E A PEIA COMENDO - O meu
dileto amigo Jersey Nazareno, mais conhecido por “Naza”, é um cara polivalente:
jornalista, poeta, fotógrafo, boêmio e ator. Nesse último quesito, fez poucas
interpretações, mas, uma delas virou motivos de muitos risos nos botecos de
Manaus. Ele sempre gostou de usar barba e cabelos compridos e, numa de suas
viagens ao interior do Estado, para curtir a natureza e escrever para um Blog,
foi contratado às pressas pelo alcaide da cidade, para substituir o ator que
iria interpretar o Jesus Cristo, na via sacra, pois estava na Semana Santa. Ele
já tinha tomadas umas cevadas, mas, topou na hora. O problema maior foi um
caboco que interpretava o malvado romano, o cara achava que era “dos veras” e,
começou a largar com força umas chicotadas nas costas do Naza. Ele pegou peia
calado, mas pensava com os seus botões: - Assim que terminar, vou pegar esse
FDP e largar a porrada! Na hora da crucificação, colocaram uma coroa de
espinhos de verdade na cabeça do Naza, doía que não era brincadeira, depois, o
caboco romano começou a espetar o peito do Naza com uma lança de madeira, ai
não deu para segurar e, largou o verbo: - Vai zagaiar o caralho, seu caboco
FDP! Foi um “Deus nos acuda”, pois as senhoras beatas começaram a fazer o sinal
da cruz sem entender o porquê de tanto palavrão, saindo logo da boca do ator
principal, aquilo não fazia parte do script. No final, o Naza pediu um cachê
dobrado do Prefeito, pois apanhou feio. Passou mais um dia na cidade, caçando o
caboco romano que foi o seu algoz! Depois dessa, nunca mais quis saber de
teatro!
Obs.: Sou católico praticante, tenho muito respeito pela minha religião - essa postagem é apenas um causo.
Obs.: Sou católico praticante, tenho muito respeito pela minha religião - essa postagem é apenas um causo.
NA HORA RANGO - Hoje, passei
a manhã toda numa oficina de carro velho, consertando um golzinho já idoso.
Pois bem, na hora do rango, entrei no Restaurante Bom Prato, na Cidade Nova –
sentei e, o garçom veio com o cardápio e falou que o estabelecimento atendia
somente a La Carte. Quando olhei os preços, quase que tive um infarto do
miocárdio! Os preços variavam entre 110 e 70 reais para duas pessoas! Cruz
Credo! Era comida somente para os bacanas. Para não fazer feio, pedi uma isca
de pirarucu seco e frito, ao preço de vinte e cinco pilas - o garçom foi logo
avisando que era “simples”, ou seja, não tinha nadinha para acompanhar, nem
farinha! Sem chances, pedi desculpas e peguei o beco! Encontrei outro, era para
pobre que nem eu – o dono falou o seguinte: - Pode se servir a vontade e, paga
somente doze reais, caso deixe alguma coisa no prato, paga uma multa de três
contos! Coloquei na medida do meio bucho e, para não pagar a dita multa, não
deixei nenhum farelo no prato! Caramba, tinha uns caras que faziam “três
andares” de comida, um tremendo “patarão”! Fiquei até com vergonha do meu, pois
era um simples “patarinho”! Eu, hein!
FEIJOADA DA HELOÍSA – A
professor Heloisa Maria
Braga Cardoso da Silva(a terceira da esquerda para a direita da foto) abriu
as portas de sua mansão, para receber os amigos para uma “bebemoração” do seu
aniversário – foi servida uma feijoada da melhor qualidade, feita pelos
familiares sob a supervisão da “Chef” Jô Joana Telu Sampaio D'antona. OCarbajal Gomes levou
os músicos e cervejas. Eu entrei com a cara e a coragem, nem presente levei,
ainda tive a ousadia de levar uma “vasilha” para agasalhar um pouco da feijoada
para amanhã. Ainda bem que aSocorro Papoula levou
um presentinho, comprado em Letícia. Ela é muito querida pelos filhos, netos e
amigos – chegou a chorar quando os amigos cantaram algumas músicas dedicadas à
professora. Outra coisa, a Heloísa é engenheira civil e professora de Latim da
nossa UFAM - vai lecionar a matéria por quinze dias em Jutaí (Alto Solimões). A
Heloísa fez aniversário e ainda deu presentes para os convidados, por exemplo,
ganhei um Mapa Mundi apelidado de Zé Mundão, além de um vestidinho para a minha
neta Duda. Parabéns e vida longa para a minha amiga Heloísa!
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