguém dar mais valor, as pessoas passam por perto e nã...

BLOGDOROCHA: BOIUNA, A COBRA GRANDE DA AMAZÔNIA.

BLOGDOROCHA: BOIUNA, A COBRA GRANDE DA AMAZÔNIA.: A palavra “boiuna” vem do tupi (boídeos = família de grandes ofídios escamados, que matam as presas por constrição / una = preto), si...

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A NOVELA E A BOATE SARAMANDAIA DE MANAUS


NOVELA SARAMANDAIA - Hoje, a poderosa Rede Globo de Televisão, relança a famosa novela “Saramandaia” – para quem não sabe, a primeira foi exibida em 1976, em plena ditadura e, fez um sucesso danado - na realidade, essa emissora fatura “os tubos”, tanto no Brasil, como no exterior, com a exibição de suas telenovelas, porém, o faturamento vem caindo pelas tabelas, tudo em decorrência da mesmice - para recuperar o seu prestígio, foi buscar no passado o fôlego necessário para continuar na liderança e no faturamento.

O enredo ocorria numa cidade fictícia de “Bole-Bole”, no interior da Bahia, onde passava por um plebiscito para a mudança de nome – a briga ficava entre os tradicionalistas, liderados pelo coronel Zico Rosado; e os mudancistas, liderados pelo coronel Tenório Tavares e pelo vereador João Gibão.

A novela tinha alguns personagem exóticos, tais como: Aristóbulo Camargo (virava lobisomem nas noites de lua cheia); Marcina (provocava incêndios onde tocava); João Gibão (corcunda que escondia um par de asas); Dona Redonda (que não conseguia parar de comer) e Zico Rosado (botava formigas pelo nariz).

A música que mais marcou naquela época foi  “Pavão Misterioso”, do cantor Ednardo, levando-o a ser conhecido nacionalmente.

BOATE SARAMANDIA DE MANAUS - Para os cinquentões da nossa cidade, o nome dessa novela faz o pensamento voltar ao túnel do tempo, pois um empresário do ramo do “lazer do sexo pago”, conhecido como “puteiro”, resolveu colocar o nome em seu estabelecimento de “Boate Saramandaia”, em homenagem ao trabalho do Dias Gomes.

Pois bem, o referido prostíbulo ficava na Avenida Torquato Tapajós, próximo ao Conjunto Santos Dumont, exatamente no terreno onde é hoje um colégio particular muito conceituado na nossa cidade.

Os puteiros de hoje, são os famosos “strip-tease”, com muita música, luzes, bebidas, onde as profissionais do sexo dançam nuas, deixando a negada com o tesão na flor da pele e, marcam ali mesmo os encontros amorosos em troca de grana.

Os de antigamente era formado por uma ou duas imensas casas, feitas de madeiras, onde no salão principal ficavam um imenso bar, com diversas mesas e cadeiras, com a apresentação de conjuntos musicais, geralmente o som era o “brega” – os marmanjos chamavam as gatas para sentarem a mesa para um rodada de cerveja, geralmente, elas pediam para eles pagarem um bebida mais cara e aceitavam somente um maço inteiro de cigarros, tudo para aumentar a despesa do otário, pois elas ganhavam comissão para tal.

o “rala e rola” aconteciam nos “quartinhos”, com o famoso “banho tcheco”, onde existiam somente um balde de água e cuia para os casais lavarem as suas partes íntimas.

Por sinal, naquele tempo os homens não utilizavam preservativos e, no máximo o que pegavam era uma gonorreia ou cristade galo, pois ainda não existia a mortal AIDS.


Para falar a verdade, faz tempo em que não assisto uma novela, mas, hoje, irei encarar a nova “Saramandaia”, para lembrar das antigas novelas da Globo e do puteiro do mesmo nome. É isso ai.     

sábado, 22 de junho de 2013

EMAIL PARA O BLOGDOROCHA

Amei ler o trecho da minha postagem! Parabéns pelo Blog lindo, educativo e informativo! abraço! em BOIZINHOS DE PANO DE MANAUS
em 11/06/13
Sou Nery de Tombos MG e meus avós chegaram ao Brasil por volta de 1905 vindos da Itália.. Vitório Nery e Elisa Fortini Nery. em PALACETE DOS NERY
em 11/06/13
Adorei este blog,pois possibilitou-me ampliar a minha pesquisa para o meu trabalho de faculdade e de conhecer um pouco mais sobre a história do município que moro.PARABÉNS!!!!!!!pelo espaço...Angelica Rocha. em CAFÉ DO PINA
angelica rocha
em 06/06/13


Pois então farei o meu... o dito ladrão, nao era botânico e não veio direto para o Brasil e sim para os nossos paises visinhos e lá soube do latex . O inglês Henry Wickman tinha loja de chapeu que não deu certo . Ele passou por Belem , Santarém e Manaus e Foi em Belem que o consul ingles da época o incentivou e certamente deu a cobertura de como ele devia fazer para levar as sementes, plantada tambem em Singapura e Austrália onde ele mesmo tomava conta de alguns ectares e foi a falencia devido intemperes da regiao e não fsicou rico com isso mas seu roubo teve "como os Corsários da Rainha" da Rainha da Inglaterra. Pode? de um modo geral essas informações se complementam. Estou com 62 anos de idade e meu pai contava muitas estorias e até hoje camorim. em O ROUBO INGLÊS DAS SEMENTES DA SERINGUEIRA
Anônimo
em 05/06/13
Andei pensando muito nesse quebra queixo, e achava que nem existisse mais, lembro que quando era pequena, o Amazonas Shopping já tinha inaugurado, mas a mamãe continuava a nos levar para os passeios pelo centro, e lá estava o sr. do quebra queixo, comi muito e amo, tou com saudades, oh coisa boa. Valeu pela informação, de ele estar perto da Riachuelo, vou dar uma passadinha por ali. em CHICO GOMES: O REI DO QUEBRA-QUEIXO DE MANAUS
em 02/06/13
Ahhh , andei pensando muito nesse quebra queixo, até pensei que não existisse mais, lembro quando eu era pequena, e o Amazonas Shopping tinha acabado de inaugurar, ainda assim mamãe tinha o costume de nos levar pra passear pelo centro, e lá estava o senhor do quebra queixo, eu comia muiiiito, e amo, agora que você colocou que ele fica perto da Riachuelo, vou dar uma passadinha por ali. em CHICO GOMES: O REI DO QUEBRA-QUEIXO DE MANAUS
em 02/06/13
credilar teatro... lindissima, meu primeiro emprego, tinha dessesis anos... moro em ilheus hj, e estava olhando manaus... tempo muito bom...!!!! em LOJA CREDILAR TEATRO
Anônimo
em 31/05/13
Tive a honra e a alegria de conhecê-la, nos anos 1980, pelejando pela causa indígena no Grupo Kukuro. Na época eu era um dos redatores do "Porantim", jornal do Conselho Indigenista Missionário. Saudades dessa guerreira. em SOCORRO PAPOULA, A GUERREIRA DO AMAZONAS.
em 29/05/13
Tive a honra e a alegria de conhecê-la, nos anos 1980, pelejando pela causa indígena no Grupo Kukuro. Na época eu era um dos redatores do "Porantim", jornal do Conselho Indigenista Missionário. Saudades dessa guerreira. em SOCORRO PAPOULA, A GUERREIRA DO AMAZONAS.
em 29/05/13
Genio, grande homem, meu mestre e amigo. Belas discussões sobre cinema nas aulas de Arquitetura e Urbanismo, aulas estas que me poem por cima da carne seca quando digo que fui seu aluno. Jorge Spindola em SEVERIANO MÁRIO PORTO, UM ARQUITETO MODERNO.
Anônimo
em 29/05/13
Amigo Rocha, apesar de de vez em quando comer um sanduba ou uma pizza por aí, não abro mão de um "Jaraca" pelo menos uma vez por semana e domingão é lógico, quando dá, o Tambaqui é a alegria da família, com uma cerveijinha antes porque ninguém é de ferro, rs! bela reportagem! em A ALIMENTAÇÃO CABOCLA VERSUS O FAST FOOD DA URBE
Flaic
em 27/05/13
ola amigo tenho aproximadamente 200 moedas do periodo de 19889 a 1956, entre outras com duque de caxias, tobias barreto, anchieta, machado de assis, carlos gomes, getulio vargas, maua e regente feijo, com diversos valores. renato tel 11-3459-9779 em COLECIONADOR DE MOEDAS ANTIGAS
Anônimo
em 25/05/13
eu queria saber aonde vc achou um colecionador de moedas porque eu nao coonsigo achar nenhum em COLECIONADOR DE MOEDAS ANTIGAS

BLOGDOROCHA: LAURO GOIABA

BLOGDOROCHA: LAURO GOIABA: Antes da explosão demográfica da cidade de Manaus, a grande maioria dos habitantes se conheciam (saudades da nossa Manaus antiga!); os con...

BLOGDOROCHA: O ADEUS AO C-115 - O BÚFALO DA AMAZÔNIA

BLOGDOROCHA: O ADEUS AO C-115 - O BÚFALO DA AMAZÔNIA: O avião era chamado de Búfalo, serviu na Amazônia até 2008, quando foi definitivamente desativado; era utilizado no lançamento de pára-...

terça-feira, 18 de junho de 2013

TRAVESSIA DE BARCO: RODOWAY (MANAUS) E CACAU PIRÊRA (IRANDUBA)


Com a construção da Ponte Rio Negro, ligando os dois municípios, pensei que a travessia de barco a jato estava fadada a extinção, para minha surpresa, continua em plena atividade, pois no domingo passado fiz esse trajeto. 



Noto que os turistas e, mesmo os manauaras, por pura falta de informações, não fazem essa travessia tão bonita e prazerosa pelo nosso Rio Negro - existem diversas opções de passeios pela "Amazon Explorers"



No Rodoway (Porto de Manaus) os guichês de vendas de passagens ficavam na parte de dentro, mas, por uma decisão de um administrador equivocado, resolveu colocá-los na parte externa, fazendo de bobos muitos turistas que, ao resolverem comprar as passagens para um simples passeio, por não saberem como funciona a coisa, são obrigados a retornar e, comprar lá fora, voltando em seguida, para fazer o check in.


Tirando essa babaquice, o passeio é muito legal, principalmente na cheia do Rio Negro – o preço de ida e volta sai por dez reais – os barcos saem em torno de 30 minutos, quando um chega o outro sai, pois o movimento ainda é muito pequeno.


Certa vez, ouvi um relato de um turista sobre a sua visita ao Rodoway – ele queria conhecer as plataformas onde ficam ancorados os barcos, pois são uma famosa obra de engenharia realizada pelos ingleses no inicio de século passado – fora proibido de entrar, pois somente é permitido para quem possuir passagem – fez o seguinte: comprou um ticket para o Cacau-Pirêra, entrou no porto, ficando mais de uma hora, tirou fotografias, rasgou a passagem e, voltou a terra. Para quê complicar com os turistas? 


Pois bem, o barco em que atravessei tinha um possante motor de centro, de 360 cavalos – ele voava sobre o Rio Negro e, em quinze minutos os prédios da cidade de Manaus apareciam bem pequeninhos.

Atravessei o rio milhares de vezes, mas a cada uma delas a emoção se renova – imaginem a sensação de um turista de primeira viagem, deve ser de um encanto total.


Antes de chegar é possível observar uma verdadeira “Cidade Flutuante” – a cada vez que vou neste local, verifico que ela cresceu mais – sempre vem a lembrança minha infância no Igarapé de Manaus, pois já morei neste tipo de casa.

Ao chegar, passei logo pelo Mercado, comprei uma fatia de melancia geladíssima, passei por todos os boxes, sai e, fiquei a observar dezenas de vendedores de peixes em canoas e carrinhos de mãos, além de muitas crianças pescando e tomando banho de rio.


Passei por uma imensa passarela de madeira, fui até um complexo de flutuantes, conhecido como “Bar e Restaurante Aquatiko´s” – muitas pessoas estavam tomando banho no rio, outras, saboreando uma banda de "roelo" de Tambaqui e, muitos jovens detonando aquela “loura gelada”!

Na realidade, por lá não tem muito o que apreciar, mas, a viagem é prazerosa, o povo é bom e hospitaleiro, além de ser muito bonita a vista da cidade de Manaus do outro lado do rio.



A volta foi num barco com dois motores de popa de 150 cavalos cada um – no meio do rio recebi uma ligação da minha filha, ela ao saber que estava passeando pelo Rio Negro, ficou chateada por não tê-la convidada – acertei que iria com ela e com a Duda no próximo domingo. Vai ser uma mais uma emoção! É isso ai.

Fotos: Rocha

sábado, 15 de junho de 2013

A TELEVISÃO AJURICABA

Vez e outra, os amigos saudosista da nossa Manaus de antigamente, lembram da primeira emissora de televisão que chegou nessas plagas – hoje, ao ver uma fotografia de um televisor em preto e branco, de 14 polegadas, da marca General Electric, colocada a venda numa loja de antiguidades de Manaus, veio a minha mente o nome da “TV Ajuricaba”, da nossa querida Sadir Huacher.

Era o dia da comemoração da liberdade política e administrativa do Amazonas, ou seja, em 5 de setembro de 1967, quando foi oficialmente ao ar, com a apresentação do Heron Rizzato - assim ficou até 20 de abril de 1986.

Inicialmente, era afiliada da Rede de Emissoras Independentes (REI), liderada pela Rede Record e, em 1º de maio de 1974, passou para a Rede Globo, ficando até a sua extinção, depois, foi vendida para o Grupo Simões, passando para a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, dirigida pelo pastor Samuel Câmara, recebendo o nome de Rede Boas Novas (dizem que até hoje a família Câmara não honrou os compromissos financeiros com a TV Ajuricaba (família Huache) e RBN (Grupo Simões)

Na realidade, a TV Ajuricaba foi a primeira TV aberta do Amazonas, pois a própria Sadir Hauache criou, em 1965, uma das primeiras operadoras de cabos do Brasil, a TV Manauara, suprindo apenas as Avenidas Eduardo Ribeiro, Sete de Setembro e Joaquim Nabuco – no entanto, teve muitos problemas, pois os cabos eram constantemente cortados pelo cerol das linhas de papagaio de papel.

Antes da criação dessa emissora de TV a cabo, a população de Manaus era aproximadamente de 95 mil pessoas e, somente cerca de 2 mil pessoas possuíam aparelhos receptores de televisão – recebiam sinais vindo do Canal 2 da RCTV, uma emissora de Caracas, capital da Venezuela, porém, era muito precária, pois tinha chiado e péssima imagem.

O canal era o 38, com a recepção em UHF (Frequência Ultra Alta), mudando, em 1970, para o canal 20 e, em 1980 para 8 VHF –  inicialmente, as antenas eram do tipo “bico de pato” – frequentemente, os proprietários dos aparelhos tinham que subir nos telhados das suas casas para ajustarem uma melhor recepção, pois os ventos, chuvas e papagaios de papel alteravam a direção das antenas.


A Sadie Huache nasceu em Itacoatiara em 1º de Fevereiro de 1932, formou-se em Comunicação Social, em 1973, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), foi Deputada Federal em 1986, participando da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988.

Como a nossa família era pobre, não tínhamos condições de comprar um televisor, fazíamos parte do “Televizinho”, na qual muitas pessoas assistiam os desenhos animados, os programas locais, filmes e novelas na casa do vizinho mais abastado.

No inicio da década de setenta, o meu irmão mais velho, o Rocha Filho,  foi trabalhar na Moto Importadora Ltda – quando foi possível comprar, em suaves prestações, uma TV de 16 polegadas, da marca General Electric (importada),  ela vinha com um display de metal com rodinhas – uma beleza!

O mais marcou na TV Ajuricaba, na sua programação local, foram os programas da Baby Rizatto e as apresentações jornalisticas do Heron Rizatto e do Célio Antunes.

A Baby iniciou na televisão, com um convite da Sadie, para apresentar  “Baile das Debutantes, em 1969, foi sucesso total, depois, foi convidada para apresenta o programa “Sempre às Quintas”, ficou até a venda da TV para a RBN.

O Heron Rizzato nasceu no interior de São Paulo, veio para Manaus em 1969,  foi o primeiro produtor do programa da Baby, um galã que fez muito sucesso na apresentação de programas jornalísticos.

O Célio Antunes nasceu no interior de Minas Gerais, veio para Manaus e nunca mais voltou, foi âncora do telejornal, tinha uma capacidade incrível de memorizar os textos, foi também diretor da TV Cultura.


É isso ai.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

BLOGDOROCHA: VIAGEM DE BARCO COM UM JAPONÊS PARA ASSISTIR AO FE...

BLOGDOROCHA: VIAGEM DE BARCO COM UM JAPONÊS PARA ASSISTIR AO FE...: Para falar a verdade, já perdi a conta das vezes em que fui a Parintins, todas, sem exceção, para brincar de boi-bumbá, com a viagem sempre...

BLOGDOROCHA: BOIZINHOS DE PANO DE MANAUS

BLOGDOROCHA: BOIZINHOS DE PANO DE MANAUS: Estamos no mês de Junho, época de folquedos de São João: Danças, Quadrilhas, Quentão, Fogueiras, Comidas Típicas e Brincadeiras de Boi de Pa...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

UM DIA DE AMENIDADES NA CIDADE DE MANAUS

Como as minhas prolongadas férias estão chegando ao fim (depois de um longo e tenebroso inverno), pois irei pegar no batente para valer quando julho chegar - resolvi dar um rolé (volta) pela minha cidade e, conversar com os meus velhos amigos - sem dúvida, foi um dia de amenidades em Manaus.

Peguei a Avenida Eduardo Ribeiro, entrei na Loja Bemol (antigo Cine Avenida), dei uma de “Araújo” (aquele cara que olha tudo, faz mil perguntas, pede orçamento e, não compra PN!), depois, passei pelo antigo “Canto do Fuxico”, na Rua Henrique Martins, parei numa antiga confeitaria, para “forrar a pança” (matar a fome), comendo uns “bributes” (doces e salgados) da melhor qualidade.


Segui pela Rua Frei José dos Inocentes, a intenção era fazer uma consulta nos jornais antigos da Biblioteca do “Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas – IGHA” (para pesquisar sobre a “Batalha Naval de Itacoatiara, de 1932), mas, estava fechada, aliás, já passei dez vezes por lá e, sempre a encontro com as portas cerradas.

Passei pela Praça D. Pedro II e, fiquei a admirar as fachadas do “Palacete Rio Branco” e do “Paço da Liberdade” (infelizmente, este patrimônio público está fechado, pois o Arthur está tentando consertar as merdas deixadas pelo Negão Amazonino) – vi alguns homens da Prefeitura de Manaus (SEMINF), dando uma geral nos bueiros e calçadas do entorno do “Cabaré Chinelo”.


Aprovei para entrar na Casa do Senhor, a Igreja Matriz, ouvi atentamente as orações de um grupo de senhoras e, tirei algumas fotografias de detalhes do nosso templo centenário.

Fui até o “Café do Pina”, encontrei um grupo de velhos amigos, formado pelo Moranguinho (irmão da miss Terezinha Morango), Leandro (vendedor de CDs, também conhecido como “Grande Circular”), Joaquim Alencar (ele está em cima da carne seca, pois é assessor político do Rei Arthur), Elson (cientista político e um dos coordenadores do Projeto Jaraqui) e o Italiano (o cara é maquiador de defunto de uma funerária de Manaus - cruz credo!).

Pois bem, todos esses caras estão com mais de cinqüenta anos e, são manauaras que curtiram muito as décadas de sessenta e sessenta, época de ouro da nossa juventude – o papo rolou sobre:

- Dona Yayá, o Cine Avenida e um cara famoso do Juizado de Menores, que nas horas vagas era “Peixeiro” e vendia num tabuleiro pelas ruas de Manaus - quando estava na função de autoridade do juizado, odiava quando alguém o chamava de peixeiro, era brigão e o pau comia no centro;

  - As bibas "Arroz", "Matamatá" e "Alonso", eles botavam para cima dos jovens, pois aproveitavam a escuridão do Cine Guarany para fazer valer a “mão boba” - além do "Madeira", um cara que trabalhava no Tribunal Regional Eleitoral (atual Pizzaria Splash, no Largo de São Sebastião), muitos jovens passaram pela sua mão, pois ele tirava o Título de Eleitor numa boa e, entregava somente na sua casa (na ladeira da Rua Tapajós);

 – Revitalização do centro antigo, a grande maioria afirmou que, a prefeitura não vai fazer muita coisa até a Copa de 2014, talvez desloque alguns camelôs para a “Loja da Esplanada da Sete de Setembro” e faça muita maquiagem em alguns prédios antigos, pois a culpa é do "Negão" que passou quatro anos frente da PMM, não fez nada pela cidade e ainda deixou um rombo arrombado para o seu sucessor!


Depois, fui até o "Bar Jangadeiro", para saborear um “Sanduíche de Pernil” com “Guaraná Regente”, lembrei muito do meu saudoso amigo Armando (do Bar do Armando, Largo de São Sebastião), pois ele fazia o melhor “Sanduba Pernilcioso” de Manaus.

Para finalizar, dei um pulo no "Bar Caldeira", afinal, "Ninguém é de ferro!"Fui conferir a ornamentação de "São João" e a "Terça dos Cuiucuiús" (um peixo liso e cheio de serra!). Encontrei com os meus amigos: Nazareno, Papoula, Baiana, Pacheco, Jesus da Eletronorte, Palinha, Puga, José Antônio, Roberto e outros mais. O papo que rolou foi o seguinte:

- o Puga propôs a criação do “Clube do Vinil de Manaus”, convidou-me para ser o Presidente, topei na hora e, vou elaborar o estatuto e tudo o mais – ele se lembrou dos velhos tempos do Bar do Armando, quando eu “botava no toco” na vitrola 3 em 1 do portuga;

- o Pacheco pediu para escrevermos junto o livro “Bar Caldeira, 50 anos de Tradição”, não sei se topo, pois estou com dois anos no prelo do meu primeiro livro e não termino nunca, pois ainda não confiei no meu taco para tornar-me escritor;

- o Naza está tentando conseguir uma credencial para mim, no “Bumbodrómo de Parintins” – está difícil, pois os donos dos bois estão com muita “pavulagem” (caboco metido 'a besta) no credenciamento dos profissionais da mídia.


Pois é, mano velho, ontem, foi um dia de amenidades na nossa cidade de Manaus. É isso ai.

Fotos: Manaus antiga e atual (Rocha)