A Catraia era uma forte canoa, impulsionada por dois vigorosos remos; era um meio de transporte muito utilizada pelos manauenses, principalmente no período das cheias dos rios - durante as vazantes, os catraieiros construíam pequenas pontes de madeira que cruzavam os igarapés do São Raimundo, Glória e Educandos, agora reduzidos a uma pequena tira de água, e continuava a cobrar dos transeuntes a travessia.
As catraias sobreviveram à poluição, mas não resistiram à construção das pontes, tornando-se obsoletas diante da possibilidade de atravessar os igarapés caminhando com as próprias pernas. Aqueles que sobreviviam dessa atividade tiveram de procurar outra ocupação, deixando suas canoas relegadas à areia, morte inglória a qual nenhuma embarcação deveria ser condenada. Alguns conseguiram sobreviver, equipando as suas canoas com motor de “rabeta”, podendo alcançar lugares mais longínquos.
O Barco A Jato é um tipo de embarcação que irá perder também o seu espaço, em decorrência da construção da Ponte Manaus-Iranduba. Este tipo transporte é muito utilizado pela população e pelos turistas, com saída pelo porto de Manaus (Rodoway) e São Raimundo. A construção de um barco a jato exige muitos recursos, pois é equipado com um potente motor de centro e a manutenção é muito alta. Com a previsão da entrega da ponte para março de 2010, os donos dessas embarcações estão apreensivos com o futuro sombrio para o setor.
A prefeitura municipal de Manaus tem o dever de intervir, chegou a hora de regulamentar o transporte fluvial pela orla da cidade. Os barcos a jato será o tipo ideal para fazer o percurso do centro de Manaus para o porto da Ceasa, servindo também aos bairros de São Raimundo, Glória, Educandos, Colônia Oliveira Machado, dentre outros. Além de ser um transporte barato e de baixa poluição, trará menos estresse para os usuários (imaginem voltar para casa apreciando o nosso majestoso Rio Negro), contribuirá para a diminuição do caos do transporte coletivo da cidade de Manaus, etc.
Não dá mais para salvar as Catraias, pois já estão enterradas pelo progresso, no entanto, ainda há tempo para salvar os Barcos de Rabeta e A Jato.
Fonte: Catraias - Jornal do comércio
As catraias sobreviveram à poluição, mas não resistiram à construção das pontes, tornando-se obsoletas diante da possibilidade de atravessar os igarapés caminhando com as próprias pernas. Aqueles que sobreviviam dessa atividade tiveram de procurar outra ocupação, deixando suas canoas relegadas à areia, morte inglória a qual nenhuma embarcação deveria ser condenada. Alguns conseguiram sobreviver, equipando as suas canoas com motor de “rabeta”, podendo alcançar lugares mais longínquos.
O Barco A Jato é um tipo de embarcação que irá perder também o seu espaço, em decorrência da construção da Ponte Manaus-Iranduba. Este tipo transporte é muito utilizado pela população e pelos turistas, com saída pelo porto de Manaus (Rodoway) e São Raimundo. A construção de um barco a jato exige muitos recursos, pois é equipado com um potente motor de centro e a manutenção é muito alta. Com a previsão da entrega da ponte para março de 2010, os donos dessas embarcações estão apreensivos com o futuro sombrio para o setor.
A prefeitura municipal de Manaus tem o dever de intervir, chegou a hora de regulamentar o transporte fluvial pela orla da cidade. Os barcos a jato será o tipo ideal para fazer o percurso do centro de Manaus para o porto da Ceasa, servindo também aos bairros de São Raimundo, Glória, Educandos, Colônia Oliveira Machado, dentre outros. Além de ser um transporte barato e de baixa poluição, trará menos estresse para os usuários (imaginem voltar para casa apreciando o nosso majestoso Rio Negro), contribuirá para a diminuição do caos do transporte coletivo da cidade de Manaus, etc.
Não dá mais para salvar as Catraias, pois já estão enterradas pelo progresso, no entanto, ainda há tempo para salvar os Barcos de Rabeta e A Jato.
Fonte: Catraias - Jornal do comércio
Colagem: J Martins Rocha
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