Conheci a Enne no Bar
Caldeira, não lembro o ano, ela sempre ia aos domingos, onde vez e outra gostava
de soltar a sua voz, depois, passou a frequentar o Bar do Armando, quando o
português ainda estava vivo; com o tempo, conquistou a todos, apesar de um gênio
forte, pois gostava de meter o pau nas autoridades da área cultural do nosso
Estado, pois não admitia ser preterida nos eventos que aconteciam na cidade.
O seu ritmo era o brega,
do tipo de dor-de-cotovelo, segundo ela, fez muitos shows para o Dr. Rita
Bernardino (Ariaú Tower) e no Clube Municipal (um clube da Prefeitura de
Manaus).
Várias vezes se apresentou
no Bar do Armando, na sua grande maioria sendo acompanhada pelo Maestro Márcio
Nunes, com a apresentação aqui do Rocha.
Andou militando na área política
e, foi candidata a vereadora da nossa cidade, não conseguindo êxito – sempre em
seus shows comentava sobre a sua vontade em chegar a ser uma edil, pois queria
lutar pelos fracos e oprimidos, além da defesa dos músicos manauaras. Trabalhou
também como corretora de imóveis, chegado a fazer algumas vendas de
apartamentos.
Hoje, recebi um telefonema
da minha amiga Olinda Telles, informando que tinha acabado de receber uma
ligação da filha da Enne, a Sabrinha Rocha, informando que a Enne tinha acabado
de ter uma morte cerebral e, que se encontrava no Hospital Tropical de Manaus –
chequei com a Socorro Papoula, pois ela também recebeu a má notícia por parte
da filha da Enne.
Lamento muito pela doença em
que foi acometida a nossa querida Enne Rocha, tirando-lhe a sua vida ainda na
sua maturidade. Era casada e, deixou dois filhos e um neto. Que Deus o tenha!
Foto: Rocha
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