sexta-feira, 26 de junho de 2015

BANHEIRO DE MOTOR


Os barcos regionais, conhecidos pelos caboclos amazonenses, como “Motor de Linha”, levam horas, dias, semanas e até mais de um mês, para chegarem ao destino, levando cargas e passageiros para o interior do nosso imenso Amazonas – além do sufoco na acomodação da terceira classe, onde todos viajam em redes de dormir, existe um fedor horrível nos banheiros da embarcação.

A última vez em viajei de barco foi exatamente para os festejos dos bois na cidade de Parintins, no baixo Rio Amazonas.

Pois bem, fui aconselhado a atar a minha rede bem longe dos banheiros, pois os barcos ficam apinhados de gente, com a viagem durando cerca de quinze horas e, não é nada bom ficar próximo àquela fedentina toda.

Na primeira noite do festival, estava empolgado com a apresentação do meu Boi Caprichoso, quando senti uma tremendo dor na barriga.

Corri até o banheiro do “Bumbódromo”, onde passei um tempão no trono – assim que a situação melhorava, corria para ver o Touro Negro e, quando sentia dor, corria de volta para o banheiro, foi um sufoco total.

Passei a noite toda correndo da rede para o banheiro do motor – pela manhã, dei um pulo no pronto socorro da cidade, onde foi diagnosticado que eu estava com infecção intestinal, fui medicado e aconselhado a ficar “ilhado” no barco.

Contrariando os conselhos dados onde ficar no barco, fui obrigado a atar a minha rede na entrada d o banheiro do motor, pois ficaria mais cômodo e rápido sentar no trono.


Pensem num sufoco total em que passei, pois não podia assistir mais ao festival, por questões obvias, além ficar deitado bem de frente para o crime, estragando o ambiente e sentindo também todo aquele fedor por mais três dias, pois o barco somente iria zarpar na noite seguinte ao termino do festival.

Antes de o barco levantar as ancoras, resolvi cair fora, peguei um táxi rumo ao aeroporto de Parintins, onde peguei um avião e sentei bem próximo ao banheiro da aeronave, pois estava “até o tucupi” de nojo do banheiro do motor! Eu, hein!

quarta-feira, 24 de junho de 2015

FESTA DE SÃO JOÃO




Hoje, 24 de junho, o ponto máximo dos festejos juninos que agitam o nosso Brasil afora, onde algumas regiões ainda mantém forte essa tradição - a nossa cidade, a Manaus sorriso, está deixando um pouco de lado essa manifestação popular - muito diferente da minha geração, onde era forte o festival folclórico, as brincadeiras no terreiro, com danças de quadrilhas, boi bumbá, fogueiras, fogos, aluá, tapioca, mingau de milho e muito quentão, a noite inteira.

Pois bem, hoje, é exatamente o dia em que se comemora o aniversário de São João Batista, um cara considerado festeiro - os camponeses faziam sacrifícios acendendo fogueiras, para afastar os demônios, pestes e estiagens – chegando ao Brasil através dos portugueses e, incorporados aos costumes dos indígenas e, depois, pelos afro-brasileiros.

Segundo a Bíblia, o São João era primo de segundo grau de Jesus - ele ainda estava na barriga da mãe, Isabel, quando esta prometeu à prima, Maria, avisá-la assim que ele nascesse - na noite em que deu à luz São João, ergueu um mastro em frente a sua casa, iluminando-o com uma grande fogueira.

A minha cidade Manaus, onde tive o privilégio de usufruir, de uma forma efetiva, os festivos de São João. Lembro-me muito bem da minha infância e juventude, onde brincava de boi de pano, o “Boi do Valdir Viana”, no Igarapé de Manaus e, na Rua Tapajós, com as Quadrilhas na Roça, o Boizinho de Pano e o Pau de Sebo, comandados pelos mais velhos – Faracho, Manduca, Tatá, Pinagé, Valder, Padrinho Acrísio, Roberto Garantizado, Lacy, Anúbio Caçapa, Madeira e Boanerges.

Tudo isso está acabando, com os festejos ficando restritos somente a alguns bairros mais afastados – para os senhores terem uma ideia, rodei de carro pelo centro, zona centro-sul, zona leste e norte e, não vi nenhuma fogueira acessa!
Tudo passa, mas, essa letra sempre ficará na minha mente:

Tem tanta fogueira
Tem tanto balão
Tem tanta brincadeira
Todo mundo no terreiro faz adivinhação
Meu são João, eu Não.
Meu são João, eu Não.
Eu não tenho alegria
Só porque não vem
Só porque não vem
Quem tanto eu queria
É isso ai

sexta-feira, 19 de junho de 2015

EPITÁFIO (INSCRIÇÃO TUMULAR)


Aos dezenove do mês de junho do ano de dois mil e quinze, uma tremenda sexta-feira, resolvi “molhar o bico” e ouvir uma rock nacional das antigas – a primeira música a tocar na minha TV Smart foi a música “Epitáfio”, da banda “Titãs” – foi o bastante para entrar no túnel do tempo, pois essa canção fez história e me faz lembrar tempos idos.

Eu trabalhava numa empresa que tinha como slogan “O futuro presente em sua casa agora” – ela disponibilizava para os pobres mortais manauaras e turistas, os lançamentos de equipamentos de áudio e vídeo que acabavam de serem lançados nos Estados Unidos.

Certa vez, fiquei encantando com um minúsculo aparelho de som, pois ele substituía o “walkman” (de fita cassete), por um moderno digital, tipo “pendrive”, onde o caboco poderia gravar musicas diretamente do computador e ouvi-las através de um fone de ouvido, com qualidade “espacial”.

Como era louco por lançamentos tecnológicos na área de som/vídeo/imagem e, por trabalhar no processo de importação, fui um dos primeiros a adquirir um deles na empresa em que trabalhava.

Pois bem, num sábado à tardinha, rumei até a Praia da Lua, onde tomei umas e outras e, comecei a ouvir o “Epitáfio”, olhando o Rio Negro, a natureza e o por do sol, foi o bastante para chorar, pois o meu pai estava morrendo.

Aquela cena, a situação e essa música marcaram para sempre a minha vida.

Fiquei a pensar:

Dizem que todos os seres humanos possuem uma missão aqui na Terra, porém, por mais que os esforços sejam dispêndios para tal mister, sempre iremos lamentar por não termos amado mais, não termos chorado mais, não termos visto o sol nascer, não termos arriscado mais e não termos feito o que queria fazer.

Assim como, não termos aceitado como as pessoas são – complicando menos, trabalhado menos, ter visto o sol se por e ter se importado menos.


Penso que é melhor fazer mais e mais, agora, do que se arrepender no final da vida por não ter tentado – o que fica escrito no epitáfio não vale nada! É isso ai.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

VOVÔ MUNDÃO


O Zé Mundão tornou-se vovô, quando a filha do meio fez “carreira solo”, emprenhada do boto (mãe sem marido).
Todavia, ser pai da mãe, ou seja, pai duas vezes foi coisa maravilhosa que sucedeu a ele. Ele não leva nenhum cacoete dos avôs de antigamente, pois pertence àquele grupo de homens de meia idade que pinta os cabelos, faz manicure e pedicuro, toma a famosa “azulzinha” para ajudar na “hora agá”. Faz academia e caminhada, utiliza as parafernálias eletrônicas de ponta e usa as mídias sociais e se veste igualzinho aos filhos mais novos.
Muitos casam ou se amancebam novamente, geralmente, procuram mulheres mais novas e, pasme, ainda fazem filhos.
O vovô foi passear na praça com a família e encontra um velho amigo. Com este inicia o bate-papo:
– E ai Bepi, essa é a tua filha?
 – Não, ela é a minha mulher!
– Desculpe, então, esse curumim ai é teu filho?
– Não, ele é o meu netinho mais novo!
– E essa guriazinha, é também tua netinha?
– Não, ela é minha filha mais nova!
– E você, Mundão?
– Tudo na normalidade, essa aqui é a minha filha e a netinha, estou solteiro novamente, tó na área do gol, se aparecer uma gatinha de bobeira, é pênalti!
– Beleza, Zé Mundão! Qual é sua sensação em ser avô?
– Estou adorando, gosto de pegar pelas mãos da minha netinha, passear nas praças e shoppings, brincar na praia, jogar bola e pedalar bicicleta – voltei a ser menino também!
O tempo passa, o tempo voa, as pessoas passam e envelhecem. Zé também entrou nessa fase, porém, continua na ativa, trabalhando por conta própria, pois estava fora do mercado de trabalho em decorrência da idade. No entanto, não pensava nem um pouco em se aposentar.
Apesar das peripécias que realizou na vida maluca que levou, desde a tenra idade, sempre foi uma pessoa que deu muito duro para colaborar no sustento da família, incluindo os netos. Apesar de gostar imensamente do trabalho, ele sabe que daqui mais uns anos as forças cessarão, e terá que parar de qualquer maneira com a labuta.

Para tanto, começou a fazer visitas ao Asilo Dr. Thomas, para conhecer a futura moradia, pois, apesar de possuir família, tem o desejo de um dia morar junto com outros velhinhos, assim como fez um dia seu pai.

Obs. Trecho de um livro que escrevi, mas, não publicado.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

HISTÓRIA DO BAR CALDEIRA (resumida).


O estabelecimento foi fundado em 1963, por um casal de origem lusitana, com o nome de “Bar Nossa Senhora dos Milagres”, em homenagem a uma santa de madeira que foi encontrada boiando no mar, no século XVI, na Ilha do Corvo, em Açores (Portugal). O boteco ficou famoso, tornando-se um reduto de políticos, empresários, funcionários públicos, poetas, músicos, escritores e trabalhadores do centro de Manaus. Em 14 de Janeiro de 1970 houve uma explosão da caldeira do Hospital da Santa Casa de Misericórdia e, por um milagre, nenhum frequentador foi atingindo pelos destroços. A partir dessa data, o bar passou a ser conhecido em toda Manaus, como Bar Caldeira. Com a aposentadoria dos antigos administradores, a nova administração institui o aniversário do Bar Caldeira, em 14 de Janeiro; contratou músicos e cantores amazonenses para se apresentarem de terça a sábado, ficando o domingo com “a prata da casa” - elaborou também uma vasta programação de eventos durante todo o ano; buscou preservar a “alma” do bar, tornando-o mais atraente e humano; fez a “Calçada da Fama”, com placas homenageando os ilustres cantores que ali passaram: Silvio Caldas, Jairzinho, Vinicius de Moraes, Jamelão e Kátia Maria (a primeira mulher a frequentar o Bar) - alugou também um casarão antigo que fica ao lado Bar Caldeira, dotado de banheiros masculinos e femininos, cozinha certificada onde são preparados tira-gostos e comidas “self service” e espaço climatizado para eventos musicais, culturais e encontros da “velha guarda”. O Bar Caldeira por ter recebido a ilustre visita do cantor, compositor e poeta Vinicius de Moraes, onde deixou um bilhete e várias fotografias para a posterioridade, passou a ser conhecido pelos mais jovens e pelos cariocas que visitam ou moram na cidade de Manaus, como “O Bar do Vinicius de Moraes em Manaus”.
J. Martins Rocha

sexta-feira, 5 de junho de 2015

DIA DO MEIO AMBIENTE


Após a Conferencia de Estocolmo, ocorrida em 1972, ficou estabelecido que no dia 05 de junho de cada ano, como a data para reflexão sobre os problemas ambientais e da importância da preservação dos recursos naturais, considerado tempos atrás como inesgotáveis – para não deixar passar em branco o dia de hoje, farei algumas considerações.

Na minha infância, adolescência e parte da adulta, em Manaus, não ouvia falar em poluição, desmatamentos, efeito estufa, engarrafamentos de carros, esgotos a céu aberto, lixões, camada de ozônio e outras mazelas comuns nos dias atuais.

Lembro-me das águas límpidas e cristalinas dos balneários de Manaus, conhecidos como Ponte da Bolívia, Tarumã e Tarumazinho, Cachoeira Alta, Parque Dez de Novembro e dos banhos no Igarapé de Manaus e Mestre Chico – todos eles ficaram somente na lembrança, pois viraram esgotos ou foram aterrados pelo progresso – ainda bem que a Praia da Ponta Negra foi revitalizada, onde ainda tomo um banho aos domingos em companhia da minha filha e neta.

A cidade do meu passado era calma, tranquila, limpa, com pouca violência urbana – gostava de passear a pé ou de bicicleta na maior tranquilidade, vez ou outra pegava um ônibus, apesar serem de madeira, eram limpos e todos podiam ficar sentados, sem nenhum medo de arrastão, aliás, esse termo eu conhecia naquele tempo como redes de pesca predatória, totalmente diversa dos dias atuais.

Na minha juventude, passei uma temporada no Rio de Janeiro, naquela época, os olhos dos brasileiros e do resto do mundo ainda não estavam voltados para a Amazônia, pois achavam que era apenas um lugar distante, onde possuía muita mata, bichos ferozes, caboclos e índios – fui até discriminado por ter nascido aqui.

Com a realizada da Conferencia do Rio de Janeiro, conhecida como Eco-92, tudo mudou, pois vários países de reuniram para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações – a partir de então, começaram a se preocupar com a Amazônia e a respeitar um pouco os amazônidas.


Passados todos esses anos, pouco ou nada foi feito para evitar o que está acontecendo com o nosso meio ambiente – dizem alguns especialistas que, mesmo freando a emissão de gás carbônico, com a diminuição por parte das indústrias e a utilização de combustíveis ecológicos pelos automóveis, despoluição dos rios e igarapés, diminuição do desmatamento da Amazônia, coleta seletiva de lixos e outras medidas corretivas, não dá mais para evitar o desastre que começou a acontecer, com grandes enchentes/secas e temperaturas elevadas. É isso ai.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

SECOS & MOLHADOS


FERIADÃO DE JUNHO

Quinta (feriado católico "Corpus Christis");
Sexta (ponto facultativo);
Sábado (dia de descanso para judeus e cristãos sabatistas) e, 
Domingo (Dia de Sol).

Foto: Praia da Lua - Prefeitura de Manaus



ELES ADORAM

Servidor Público adora um ponto facultativo;
Prefeito adora uma dispensa de licitação, em caso de “emergência ou calamidade pública”;
Politico adora recesso parlamentar, financiamento de campanha y “otras cosita más”;
Prefeito, Governador e Presidente, adora uma reeleição (acho que vai acabar essa mamata);
Eleitor "burro" adora ser enganado pelo politico que elegeu;
Os membros de uma CPI adoram uma pizza;
Professores e servidores da UFAM adoram uma greve;
O presidente Dissica adora a FAF (está no poder mais de vinte anos);
Pastor e Padre adoram uma passar a sacolinha;
Completem a lista (para aqueles que adoram "meter o pau"!). Hehehehe

Heloisa Maria Braga Cardoso da Silva Meu queridissimo Jose Rocha, senti muito que você tenha misturado alhos e bugalhos. Professores da UFAM não adoram uma greve. Ponho essa sua escorregadela na desinformação na conta de seu espirito de brincalhão.
Jose Rocha Professora Heloisa Maria Braga Cardoso da Silva O texto é critico e, também, brincalhão – características da minha personalidade. Quando escrevi, a primeira pessoa em que pensei foi você, pois sabia que não iria gostar nem pouco, pois mexia com a UFAM. A nobre professora adora o seu oficio e, trabalha muito, formando milhares de pessoas para o nosso Estado. Bem sei que, todo trabalhador tem assegurado pela CF/88 e por lei especifica, o direito a greve, um exercício legitimo para a defesa dos seus interesses. No entanto, em 2011, foram 110 dias de paralisação e, em 2012, mais quatro meses! Não esquenta, pois sou formado pela UFAM, adoro a minha Universidade, tenho um enorme carinho pelos professores, servidores e alunos e, apesar de existirem dezenas de faculdades em Manaus, a nossa UFAM é a melhor de todas, apesar das greves! Abraços

OH, QUE PENA!

A pena de cinco anos imputada ao ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, não foi muito “cervera”! Nós, os contribuintes, fomos escalados para “pagar o pato” pelo rombo, embutidos nos últimos aumentos dos combustíveis, em decorrência dos desvios feitos por ele e por outros pilantras.

Ulisses Filho Marques E o que ele roubou será devolvido?
Tomara que sim, bem como a quadrilha, deve ser devolvido tudo que foi roubado.
Jose Rocha Amigo Ulisses Filho Marques esse Ceveró sempre ficou calado, não entregou ninguém, pois sabe muito bem que "merda quando mais se mexe, mais fede"! Pois é, o camarada vai cumprir, talvez um ano de cadeia e, vai ficar doente, passando o resto da pena em casa! É para isso que existem advogados! A grana deve estar dentro de vários colchões e em nome de laranjas, caso tomem o seu apartamento, avaliado em oito milhões, ainda faltam mais de quarenta milhões de DÓLARES! Abraços.

FÁCIL, NÃO?

A Petrobras teve um lucro líquido de 5,3 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2015, em decorrência da queda do preço do barril no mercado internacional, aumento da produção interna, não inclusão dos desvios e, principalmente, pelo aumento do preço da gasolina e do diesel. O Banco do Brasil teve também um lucro líquido de 6,8 bilhões no mesmo período, em decorrência da elevação das taxas de juros e por cobrança de taxas de todo ordem, pagas sem ser conferidas pelos correntistas. Lucro em cima da gente. Fácil, não?

BARCO DO CAPETA

 Conheço um sujeito que tem o apelido de “Capeta”, em decorrência de ter fundado, em sua juventude, uma banda de rock denominada de “Os Capetas”. Tempos depois, tornou-se empresário do ramo da Tecnologia da Informação (TI) – com a grana sobrando, resolveu comprar um barco regional (de madeira) para desfrutara das belezas dos nossos rios. Nos meses de férias, alugava o referido barco para os turistas. Ele prestava assessoria técnica para uma empresa em que eu trabalhava. Certa vez, um colega de trabalho, o Janio Lobo, um evangélico dos bons, resolveu alugar o “Barco do Capeta”, para levar um grupo de pastores que vieram de várias partes do Brasil e dos Estados Unidos. Saíram do Porto de Manaus e foram até o majestoso “Encontro das Águas” do Solimões e Rio Negro. Antes de chegarem, caiu um temporal daqueles, todos ficaram assustados, pois o barco começou a balançar e estalar, quando um pastor norte-americano começou a tremer de medo e gritou: - Esse barco é seguro? Quem é o dono dele? O Janio respondeu: - Pastor, ele pertence ao Capeta! O gringo arregalou os seus olhos azuis, respirou fundo e, gritou: - Jesus Cristo! Depois da tormenta, os evangélicos voltaram sãos e salvos para a cidade, a bordo do Barco do Capeta!

PETISTA ROXO

Tenho um amigo que é petista "roxo", ele é servidor da SUFRAMA e, estava na expectativa da aprovação da MP que equiparava os salários daquela autarquia aos do Ministério da Indústria e Comércio. Com o veto parcial da presidente Dilma, excluindo essa possibilidade, acho que ele está agora "vermelho", mas de raiva! No entanto, estou na torcida pela derrubada do veto no Congresso Nacional ou na edição de uma nova MP corrigindo essa distorção salarial. Dizem os especialistas que, o impacto do reajuste seria de R$ 32 milhões por ano e, caso os eles entrem em greve, as percas serão de R$ 150 milhões por dia!


DIA DAS MÃES

Toda dia é “Dia das Mães” – pena que a Dona Nely não está mais entre nós. Bem cedinho, fiz as minhas orações e, passei todo o dia pensando nela, além das minhas avós (Maria e Lidia) e da minha ex-sogra, a Dona Maria, todas estão também no andar de cima. A mãezinha veio do interior ainda muito jovem – conheceu um nordestino com quem teve uma filha, a Kelva. Depois, casou com o meu pai Rocha, tiveram quatro filhos, Rocha Filho, Graciete, Henrique e eu - tivemos uma boa infância, recebemos todo o carinho e educação por parte da nossa mãe. Os meus filhos ainda hoje se lembram dela, pois ela fazia questão de fazer uma comidinha gostosa para eles todos os finais de semana. Infelizmente, essa doença Diabetes o acometeu severamente - ele sofreu muito, pois teve que amputar uma parte da perna e também ficou cega. Não tenho muito que comemorar hoje, porém, oro todos os dias pensando nela, pois todo dia é dias das mães.