Está
situado na Rua São Luiz, na antiga Vila Municipal (atual Adrianópolis), construído
em 1906, num terreno de 5.500 metros quadrados, pelo então prefeito municipal de
Manaus, o Coronel Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa - recebeu, inicialmente, o nome de Vila Alcida, em homenagem a filha do referido alcaide
O imóvel
foi edificado no período áureo da borracha (1880-1914), numa época em que o
dinheiro corria solto pelos quatros cantos da cidade - segundo os historiadores, foram utilizados ferros fundidos em sua fundação e ornamentos, fabricados pela firma Walter MacFariane, de Glasgow (Escócia).
Passado mais de um século da sua construção, permanece intacto a sua estrutura e fachada - resistiu à fúria destruidora dos homens insensíveis e das construtoras sedentas por novos empreendimentos.
Passado mais de um século da sua construção, permanece intacto a sua estrutura e fachada - resistiu à fúria destruidora dos homens insensíveis e das construtoras sedentas por novos empreendimentos.
Mistério,
muito mistério – poucos sabem quem realmente é o proprietário atual, comenta-se
na cidade que o imóvel pertenceu a família Biasi, sendo vendido tempo atrás aos
donos das lojas Top Internacional.
Poucas
pessoas tiveram o privilegio em conhecer o interior daquele chalet - da
minha parte, nunca vi os seus portões abertos e, muito menos uma viva alma na
parte superior, pois os seus muros são altíssimos, não permitindo aos pobres
mortais a visualização das suas áreas comuns.
Ao longo
dos anos serviu de objeto de desejo para muitas pessoas de posses, em decorrência
de estar situado num lugar nobre de Manaus e, por ser o castelinho mais
imponente da cidade – podemos encontrar outros - com um situado na esquina das
ruas Barroso e 24 de Maio e outro conhecido como “Cervejaria Miranda Corrêa”,
no bairro de Aparecida.
É um
imóvel particular e, acredito que não esteja sendo utilizado como moradia para
os atuais proprietários. Uma boa ideia seria uma parceria com a Secretaria
Estadual de Cultura do Amazonas, para abrir as portas do Castelinho para
eventos culturais, tais como, exposições de obras dos nossos artistas
plásticos, fotografias antigas de Manaus e encenação de teatro infantil, dentre outras – seria
uma oportunidade ímpar para o povo visitar este lugar tão bonito e desejado. É
isso ai.
4 comentários:
caríssimno Rocha, o meu avô, homem da época da borracha, milionário que perdeu tudo - e que não conheci - morou uns temposa no palacete ao lado, o que tinho um arco... não sei se ainda está lá... mas ficou feliz em saber que o castelinho andfa sobrevive... na praça da Saudade há dois palacetes extraordinários, nas duas esquinas do lado oposto ao Rio Negro. Quando eu era menino morava por ali o meu professor Mario Ypiranga Monteiro.
Quando o Sr. Biase adquiriu "O Castelinho" fez sua restauração trazendo técnicos da Itália, como as colunas sociais dos jornais noticiaram na época.
Caríssimo Rocha, creio que esse é o Castelinho que é a vinícola da Top Internacional não é mesmo?
Olá Rocha
Passei muitas vezes em frente a esse Castelinho, quando ainda morava aí em Manaus. Realmente parece que há um mistério envolvento esse lugar. Sempre tive curiosidade de saber quem morava lá , porém nunca vi ninguém, estava sempre fechado. Quanto a sua idéia, achei ótima.
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