sábado, 7 de julho de 2012

O NOVO CALDEIRA’S BAR

A ideia inicial era passar a sexta-feira em casa, curtindo a minha netinha, mas, na boca da noite recebi um telefonema do meu amigo Manoel Cruz: - Rochinha, você está intimado a comparecer, agora, no Bar Caldeira, está tudo mudado, da melhor qualidade, inclusive, o Lúcio Bahia & Sem Uma Banda irão se apresentar logo mais, vêm logo, todos estão te aguardando!  - com uma intimação dessas, sem chance de ficar em casa brincando de vovó com a filha da minha filha. Fui!

Em apenas poucos dias da nova administração do boteco, o novo proprietário “botou no toco”: mudou o leiaute, fez pinturas interna e externa, colocou mesas e cadeiras novas (em madeira de lei), utilizou a parte da rua que está interditada (a Rua dos Prazeres, antiga Rua Lobo D’Almada) e, otras coisitas más.

Quando cheguei, o fuzuê estava no auge, com o Lúcio arrebentando na voz e violão, acompanhado por um batera da melhor qualidade, depois, houve uma canja da Celestina e do Patriarca – uma coisa surreal, pois o Adriano Cruz (gestor anterior) não permitia nem o freguês cantarolar, imagine uma banda tocar dentro do boteco.

O botequim estava até o tucupi de gente, com antigos e novos frequentadores – bati um papo com o meu mano Rocha Filho, depois, entrei na rodada com o Jorginho do Hemoam, Celeste da Sefaz, Maurilio, Cruz, Lucio Bahia, Jokka e Neto, Marcelo Contador, Adriano, Tio Acran (o sósia do árabe), Rony Codoense, Celestina e Patriarca e, outros que não me lembro mais em decorrência da amnésia alcoólica.

O Roberto Paraense é um dos frequentadores mais assíduos do boteco, todo dia ele bate ponto no lugar e, aos domingos comanda toda a parafernália do som, além de fazer a marcação do ritmo no atabaque - por merecimento, foi convidado pela atual dono para gerenciar o bar nos finais de semana.

Conversei com o Carbajal (proprietário), ele me incumbiu de escrever sobre a história do bar e preparar as fotografias antigas para a decoração do estabelecimento – deixa comigo, essa é a minha praia!

Ele também enumerou o que pretende fazer:
 1 - Batalhar para conquistar os clientes atuais e, reconquistar os antigos que deixaram de frequentar o boteco;
2 - No carnaval, colocar na rua a Banda do Caldeira’s Bar, com muitas marchinhas, instrumentos de metais, confetes e serpentinas, aos moldes da coirmã BICA do Bar do Armando;
3 - Instituir o dia do Caldeira’s Bar – por minha sugestão, será exatamente no dia em que houve a explosão da caldeira do Hospital da Santa Casa de Misericórdia, pois neste dia, uma parte foi parar bem próximo ao boteco, em decorrência desse fato, houve a mudança do Bar Nossa Senhora dos Milagres, para Bar Caldeira;
4 – Contratar os cantores amazonenses para se apresentarem as sextas-feiras;
5 – Dotar de todo a infraestrutura, com WC masculinos e femininos, revitalizar o prédio, pois ele pertence ao centro histórico de Manaus, ficando tudo do bom e do melhor, visando atrair os turistas nacionais e estrangeiros e, se adequando tendo em vista a Copa do Mundo de 2014.

Senti que a “alma” do bar está preservada, além de estar mais atraente, mais humano. E viva o Caldeira’s Bar. Viva!

3 comentários:

dembsp disse...

Saudações, José Rocha.

Desse jeito eu vou ver de perto, para tentar quem sabe, incluir o Caldeira, no meu roteiro que quero denominar: "De bar e em bar". Valeu pela postagem.


Até breve e saúde.

gloria juliana pereira disse...

Viva o Caldeira's Bar viva!!! Qualquer dia vou lá, estou nostálgica!!! Abraços e sucessooo!!!

Flávia disse...

Oi Rocha, e o Pedrinho, aquele senhor garotão que dá um show dançando por esses botecos, já frequenta há muito tempo? Ele sempre está de cap, bermudão e um tipo de bota... Queria saber quem ele é...