O Boto é um mamífero da ordem Cetacea (do grego ketos = monstros marinhos), nativos da Amazônia, são muitos parecidos com os golfinhos. Os mais conhecidos são o Boto-Cinza, conhecido por Tucuxi – encontrado no Rio Negro e, o Boto-Vermelho, conhecido por Cor-de-Rosa.
Existe na Amazônia a Lenda do Boto – o mamifero sai dos rios, nas noites de festa junina, transformar-se num jovem galante, vestido todo de branco, com um chapéu tipo Panamá, muito bom de papo, seduz a mulherada, levando para o fundo do rio para uma noite de amor, consegue engravidá-las e, volta na manhã seguinte a se transformar em boto. Na realidade, a cabocla sai para o Forró nos beiradões da Amazônia, cai no papo mole do caboclo, passa a noite furufando no "Motel Calango", fica prenha e, depois conta que o pai é o Boto.
Na cultura popular todo filho fora do casamento - a famosa “produção independente” é cohecido como “O filho do Boto”. A lenda virou cinema, com o filme “Ele, o Boto”, rodado em 1987, com o elenco de Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. O famoso escritor amazonense Mácio Souza, escreveu o livro “A Resistível Ascensão do Boto Tucuxi”, editora Marco Zero, 1982, fala sobre governador Gilberto Mestrinho – dizem que o homem era “reimoso”, pegador, emprenhador das caboclas e de urnas eleitorais. Na cidade de Santarém (Alter do Chão), Pará, existe uma grande festa popular, chamada “Çairé” (Salve! Tu o dizes! – saudação indigena), existe um grande festival, com a disputa do Boto Tucuxi X Boto Cor de Roda, nos moldes dos Bois de Parintins.
Nos hoteis de selva, principalmente no Ariaú Amazon Tower, estão utilizando uma nova terapia complementar de tratamento de saúde - Bototerapia - está melhorando a vida de muitas crianças portadoras de necessidades especiais ou com doenças graves da região de Manaus, no Amazonas, desenvolvida há três anos pelo fisioterapeuta mineiro - e apaixonado por golfinhos, Igor Simões. Nos Hoteis de Novo Airão, Amazonas, existe uma grande atração turistica – os botos são alimentados (peixes) na própria mão do turista. É isso.
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