Um feriado de abrangência nacional
e internacional, mudando a forma de celebração dependendo da região e da
religião. Dia de elevar as nossas preces aos que foram para o andar de cima e, ir
até o Cemitério (dormitório, do latim coemeteriu)
para visitar os túmulos dos nossos entes falecidos, na esperança de que eles tenham
sido recebidos pelo reino de Deus.
Segundo os historiadores,
este dia de homenagem aos mortos, foi criado a partir do século XI, como exigência
de celebração por parte dos Papas Silvestre II, Joao XVII e Leão IV –
exatamente um dia após a comemoração ao “dia de todos os santos”, pois os
católicos acreditam que, quando uma pessoa morre entra em estado de graça,
mesmo não sendo canonizada.
Existem algumas
curiosidades nesse dia, tais como:
Os crisântemos representam
o sol e a chuva, a vida e a morte;
A vela é a luz do
falecido, as coisas boas que ele deixou;
Se chover neste dia, dizem
os mais antigos que, são as lágrimas das pessoas que são derramadas do céu;
Levar terra do cemitério
para dentro de casa pode levar azar;
Comer a última bolacha do
pacote leva a morte quem a comê-la;
No México, este dia é
comemorado com muita festa e alegria, nada de choro ou saudade.
Os dois maiores “campo-santo”
de Manaus chamam-se Cemitério São João Batista (na Avenida Senador Álvaro Maia)
e Parque Tarumã Manaus (na Estrada do turismo).
O primeiro é considerado o mais antigo da cidade, datado de 1891, sucedeu ao Cemitério São José (atual Praça da Saudade), nele estão enterrados praticamente todos os membros das famílias tradicionais de Manaus, além de políticos e personalidades da nossa cidade – a sua capacidade está esgotada, recebendo apenas defuntos em sepulturas definitivas - possui 24 quadras e 25 mil sepulturas, com quase 100 mil sepultados nesses 120 anos de existência.
Parte dele abriga o
Cemitério Israelita, bem diferente dos católicos, pois os judeus não aceitam
velas, flores ou qualquer tipo de suntuosidade nas sepulturas – tudo é simples
e respeitoso.
O segundo fica um pouco
afastado da cidade, nele está enterrado o meu primeiro netinho (nasceu
prematuro) e os meus pais, além dos meus amigos manauenses - a área é imensa,
uma verdadeira “cidade dos pés juntos”, contando com vários terrenos para
expansão futura – no local existe um cemitério particular, onde é vendida a
“eterna morada”, porém, não é permito construir nada no local, apenas uma simples
lápide.
Quem não dispõe de automóvel
e depende de ônibus para chegar até este cemitério, fica um pouco prejudicado,
pois o sistema de transporte coletivo de Manaus ainda é muito precário – não pude
chegar até lá e, fui ao Cemitério São João Batista, onde acendi velas e orei num
lugar conhecido como “Cruzeiro”; tive a oportunidade de cumprimentar frei Fulgêncio
Monacelli (pároco da Igreja de São Sebastião), o qual celebrou a missa de
finados na Capela. É isso.
Fotos: J. Martins Rocha
(Cemitério São João Batista).
Fonte:
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-de-finados.htm
Um comentário:
Muito elegante a sua postagem e efetivamente necessária para transferir ás novas gerações que existe COMEÇO, MEIO E FIM. E, que a memória dos antepassados, nos dá a graça de continuarmos a sina der humanos melhores. Saudações Amazonenses!
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