quarta-feira, 30 de agosto de 2006


AFONSO TOSCANO, CANTOR, COMPOSITOR, PROFESSOR, FUNDADOR DA BANDA INDEPENDENTE DA CONFRARIA DO BAR DO ARMANDO.

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

terça-feira, 15 de agosto de 2006

ANÁLISE DO CENÁRIO ELEITORAL DE 2006
Durango Duarte, jovem empresário, publicitário e diretor-presidente da Perspectiva, está distribuindo na cidade de Manaus uma publicação sobre a realidade política local, um material com uma riqueza de informações, dados estatísticos, estimativas, etc.
Dentre as diversas contribuições do pesquisador, vale ressaltar o seguinte:
a. Quociente Eleitoral – Como Calcular:
Total de Eleitores Registrados em 2006 – Abstenções = Comparecimento
Comparecimento – Votos Brancos e Nulos = Votos Validos
Votos Validos / Números de Cadeiras = Quociente Eleitoral
Exemplo: Deputado Estadual = 53.862
Deputado Federal = 161.585
b. Estimativa dos Votos Validos para as Eleições de 2006 no Amazonas:
Municípios População Eleitores Votos Validos Relação Capital/Interior
Interior 1.587.640 785.468 525.344 40,64%
Manaus 1.644.690 995.900 767.339 59,36%
c. Eleições para Presidente:
Segundo Durango, se a eleição fosse hoje, Lula ganharia a eleição no Amazonas, tem a seu favor a prorrogação da Zona Franca de Manaus e seus 100 mil empregos e ainda o gasoduto Coari-Manaus. O candidato Geral Alckmim, do PSDB, arcará com o ônus que FHC deixou, durante oito anos, de que os tucanos eram contra a Zona Franca e defendiam os interesses do empresariado paulista. A Heloisa Helena terá bom desempenho em todas as capitais brasileiras, e possivelmente será ele o fator a conduzir a eleição presidencial para o segundo turno. Quanto ao Cristovam Buarque, teria maior vinculo sentimental, por ter se vice o senador amazonense Jefferson Peres. Os demais candidatos são bons para a gente “rir” ou chorar do nível da nossa política.
d. Eleições para Governador:
O Durango prevê uma participação de 10% dos votos do Artur Neto, Paulo De´Carli, Herbert Amazonas e dois ilustres desconhecidos, sobram 90% para Eduardo e Amazonino, para ganhar a eleição no primeiro turno, é preciso obter 50% dos votos mais um, e isso exigiria uma diferença de 10% entre ambos, agora, se Eduardo e Amazonino abrirem uma diferença entre si de 5% no primeiro turno, dificilmente aquele que sair na frente perdera a eleição no segundo turno.
e. Eleições para Senador:
Para Durango o eleitor terá que escolher um entre sete candidatos, sendo que 5 possuem algum “recall”, o primeiro é o senador Gilberto Mestrinho (PMDB), apoiado por Eduardo Braga e atual detentor da vaga que esta sendo disputada, já foi governador por três vezes e prefeito de Manaus, o formador e professor da maioria dos políticos amazonenses. Alfredo Nascimento (PL) concorre pela primeira vez a um cargo legislativo, também já foi prefeito de Manaus, ocupou alguns cargos públicos e, ate marco deste ano, foi Ministro dos Transportes no governo Lula. O candidato que represento o PFL é Pauderney Avelino, tem quatro mandatos consecutivos como deputado federal. O jornalista Plínio Valério (PV) volta a disputar uma vaga ao Senado, ex-vereador e ex-candidato à prefeitura em 2004. Outro é o atual vice-prefeito de Manaus, Mario Frota (PDT).
Por fim, há duas candidaturas que deverão atingir, no máximo 1,5% dos votos: Luiz Navarro (PCB) e Enaildes (PCO).
f. Eleições para Deputado Federal:
Prosseguido o seu trabalho, Durango, faz sua analise sobre a disputada para a Câmara Federal – Existem 81 candidatos concorrendo aos 8 cargos disponíveis para o Amazonas, divididos em nove chapas, sendo que seis chapas não terão a menor possibilidade de eleger um deputado e a grande maioria dos candidatos só concorrem para “cumprir tabela”. Com mais chances: Sabino Castelo Branco, Vanessa Grazziotin, Francisco Praciano, Marcelo Serafim, Humberto Michiles, Luiz Fernando Nicolau, Carlos Souza, Atilas Lins, Silas Câmara, Rabecca Garcia, Ari Moutinho, Lupércio Ramos e Iranildo Souza.
g. Eleições para Deputado Estadual:
Segundo Durango, a Assembléia Legislativa possui 24 deputados, dos quais 23 são candidatos a reeleição, existe provisoriamente 413 candidaturas registradas, com a media será de aproximadamente de 17 candidatos, 50 nomes disputam com chances reais uma dessas vagas e os demais, simplesmente servem de “escada” para viabilizar outras candidaturas. Chances de serem eleitos: a) Pelo Bem do Amazonas II: Marcos Rota, Belarmino Lins, Vicente Lopes, Nelso Azedo, Wanderley Dallas, Francisco Souza, Francisco Baleeiro, Risonildo Almeida e Edílson Gurgel, Chico Preto, Bosco Saraiva e Severino Cavalcante. b) Por Todo o Amazonas: Wallace Souza, Pastor Carlos Alberto, Conceição Sampaio, Miguel Carrate, Vera Edwards, Janjao, Adjunto Afonso, Wilson Lisboa e Dr. Gomes. c) Unidos Venceremos: Donmarques Mendonça, Irio Guerra, Conceição Lins e Carlos Esteves. d) Amazonas Para Todos II: Terezinha Ruiz, Paulo Nasser, Maneca, Braz Silva, Kennedy, Tabira, Isaac Tayah, Dr. Homero de Miranda Leão. e) Amazonas Melhor: uma vaga certa. f) Muda Amazonas: Luiz Castro, Artur Bisneto e Lino Chixaro. g) Com Força do Povo: Eron Bezerra, Sinesio Campos, Lucia Antony, Jose Ricardo Wendling, Elias Manuel, Rejane Pinheiro, Gilmar Nascimento, Josué Neto, Saba Reis, Evilazio Nascimento, Ricardo Nicolau e Roberto Caminha h) PV: Ângelus Figueiras, Helio Bessa e Joel Lobo. i) Os Sem-Chance: Rompendo Com o Passado, Frente Amazonas Socialistas, Salário, Trabalho e Terra e Vamos Juntos Mudar o Amazonas.



quinta-feira, 10 de agosto de 2006


ESTE IMOVEL ABANDONADO ESTA LOCALIZADO NA RUA JOSE CLEMENTE, PERTENCIA AO GOVERNO FEDERAL, FOI DOADO AO GOVERNO DO ESTADO PARA ABRIGAR O MUSEU DA MEDICINA. A SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DO AMAZONAS COLOCOU APENAS UMA PLACA NO LOCAL E NADA MAIS! NA ESFERA MUNICIPAL EXISTE UM PROJETO CHAMADO MONUMENTA, QUE PREVE A RECUPERACAO DA MAIORIA DOS PREDIOS ANTIGOS DE MANAUS, FICOU SOMENTE NO PAPEL, A PROPRIO ANTIGA SEDE DO GOVERNO, O PAÇO DA LIBERDADE ESTA ABANDONADO.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Bondes em Manaus ( Soraia Magalhães )
Desde o período provincial já se pensava nos benefícios que o bonde, meio de transporte coletivo, traria à população e ainda à urbanização da cidade, haja vista que ao facilitar a locomoção, estimularia a construção de edificações em áreas mais distantes. Uma das leis mais antigas que trata da implantação dos bondes de Manaus, data de 1882 e consiste na autorização para contratação de uma empresa para instalação de um completo sistema de viação pública por meio de “carros americanos sobre trilhos - railways sobre trilhos de sistema Bourgois para carga de passageiros.” Apesar dos esforços da administração pública voltados para a realização do empreendimento, haviam fatores que dificultavam a instalação deste benefício urbano em Manaus, aspectos topográficos e falta de interessados em custear e prover o assentamento do material, concorreram como os principais obstáculos deste período. Somente em 1896 durante o Governo de Eduardo Ribeiro, o serviço de viação por bondes foi inaugurado em Manaus. Funcionando em caráter provisório, estava sob a responsabilidade do Engenheiro Frank Hirst Heblethwaite e contava com apenas duas linhas que tinham por fim interligar a área urbana com o subúrbio, ou seja as áreas mais distantes com o perímetro central. Atendeu inicialmente aos limites compreendidos pela: “Estrada Epaminondas, entre a Praça Uruguayana e 5 de Setembro e entre esta praça e o Igarapé do Baptista/na estrada Epaminondas e o Cemitério São João no Alto do Mocó.“ Em 1900 os serviços estavam sob a responsabilidade da Manáos Railway Company, empresa inglesa que recebeu consideráveis auxílios para sua instalação na capital, entretanto seus serviços foram considerados precários. Deste período é válido ressaltar uma solicitação curiosa: a imprensa noticiava com freqüência que a população solicitava prolongamento do horário dos bondes até o fim dos espetáculos quando houvesse programações no Teatro Amazonas. Em 1909 a concessão dos transportes por bondes foi entregue à empresa The Manáos Tramways and Light, que gerenciou simultaneamente os serviços elétricos do Estado. A empresa, também de origem inglesa, destacou-se com traçar uma política com posicionamento rígido voltado para a eficiência dos serviços. Seus funcionários, todos estrangeiros, seguiam normas que favoreciam ao cumprimento de quadro de horário e freqüência no número de viagens. Trabalhavam uniformizados e atendiam com cortesia aos usuários dos bondinhos. Em janeiro de 1913, uma nota publicada no jornal O Tempo demonstrou haver, realmente, uma proposta de qualidade nos serviço desenvolvidos pela Manáos Tramways. A mensagem trazia a seguinte informação: “A Manáos Tramways. .. tem a honra de avisar ao respeitável público que nas noites da véspera e dia de São João, 23 e 24 de junho, haverá bondes para todas as linhas durante todas as noites e será aumentado o número das mesmas para a linha de Flores”. Por volta da década de 40, disputando passageiros com os bondinhos pelas vias de Manaus, passaram a circular os primeiros ônibus – confeccionados em madeira - que faziam linha para todas as áreas urbanas e suburbanas da cidade. Foi a partir desse período que a situação dos “Elétricos” começou a ficar comprometida. Em 1949 a economia de Manaus apresentava-se complemente desordenada, o fornecimento de energia era racionado, o que prejudicou instantaneamente o funcionamento dos bondes. A Manáos Tramways, pouco a pouco foi perdendo o interesse pelos serviços de viação e em 1950 apresentou um relatório no qual alegava que os bondes eram os principais responsáveis por seus prejuízos. Em 1951 o gerenciamento dos serviços elétricos e por conseguinte o transporte por bonde, passou a ser responsabilidade do Estado. O jornal A Crítica de 1951 publicou que “os serviços elétricos do Estado são presentemente, verdadeira calamidade, nem luz, nem bonde, nem força.” Apesar das inúmeras dificuldades, os bondinhos permaneceram atuantes por mais de 60 anos. Deixaram de trafegar em 1957 contra a vontade da população, deixando grande saudade naqueles que viam nas engrenagens da antiga companhia inglesa um eficiente e barato meio de locomoção, assim como uma alternativa a mais em termos de transporte coletivo. Fontes: 1. ÁLBUM do Amazonas- 1901-1902. (Governo de Silvério Nery) Ed. F. A. Fidanza. (fotos)2. ESTADO DO AMAZONAS. Mensagem: lida perante o congresso dos srs. representantes, em 1º de março de 1896, pelo Exm. Sr. Dr. Eduardo Gonçalves Ribeiro. Manáos: Imprensa Official, 1897. p.28.3. ESTADO DO AMAZONAS. Relatório: Livro de arquivo (1896-1897). [s. l.: s. n.], 1897.M4. ESQUITA, Otoni Moreira de. Manaus: história e arquitetura (1852-1910). Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 1997. 461p.5. JORNAIS: Acervo da Biblioteca do Estado do Amazonas6. A Crítica – 1949-1957.7. Amazonas: Órgão do Partido Republicano – 1900.8. Commércio do Amazonas – 1899-1900.9. O Tempo – 1913.