terça-feira, 23 de junho de 2009

IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO

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Aos doze anos de idade fui morar na Rua Tapajós; deixei de frequentar a Igreja Nossa Senhora da Conceição e, passei a ir a Igreja de São Sebastião, em decorrência de ficar na Rua Dez de Julho, bem próxima da minha nova residência. Participei da Juventude Franciscana de Manaus – JUFRAMA, sob o comando do Frei Fulgêncio Monacelli; as nossas reuniões aconteciam no Teatro Juvenil (hoje é uma faculdade da Uninorte). Olha ela aí de novo gente!
Na igreja de São Sebastião fui batizado, fiz a primeira comunhão, crisma e o casório no católico. Participava ativamente das atividades culturais, esportivas e dos eventos religiosos. De fato, eu era um católico, apostólico e romano!
Sempre achei a minha igreja muito bonita, segundo os historiadores a igreja foi construída sob a direção de Gesualdo Marchetti de Lucas, em 1888, tem estilo neoclássico, com alguns elementos medievalistas, seu interior é marcado por painéis e vitrais europeus, bem ao estilo da época. Intactas, as pinturas que cobrem o teto até o altar, incluindo a cúpula e as paredes, trazidas da Itália e afixadas no local, são de autoria de Silvio Centofanti, Francisco Campanella e Ballerini. A maior delas, pintada por Ballerini, no teto, logo à entrada, mostra o martírio de São Sebastião; a base da cúpula retrata os quatro evangelistas; e a própria cúpula a "Glória do Céu", com oito anjos. A fachada da Igreja São Sebastião tem somente um sineiro - o segundo jamais foi construído, alguns afirmam que o mestre de obras teria fugido com o dinheiro destinado à construção. Desde sua fundação, a Igreja pertence aos padres Capuchinhos.
Para conhecer mais a igreja, irei pesquisar o livro "História da Igreja de São Sebastião", editado em 1999, do saudoso Mário Ypiranga Monteiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

O endereço desse magnífico blog me foi dado pelo amigo Luis Costa, de Manaus. Que bom! Saber e ver o que ocorre em Manaus e sua boa gente sempre me emociona. Há 4 anos não visito essa cidade. Pretendo ir em julho se nada ocorrer de inesperado. Aí vivi os melhores anos de minha vida, creia.

Manauara de coração,

Roberto Góes Monteiro

prof. girão disse...

Era eu menino nosanos 50 e corria uma historia de um frade pequenino e barbudo, que orava bem cêdo. Várias pessoas diziam tê-lo visto levitando, pois era um santo homem.

Parabens pelo blog.