Tinha programado ir no sábado ao Centro de Convenções (Sambodrómo), para assistir ao meu boi “Azul e Branco”, desisti na última hora, mesmo assim, assisti uma parte do show no canal de TV “AmazonSat”; por ter dormido bem, acordei cedo e cheio de energia, dei uma caminhada com a minha netinha, a caboquinha Maria Eduarda, tomamos um banho de Sol, ouvimos o cantar matinal dos passáros e, ainda deu para curtir o visual do restinho de mata que ainda resiste no entorno do Conjunto dos Jornalistas. Dei um pulo na “Feira de Artesanato da Eduardo Ribeiro”, tomei o meu suco de “Guaraná, Mel e Amendoim”, visitei vários boxes, em especial, a do meu amigo Celestino Neto, do sebo "O Alienista”, estou paquerando faz um bom tempo um livro do Moacir de Andrade “Manaus: Ruas, Fachadas e Varandas”, para dizer a verdade, já tive um exemplar dessa obra, desapareceu dos meus olhos faz um tempão, em todo caso, espero um dia levá-lo de volta para a minha estante, apesar do preço está nas alturas. Depois, dei um pulo na “Feira da Manaus Moderna”, comprei o “ kit cabocão”, composto de “Goma de Mandioca, Queijo Coalho & Banana Pacovã”, aproveitei para admirar o nosso Rio Negro, está bastante cheio, a previsão será dele chegar a marca dos 28,25m acima do nível do mar. Comprei o jornal “Amazonas em Tempo”, algumas matérias me chamaram a atenção, a primeira foi um trabalho da jornalista Célia Santiago “História em risco, memória silenciada”, comenta sobre o desgaste provocado pelo tempo, somado à falta de preocupação social e histórica, fez com que hansenianos perdessem espaços em Manaus. Na “Colônia Antônio Aleixo”, zona leste de Manaus, o “Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) luta pela preservação dessa história com a restauração dos prédios e criação de um museu – conheço este lugar, já passei um tarde visitando os moradores. Em Paricatuba (a 27 quilômetros de Manaus), outro colônia desativada, possui um grande sítio arqueológico, uma belíssima praia e uma cachoeira maravilhosa, além das “Ruínas de Paricatuba”, os meus amigos Paulo e Rosangela Malulengo fazem um trabalho árduo de conscientização, mostrando aos moradores e visitantes, da importância em preservar aquele lugar. A segunda matéria “Procuram-se pais desconhecidos”, da Valéria Costa, comenta sobre as crianças que seguem sem o nome de familiares paternos nas certidões de nascimentos, conciliações já são feitas por varas da família numa tentativa de evitar longos processos judiciais – segundo o Gildo Alves de Carvalho Filho, titular da 8ª. Vara de Família “Geralmente essas ações se concretizam quando o filho não reconhecido pelo pai alcança a idade escolar e percebe, por exemplo, que não tem o nome do pai na certidão de nascimento ou que ele não participa dos eventos escolares, como os de outros coleguinhas". A minha filha fez uma “produção independente”, sou pai-avô, terei que conviver com isso, farei de tudo para substitui o pai biológico. A terceira matéria “Histórias e suas lições”, do Arcebispo de Manaus, comenta sobre o homem instruído e sábio – aquele que é um poço de conhecimento (instruido), mas, não trata bem a sua família, seus subalternos, amigos e clientes, não é um homem sábio. Por outro lado, o padre diz que já conhece gente que não tem grandes conhecimentos científicos, até analfabeta, que possui uma visão maravilhosa da existência e um modo encantador de tratar o próximo. O ideal, segundo o padre, é casar ciência e sabedoria, mas se for possível uma das duas, é preferível ficar com a sabedoria, São Paulo afirma que “a ciência incha, o amor edifica”. Para finalizar, o articulista João Bosco Araújo, tratou da “Homounião e suas sequelas”, comenta “O problema é que a questão tem sido colocada no plano moral e não foi nesse dimensão que o Supremo a encarou e deliberou, ser homo ou heterossexual não decorre de uma opção, de uma escolha livre e, por isso, não pode ser objeto de uma qualificação moral. Realmente, conheço algumas pessoas que desde pequeno já tinham uma tendência para o homossexualismo. O assunto é polêmico, vai dar muitos punhos para a manga. Chega de notícias de jornal, acho que vou dar um pulo lá no Bar Caldeira. Ninguém é ferro. Fui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário