Era madrugada do dia 15 de
Novembro de 1889, quando o Marechal Deodoro da Fonseca dirigiu-se à Praça da Aclamação
(atual Praça da República), no Rio de Janeiro, estava montado em seu cavalo, quando
tirou o chapéu e, proclamou (anunciou em público e em voz alta): “Viva a
República!” – o aspecto do céu do Rio de Janeiro, correspondente às 8h30min desta
memorável data ficou marcado para sempre na história do Brasil.
Este céu ficou conhecido
como “O Céu da Bandeira Brasileira” – em decorrência de estar representado no
nosso pavilhão nacional, onde cada estrela está representando um Estado da federação
– sendo considerada a mais completa ilustração celeste já imaginada para uma
bandeira nacional.
Toda vez em que um Estado
é extinto retira-se sua estrela; quando ocorre uma fusão, apenas uma permanece
e, novas estrelas podem ser acrescentadas, na medida da criação de novos
Estados, sempre obedecendo à configuração original do céu de 15 de novembro de
1889.
Região Norte - as estrelas
e os Estados correspondentes: Amazonas (Prócion), Pará (Spica), Acre (Hya), Roraima
(Muliphen) e Rondônia (Wezen). A mais fácil de identificar é a do Pará, ela
fica isolada, bem acima da faixa branca – a divisa positivista “ORDEM E
PROGRESSO”; a do Amazonas fica ao lado esquerdo, bem abaixo do “OR” – todas as
duas são de primeira grandeza (as mais brilhantes), são aquelas que primeiros
se veem após o pôr do Sol.
Uma curiosidade: o Distrito Federal é representado por
sigma do Oitante, uma estrela que na prática está no limiar da visibilidade a
olho nu, a escolha se justifica plenamente ao verificarmos sua posição bem
próxima ao polo celeste Sul, desse modo, ela nunca nasce ou se põe vista do
território brasileiro (está sempre no céu, em qualquer dia e horário).
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