Estive no sábado passado
na Praça da Polícia e, bati palmas
para a coordenação do Projeto Jaraqui,
ao instituir um Edital de Consultas,
para através do voto popular, eleger o “Cara
de Pau” do ano, aquele camarada que opera na política, na sociedade, nas
corporações empresariais e nas academias, passando a perna em uns e derrubando
outros, com o objetivo de se dá bem.
No próximo sábado (24/11)
será colocada uma urna na Praça da
Polícia (Café do Pina), onde os
manauaras poderão colocar o seu voto, com a abertura prevista para o dia 22 de
Dezembro, no último sábado do Projeto
Jaraqui do ano.
Os caras de pau eleitos
pela Comuna do Projeto Jaraqui, serão
convocados para receberem os seus troféus – o “PIRACALHAU”, um totem com as cabeças do Pirarucu e do político Eron
Bezerra, no formato original de motivos amazônicos, moldado em madeira “louro bosta”, exalando um cheiro
peculiar capaz de contaminar não só os premiados, como também, os seus baba-ovos.
Segundo um dos
coordenadores do Projeto Jaraqui, o
prêmio PIRACALHAU “é um alerta à sociedade amazonense, contra
os arrivistas, oportunistas, aventureiros e canalhas, que se afirmam na
política e na sociedade, usando favores do Estado, para afrontar o povo,
ostentando riqueza e dominação”.
Quanto ao nome PIRACALHAU (formado pelo prefixo pira = peixe, excluindo o sufixo do Pirarucu, optando-se pelo sufixo “calhau”, dos galegos coloniais), os Decanos da Comuna Jaraqui afirmam que “simboliza uma espécie da fauna do marketing
político criado pelo Secretário de Estado Eron Bezerra, anunciando para o mundo
a invencionice do Bacalhau do Amazonas, que nada mais é do que a salga do
pirarucu segundo a tecnologia dos mares europeus – a farsa é tamanha provocando
risos dos especialistas e muita indignação daqueles que tem orgulho da história
e cultura do Amazonas”.
No sábado, na tribuna do
Projeto Jaraqui e, entre os participantes daquele fórum popular, foram sugeridos
os seguintes nomes e instituições (com as devidas justificativas) para
receberem o troféu PIRACALHAU:
- Senador
Eduardo Braga (PMDB) - por ficar omisso em relação às investidas contra a
Zona Franca de Manaus e, contribuir pela desarticulação das bancadas
amazonenses na Câmara e no Senado Federal;
- Secretário de Estado da Cultura (SEC) Dr.
Robério Braga - em decorrência de ser alvo de denúncias nas mídias sociais
“Fora Robério!”, além de fazer festivais que não tem nada a ver com a
nossa cultura, por exemplo: Festival de Ópera;
- UFAM - pelos professores e alunos que
venderam e vendem, vergonhosamente, os Relatórios de Impactos Ambientais (RIMA)
para projetos destruidores do meio-ambiente, por exemplo: Porto das Lajes
e Ponte Rio Negro;
- UEA - pela construção da Cidade
Universitária, um megaprojeto do governador Omar Aziz (PSD), que não visa
à interiorização do conhecimento superior, mas, somente a expansão
imobiliária no município de Iranduba;
- Consórcios de empresas - são as mesmas
empresas que ganharam e ganham todas as licitações (cartas marcadas) para
construírem todas as obras de porte do Estado do Amazonas: Ponte Rio Negro, Arena da
Amazônia, obras do PROSAMIN, Monotrilho, grandes estradas e portos;
- Prefeito
de Manaus Amazonino Mendes - por não entender que todo político tem uma
data de validade (a dele está vencida faz muito tempo) e, por fazer a pior
administração municipal de todos os tempos, deixando a cidade em
frangalhos.
Esta forma divertida de
malhar os caras de pau, hoje, sendo feita pela “Comuna do Projeto Jaraqui”, lembra um pouco da “Confraria do Bar do Armando”, na época
do auge da nossa banda carnavalesca de rua, a querida, irreverente e
inesquecível “BICA”.
PIRACALHAS
neles! É isso ai.
Observação:
esta postagem não reflete a minha opinião, quanto aos nomes sugeridos para o
troféu PIRACULHAU, simplesmente, inclui os que foram mencionados pelas pessoas
que estavam reunidas na Praça da Polícia, no Projeto Jaraqui, realizado no dia
17/11/12.
2 comentários:
Desculpem-me, mas acho uma injustiça considerar o "Festival de Ópera" coisa estranha à nossa cultura. Primeiro, dá sentido à existência do Teatro Amazonas. Segundo, o evento promove Manaus e o Amazonas no Brasil e no exterior. Absurdo combatê-lo.
Embora não seja amazonense, concordo com o comentário a respeito do Festival de Ópera. Pensar em contrário é fruto de provincianismo. Lamento.
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