domingo, 28 de junho de 2009

NEGRITUDE & MODERNIDADE

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Manaus, em pleno verão amazônico; hoje é domingo na Vila de São José da Barra, fui com a família tomar um café regional da Feira da Avenida Eduardo Ribeiro. Passei pelo Sebo O Alienista, do meu amigo Celestino, encontrei o livro “Negritude & Modernidade”, do saudoso Mário Ypiranga Monteiro, editado em 1990 pelo Governo do Estado do Amazonas, na época o Dr. Vivaldo Barros Frota – o livro relata a trajetória de Eduardo Gonçalves Ribeiro. A apresentação da obra prima é do então governador: “Disse recentemente o eminente amazonólogo Arthur Cézar Ferreira Reis a respeito de Eduardo Gonçalves Ribeiro: “justas, extremamente justas, todas e quaisquer homenagens que possam ser prestadas a esse ilustre administrador”. Imbuído desse compromisso, o governo do Estado do Amazonas traz a público este álbum iconográfico, fruto de minuciosa pesquisa e de dedicado esforço, para traduzir, através de informações consistentes e da excelência gráfica, um justo tributo a quem legou ao Amazonas um leque admirável de realizações que resistiram ao tempo e ao descaso. Refletir sobre a figura de Eduardo Ribeiro e sua magnânima obra a identificar o verdadeiro papel que se espera ver cumprido pelo homem público: o de direcionar para o bem comum a gestão da coisa pública. Não se conhecem aqui tão-somente as obras de peso como o Teatro Amazonas, o Palácio da Justiça, a ponte Benjamim Constant, o reservatório do Mocó, entre tantas. Na capital e no interior do Amazonas, as escolas, os centros de saúde, o abastecimento , o tratamento de água, o apoio ao migrante, obras de infra-estruturas indispensáveis ao desenvolvimento social e econômico, demonstram a aguda sensibilidade de Eduardo Ribeiro pelo interesse da coletividade e das gerações futuras...”. No prefácio, o autor detona “Muita gente detesta ser coberto pela sombra dos mortos ilustres, e a sombra póstuma do capitão de Estado-Maior do Exército, bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas, deputado estadual, inaugurador da República no Amazonas, governador duas vezes, sempre obscurecia a epifania mal-concertada de quantos o sucederam na emulação...”. Irei ler a obra no decorrer da semana, depois publicarei uma resenha.

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